Graceling

Graceling Kristin Cashore




Resenhas - Graceling - O Dom Extraordinário


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alice 05/05/2021

fantasia diferente do que a gente encontra por ai
Graceling é o termo usado para nomear pessoas que possuem "dons extraordinários", que basicamente são habilidades ou poderes (dom de matar, prever o futuro, ler mentes, etc etc). Esses dons se manifestam em pessoas aleatórias, e normalmente os Gracelings possuem alguma característica física peculiar, como olhos de cores diferentes. Um aspecto interessante é que eles não são bem vistos pela sociedade, na verdade estão sujeitos a preconceitos e à desconfiança.

No livro, nós acompanhamos a história da Katsa e do Po, dois Gracelings, que, cada um incentivado por um propósito específico, partem numa jornada juntos em busca de respostas a respeito dos acontecimentos estranhos no reino de cada um deles.

Po é o filho mais novo da linhagem real (ou um dos mais novos, não tenho certeza) de seu reino, e Katsa é sobrinha do rei de outro reino, e, naturalmente, é usada pelo tio como arma de guerra.

Por mais elementos em comum com toda outra narrativa de fantasia que vemos por aí, a história do Po e da Katsa se diferencia em vários aspectos, e muitas vezes os rumos dos acontecimentos me surpreenderam. Há alguns fatos previsíveis, inclusive o final, mas isso não anula o desenvolvimento da história, de forma alguma.

Os personagens, tanto os principais quanto os secundários, possuem um caráter ao qual eles são fiéis durante todo o livro. Eu adorei a interação do Po e da Katsa, e como ela vai gradualmente nos conquistando pelas páginas.
Os antagonistas são bem previsíveis, e o livro perdeu um ponto aí, mas serviram bem à história.

O ritmo da história não é o mais fluido, e o mesmo livro poderia ser contado em menos páginas. Em contraste, achei o combate final corrido demais (eu gosto daquela enrolação antes da vitória, que você fica ansiosa e não consegue largar o livro, e aqui isso acontece bem rápido).

É um livro que vale a pena ser lido, uma fantasia que, apesar de ter as mesmas bases que a gente vê por ai, traz algumas mudanças bem vindas.
Aah, além disso não é uma série, mas há outros livros no universo, o que eu passei a adorar, porque não preciso ler mais centenas de páginas pra concluir a história, mas se eu sentir saudade do universo posso entrar numa nova história dentro dele.
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Queria Estar Lendo 15/07/2013

Só mais um - Graceling
Resenha: Graceling - O Dom Extraordinário
Link oficial da resenha: http://migre.me/fts81

Graceling é um livro que se passa em um mundo fictício onde se situam os Sete Reinos: Middluns, Lienid, Nander, Estill, Wester, Sunder e Monsea. Cada um dos reinos é governado por um soberano, e neles são denominados Gracelings pessoas que nascem com um Dom Extraordinário, identificados logo ao nascer: Gracelings possuem um olho de cada cor.

A história é centrada na protagonista Katsa, sobrinha do rei Randa, soberano de Middluns. Katsa é um graceling de temperamento forte e duro, que possui um olho verde e outro azul, e seu dom é matar. Seu tio explora copiosamente seu dom, usando-a para amedrontar a população do reino, que assim como todos, já tem um medo natural dos gracelings. Usando Katsa como justiceira para manter os impostos em dia, ele consegue manter a população sob controle.

Katsa, por outro lado, apesar de obedecer o tio, sente repulsa por seus atos. Ela age contra ele pelas suas costas, ajudando quem realmente precisa e contando com o apoio de seu primo, que estuda as artes da medicina e ciência Raffin, Capitão Oll,o sub chefe de Randa, Giddon, que juntamente com algumas outras pessoas formaram o Conselho Secreto.

É em um das missões do Conselho Secreto que Katsa se envolve no que seria uma grande mistério, para resgatar um nobre da isolada ilha do Reino de Lienid que supostamente fora sequestrado pelo Rei Murgon de Sunder, ela acaba encontrando no meio do resgate alguém que pensou não existir: um graceling capaz de se igualar a ela na luta, deixando-a espantada e surpresa.

