Jane Eyre

Jane Eyre Charlotte Brontë




Resenhas - Jane Eyre


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gabrrelaa 28/03/2024

Encantadoramente magnífico
Que livro Skoob doo, que livro.

Entre correrias da faculdade e da vida, esse foi o único livro que terminei nesse mês.

Por acaso passei 3 meses ouvindo seu audiobook que tem mais de 20 horas, mas acredito que justamente por esses motivos apreciei tanto a companhia da minha amiga Jane Eyre.

Que mulher espetacular, desde de pequena com uma personalidade incrível e que em seu amadurecimento, passando por tantas situações horríveis, nunca perdeu sua essência.

Foi muito inspirador acompanhar a loucura dessa jornada, eu não sabia de nada quando comecei o livro, não fazia ideia de quantos surtos me esperava!

Já disse isso aqui em um histórico de leitura mas volto a repetir: A Charlotte Bronte escreve melhor que a Emily Bronte sim! Como sofri pra ler O morro dos ventos uivantes, mas como foi delicioso ler Jane Eyre, posso dizer que foi melhor que Orgulho e preconceito, e se n concordam sinto muitíssimo!
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Gabriela.Griep 27/03/2024

FINALMENTE TERMINEI
Não tenho muito o que dizer, eu gostei, mas tiveram partes muito chatas, as partes da Jane eu gostei muito, o que me entediava eram as extensas divagações/pensamentos/argumentações. O plot do primo podia ter sido encurtado eu já tava revirando os olhos de tédio. Lia pulando e só lendo os diálogos. Em geral gostei do desenvolvimento da Jane. Escrita bacana.
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Mayana26 27/03/2024

Quem começa, não quer parar até saber onde vai levar
A citação que me convenceu a ler esse livro, quando assisti ao filme:

?Afirmo que devo ir! Retruquei, possuída por uma espécie de paixão. Acha que posso ficar para me tornar invisível ao senhor? Acha que sou um autômato? Uma máquina sem sentimentos? E posso tolerar ver meu pedaço de pão arrancado dos meus lábios, e meu gole d'água atirado fora do meu copo?

Acha que porque sou pobre, obscura, simplória e pequena não tenho alma nem coração? Está enganado! Tenho uma alma, tanto quanto o senhor, e um coração igualmente pleno.

E se Deus me tivesse dado alguma beleza e bastante riqueza, eu teria tornado tão difícil para o senhor me deixar quanto é para mim, agora, deixá-lo. Não estou dizendo estas palavras com o filtro dos costumes, convenções, nem mesmo da carne mortal... é o meu espírito que se dirige ao seu espírito; como se ambos tivéssemos passado pela sepultura e estivéssemos aos pés de Deus, como iguais... que é o que somos!?

Charlotte Brontë (1816-1855), está ao lado das irmãs Anne e Emily como um dos grandes nomes da literatura inglesa, estreando com poemas de sucesso de público e crítica estrondosos sob pseudônimos que não identificavam seu gênero (Currer, Acton e Ellis Bell, respectivamente), o que dificultava que suas obras fossem recusadas pelas editoras. Além de Jane Eyre (1847), também escreveu os romances Shirley (1849), Villette (1853).

Sua biografia - delineada pela perda da mãe, das quatro irmãs e do único irmão, pelos anos em um internato para meninas em que sofreu maus-tratos e privações, pela dedicação à licenciatura como professora de um pensionato belga, e pela autoria de manuscritos primorosos - foi registrada pela notável Elizabeth Gaskell (North and South, 1854), quem conheceu em Londres (1851), sob o título de The Life of Charlotte Brontë (1857).

Quanto ao objeto de interesse desta resenha, o romance autobiográfico de Jane Eyre, publicado na Inglaterra vitoriana de 1857, trata-se de um calhamaço, de fato, no entanto, isso de forma alguma impediu o deleite que foi esta leitura para mim.
A narrativa da protagonista, escrita em primeira pessoa, apresenta-se de maneira tão instigante que os longos capítulos não são exaustivos, mas expressam uma história provocativa à curiosidade sobre como os eventos se sucederão.

A infância de Jane apresenta elementos que se assemelham à mesma fase da vida de Charlotte. Comoventes, os 10 primeiros capítulos retratam o destrato sofrido pela pequena órfã pelos únicos
parentes que possui, pelos empregados da casa em que vive
(exceto pela criada Bessie, personagem que homenageia sua babá Nancy, como ocorre com Nelly em Morro dos Ventos Uivantes), e pela privação de seu único refúgio, os livros.

