Resenhas - O Último Catão

Alessandra 21/06/2020

Cansativo e chato !!
Livro bem chato, não tive paciência, ele foi escrito primeiro que o Código da Vinci, e segue no mesmo estilo, com o Vaticano e seus mistérios. A grande questão aqui é que o livro tinha muitas informações para pouca história. Tem capítulos que seguem 3 páginas apresentando papas, secretários cardeal, bispos que estão em uma única reunião. Da a impressão que a escritora jogou em um único livro toda sua tese de doutorado. Também não tive empatia com a personagem principal, Otávia, achei bastante infantil e em muitas vezes sua ingenuidade beirava ao inverossímil. As provas foram longas e chatas e o final..... descobri com 30% de leitura. Enfim realmente não é meu tipo de gênero literário.

Guilherme.Gomes 11/07/2018

Mediano
A parte histórica é sensacional. A quantidade de informações sobre os lugares, as culturas e outras coisas são o ponto forte do livro. Por outro lado, a personagem principal é um porre e o "casalzinho" que ela forma é mais chato ainda. Aliado à um exagerado número de páginas...enfim.

Guy 31/07/2017

Enigmática sociedade Defensora da Cruz de Cristo
Muita cultura, suspense com muita criatividade e uma forma inteligente de contar a história obscura, incluindo os primeiros 300 anos da morte de Cristo até os dias atuais e não revelada pelo Vaticano. Também temos a estimulante descrição e localização geográfica de lugares misteriosos e que estimulam sua busca virtual e presencial. Uma sociedade enigmática designada Staurofílakes buscando e ensinando uma nova forma de convívio social.

Vanessa647 30/05/2017

Uma releitura mais que prazerosa.
Para ler o segundo livro da saga de Ottavia Salina, resolvi reler, depois de 10 anos, o primeiro para ter os personagens bem frescos em mente.
Li em cinco dias, com calma, voltando páginas a cada missão, e não me arrependo nem um momento. Amo esse livro de paixão.
Tem história? Tem.
Tem mistério? Tem.
E Literatura? Tem.
Tem a história da Igreja Católica? Tem.
Tem máfia? Tem.
E amor? Oooo se tem.
Parto agora para o segundo livro, com a espectativa de uma leitura tão boa quanto essa, que nem bem acabou e já deixa uma saudade imensa.

Very Rocha 22/12/2014

Há quase 10 anos atrás li uma indicação desse livro na revista Cláudia e confesso que a capa não me chamou a atenção (atire a primeira pedra quem nunca), muito menos o título, pois me lembro que pensei: Jesus o que será um Catão! Mas a pequena resenha me deixou completamente fascinada, talvez por que tinha acabado de ler o Código Da Vinci. Bom, na época eu era uma universitária sem grana para comprar livros, que eram mais caros e mais difíceis de encontrar do hoje em dia, pois os e-commerces ainda começavam a engatinhar, o tempo passou e já formada e com grana pra adquirir o tão sonhado livro, não conseguia encontrar em lugar algum, mas finalmente esse ano encontrei no site da Estante Virtual, vendedor com 97% de aprovação e enfim pude finalmente adquirir, chegava todo dia do trabalho a noite esperando encontrar o meu tão sonhado pacote e nada, e-mail enviado ao vendedor e recebo a notícia que o livro foi extraviado e iriam me reembolsar o valor. Já tinha me conformado de que nunca conseguiria, e eis que num belo dia sem mais nem menos, consigo uma versão em pdf, imagina a minha euforia? Comecei a ler imediatamente e percebi que era em português de Portugal, mas isso não foi empecilho para a leitura e “devorei-o”.
Bom, depois dessa saga vamos à resenha.
A monja Otávia Salina, religiosa da Ordem da Venturosa Virgem Maria e paleógrafa dos arquivos do Vaticano é chamada para ajudar a alta cúpula da Igreja Católica Apostólica Romana a desvendar as estranhas cicatrizes de um etíope que morreu em um acidente de avião na Grécia carregando uma relíquia sagrada. Ela então se junta ao capitão da Guarda Suíça Kaspar Glauser-Róist ao qual ela irá apelidar de a Rocha, e juntos começam a perceber que aquilo pode ser bem maior do que parece, até que o capitão vai ao Egito atrás de provas e volta com o professor Farag Boswell, arqueólogo do Museu Greco-romano de Alexandria para ajudar nas investigações, iniciando uma aventurados dos 3 por 7 cidades do mundo para descobrir a verdade sobre os Staurofílakes.
Lembrou dos livros do Dan Brown? Parece mesmo, mas Matilde Asensi te prende não só com os fatos históricos como também nas duvidas existenciais de Basiléia, ops, Otávia e da paixão que ela percebe estar sentindo por um dos seus companheiros de aventura, isso sem falar nas críticas que ela faz as condutas da Igreja. A autora pecou um pouquinho por apresentar um ritmo um lento nas primeiras 30 páginas e por não explorar um pouco mais o passado de Glauser-Róist, porém não prejudica em nada a maravilhosa historia que ela soube desenvolver.
Fiquei bastante curiosa pra saber como o livro foi recebido na época de seu lançamento pelo Vaticano e no país da autora, a Espanha, que sabemos ser bastante Católico, pois ela fez inúmeras críticas a Igreja Católica e não se importou de utilizar nomes verdadeiros para vários personagens com cargos na cúria tais como: Papa João Paulo II e Cardeal Ângelo Sodano. Pesquisei mas infelizmente não encontrei nada.