_ Ouvi falar de uma Dama com esse Dom em particular. Sua voz era pedregosa e profunda. Havia uma cadência alegre em sua palavras; não era um sotaque que Katsa conhecesse. Ela precisava saber quem era, para que soubesse o que fazer com ele.

Depois do resgate bem sucedido, Katsa pensou que nunca mais encontraria o Graceling que a desafiou, porém ao chegar no Reino de Middluns para sua surpresa, o Graceling que além de um exímio lutador também se mostrou ser muito esperto, já a aguardava. Também conhecido como Po, o jovem Príncipe Graceling do Reino de Lienid.

A partir daí, para desvendar os mistérios do sequestro do avó de Po, Katsa e o Príncipe se envolvem em uma aventura que os levará a uma longa viajem até o distante Reino de Monsea, governado pelo Rei Leck, o mais amada e adorado de todos os Sete Reinos, e descobrirão coisas que estavam escondidas durante os séculos e que poderão mudar a vida de todos nos Sete Reinos, principalmente a da própria Katsa.

Graceling é um dos meus livros favoritos, digo isso com toda certeza do mundo, pois assim que terminei de ler tive que reler novamente, tamanho foi o vício por esse mundo criado pela Kristin Cashore.

Katsa é uma personagem que não tem tempo para dramas, ela é direta e se sente diminuída pelo tio, e não percebe seu grande potencial e como é bela e o interesse que desperta nas pessoas, principalmente nos homens. Seus diálogos são diretos, sem enrolação, mas ao passar do livro, percebemos como ela realmente é, e passamos a odiar seu tio o Rei Randa, por te-lá feito sofrer tanto.
Katsa não sabia qual era seu Dom. Alguns levavam mais tempo do que os outros para virem a tona. Mas, mesmo se ela soubesse não gostaria de discuti-lo com esse primo. Ela fez uma carranca para o homem e virou-se para ir embora. Mas então ele deslizou a mão para a sua perna, e a mão dela reagiu, agredindo violentamente seu rosto. Golpeou com tanta força e rapidez que lançou os ossos de seu nariz para dentro de seu cérebro.

E o Po, ah esse Principe de Lienid que mora em uma castelo na beira do mar, que usa uma anel em cada dedo pra representar cada pessoa de sua família, como não se apaixonar? Com um olho dourado e um prata, Po é lindo e a simpatia em pessoa.

_Ouvi dizer que tem um olho verde como as relvas de Middluns,e o outro azul como o céu.
_Sim, Senhor Príncipe.
_Ouvi dizer que poderia matar um homem com a unha do dedo mindinho.
Ela sorriu.
_Sim, Senhor Príncipe.
_Isso torna as coisas mais fáceis?
Ela olhou de esguelha para forma curvada na cela.
_Não te entendo senhor.
_Ter belos olhos. Isso diminui a carga de seu Dom, saber que a senhora tem belos olhos?

E o desfecho da história, simplesmente fantástico! O leitor tem todos os sentimentos possíveis envolvidos, é chorar, rir, suspirar, sentir raiva e indignação. É como se fossemos a própria Katsa, tamanha contagiante que é a leitura.

Só pra completar, a capa do livro é linda! E dentro encontramos um mapa que nos ajuda muito durante a leitura e a descrição dos lugares por onde Katsa e Po passam, simplesmente perfeito.

Essa trilogia tem cada livro centrado em um personagem, o que me deixou um pouco triste, queria mais de Katsa e Po. Porém estou muito curiosa pra ler a sequência, intitulada Fogo, já publicada pela Editora Rocco e Bitterblue o terceiro volume da série, que ao que tudo indica teremos Po e Katsa!

Espero que tenham gostado e adotem essa super dica de leitura que recomendo muito.

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Gostou da resenha, quer mais? Então acesse o blog 'Só mais um' e venha viver este vício conosco! :)

Esta resenha foi feita por Natália Morais, membro do blog 'Só mais um', e a reprodução integral ou parcial da mesma é proibida. Plágio é crime.

Só mais um
http://migre.me/akZTi
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Dani 06/06/2012

Num gênero literário dominado pela macharada, foi bom ver uma protagonista mulher para variar um pouco as coisas, ainda mais porque Katsa prometia uma boa dose do girl power que eu tanto gosto. No fim, foi a própria Katsa que acabou me impedindo de amar o livro. Eu gostei bastante da história, mas não passou disso.