Tão impiedosos eram os olhares e castigos que lhe dispensavam, tão inferior ela era à sra. Reed, sua tia, que sempre a via como uma criatura desagradável, mais uma boca a ser alimentada, um estorvo a ser suportado por meras responsabilidades familiares - uma representação da visão sobre as crianças naquele século, e ainda nos dias de hoje, com frequência.

Na primeira oportunidade de se ver livre da sobrinha, a sra. Reed envia nossa heroína a uma instituição de ensino não muito diferente da que as irmãs Brontë também conheceram quando pequenas. Sob a direção do hipócrita Mr. Brocklehurst, a Lowood Institution constantemente confundia fé, educação, disciplina, decência e modéstia com humilhações, castigos físicos, privação de condições sadias e subnutrição. Ainda que houvesse sofrimento, narrado intimamente, havia alívio em duas figuras: Helen Burns e Ms. Temple, cujos bravos corações e doces espíritos aqueceram aos dias gélidos e sombrios de Eyre, capturando também o afeto de quem lê, inevitavelmente.

Uma reforma na Lowood Institution devolve luz à vida daquelas garotas, e Jane cresce em estatura (pouco) e conhecimento (abundantemente), chegando aos 18 anos e passando de uma aprendiz exemplar à posição de professora. O desejo por crescimento, inerente à mente aguçada, à leva buscar por novos ares. Como tutora de uma garotinha francesa em Thornfield Hall, medieval e imponente mansão inglesa permeada por mistérios, sussurros e vultos, Jane Eyre começa a nova fase de sua vida, cujas experiências, incluindo conhecer seu patrão, o Mr. Rochester, influenciam decisivamente seus sentimentos e escrevem sua trajetória.

A desigualdade de gênero, classe, posição e geração se impõe diante de Eyre e Rochester; ainda assim, nasce uma amizade entre o patrão e a empregada, sobre a fina corda prestes a romper em que equilibram-se diferenças, limites e segredos. E o comentário gótico de Brontë agrega à discussão atemporal sobre a complexidade destes aspectos, conservando-se pertinente.

Precisamente com a revelação desses segredos, Jane é testada, e não apenas uma vez. Assim, perante o sentimento de solidão e perda, constantemente à espreita, a dor da escolha é insuportável e inevitável. Entregar-se ou não, perder a razão ou manter-se fiel aos princípios de sua criação cristã, ceder à desesperança ou arriscar a própria integridade: cada resposta, sim ou não, tem sua recompensa. Diante da fuga de cenários que se desenham reside toda a angústia humana, pois nunca sabemos o que há de vir. A escolha certa retumba como uma voz no coração e Jane Eyre correu para atender o chamado.
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Belle Maria 25/03/2024

Um livro sobre princípios
Iniciei minha leitura pelo simples achismo de que seria uma obra inteira e abertamente feminista. Me desiludi vez ou outra, abandonei o livro, lia algumas páginas e depois o largava. Como todo livro extenso, pode ser monótono em certas partes, mas o enredo vale a pena.
Como já mencionei, é um livro sobre princípios, com mil alusões bíblicas (que, em minha opinião, acrescentou bastante à obra).
Não recomendo o romance a leitores apressados e impacientes.
Mas em suma, é uma obra genial, e mais uma vez as irmãs Brontë se destacam.
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Nandadc 25/03/2024

História sombria, bonita e tocante.
Eu amei Jane Eyre, não só o livro como a personagem!!! Um livro bem extenso, mas cheio de reviravoltas, o que deixou tudo melhor. Esse livro é muito bonito, não só pelo crescimento dos personagens, mas também pela fé inabalável da Jane e por sua incrível obediência a Deus.
O livro retrata um amor que nasceu em um momento inesperado, entre uma jovem preceptora e um patrão maduro, casado e muito vivido. É um enredo lindo, pois você vê a semelhança entre os dois, mas também nota porque não podem ficar juntos de início, e o mundo é assim mesmo, cheio de empecilhos.
Apesar de ter demorado para terminar, li intensamente cada capítulo e cada palavra! Fiquei tocada com a Jane, sua força, sua compaixão e seu coração, são todos dignos de minha admiração, pois apesar de ter se afastado de seu amado, ela fez pois sabia que o sofrimento físico de estar separada de seu amor, não seria maior que o sofrimento espiritual de desobediência a Deus, por isso a admiro tanto! Apenas leiam e se encantem também ?
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Fabio.Nunes 25/03/2024

E o final flopou
Jane Eyre - Charlotte Brontë
Editora: Zahar, 2018

Abandonem toda a esperança, vós que esperais uma resenha minimamente adequada a esse livro!

