Saga brasileira

Saga brasileira Miriam Leitão




Resenhas - Saga Brasileira


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Ricardo77 15/01/2024

É preciso estar preparado
O tempo é a história confirmaram que, no Plano Real, houve uma ruptura com o passado. O compromisso da sociedade brasileira com a inflação baixa virou valor permanente...
...Depois de todo o tormento vivido no país, no período da hiperinflação, a aversão à alta dos preços passou a derrubar a popularidade dos governantes. No período Temer, viu-se que a queda da inflação não é capaz, sozinha, de resgatar um governo da impopularidade quando há outras razões para o desgosto. Já a inflação alta reduz o apoio à qualquer administração, seja qual ela for. O país reage como se quisesse dizer às autoridades que, se a inflação ficar baixa, é o normal da vida, portanto nada há a agradecer. Mas que não se atrevem a trazer de volta o que bos assombrou por tempo tão prolongado.
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Tiago 05/01/2024

Uma viagem pelo tempos da hiperinflação
Um bom livro sobre o período em que o Brasil viveu a hiperinflação. Eu mesmo fui testemunha deste período, tendo vivido esta fase até os 17 anos de idade. Lembro bem das compras do mês, das máquinas remarcadoras de preços, dos cortes de zeros e da incrivel quantidade de cédulas de novas denominações que precisavam ser criadas. Lembro uma vez que esqueci um dinheiro no bolso do casal durante vários meses e quando o encontrei já não valia mais nada.

O livro é deveras opinativo em certos momentos mas o principal da história está lá: os bastidores dos planos econômicos fracassados, o que deu certo no Plano Real. Foi um incrível desafio fazer o Brasil sair a inércia inflacionária.
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Rodrigo.Cabanne 01/06/2023

Muito interessante
Um livro que retrata uma época absurda (mais uma) de nossa história. Um período surreal, em que é difícil até imaginar como era viver na época.

Vale a leitura, sempre é bom conhecer e relembrar a história do país.
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VAtor 29/03/2023

Retrato interessante e instigante do que foi o Brasil
Este livro apresenta um retrato simplificado, ainda que com bastante « economês », das principais decisões políticas relacionadas às propostas econômicas voltadas para o realinhamento de um país completamente desregrado e vitima de uma inflação galopante, como a própria Miriam descreve.

Com uma perspectiva pra lá de diferente do que conseguimos acompanhar só pelas mídias, a jornalista expõe o desenrolar das tomadas de decisões por dentro dos vários governos e ministérios da fazenda do período, contrastando isso com os efeitos diretos na sociedade brasileira.

Se você é economista ou um simples brasileiro interessado pelo os porquês da nossa política, vale muito a pena a leitura.
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Tigronna 26/03/2023