Primeiro, acho que a Katsa passa uma ideia muito errada do que é girl power. Eu busquei ler algumas resenhas de Graceling antes de escrever a minha própria e vi muita gente comentando sobre o quanto ela é uma mulher forte e independente que não precisa de homem nenhum para viver e viva o feminismo! Só que essa ideia de feminismo que o livro passa está, para dizer o mínimo, muito distorcida. Feminismo é mostrar que uma mulher não é inferior a um homem por causa de seu sexo. E Katsa abomina o casamento, abomina ter filhos. Tudo bem, você tem todo o direito de não querer casar e ter filhos. O problema com Katsa é que ela vê as mulheres que optaram por isso como seres inferiores, como se a única função de vida dessas mulheres fosse servir ao marido e parir filhos. O “feminismo” de Katsa é negar a própria natureza da mulher. Como Katsa pode ser um símbolo de mulher forte se, na visão dela, uma mulher tem que se comportar como homem para ser considerada digna?

Os meus problemas com Katsa e esse seu pseudo-feminismo continuam na relação dela com Po. Eu adorei o Po, a personalidade dele, o modo como ele lida com seu Dom. Só que Po era quase o capacho de Katsa. Aceitava tudo o que ela impusesse. Não vou negar que houve momentos entre os dois que eu tenha adorado, mas eles só ocorriam quando Katsa e Po estavam em pé de igualdade, o que, em minha humilde opinião, é o requisito básico para um relacionamento saudável. Agora, imagine se a situação fosse contrária, e fosse Po quem dissesse a Katsa que ele não quer casar porque tem medo de perder sua liberdade, que não quer ter filhos de jeito nenhum, e que só fosse encontrá-la para um sexo ocasional. Nem é necessário dizer que choveriam xingamentos para cima dele. Mas com Katsa, não, porque ela é uma garota — ela só está mostrando que não abaixa a cabeça pra marmanjo. Quem se importa se Po quer ou não casar e ter filhos.

Por último, achei que Kristin Cashore não conseguiu trabalhar muito bem com a personalidade de Katsa em termos, não de caráter, como já citei anteriormente, mas de construção de personagem. No início do livro, Katsa é apresentada como uma personagem fria, que chega a se perguntar se ficaria “aflita” caso perdesse alguma das pessoas com as quais convive. Ainda que ela vá amadurecendo no decorrer da história, nada explica o fato de que, de repente, ela chore por qualquer coisa. Ela, que matava e torturava pessoas a mando do rei. Nem eu, que nos meus piores dias de TPM choro por não conseguir abrir uma mísera válvula de botijão de gás [true story], choraria por alguns dos motivos pelos quais Katsa chorou. E isso porque era para ela ser fria.

Eu sei que falando assim até parece que odiei a Katsa, mas foi só bastante irritação que ela me causou mesmo. O que gostei nela foi a força de vontade que mostrava, principalmente em relação aos cuidados com Bitterblue e à travessia na neve. Parte disso pode ser devido ao Dom de Katsa (meio bastante Mary Suístico), mas não se pode negar a determinação do próprio espírito dela. É, quando a Katsa para de pensar um pouco no próprio umbigo, ela pode fazer umas coisas legais.

No mais, gostei da revelação de quem era o vilão e o que o deixava tão poderoso. Só achei que as aparições dele foram breves demais. A mesma coisa foi com o clímax. Eu estava toda na pilha de aimeudeus, e agora, como vocês vão sair dessa?, porque tinha sido algo que eu nunca esperaria, e de repente — puf — acabou. Acho que o clímax abria oportunidade para ser bem mais trabalhado, com mais drama e ação; pena que essa oportunidade foi desperdiçada. Já o desfecho foi melhor, sem ser corrido como em muitos livros e revelando outra coisa que eu não esperava: um destino um tanto trágico a um dos personagens, mas que, em termos de enredo, foi muito bom. Eu já comentei sobre isso na resenha de Enrolados, de que é bom ver que nem sempre o final é completamente feliz, e que os personagens têm que enfrentar consequências — sejam elas boas ou não.