Jane Eyre me trouxe tantos sentimentos conflitantes, me fragmentou de um jeito tão pujante, que conseguiu afetar meu humor durante os dias em que o li, principalmente quando o terminei. Poucas vezes tive reações tão fortes a personagens fictícios e a um final de livro. Nunca fiquei tão confuso ao resenhar uma leitura. Explico.

Até o capítulo 36 (o antepenúltimo) sou capaz de dar 5 estrelas, aplaudir de pé e fazer coro a todas as vozes que elogiam de forma apaixonada essa obra.
Após isso, Charlotte decide escolher um final que para mim, foi, no mínimo, assustador, e me causou uma imensa decepção.

Este é um romance vitoriano com fortes traços góticos, publicado em 1847, que nos apresenta a autobiografia de Jane Eyre, desde sua infância: uma mulher sem atrativos físicos, órfã, pobre, mas extraordinária, absolutamente extraordinária! Um ser desde sempre incapaz de aceitar os grilhões que os homens ou a sociedade tentam impôr às mulheres, que anseia pelo mundo que se abre diante de si.

?Milhões estão condenados a um destino mais pacto do que o meu, e milhões se revoltam em silêncio contra ele. Ninguém sabe quantas rebeliões, para além das rebeliões políticas, fermentam nas massas de vida que as pessoas enterram."

Senti de imediato uma identificação com esse ser transgressor, que se liberta por meio de sua capacidade de raciocínio. Cá comigo eu gritava ?isso! vai garota!?.

"Meu olhar percorreu a paisagem e repousou nos picos azuis à distância. Eram eles que eu ansiava transpor; tudo o que ficava aquém de seu círculo de rocha e urze me parecia uma prisão, um exílio."

Não vou aqui enunciar os acontecimentos do livro, ainda que eu entenda que os spoilers neste caso não diminuiriam a grandiosidade dessa obra (até o capítulo 36!). Vou deixar apenas algumas observações.

Charlotte Brontë escreve de forma primorosa, e cria uma personagem feminina tão tridimensional que somos capazes de tocá-la. Brinca com as peculiaridades e conflitos que são parte da personalidade humana. Desde o início já sabemos estar diante de uma escritora extraordinária.
Os elementos góticos e sombrios que permeiam a obra tampouco são colocados ali à toa, funcionando muitas vezes como presságios, não apenas como elementos psicológicos e caracterizações de cenários.
Mas a temática principal da obra é o feminino. Por meio de Jane, Charlotte critica a sociedade dominada pelos homens, que aprisiona as mulheres em funções meramente operacionais, de simples suporte doméstico, sem jamais vê-las com igualdade. Estamos falando do período vitoriano puritanista, onde a religião tem papel fundamental na moral dos indivíduos.

"Das mulheres se espera que sejam muito calmas, de modo geral. Mas as mulheres sentem como os homens. Necessitam exercício para suas faculdades e espaço para os seus esforços, assim como seus irmãos; sofrem com uma restrição rígida demais, com uma estagnação absoluta demais, exatamente como sofreriam os homens. E é uma estreiteza de visão por parte de seus companheiros mais privilegiados dizer que elas deveriam se confinar a preparar pudim e tricotar meias, a tocar piano e bordar bolsas. Insensato condená-las ou rir delas se buscam fazer mais ou aprender mais do que o costume determinou necessário ao seu sexo."

Além disso, conhecemos a selvagem e louca Bertha Mason, uma espécie de antagonista, reflexo metafórico, e par gótico psicológico de Jane Eyre.

Mas o que mais salta aos olhos na obra são os dois momentos em que Jane se vê diante do abuso masculino.
O primeiro abusador, Sr. Rochester (infelizmente o homem que ela ama):

"Jane, precisa ser razoável, ou eu vou mesmo me descontrolar outra vez.
(?)
- Jane eu não sou um homem de temperamento dócil, você se esquece disso: não tolero muita coisa, não sou frio e equilibrado. Se tem pena de mim e de você mesma, ponha o dedo no meu pulso e veja como ele lateja...tome cuidado!?
(...)
?Um mero caniço ela parece, na minha mão! (E ele me sacudiu com a força do seu braço.) Poderia dobrá-la com indicador e o polegar, mas de que adiantaria se a dobrasse, se a arrancasse do chão, se a esmagasse? Considere esse olhar: considere o ser resoluto, selvagem e livre que está por trás dele, desafiando-me com mais do que coragem... Com um grave triunfo. O que quer que eu faça com sua gaiola, não consigo atingi-la... Essa bela criatura!"

