Jeanne 25/06/2011Após ter lido Três Metros acima do Céu com os personagens Step e Babi há alguns anos atrás eu fiquei fã do autor. Consegui comprar o livro mesmo esgotado, claro que por uma boa quantia. Confesso que foi uma compra impulsiva mas imprescindível.
Como o final de Três metros acima do céu não foi o que eu esperava, fiquei super feliz por saber que tinha continuação, e esperançosa que agora fosse o final que eu queria.
Os outros livros do autor, lançados no Brasil, não me chamaram tanta atenção e talvez por ainda estar a Três metros acima do céu eu deixei a compra para lá e eis que de repente (não tão de repente, demorou anos) vejo que finalmente saiu Sou Louco por você, e que eu poderia continuar a Três metros acima do céu.
Não resisti novamente, comprei o livro na pré-venda e quando chegou eu esperei terminar alguns livros que estavam na frente para ai sim poder embarcar para Roma.
E, eis que viajei novamente, passei por praças, pontes, ruas, restaurantes, mas dessa vez com os pés bem plantados no chão.
Se passaram 2 anos e Step volta a Roma. Os milhares de quilômetros de distância não fizeram com que ele esquecesse o seu primeiro amor, nem seu meu melhor amigo. Um pouco diferente ele vai tentar achar um lugar em Roma, já que devido ao tempo e as circunstâncias até as melhores amizades tomam outro rumo.
Ele não é mais o mesmo Step, ele agora é uma lenda, um mito. A célebre frase Eu e você, a trés metros acima do céu inspirou muitos casais e fez com que ele se tornasse um sonho para muitas garotas. Os famosos rachas, seu amor pela aventura, seu pouco caso e falta de responsabilidade, as brigas homéricas são famosas e ele nem tchum. Tudo que quer é continuar vivendo um dia de cada vez, e quem sabe, esquecer a Babi?
Dificuldades ele não terá, as mulheres continuam por perto, e querendo mais sempre. Step tem um senso de humor característico que nos conquista.
A família de Babi é a família mais sem amor que conheço. Nesse livro eles conseguiram bater todas as outras famílias de outros livros. Será essa a nova família dos atuais tempos? Tomara que não.
Step está mais próximo da família ainda que do jeito dele. Irá cometer alguns atos falhos, mas em comparação ao livro anterior estará bonzinho demais.
Assim que chegar a Roma, seu pai tem conseguido um emprego para ele, e conhecerá Ginevra (pausa, minha sobrinha recém-nascida tem esse nome, acho um nome lindo e forte).
Gin é completamente diferente de Babi. Tem 19 anos, faz artes marciais e boxe nas várias academias de Roma, compra roupas pela internet, usa com as etiquetas e depois devolve para as lojas alegando algum problema. Ela luta com Step, bate nele e é super esquentada. E ele fica vidrado nela. São tão parecidos um com o outro que até presentes compram iguais.
Ao terminar a leitura do livro fiquei muito infeliz, porque esperar tanto tempo por um livro e acabar que ele não tem nenhum dos finais que eu escolheria é super frustante.
O autor fez um livro real, real até demais pro meu gosto. Onde as pessoas mudam de sentimentos, de personalidades e nos fazem enxergar quem elas são. Ou será que sempre foram assim? Egoístas, imaturos, gananciosos e sem escrúpulos?
Não costumo ser tão ranzinza nas minhas leituras, acho que devo respeito ao autor e a história. Já li inúmeros livros que tinham finais infelizes, ou não tinham final algum. Ou ainda que o final foi um completo absurdo. Como gosto é igual a nariz cada um tem o seu, pessoalmente não gostei da forma com que o autor conduziu a história.
Talvez tenha lido no momento errado, cheia de expectativas e sonhos de sempre adolescente mas fiquei com meus pezinhos bem plantados no chão e não a três metros acima do céu como eu queria. E, infelizmente, não fiquei louco por você.
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