Resenha completa em: http://danificavel.blogspot.com.br/2012/02/graceling-o-dom-extraordinario-de.html
Nanda 10/03/2013minha estante
Resenha muito bem escrita! Acho que você conseguiu por em palavras todos os motivos que me levaram a desistir da leitura deste livro. Parabéns!




Ceecii 25/07/2023

Grata surpresa! Essa autora sabe escrever muito bem
Sabe aqueles livros que você encontra numa biblioteca/sebo e pensa: "nossa, que capa bonita, deixa eu ver", e acaba levando? Então, foi meio que assim que aconteceu. A unica diferença foi que em algum momento da minha vida eu já tinha encontrado este livro aqui no skoob e adicionado na lista de "Quero Ler". Enfim,... Queria ter lido antes!!

Katsa, a protagonista, é uma mulher determinada, à frente da sua época, com dons (poder) impactantes e que bota medo em quase todo mundo. Ela possui um carisma que não cansa o leitor em momento algum, e Pô, ah Pô, outro Graceling com dons e que teve um desfecho imprevisível e sensacional.

Devo ressaltar a jornada do herói dramática e instigante o tempo inteiro. Na verdade, foi ficando cada vez melhor! Mesmo que no geral poderia ter tido menos encheção de linguiça e reduzido várias páginas, o final foi de levar a mão à boca. É um livro de estreia da autora redondinho, quase formulado pelo beabá: sabe iniciar, enrolar, emocionar e terminar.
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ka mcd 06/03/2013

Graceling: O Dom Extraordinário
Confesso que não consegui me conectar completamente com esse livro. Parecia que alguma coisa estava faltando, uma única peça que faltou encaixar entre nós. Mas, ainda assim, ele é praticamente perfeito. Tem personagens maravilhosos, a escrita da autora flui lindamente, a história é cheia de mistérios e suspense, mesmo que não seja cheia de ação, e pode ser que o livro se arraste um pouco, mas nada que prejudique todos os pontos bons dele.

Katsa e Po são dois dos melhores personagens que eu já vi. Ela preza sua liberdade, é muito um pouco teimosa, está sempre defendendo o que acha certo e é super corajosa. E o Po é muito parecido com ela, tirando o fato de que ele se arrisca muito mais do que ela em alguns pontos. Isso sem falar da Bitterblue e do Raffin.

Uma das coisas que eu gostei muito no livro foi a filosofia de vida da Katsa. É diferente do que vemos em qualquer outro livro que tenha um romance, por menor que seja. Ela não se apaixona e quer logo se casar, passar a vida inteira e ter filhos com o cara, ela decidiu que quer ser independente e não abre mão de suas decisões por nada no mundo. Eu gostei de ver isso. Mostra bem como existem sim mulheres que não pensam nesse tipo de coisa.

E gostei muito também de ver que não foi um final perfeito, onde tudo termina como se a vida dos personagens já estivesse toda resolvida. Planos são feitos no final, mas não há como prever o que vai acontecer; se tudo vai dar certo, se o tempo cooperará com eles, se tudo que planejaram vai se realizar. É bom ver um pouco dessa realidade.

Graceling tem uma trama envolvente e trata muito sobre preconceitos, ameaças e como o poder na mão de pessoas erradas pode ser fatal. Os sete reinos e suas culturas são um sopro de ar fresco para quem está querendo fugir um pouco de leituras que se passem no presente.


http://blogminha-bagunca.blogspot.com.br/2011/08/resenha-graceling-o-dom-extraordinario.html
Dayane 28/09/2013minha estante
Bom saber que você gostou do final, porque eu não gostei muito, achei que a autora colocou um romancezinho no meio e que no final - na hora do grande romance - apelou pro realismo, se fosse ao contrário seria melhor.
Mas eu entendi o seu ponto de vista e aceitei melhor o final por causa dele.
Obrigada.




Yasmin 15/01/2012

Apaixonante

Não vou nem discorrer sobre o quanto eu queria esse livro ou o quanto achei a capa maravilhosa. Fantasia, 496 páginas, capa bonita mais Rocco é certeza de um livro que vou gostar muito. As últimas fantasias que li se encaixam nessa mesma receita. O livro foi um dos presentes de natal da minha mãe e estou apaixonada.