O segundo, Sr. St. John (uma das mais odiosas personagens masculinas da literatura para mim):

"Aproveite esse tempo para considerar minha oferta, e não se esqueça de que se a recusar não é a mim que nega, mas a Deus. Por meu intermédio, Ele descortina uma nobre carreira para você, a qual só pode assumir como minha esposa. Recuse-se, e estará se limitando para sempre a um caminho de facilidade egoísta e obscuridade infrutífera. Será incluída entre aqueles que negaram a fé, e que são piores que os infiéis."

Tudo isso nossa protagonista sofre ? e nós com ela, mas se liberta de seus abusadores para, por si mesma, tomar uma decisão sombria e absurda no final, da qual não falarei para evitar spoilers.
Talvez minha decepção seja fruto de puro anacronismo, não nego, mas é duro ler uma obra tão extraordinária, tão libertária para as mulheres, e ver sua protagonista tomar uma decisão que tantas mulheres abusadas tomam hoje em dia.
Regis 25/03/2024minha estante
Li Jane Eyre há uns anos, mas me lembro bem de ter tido o mesmo pensamento, Fábio, o final teria sido mais condizente se a heroína optasse por uma terceira via. As opções disponíveis eram inadequadas para a grandeza da personagem. Parabéns pela ótima resenha, Fábio! ???


Flávia Menezes 25/03/2024minha estante
Uau! Que resenha espetacular, meu amigo! ??
Eu amei ler Jane Eyre, e sua resenha não só me lembrou como foi ler esse romance, mas também me mostrou um lado que na época eu não tinha a mesma maturidade de leitura de hoje, e acabei deixando escapar.
Fantástica e certeira a sua análise dessa preciosidade, e eu sinto que preciso reler, depois de ler sua resenha.
Parabéns! Adorei sua análise subjetiva e crítica desse grande clássico! ????????


Flávia Menezes 25/03/2024minha estante
O final flopou, mas se tivesse sido escrito pela Anne ou pela Emily não teria flopado não! ???
A Charlotte era a mais adepta da ?política da boa vizinhança?. ?????


Fabio.Nunes 25/03/2024minha estante
Exato Regis, talvez seja puro anacronismo nosso imaginar que Charlotte poderia criar um final diferente, mas que fica aquela sensação de decepção, fica. Obrigado pelo elogio.


Fabio.Nunes 25/03/2024minha estante
É mesmo Flávia? Rsrs. Não sabia disso. Apesar de não ter gostado de O morro dos ventos uivantes sei que preciso relê-lo. Não te espanta o quanto a gente amadurece quanto mais a gente lê? Obrigado pelo carinho de sempre minha querida.


Flávia Menezes 25/03/2024minha estante
Verdade, Fábio! ?
E eu também não gostei de ?O morro dos ventos uivantes?, e assim como você eu tenho vontade de reler. Como você disse, quanto mais lemos, mais amadurecemos. E eu ainda engatinho, mas com certeza estou mais madura do que anos atrás. E por isso que foi fantástico ler sua resenha desse clássico.
Sou fã das suas resenhas, Fábio! ?


Fabio.Nunes 25/03/2024minha estante
O fã clube é mútuo! ???


Fabio 25/03/2024minha estante
Que belíssima resenha, Fabão, meu amigo!
Concordo contigo em todos os pontos, sobretudo os que te decepcionaram!
Parabéns, cara!!!


Fabio.Nunes 25/03/2024minha estante
Obrigado Fabão. Bom saber que não fiquei sozinho nas minhas percepções.


Lari ... 25/03/2024minha estante
Estava ansiosa por sua resenha, Fabio!
Mais uma vez você foi excepcional.
Jane Eyre é uma das minhas personagens favoritas da literatura inglesa.
É uma leitura que desperta diversas sensações. Sua análise foi incrível em cada ponto!


