Mateus 27/11/2011
Quando encontrei o livro A Princesinha pela primeira vez, o título me soou um tanto familiar, mas não me lembrei de imediato do que se tratava. Quando li sua sinopse, porém, me veio à mente um gostinho de infância, de dias felizes e divertidos, em que tudo o que via e assistia me fascinava imensamente. Lembrei então do filme A Princesinha, que havia assistido quando era bem pequeno, há tantos anos atrás, e que gostara tanto. Cheio de curiosidade, logo comecei a ler.
A Princesinha narra a história de Sara Crewe, uma garota extremamente rica, inteligente e com um enorme coração. Vivendo em um colégio interno, se torna o centro das atenções por sua riqueza e nobreza. Quando um terrível incidente ocorre, perde sua fortuna e se torna a empregada da escola, passando humilhação, fome e frio. Mas algo que não perde é seu coração generoso e sua capacidade de imaginar o melhor de tudo nas piores situações possíveis.
Sara é uma daquelas personagens tão marcantes que se tornam inesquecíveis. Ao final do livro, todos os leitores querem conhecer alguém como ela, ou até mesmo ser e agir como Sara. Sua mente é tão encantadora e seu modo ingênuo de ver o mundo tão fascinante, que Sara Crewe deixa qualquer leitor com um sorriso bobo no rosto.
Frances Hodgson Burnett é um ícone da literatura infantil do século XX. Também de sua autoria, temos os marcantes O Jardim Secreto e O Pequeno Lorde. Mas esta obra sem dúvida é a mais brilhante. Mais do que uma simples história, A Princesinha diverte, comove e apaixona. Se existissem mais mentes como as de Sara Crewe, o mundo seria um lugar muito mais suportável e maravilhoso de se viver.