Nos Sete Reinos quem nasce com um olho de cada cor é chamado de Graceling e possuí habilidades extraordinárias. Os dons podem variar de coisas bobas como saber costurar como ninguém, prever o tempo até dons mais sérios e úteis como ler o pensamento das pessoas, ter habilidade com lutas e no caso de Katsa, o dom de matar.

Katsa entrou para minha curta lista de personagens femininas favoritas. Ela é diferente de tudo o que eu já li. Inteligente, forte, tem um dom fantástico e é totalmente desligada para o que acontece a sua volta. Foi criada como um monstro pelo tio e rei Randa, usada como uma arma e possuí uma reputação que coloca medo em qualquer pessoa nos sete reinos. A vida dela muda quando em uma missão do conselho ela encontra Po, príncipe Lienid que está à procura do avô sequestrado. Atrás de respostas Po se direciona para a corte do rei Randa e lá descobre que Katsa estava resgatando o avô das masmorras do rei Murgon. Para surpresa de Katsa ele a trata como igual a despeito de seu terrível dom. Ele também é um Graceling e trás a tona um lado desconhecido de Katsa que a deixa inquieta, afinal ela sempre foi só um “monstro” e nada mais. Decidida a se livrar do domínio do tio, Katsa e Po partem em busca de respostas para o sequestro do avô de Po. Quem poderia querer sequestrar um idoso sem o menor poder na política dos sete reinos? Numa viagem difícil através das montanhas ambos descobrem a amplitude e o poder de seus dons. Katsa finalmente entende a verdade sobre seu dom. Não tem nada a ver com morte e sim com sobrevivência.

A trama central é surpreendente e os personagens são todos ótimos. Uma coisa que é difícil de acontecer. Cada uma com sua nuance gostei de todos. Não posso deixar de falar do casal elétrico que Katsa e Po formam. Um casal diferente e sem nada de romantismos comuns. Katsa é selvagem, letal e tem consciência desse seu lado. A trama que se desenrola em Monsea é prova disso. O modo como ela sobrevive, a luta com o leão das montanhas e como naquele final surpreendente ela encontrou forças dentro de si para vencer.

Em uma narração agradável repleta de descrições belíssimas e personagens apaixonantes a autora conseguiu criar um mundo fantástico novo, com cultura e costumes diferentes. São sete reinos distintos, e marcados por grandes diferenças. Para quem é fã do gênero Graceling consegue criar algo semelhante, mas completamente novo.

Termine de ler em: http://cultivandoaleitura.blogspot.com/2012/01/resenha-graceling.html

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Amycolaco 07/04/2021

Mais do mesmo...
Achei os personagens um pouco rasos, algumas coisas não tem explicação e não existe uma boa construção para os desfechos.
O mercado já tem muito do mesmo, não vi nada novo ou desafiador, mas o livro não é de todo ruim.
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Iris Figueiredo 21/07/2011

Mais resenhas em: www.literalmentefalando.com.br
Por toda extensão dos sete reinos, existem pessoas Dotadas. Essas pessoas são distinguidas pelos seus olhos, cada um de uma cor diferente. Existem aqueles com Dons "básicos", que cozinham e costuram como ninguém, outros que tem o dom especial de respirar debaixo d'água ou prever tempestades, e alguns com dons inúteis como falar de trás para frente. Mas existem os dotados que são poderosos e úteis ao Rei, como aqueles que são excelentes arqueiros ou lutam como ninguém. O dom de Katsa, protagonista dessa história, é o Dom de matar.
No reino de Middluns, o rei Randa usa os Gracelings para seu serviço. Katsa, que é sua sobrinha, é encarregada de "cuidar" daqueles que tragam problemas para seu tio. Ele a envia para torturar e matar todos que fazem algo que lhe desagradam. Katsa não concorda viver na teia do Rei, mas não sabe como agir e acaba fazendo o que ele lhe ordena. Todos no Reino a temem e sua fama de assassina se espalhou pelos Sete Reinos, mas por trás dos olho verde e do olho azul, existe alguém que muitas vezes teme a si própria.