Fabio.Nunes 25/03/2024minha estante
Lari, muito obrigado! Jane quase foi o meu crush literário, se não tivesse tomado a decisão que tomou no final rsrs




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Iraiane 24/03/2024

Favoritado!
Desde que segurei esse livro nas mãos tive a impressão que amaria. E não podia estar mais certa.
Jane Eyre é inteligente, sensata, afetuosa, talentosa, corajosa e tudo mais que a transforma em uma protagonista muito bem construída sem parecer forçado. O livro é uma auto biografia, então o livro é narrado desde sua infância até certo ponto em sua vida. Sua história é envolvente e que roteiro! jamais o definiria como previsível.
Os personagens são todos bem construídos, dá para montar a essência de cada um no imaginário com suas descrições tão bem feitas, não só de pessoas, mas de lugares, situações e sentimentos.
Enfim, amei cada linha desse livro, inclusive, a editora está de parabéns pela edição lindíssima e confortável de se ler.
Sem dúvida, as irmãs Bronte tinham um "talento" incrível para a escrita de livros.

Altamente recomendado!
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Lydiane3 23/03/2024

Livro intenso e com muitas lições bíblicas. é um livro totalmente cristão! desde a amizade com a Helen na infância até o final. Jane da uma lição de fé e não se deixa levar por suas vontades, ela prioriza seus princípios mesmo sendo a coisa mais difícil de sua vida. e encontra a felicidade afinal de contas, com família, dinheiro e seu amor. já o sr. Rochester tem a sua redenção cristã também e acha "misericórdia em meio à justiça divina".
livro incrível, forte, intenso, com plot twistes e até divertido em alguns momentos. já é um dos melhores que já li!
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Thamiris.Treigher 23/03/2024

Apaixonada estou ??
Completamente arrebatada por Jane Eyre! (Essas irmãs Brontë são simplesmente geniais, fora da curva, ainda mais para a época em que - pouco - viveram!).

Esse é um romance de formação em que acompanhamos a vida da órfã Jane Eyre, que vive com uma tia e alguns primos. Uma criança que sofre abusos, maus-tratos e bullying de todas as formas já na infância.

Depois de ser expulsa de 'casa', vai para o Instituto Lowood, onde começa como aluna, termina como professora e conhece pela primeira vez o significado da amizade e do luto.

Após sair de Lowood, Jane consegue um emprego como governanta em Thornfield Hall, onde será responsável pela educação de Adele, uma criança francesa. Porém, seu excêntrico chefe, Sr. Rochester, vai mudar completamente sua vida.

Ambos se apaixonam, mas, como nada é fácil, muito menos na vida de Jane Eyre, os segredos que envolvem o passado de Sr. Rochester e as paredes de Thornfield Hall ameaçam esse amor.

E impossível resumir aqui todos os acontecimentos dessa história e, sobretudo, a magnitude dessa obra. Jane convive desde cedo com a solidão, a exclusão e a rejeição. Ela não sabe o que é ter um parente, um amigo. Não sabe o que é pertencer a uma família, a um lugar. Não sabe o que é ser importante e amada. E, apesar de todas as intempéries que vive, seus valores, seu bom coração e sua alma elevada são inabaláveis, e isso chega a emocionar! Ela se vê obrigada, em dado momento, a fazer uma dura jornada pela descoberta de si mesma - o que gera novas surpresas em sua vida!

Como alguém pode ser tão firmemente boa diante de tanta tristeza? Jane, mais do que ninguém, é uma mulher que merece ser feliz!

Ela não é uma heroína abençoada pela beleza, riqueza, boas vestes ou charme; mas pelas qualidades da inteligência, da sinceridade, do altruísmo, da razão, da sensibilidade e de uma moral inquebrantável - o que muitas vezes nos revolta como leitor! ?

Uma história completamente inesquecível, envolvente e apaixonante! O final agrada a uns e desagrada a outros. Eu, particularmente, amei! ??
Carolina.Gomes 24/03/2024minha estante
Tb amei o final. ??


Thamiris.Treigher 25/03/2024minha estante
É maravilhoso!




