O rio do meio

O rio do meio Lya Luft




Resenhas - O Rio do Meio


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Teresa 30/01/2010

Um livro autobiográfico, mas sem a preocupação de narrar fatos e seguir uma cronologia; a preocupação é com o sentimento que os fatos despertaram.

Às vezes, na primeira pessoa, outras na terceira, a narrativa tem por objetivo mostrar "o rio do meio" que é o que corre e ocorre entre o realizado e o idealizado, entre projetos e frustrações, enfatizando sempre a esperança de dias melhores. Fala, principalmente, de amor (não o amor homem-mulher), do amor universal que faz com que as águas desse "rio do meio" se movimentem e impulsionem a humanidade em direção a um mundo melhor. Fala também da sensibilidade do homem (o macho), por vezes escondida por vergonha ou porque "homem não chora".

Enfim, é um livro introspectivo e, ao mesmo tempo, escancarado, pois mostra sentimentos e é, acima de tudo, delicado. A linguagem fluente utiliza-se de frases simples e claras, e, ao mesmo tempo, muito profundas.

Não é absolutamente um livro de auto ajuda, porque não apresenta soluções, apenas fatos do dia-a-dia de qualquer pessoa sensível; aliás, o livro destina-se a essas pessoas: homens e mulheres.

Beatriz 08/04/2016minha estante
Lya nos faz mergulhar em memórias e lembranças, nos faz lembrar que somos gente que sente...Amo ler e reler seus livros, que me fazem sempre "mergulhar em águas profundas"...




spoiler visualizar
comentários(0)comente



fev 13/01/2021

3,5

O Rio do Meio da Lya Luft é um livro de não-ficção, mas que contém uma dose grande de ficção. A autora fala sobre momentos que permeiam a vida. Ela aborda a infância e velhice dela, de outros e de personagens fictícios. Comenta sobre sobre a morte, sobre homens e mulheres e sobre a morte. É um livro bastante poético e gostoso de ser ler. Ela possui uns pensamento legais e bonitos, mas outros que eu discordo um pouco. Nada muito grave. É uma leitura prazerosa e que faz pensar.
comentários(0)comente



Stella 10/12/2022

Lya
Eu não sei quase nada da Lya Luft. Conhecendo agora.

O primeiro e único livro que tinha lido, “As Parceiras” foi minha irmã quem indicou com uma ressalva curiosa “a gente precisa ler esse livro pra saber que não vai ficar louca”. Eu nem me lembro quando foi isso - Vitória/ES em 2012, talvez.

Quando lembro das parceiras, elas me carregam para aquele sótão. Eu nem lembro bem da história, só delas, conversando em roda ou espalhadas em meio as coisas deixadas naquele lugar.

Agora li “O Rio do Meio”. E eu nem sei dizer o quê me incomodou nele. Se a narrativa me soa caótica, se me perco ao longo da leitura ou se eu gosto de ter personagem pra seguir. Mas, não entrei no rio como entrei no sótão. Vou reler.

Gostei da dedicatória ao pai, “para quem eu não era só uma criança: era uma pessoa”.
comentários(0)comente



Bluedani 17/02/2023

Sobre mulheres, homens, vida e morte, escrita
"...a 'nova mulher' é a um tempo náufraga de si mesma e pioneira de uma desafiadora utopia." P. 58
" Somos, nós mulheres, sem dúvida uns estranhos ventres, umas covas de onde saem os destinos do mundo." P. 66
"Essa mulher do século que finda, gerenciadora de sua vida e sua profissão, menos algemada a convenções arcaicas - pode ser mais integrada e mais realizada, mas não está mais livre. Corre perigo de ficar tão aprisionada nas máquinas e organizações quanto às vezes 60 em os homens que as construíram." P. 55

"Nas últimas décadas quebraram-se padrões estabelecidos durante longo tempo; ainda não se firmaram outros que já nos possam servir de referência; tudo é muito recente, estamos mergulhados no olho do furacão." P. 54

O que mudou depois que você entrou na casa dos 50? (...) Mudou o corpo; por dentro ainda sou a menina que se assusta ou diverte com qualquer bobagem que outros nem percebem, entretidos que estão com assuntos mais importantes. Cheia de um otimismo incansável, oscilo entre devaneio e vida prática, ainda sem saber direito ao qual pertenço. Mas hoje sei que essa indefinição é só aparente, e é o que me torna sólida. P. 100
O segundo demônio mais perigoso (...) é o do ressentimento. Achar que os outros não nos amaram o bastante, não nos valorizaram como merecíamos, que sempre tivemos azar, portanto, nada foi falha nossa. E permanecemos na infância de uma falsa irresponsabilidade. P. 116
comentários(0)comente



L. 10/08/2009

Lya Luft ficou repetitiva, prepotente, e se eu pudesse, falava umas poucas e boas pra ela. O que salva é "Pensar é transgredir". Os outros eu tô doando.
comentários(0)comente



Inlectus 17/02/2010

Obra rica.
Um texto muito reflexivo, um olhar de filosofia simples e verdadeira de muitos pontos da vida de homem e mulher, e dos dois ao mesmo tempo, havendo justiça para ambos. Leitura recomendavel.
comentários(0)comente



Larissa 31/12/2022

Foi uma leitura bem enriquecedora, com temas a frente de seu tempo. Com apenas 7 capítulo, somos introduzidos aps conflitos sobre a vida e a morte.
comentários(0)comente



Dani 18/01/2023

Leitura tranquila
Um livro que traz algumas reflexões sobre questões que fazem parte da vida: amor, família, maternidade, escolha. Algumas frases poderiam facilmente completar status em redes sociais ou serem estampadas em cartazes, de tão bonitas ou descritivas de emoções e reflexões. Contudo, para mim não foi uma leitura empolgante. Não há uma história com começo, meio e fim, mas apenas um conjunto de indagações que podem despertar reflexões sobre o modo como conduzimos nossas próprias vidas.
comentários(0)comente



9 encontrados | exibindo 1 a 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR