O Homem-Concha

O Homem-Concha Johnny Virgil




Resenhas - O Homem-Concha


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KatiaMaba 09/05/2011

“O homem-concha: a casa do penhasco”
Bom Dia!

Recomendo a leitura do romance brasileiro “O homem-concha: a casa do penhasco”, mas, fiquei com vontade de protelar tal acontecimento, em virtude dos seguintes motivos:

- Duas palavras que definem bem esta obra são transformação e aceitação. O diálogo, carinho e persistência do personagem “o velho” com o objetivo de tornar o seu mundo mais acolhedor aos olhos do “homem-concha” e o ato de transpor barreiras e medos, cativam o leitor do I ao XXXII capítulo.

- É perceptível o amadurecimento emocional e espiritual do autor em momentos distintos na página 36, 37, 38 e 144, conforme transcrevo abaixo:

“A inteligência humana ás vezes não consegue identificar objetivamente o há de diferente em uma situação vivenciada no dia a dia; contudo, de alguma forma, sente a mínima alteração e põe os sentidos em alerta.” – página 36/37.

“Há motivos incontáveis neste mundo para se crer que a perfeição é o pior de todos os defeitos”. – página 38.

“E, agora com o desencarne do velho, o que lhe restou?” – página 144.

Vou passar esta obra adiante por que um dos objetivos dos livros é passar de mão em mão, proporcionando crescimento e esclarecimento.


Excelente segunda-feira para você.
Kátia Regina Maba
Blumenau (SC).
http://www.skoob.com.br/estante/livros/todos/17521
http://katiareginamaba.blogspot.com/
katiareginamaba@hotmail.com
Os mundos dentro dos livros 20/02/2012minha estante
Bela resenha.
Sucesso sempre!!!




RUDY 20/11/2011

RESUMO SINÓPTICO:
A história do livro é baseada um homem que nasce adulto, que aparece na beira da praia em uma noite de tormenta. Nas costas, ele traz uma grande concha, na qual se esconde dos perigos do mundo exterior. Acostumado a viver solitário, tudo muda após ser encontrado por um simpático senhor , denominado o Velho, que o acolhe em seu lar, ensinando-o a falar, comer e se vestir. Com o tempo, encontra em dois cães: Lambida e Alegria, uma amizade incondicional, pela qual arrisca a estabilidade do seu mundo perfeito. O homem-concha é um personagem fantástico, simbólico e divertido, que enfrenta as maldades do cotidiano com sua alma pura. É um herói da alma, dos bons pensamentos, da humildade, coração simples e terno, porém por vezes, incompreendido. A própria filha do Velho no início, assusta-se com o homem-concha, para em seguida, tentar protegê-lo, como o Velho faz, das maldades do mundo.
O primeiro volume da saga do homem-concha, intitulado A casa do penhasco, é dedicado a contar as primeiras aventuras e desvendar alguns dos mistérios que circundam a história deste personagem ficcional.

Acompanhe o resto das resenhas nos blogs:
BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/2011/11/resenha-32-o-homem-conchaa-casa-do.html
BLOG CRL: http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2011/11/o-homem-conchaa-casa-do-penhasco-johnny.html
Os mundos dentro dos livros 20/02/2012minha estante
Parabéns pela resenha.
Esse livro é muito bom.
Sucesso sempre!!!


Michelle 12/03/2023minha estante
bem diferente de tudo o que ja vi




Os mundos dentro dos livros 20/02/2012

O HOMEM-CONCHA - A casa do penhasco
Comecei a ler esse livro já com uma imensa curiosidade, pois já li várias resenhas dele e tinha uma curiosidade muito grande referente ao ser de formato humano com uma concha colada às costas.
Não me decepcionei em nenhum momento. Já nas primeiras linhas pude perceber que o livro foi escrito em um linguajar poético e cheio de sentimentos.
Um fato interessante e que me chamou bastante a atenção foi como alguns personagens não tem um nome.
Me envolvi com a história dos personagens. O velho, a filha, Lambida, Alegria e é claro do Homem-concha.
O Homem-concha inocente, curioso, infantil e fascinante nos cativa a cada linha.
O medo e a violência que o ser humano demonstra ao se deparar com um ser diferente. A amizade que une não apenas pessoas, mas animais. São elementos que compõem essa obra. Ora nos deixa feliz ou emocionados com atitudes heroicas e sem pretensões ora nos deixa nos irrita o grau de maldade em que as pessoas podem alcançar.
Confesso que fiquei furiosa com a atitude da filha no cemitério, deixando que o Homem-concha fosse mais uma vez taxado de monstro e perseguido, mas se ele não a condenou quem sou eu para condenar.
Como essa é a primeira parte do livro fico na expectativa de descobrir qual o endereço o velho deixou como herança para o Homem-concha e que novas descobertas o esperam. Também tenho curiosidade sobre o destino da filha, de Alegria e de Lambida.

Ele nasceu no mar.
Quando a tempestade se acalmou e o oceano refreou a sua fúria, ele veio rastejando em direção à praia, com sua concha colada às costas. Ainda era noite, e ninguém percebeu a sua aproximação, o seu caminhar vagaroso, a forma que se projetou subitamente para fora da água. Dava passos lentos, que, pouco a pouco, expunham o seu corpo ao contato do vento.

Recomendo muito esse livro e espero que Johnny Virgil presentei a nós leitores com muitos outros títulos.
Os mundos dentro dos livros 20/02/2012minha estante
Foi muito prazeroso ler e resenhar esse livro.




Literatura 31/12/2012

A purificação
Um livro instigante e cheio de significados. O homem-concha nos leva a uma viagem profunda do nosso inconsciente. Ao resgate do primitivo e ao contato com o puro, com a nossa energia vital. A sociedade pós-moderna vive um conflito de identidade e tenta resgatá-la, mas sem recorrer aos próprios instintos primitivos.

Quando nos esquecemos de manter o contato com o ‘eu interior’, o mínimo que pode nos acontecer é viver em constante colapso. Antes de pisarmos na Lua, existe um horizonte interno que precisa ser esbravado. Eis o recado de O homem-concha - A casa do penhasco de Johnny Virgil (160 páginas).

O homem-concha vivia solitário e carregava uma enorme concha nas costas. Um dia ele conhece um velho que o acolhe e ensina conceitos da nossa sociedade ocidental: comer, falar e vestir, por exemplo. Com o tempo nasce uma relação que está além da amizade. Nasce uma relação de amor entre dois homens, mas não esse amor carnal, e sim um amor de companheirismo.

“O velho então observou que mais um pequeno pedaço da concha do homem-concha estava falando. Ficou sem palavras. Quantas vezes alguém lhe havia entregue uma parte do próprio corpo para que a carregasse no pescoço, na forma de um amuleto. Como uma dádiva que não exigia cobrança? Nunca.”

O homem-concha e o velho - sim, isso mesmo, eles não têm nome – nos colocam de frente para os nossos preconceitos e verdades. Para as nossas noções de companheirismo e convivência. É bizarro imaginar um homem com uma concha nas costas? Mas bizarro mesmo é a nossa falta de caráter ao lidar com o diferente, com o novo.

Veja resenha completa no site:
http://migre.me/cBSmW
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Sil 16/01/2017

Triste
Só de pensar na história desse personagem, dá um aperto no coração.
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