Oyakimim 22/03/2024

Jane Eyre
No começo senti a leitura bem lenta, acredito que seja por falta de costume com a escrita da época ou o que é mais provável, por ter visto o filme tantas vezes, que estranhei o ritmo dos acontecimentos. Porém, ainda assim valeu muito a pena essa leitura, pude compreender ainda mais cada personagem, esclareci muitas das dúvidas que o filme e a série me deixaram e me surpreendeu com tantos outros momentos que nem foram retratados.
Jane e o Sr. Rochester sempre terão um lugar no meu coração ??.
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Lorena.Almeida 22/03/2024

É o primeiro livro que leio das irmãs Bronte, sinceramente eu preferi muito mais a Jane Austen, sei que o livro tece críticas a ela, mas não vi muita diferença no enredo, vi muito na escrita, pra mim Charlotte escreve muito melhor. Gostei muito do livro, achei o final feliz, mas triste ao mesmo tempo. Mas é um livro gótico, não acho que seria apenas momentos ilusórios. A leitura é fluida e muito interessante, não fiquei entediada em nenhum momento.
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Priscila 22/03/2024

Jane Eyre - Clássicos
Além de muito bem escrito a história não é monótona. Romance que mostra também como devemos seguir nossos instintos e observar mais as pessoas e acontecimentos. E que algumas pessoas nunca mudam mesmo.
luuandra 22/03/2024minha estante
Sou apaixonada por esse livro




Lari 21/03/2024

Magnífico
Jane Eyre, escrito por Charlotte Brontë, é uma obra-prima da literatura inglesa que cativa os leitores desde sua publicação em 1847. Esta história intemporal narra a jornada de Jane Eyre, uma órfã corajosa e inteligente, que enfrenta inúmeros desafios e adversidades em busca de independência e amor verdadeiro. O livro me arrebatou desde o início. A força e a coragem, a sinceridade de Jane, me lembraram muito de uma pessoa da qual vejo todos os dias na frente do espelho. Ao decorrer da narrativa, me senti ainda mais aprofundado em sua personalidade. Suas convicções e o desejo de fazer o bem são incorruptíveis. Jane Eyre é uma protagonista à altura de todas que já vi na literatura, e este livro me trouxe muitos aprendizados sobre a vida.
A narrativa começa com Jane vivendo uma infância solitária e negligenciada na casa de sua tia, onde é submetida a tratamento cruel. Ela é enviada para Lowood, uma escola austera e rigorosa, onde enfrenta injustiças, mas também encontra amizade e educação. Após se tornar governanta na sombria Thornfield Hall, Jane conhece o enigmático e sedutor Mr. Rochester, por quem se apaixona profundamente.
A relação entre Jane e Rochester é complexa e repleta de desafios, incluindo segredos sombrios do passado de Rochester e as limitações sociais que se interpõem entre eles. No entanto, Jane permanece firme em seus princípios e luta por sua própria felicidade, recusando-se a comprometer sua integridade. O romance entre Jane Eyre e Mr. Rochester é o cerne pulsante desta obra extraordinária. Desde o momento em que seus caminhos se cruzam em Thornfield Hall, é evidente que há uma conexão única e profunda entre eles. No entanto, essa paixão ardente é complicada pela posição social de Jane como uma simples governanta e pelos segredos sombrios que envolvem a vida passada de Rochester. A luta entre as convicções de Jane e seu amor por Rochester é um dos elementos mais comoventes e emocionantes do livro. Jane é uma mulher de princípios firmes e uma consciência inabalável, e sua devoção à verdade e à integridade muitas vezes coloca-a em conflito direto com os desejos e as escolhas de Rochester. Sua batalha interior entre seguir suas convicções morais e seguir seu coração é representada de maneira magistral por Charlotte Brontë, adicionando camadas de complexidade e tensão ao romance.
O sofrimento também desempenha um papel significativo na jornada de Jane e Rochester. Ambos enfrentam perdas devastadoras e desafios intransponíveis ao longo da narrativa, testando sua coragem e determinação. O sofrimento compartilhado e as cicatrizes emocionais que carregam contribuem para a profundidade de seu vínculo, tornando sua conexão ainda mais comovente e poderosa. A distância, tanto física quanto emocional, é uma constante na relação de Jane e Rochester. Seja por causa das barreiras sociais que os separam ou das provações que enfrentam juntos, sempre parece haver uma distância entre eles, uma lacuna que precisam superar para alcançar a verdadeira felicidade. No entanto, é essa distância que torna seus momentos de união ainda mais preciosos e intensos, como luzes brilhantes em meio à escuridão.
A escrita vívida e emocionante de Brontë transporta os leitores para a atmosfera gótica e melancólica de Thornfield Hall, enquanto explora temas de amor, moralidade e a luta por autodeterminação em uma sociedade dominada por convenções e hierarquias rígidas.
Jane Eyre é uma história atemporal que continua a ressoar.
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