Resenhas - Prelúdio da Fundação

Rodrigo.Rosa 09/04/2024

Intrigante
Um universo totalmente magnífico e intrigante, ansioso para os próximos livros, uma leitura que te prende do início ao fim

Fábio Morcego 03/04/2024

A origem de tudo.
Esse livro conta a história de Hari Seldon desde sua primeira aparição como jovem matemático de sucesso. Confesso que até quase o final, achei que era só um desses livros que se escreve para aproveitar o lucro da franquia mas, Asimov faz um monte de plot Twists na sua cara para te deixar de queixo caído e tudo fazer sentido na trama. Sensacional para quem gosta dessa franquia.

John 13/03/2024

Robô improvisado?
Essa é uma obra que nos transporta para os primórdios do Império Galáctico, delineando os eventos que moldaram o cenário para a série "Fundação". No entanto, apesar da empolgante premissa e da maestria do autor em criar mundos e intrigas intergalácticas, o livro apresenta uma decepção para quem valorizava muito os feitos humanos na trilogia clássica: a presença proeminente dos robôs, na verdade de um só.

Enquanto nos livros anteriores, os robôs serviam principalmente como auxiliares ou ferramentas para os personagens humanos, em "Prelúdio à Fundação", o robô Daneel Olivaw assume um papel central na trama, roubando a cena de maneira inesperada. Para os leitores que se encantaram com a complexidade das relações humanas e os intricados jogos políticos presentes na série original, essa mudança pode ser desapontadora.

Ainda assim, Asimov mantém sua habilidade ímpar em criar um universo vasto e intrigante, repleto de dilemas morais e questionamentos sobre o futuro da humanidade. Sua escrita envolvente e o ritmo acelerado da narrativa garantem que, apesar da frustração com a presença dominante do robô, os leitores sejam cativados pela história e ansiosos por descobrir os desdobramentos que moldarão o destino da galáxia. "Prelúdio à Fundação" pode não atender todas as expectativas dos fãs mais puristas, mas ainda assim é uma leitura fascinante para os apaixonados pelo universo de Asimov.

Chiabaibr 09/03/2024

Ótimo livro de ficção científica
Gostei bastante do livro, pois traz muitos aspectos de ficção científica com história e desenvolvimento cultural de diversos povos.

Já quero ler a saga inteira!

Gustavo195 30/01/2024

Provavelmente estou tendo uma experiência diferente dos leitores da época, conhecendo o humano Hari Seldon antes da lenda Hari
Mas não deixou nenhum um pouco a desejar, baita livro

De-Nice 05/11/2023

Depois de terminar o ciclo da Fundação, eu concluí que se casar com um robô, como concebido por Asimov, é a melhor opção que alguém pode ter.

Romulo 10/10/2023

Excelente
Muito bom! Durante a leitura dá para pegar algumas ?dicas? do que acontecerá ao final. Mesmo assim há surpresas!

Lunardi 09/10/2023

Um acréscimo interessante à mitologia de Fundação. Prelúdio, muito além de nos apresentar o jovem Hari Seldon nos apresenta Trantor, com seus varios setores, povos e contradições.
Não achei melhor do que as sequências da trilogia original, mas tem seu mérito entre os fãs.

Edoarda 30/09/2023

Depois do fim do livro anterior, tão instigante, mas que, infelizmente, não teve continuação, ler sobre Hari Seldon é um tanto frustrante. O livro perde o tom de toda a saga da Fundação, que é muito mais Ficção Científica (exceto um pouco pelo tom dado por Trevize), e ganha ares da série do Império Galáctico - mas, no fim, é um romance que se passa durante o Império. Temos a fuga desesperada de Seldon, se apaixonando por Dors (que claramente é um robô desde o começo), tentando pensar na viabilidade da psico-história - lembra-me muito Pedra no Céu misturada com Poeira de Estrelas.
Algo interessante é ver como os mycogenianos, apesar do orgulho de sua descendência de Aurora, não poderiam se distanciar tanto deles. Enquanto Aurora era a vanguarda, a moda colorida, o sexo livre e casual, a igualdade entre os sexos, Mycogen é ritualístico; roupas todas iguais, ausência total de pêlos no corpo e o pior: as mulheres em subserviência. O que era um planeta altamente tecnológico e científico vira uma sociedade agrária. É um verdadeiro horror.
O que eu não esperava tanto, apesar de ter sido mencionado no livro anterior, era que Hummin fosse o próprio Daneel - assumi que fosse outro robô com a habilidade de manipulação de emoções. Só acho esquisito Daneel não mencionar que a psico-história já tinha sido pensada pelo Falstofe lá na série dos robôs - se Giskard sabia, Daneel também tinha de saber. Enfim, apenas um romance para saber como tudo foi deixado pela perda do Bom Doutor.

Tuler 29/09/2023

Magnífico
Que obra gigantesca que Isaac criou, a expansão desse universo é extraordinário, suas linhas de raciocínio com toda política, ação e romantismo é fora do comum. Mais uma obra dr arte criada por esse grande autor.

Matheus1028 23/09/2023

Os melhores finais
É, eu não canso de me impressionar com toda a habilidade do Isaac Asimov. Ótimo livro, ótima leitura. Mais um final genial.

Marcus Oliver 20/09/2023

Trantor é um mundo entre mundos
Se no livro anterior fomos com Golan Trevize, Júbilo e Pelorat por vários planeta com peculiaridades próprias; neste descobrimos que um planeta é um mundo que abriga vários mundos (neste caso Trantor).
Primeiro, o livro é uma prequel, então se passa antes do primeiro livro: ?Fundação?.
Seldon atende então era um senhor cheio de sabedoria e uma voz profética para os membros da Fundação, mas agora acompanhamos o começo da sua vida e da trajetória que o fez ser o psico-historiador famoso.
Seldon está em Trantor e apenas menciona a psico-história como uma teoria possível, mas impraticável, pois ninguém conhecia tanto a história, psicologia e sociedades humanas para poder quantificar dados e transformá-los em estatísticas.
Será a partir daí que Seldon será perseguido pelas forças imperiais que desejam usar a psico-história para prever os eventos futuros próximos e o imperador se manter no trono para sempre.
Seldon não deseja isso e será por meio de fugas do psico-historiador que o leitor conhece vários setores de Trantor e como é um mundo pulsante de vida variada e com muitas nuances de relações humanas.
Essa é a fagulha para Seldon criar a psico-história e pensar na indagação de Daneel, que não sabe a resposta (e creio que nem nós): o que é a humanidade?
Asimov traz varias tipos de humanidade por meio dos setores de Trantor, mas não nos impõe uma resposta, o livro deixa que nós reflitamos sobre o que vimos e pensemos o mesmo: o que caracteriza a humanidade como algo identificável? São os seres humanos? Se for, então não importa como vivemos (seja escravizados ou guerreando entre si) desde que estejamos vivos. São nossas obras? Então não precisamos de humanos vivos, apenas que algo preserve nossos livros, arte e estruturas que provem a nossa existência.
A grande questão deste livro não é vermos como Seldon concebe a psico-história, mas vermos diferentes tipos de formas de organização e pensamentos da humanidade para refletirmos sobre elas.

Jp.S 21/08/2023

A Maior Saga De Livros Da Minha Estante
Ao longo dos anos, sempre ouvira de tantas direções a importância de Isaac Asimov, e o que isso gerou na cultura pop, mas ao começar a ler este primeiro livro, enquanto avançava aos poucos na narrativa, e entendo as inspirações por traz da criação deste universo, e relembrando os outros livros do autor e percebendo como ele conseguiu reorganizar detalhes que conseguissem enfatizar cada conexão dentre suas obras e a realidade do passado, de sua época e agora a minha que vivo, o seu futuro, e o futuro que ele não pode ver, e o futuro que não verei, ele consegue imaginar e trazer total realidade e compreensão do que significa a trajetória humana, numa narrativa inspiradora

Paola 18/08/2023

Às origens
Volta do para antes das fundações a história segue a jornada de Hari Seldon para descobrir como tornar a psico-história praticável.

É incrível como Asimov sempre consegue surpreender, por mais óbvio que pareça o final, nunca é o que você acha.

Sinceramente, eu posso ter sido pega de surpresa porque eu li Os limites da Fundação a algum tempo, e não lembrava mais todas as referências a esse passado.

Por exemplo: não lembro se foi dito que Seldon trabalhara com um robô, o que vou verificar quando estiver com meu livro novamente.

Dessa maneira, a surpresa foi total.

Talvez devesse ter esperado isso, porque, como já disse, Asimov tem o dom de mostrar uma diferente perspectiva a cada final de livro, que sempre preenche as lacunas.

Novamente, nesse livro, uma solução foi dada: robôs.

Quando Seldon aceita sem mais nem menos seguir Hummin por aí, você acha estranho. Quando Dors simplesmente tinha habilidades de combate incríveis, você acha estranho. E é com muita alegria que você percebe, no final, que tudo isso tem sim um porquê e que você não leu uma história cheia de conveniências sem sentido.

Adorei, e saber que tenho mais dois livros da saga para ler me deixa extasiada!

Raphael Trivelati 15/08/2023

Bom. Porém não o melhor
O livro é bom, conecta algumas partes da história de Hari Seldon. Porém é possível desvender um dos principais "misterios" do livro, perto da metade do mesmo, o que faz a história ficar um pouco mais pobre...