Queria Estar Lendo 29/07/2013
Só mais um - O Duque e eu
Resenha: O Duque e eu
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Como todos já devem ter percebido, este livro é um romance histórico. Ou como é comumente chamado, um romance de banca. Sou muito fã deste gênero de leitura, na verdade gosto de quase todos os livros com conotação erótica, e é a estes livros que costumo recorrer quando sofro de ressaca literária. Caso você esteja se perguntando o por quê, eu respondo: normalmente este tipo de livro costuma te proporcionar uma leitura leve, engraçada, e como não poderia faltar, quente.
O Duque e Eu é o primeiro livro da série Os Bridgertons, uma série que narrará em cada livro a história de um dos oito irmãos Bridgertons, e tem como personagem principal Daphne, a quarta irmã na linha de nascimento, e a mais velha das garotas. Daphne é de uma beleza comum e pouco arrebatadora, mas é sua personalidade que a distingue das demais. Enquanto as outras garotas tendem a apavorar os homens ao seu redor, Daphne é compreensiva e gentil com todos, o que acaba fazendo com que eles não a vejam como uma pretendente, mas sim como uma simples amiga. Para piorar a situação sua mãe não para de pressioná-la para que arrume logo um marido, até mesmo uma lista de candidatos ela lhe deu!, mas os candidatos que aparecem não são nada promissores. Daphne precisa achar um pretendente logo, antes que se veja obrigada a escolher entre as péssimas opções que se apresentaram, para que possa casar-se e iniciar a família a qual tanto deseja.
Do outro lado deste romance temos Simon Basset, um solteirão convicto, que acaba de assumir o título de Duque após a morte de seu pai. Simon acaba de voltar a Londres depois de anos viajando e decide comparecer ao baile de Lady Danbury, mesmo após o aviso do amigo Anthony Bridgerton de que não o fizesse, e é lá que ele conhece Daphne, em uma situação um tanto quanto irreverente: em uma tentativa de livrar-se de um pretendente indesejado, e um tanto quanto alcoolizado, Daphne golpeia o infeliz com um soco que acaba o deixando nocauteado, e resta a Simon ajudá-la a contornar a situação.
Ocorre que nos poucos instantes em que permaneceram ali, confabulando, o Duque de Hastings sentiu uma atração quase que irrefreável pela moça desconhecida, até perceber que se tratava da irmã de seu melhor amigo, Anthony. Simon não poderia desonrar a irmã do amigo, por mais tentadora que ela fosse, então o ideal seria afastar esses pensamentos impróprios de sua mente o mais rápido possível. Mas era quase impossível esquecer de Daphne, ou ao menos deixar de compará-la a todas as outra garotas, quando mães se aproximavam como aves de rapina caçando uma presa e carregando filhas e mais filhas a tiracolo. Pobre Simon, mal havia retornado a Londres e já virara o maior e mais cobiçado partido da cidade.
Tentando livrar-se das matronas, cada vez mais ávidas para casá-lo com suas filhas, Simon propõe a Daphne um acordo um tanto quanto inusitado: ele fingirá que lhe faz a corte, o que acalmará os ânimos das mães das garotas solteiras, e também abrirá os olhos dos outros homens sobre Daphne, fazendo com que a vejam como uma mulher desejável e não apenas como uma amiga. O plano parece ter tudo para dar certo, ao menos para Daph, mas o que acontece com este acordo quando o amor falar mais alto que a razão? Nada muito bom pode sair disso, não é mesmo?
Não vou me estender além disso sobre a história, quem quiser saber mais vai ter de ler o livro. Julia Quinn acertou muito com a história, confesso que não seguiu o padrão que eu esperava. Simon é um personagem muito interessante, nada muito fora do padrão dos livros deste gênero, mas que é interessante ver como seus atos realmente são justificados pela sua história, e não apenas por serem necessário para o bom prosseguimento do livro. Julia deu uma história muito boa para nosso querido Simon, e a explora desde o início, o que possibilita uma melhor compreensão do personagem. Daphne é uma personagem comum, mas agradável, e acho difícil alguém ter ressalvas sobre ela. Uma personagem muito interessante da história também é Lady Whistledown, colunista da "Revista de Sociedade de Lady Whistledown", um folhetim responsável pelas maiores e melhores fofocas sobre a sociedade londrina. Ninguém sabe quem ela é, mas ela parece saber de tudo sobre todos. Lady Whistledown é quase uma Gossip Girl da Londres do século XIX.
Recomendo a leitura de O Duque e Eu, é um livro pequeno e que vai lhe divertir muito, garanto. Tenho algumas ressalvas quanto a alguns acontecimentos do final, que eu creio poderiam ter sido melhor trabalhados, mas é um livro muito bom no geral. Leiam, leiam e leiam. E depois venham comentar comigo!
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Esta resenha foi feita por Eduarda Henker, membro do blog 'Só mais um', e a reprodução integral ou parcial da mesma é proibida. Plágio é crime.
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