Katsa cria um conselho secreto, onde usa seu Dom para tentar ajudar ao próximo e apaziguar o mal que faz em nome de Randa. Em uma das missões do Conselho, Katsa vai resgatar um rei que foi sequestrado sem motivos aparentes. No meio dessa missão, encontra um Graceling que tem o Dom de lutar e se iguala a ela em combate. Ela mal podia imaginar que essa missão e esse encontro fossem abalar todos os Sete Reinos. E muito menos que, em um Reino pacífico, um Dotado pudesse mudar o mundo com palavras.
Tentarei revelar o mínimo possível sobre esse livro. A sinopse acima é apenas uma apresentação geral da história e do primeiro capítulo, porque Graceling cativa também por se saber pouco a respeito dele. Eu não sei por onde começar, porque, sem dúvidas, Graceling é um dos melhores lançamentos YA do ano. Eu fiquei cativada pela narrativa da Kristin e pela forma como ela colocou o Dom em palavras.
Katsa é uma assassina que não quer matar e a autora foi extremamente feliz em expor as emoções dos personagens antes de qualquer coisa. A narrativa é em terceira pessoa, o que a torna capaz de explorar os medos e dúvidas de todos os personagens, mas ainda assim dar destaque a Katsa. Uma das coisas que mais me cativou no livro foi ver que ela foge de focar apenas nas lutas - como eu esperava que seria -, mas explora os sentimentos dos personagens.
Os dons dos personagens não são o que parecem em primeiro plano: todos eles mostram, com o decorrer da história, uma gama de faces que vão sendo descascadas com a evolução da história. São personagens bem construídos e cativantes - inclusive coadjuvantes como Raffin.
Po e Katsa são um casal incrível. O amor deles é bem construído e, apesar de cederem certos pontos, eles não perdem a personalidade em momento algum. O romance é bem dosado na história e encaixa perfeitamente com o clima. Eles tem características bem humanas que refletem em seu relacionamento: defeitos e qualidades que fazem eles funcionarem como casal.
Esperava uma história com muita ação, mas Graceling é lento ao mesmo tempo que tem agilidade. Acontecem muitas coisas, todas elas importantes para o desfecho da história. As lutas e mortes não são essenciais e são em uma dose muito menor que eu esperava. Acho que ele trata também, em forma de fantasia, sobre as lutas interiores que as pessoas passam pela vida. O final é perfeito para o conjunto do livro.
Um problema: as letras douradas da capa descascaram e no fim da leitura não havia mais título nem nome do autor na minha capa. Uma pena porque a capa é linda! Outra coisa que me fez avançar mais devagar na leitura foi o papel branco, que cansou minha vista. Mas essas coisas são detalhes pequenos comparados ao livro como um todo, que é extremamente recomendado.
Não acho que vá agradar a muita gente por causa do ritmo, porque o destaque não é exatamente o romance de Katsa e Po ou o dom dela de assassina. A autora focou nas emoções e nas escolhas, e como pessoas erradas com qualidades fantásticas podem ser uma ameaça.
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Gabi Fernandes 10/09/2012

Uma decepção.
"Graceling" é dividida em 3 partes.

A primeira parte me empolgou. Bem escrita e dinâmica, composta por bons personagens e enredo criativo.

A trama, dotada de mitologia própria e inovadora, é centrada em “Gracelings” , os quais têm como característica física principal a coloração divergente entre os dois olhos e são definidos como aqueles que nascem com dons extraordinários. Estes são, por sua vez, bastante abrangentes, variando desde os dons mais irrelevantes até os mais interessantes, como, fortunatamente, é o caso da personagem principal, Katsa, uma graceling com o dom extraordinário de matar.

Também gostei do cenário que Kristin Cashore criou para narrar sua história, a ideia de Sete Reinos, me pareceu promissora. Comentando um pouco detalhes técnicos, a gravura dos sete reinos com a qual nos deparamos ao abrir o livro,foi, para mim, um incentivo a mais à leitura. Tudo bem que não era um mapa tão completo e detalhado quanto os mapas criados para demonstrar Westeros em as “Crônicas de Gelo e fogo” ou a Terra Média em “O Senhor dos Anéis”, e, nem mesmo, quanto o Mapa do Maroto, ornamentado para demonstrar apenas Hogwarts e seus arredores em “Harry Potter”, mas era um bom mapa, simples, mas interessante, remetia à literatura fantástica, o que em si já um mérito.