site: queroseramelia.wordpress.com

Ma 15/05/2011

O inicio foi chatinho, mas com o passar das páginas a história foi ficando interessante. É um livro que envolve história, literatura e religião.

Helder 02/03/2010

Aventura Erudita
Este livro foi uma agradavel surpresa. VI resenhas na Espanha onde as pessoas o comparavam muito com o Codigo Da Vinci, mas é bem diferente e muito mais divertido, além de ser uma grande aula em muitos aspectos. Confesso que fiquei viciado na autora. Ja estou com um livro dela na minha fila e procurando o outro editado no Brasil. Na Espanha vi que ela tem 8 romances históricos publicados e fico torcendo para que a Editora Planeta traga mais livros para cá.
O inicio do livro é mais devagar e nos apresenta a freira Otavia, que sempre trabalhou no Vaticano traduzindo documentos antigos. Ela é convocada para ajudar o o sizudo Capitão Glauser Roist da guarda suiça a descobrir o que dizem tatuagens encontradas num etiope que morreu carregando uma reliquia muito importante para a igreja : Um pedaço da cruz verdadeira de Jesus Cristo descoberta por Santa Helena em Constantinopla.
Com sua experiência, logo ela consegue desvendar este mistério e sua resposta direciona os envolvidos a um antigo mosteiro no Egito, onde encontra-se um antigo livro que conta a historia dos ultimos catões, uma função importante no grupo dos Staurofilakes, um grupo que foi criado exatamente para cuidar dos restos da verdadeira cruz de Cristo. Traduzindo estes manuscritos, eles descobrem que um famoso iniciado a Staurofilake foi Dante Aliguere, e que o capitulo do Purgatório na Divina Comedia nada mais é do que a descrição cifrada do rito iniciatico dos Staurofilakes para se chegar ao paraiso na terra, onde devem ser cumpridas provas em sete diferentes cidades antigas para se expiar os sete pecados capitais .
Parece coisa de maluco? É na verdade um dos livros mais criativos que ja li. A autora consegue misturar aventura, com historia, com Geografia, com criticas a igreja catolica, com a realidade da Italia, etc. Tudo no seu lugar, ao seu tempo, para que vc se delicie com a leitura.
É o tipico livro que te dá inveja da autora: Por que não sou tão criativo assim? E quando acaba ficamos com saudades dos personagens.
As provas são muito interessantes, cheias de aventuras, mas com soluções completamente eruditas. No minimo te deixam com vontade de ir pesquisar na internet o quanto daquilo é verdade ou não. Assim como as localidades descritas.
Até o final, um pouco certinho demais, não deixa de ser interessante.
Recomendo este livro para todos.

JEMS 07/04/2009

Excelente leitura, uma aventura surpreendentemente divertida e com final emocionante.