Fantasia é um gênero literário que costuma me entreter bastante e a primeira parte de “Graceling” dava todos os indícios de que este seria o gênero predominantemente contido nas páginas do livro . Só que não. Este é, de fato, o gênero contido na primeira parte do livro, mas com o fim da primeira parte, finda-se o gênero fantasia como predominante e findam-se, também, os meus elogios.

A segunda parte é muito ruim, é como se, a grosso modo, o seu livro de Harry Potter se transformasse em “Crepúsculo”. Só que, como não bastasse essa derrocada (em minha opinião,por mais agradável que possa ser a leitura de Crepúsculo, é, sim, inferior a Harry Potter ), Kristin Cashore se revelou desprovida de habilidade em escrever romance adolescente. Ela sai do terreno de fantasia e aventura e se envereda no romance Y.A, tentando seguir a fórmula de sucesso de “Crepúsuclo”, só que totalmente desprovida das habilidade de Meyer nesse gênero. Po e Katsa não têm, sequer, um décimo do apelo e química que Bella e Edward têm como casal. Katsa passa de uma personagem interessante, lembrando Arya Stark, a uma persoangem chata, sem sal, sem graça, sem apelo. Po passa de galante e atraente a bobalhão e sem o charme que o caractreziva na primeira metade do livro.

A impressão que eu tenho é que os editores de Cashore forçaram-na a introduzir esse romance antes do planejado para se aproveitar da onda crepúculo da época que deixou em alta o mercado Y.A . É uma pena, ”Graceling” tinha bastante potencial se tivesse mantido a linha da parte 1. Não é que eu não torcesse por um romance Po-Katsa, até antes de eles ficarem juntos, eu achava que eles tinham muita química, é só que esse romance foi muito mal introduzido.

Da segunda parte em diante, a narrativa manteve-se fraca e chata, com saídas fáceis e reviravoltas clichês. O final é ridículo, a saída é covarde e fácil demais. Ler a Primeira Parte de Graceling foi uma experiência agradável, não posso dizer o mesmo da leitura das outras duas partes subsequentes. Na minha opinião, este não é um livro que valha a pena ser lido.
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Pratelivros 22/06/2015

Original
Nesse livro, Kristin criou um mundo dividido em sete reinos, cada um com governantes diferentes. Ali existem pessoas com dons extraordinários, identificados pela heterocromia e chamados de Graceling. Agora vamos a história.

Carregar o fardo de um Dom como o de Katsa não é fácil. Seus olhos coloridos já denunciavam, desde bebê, que Katsa seria uma Graceling. Entretanto, a menina só conheceu a natureza do seu Dom aos 8 anos de idade, quando matou um convidado do rei Randa de Middluns com um único golpe.

Pois é. Depois disso Katsa passou a ser temida e evitada por todos no castelo. Aproveitando-se da situação, seu tio Randa passa a utilizar Katsa como arma, a fim de aterrorizar qualquer um que fizesse oposição às ordens e ao governo de Vossa Majestade.
Assim, além de possuir um Dom de matar, Katsa é preparada e treinada como soldado do reino. Katsa se torna uma máquina de matar/torturar/desmembrar/quebrar e fantoche no jogo do rei.
Mas ela não é totalmente submissa a vontade de seu tio. Visando reparar parte de todo dano que causa, Katsa cria O Conselho. Com a ajuda de seu primo e amigo, o príncipe herdeiro de Middluss e mais algumas pessoas fiéis à ela e a sua causa, Katsa lidera missões dos mais variados tipos, com o objetivo de ajudar o povo dos Sete Reinos.

Durante uma missão do Conselho, enquanto Katsa e seus "soldados" tentam resgatar um dos príncipes de Lienid, ela encontra outro Graceling. Esse homem possui um Dom que o permite lutar quase tão bem quanto ela. Embora ele represente um risco à missão e ao Conselho em sua totalidade, Katsa deixa-o viver. Alguns dias depois ela descobre que o estranho de olhos prateado/dourado é também um príncipe de Lienid. Seu nome é Po, neto do homem resgatado por Katsa.
A partir do mistério do sequestro do príncipe, essa história maravilhosa começa a desenvolver-se.

Eu amei esse livro. Era exatamente o que eu precisava depois de ler inúmeros romances e New Aduts parecidos e insossos: uma história bem escrita e desenvolvida, com cenários ricamente detalhados e uma escritora capaz de criar personagens maravilhosos e de transmitir suas personalidades e pensamentos magistralmente através de diálogos bem construídos e posicionados, além de misturar mistério, muita ação e um romance de verdade.

Resumidamente...

GENIAL

Como eu disse, os personagens são muito verídicos. Você consegue claramente notar como o isolamento e ódio afetaram a Katsa pelo seu modo fechado, sua falta de tato ao lidar com outras pessoas e seus sentimentos. Pelas suas falas diretas e calculistas, podemos ver sua personalidade forte e decidida. Ao longo do livro, quando a convivência com Po vai fazendo com que a personagem mude, podemos observar as nuances dessa transformação, tudo no ritmo certo.

"Do que você está rindo?" Katsa perguntou pela terceira ou quarta vez. "O teto está prestes a desmoronar na minha cabeça ou algo assim? Você age como se estivéssemos a beira de uma grande piada"
"Katsa, só você consideraria o colapso do teto uma boa piada"

O que eu mais amei sobre o personagem Po foi sua mente. O modo como ele enxerga o mundo, a própria Katsa, de uma maneira diferente. Do entendimento profundo que ele tem do que está ao seu redor. Ele deu um toque de bom humor e beleza a história

"Eu vou te ensinar como se defender, como dominar um homem. Nós podemos usar Po como modelo"
"Maravilhoso" Po disse. "É bem entediante o modo como você me massacra somente com suas mãos e pés, Katsa. Será revigorante ter você vindo até mim com uma faca"

E o que dizer sobre o fim do livro? Amei demais.
A autora conseguiu surpreender em vários aspectos e se manteve fiel a sua personagem até o fim.
Um livro fantástico e original, pra quem quer fugir da mesmice e embarcar numa história mais elaborada e intrincada.

Obs: Gracelin é o primeiro volume da saga Os sete Reinos. Os outros livros da série, entretanto, não continuam a história de Katsa. São apresentados novos personagens, mantendo-se apenas o pano de fundo que nos foi aqui apresentado.

Última Obs, prometo:Se quiser ler essa resenha com seus efeitos completos de imagem (fotos e gifs) acesse o blog no link abaixo:

site: http://pratelivros.blogspot.com.br/2015/04/resenha-graceling-o-dom-extraordinario.html#more
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bru 23/05/2021

Foi uma leitura morna, nada de muito original aconteceu. Achei a habilidade da personagem interessante , mas não me importei com ninguém. O romance foi meio fraco também.
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spoiler visualizar
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Kai 25/05/2020

Procurei o enredo e não encontrei
Esperava muito mais desse livro. Poderia falar de tudo oq eu odiei mas serei breve.

Bem, somos apresentados à um mundo não muito explicado, não muito desenvolvido. Mas é tão pouco focado nisso que não importa.

Tudo é tão pobre que fiquei triste, me entediava na maioria das páginas, ronquei na parte que chamo carinhosamente de "lua de mel na floresta" já que de um certo ponto do livro pra frente nada mais importa à não ser o romance entre os pombinhos.

O conflito é fraco e a forma como foi resolvido foi patético. Talvez a culpa tenha sido minha por ter esperado demais. Porém resumindo este é um livro pra não ser levado tão à sério assim, e se gosta de enrolação e um grande vazio de emoção pode ser uma coisa boa pra você.
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Raissa.Scarpa 02/08/2017

Arrastado e decepcionante
A história é realmente boa, porem a autora não soube explorar muito bem.. descreveu demais os dias de viagem e se esqueceu de dar mais emoção ao final quando Katsa enfrenta Leck. Não gostei de como Po fica distante ao final dos acontecimentos do livro e como ele foi pouco explorado com relação a sua jornada com Katsa.
Resumindo, a Katsa q é a mais fodona de todas fica mais tempo viajando, caçando e etc, em vez de lutando para conquistar seus objetivos ! Decepcionante !
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Sah 14/04/2023

Esperava mais...
A história começou de forma muito boa, mas ali pelo meio começou a dar uma esfriada, quando chegou a parte 3 foi só ladeira a baixo. Achei que teria um desfecho melhor, o final não foi nada do que esperei.
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