Emocionante
Eu conheci esse livro numa entrevista do ilustre Programa do Jô, na época eu tinha 17 anos, já sabia que queria estudar economia e portanto, comprei o livro, paguei 50 reais no site da Nobel, lembro que ele demorou quase uma semana ora chegar, e quando chegou, eu corri ler.
O livro conta a história econômica do Brasil focado na hiperinflação e as muitas tentativas de derrotá-la. Na época eu entendi os relatos das pessoas e o quanto foi difícil a fase de troca das moedas, eu adorei o livro, mas o entendimento não foi nada tão aprofundado.
Agora, aos 29 anos de idade e formada em Ciências Econômicas eu o li novamente, com outra perspectiva, com um entendimento aprofundado, reconhecendo todos os nomes que aparecem nele, todos os planos, todos os erros, todas as moedas e todos os traumas. Foi uma releitura muito agradável, cada paragrafo me lembrava de uma aula, de um professor, de conversas com amigos... me deixou nostálgica, mas muito feliz, me fez lembrar do que me levou a estudar economia.
A inflação ainda está por aí e nos assombra, nos deixa mais pobres e vulneráveis, mas eu nasci na época do real e por mais que eu me esforce eu não consigo pensar numa inflação de 200% parece algo muito surreal. Minha mãe não sabe comentar muito da época, ela só lembra do sequestro da poupança e quando a Dilma, anos atrás anunciou que mexeria na poupança, ela estremeceu, morre de medo de outro sequestro, e aí coube a mim explicar que aquilo é considerado o pior erro da história, que ninguém quer repetir e que ocorreu numa fase de troca monetária, o que não tem previsão de acontecer.
Como a Miriam diz nos capítulos finais do livro, o Brasil venceu a batalha contra a hiperinflação, encontrou uma estabilidade econômica, mas pra vencer a guerra, pra reduzir a desigualdade, para conquistar uma educação de qualidade, pra tornar a cultura acessível, entre outros aspectos, ainda falta muito a se caminhar, a lutar e nós não podemos desistir! Não podemos deixar que a violência, o preconceito e o medo nos afastem de nossos sonhos. E não podemos aceitar que as políticas sociais sejam extintas! Elas mudam as vidas de pessoas e consequentemente mudam a sociedade.
As Universidades Brasileiras são sim lugares de negros, de “pobres”, de deficientes, de autistas, de mulheres, de jovens, adultos, idosos e de quem quiser! Os filhos das empregadas domésticas podem se formar médicos, economistas, advogados e etc! As empregadas domésticas podem se formar médicas, advogadas, professoras e etc.
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Marco Maia 18/01/2022

A evolução da economia pós ditadura
A ideia central do livro é expor as bases da economia brasileira atual, sob o pano de fundo da construção de uma identidade, consubstanciada na moeda forte, o Real. O livro é ótimo. Tem o pé nos bastidores em razão da atuação profissional da autora. Aliás, Miriam Leitão deixa sua opinião pessoal. Retrata as limitações e a corrupção da ditadura militar, que destruíram a economia brasileira em um misto de desorganização, subsídios para apoiadores do regime e ineficiência estatal. O fracasso da ditadura militar forçou o retorno da Democracia. Sarney foi um tampão, nunca soube ou quis governar um país. Collor péssima opção, mas abriu a economia brasileira, antes nacionalizada, ainda que tenha sido o responsável pela violência do confisco. Itamar permitiu o trabalho de um equipe econômica inteligente e ambiciosa visando o combate a INFLAÇÃO, o maior mal da nossa economia. FHC, organizador e fiador do Plano Real, foi eleito Presidente e pode sustentar a estabilidade da moeda. Ao final chegamos a Lula, que não implementou nada do que sempre falou sobre economia (ruptura com o mercado) e conseguiu aproveitar a estabilidade para distribuir renda e atacar a desigualdade social. Leitura interessante. A autora as vezes é repetitiva, mas consegue mesclar fatos com visão pessoal. Aliás, deixa claro sua posição política, as vezes exagera na idolatria aos membros do PSDB a ponto de comparar a catastrófica venda da Vale do Rio Doce por um preço irrisório, o que deixou evidente um grande caso de corrupção não investigado, a um simples erro de avaliação. Mesmo assim, há credibilidade e um excelente relato da construção da nossa moeda.
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Tiago Queiroz 22/12/2021

Um bom livro sobre a história econômica recente do Brasil
O livro trata das agruras monetárias que o país passou desde a redemocratização até o Plano Real. A autora chega a mencionar a crise do Encilhamento, no século XIX, a bagunça fiscal deixada pelos militares que desembocou na hiperinflação no governo Sarney, todos os planos econômicos, incluindo Bresser, Verão, Collor I e II, Real etc, fala também das reformas econômicas demandas após a estabilização para consolidar o Real, como a autonomia do Banco Central e o programa de privatizações. Enfim, o livro é bastante completo. O único senão que pontuo é que em alguns momentos a autora esmiuça demasiadamente certos detalhes da vida pessoal de algumas autoridades mencionadas, cita experiências pessoais de pessoas comuns que viveram esses eventos, inclusive com reprodução de diálogos, além de algumas anedotas pessoais relatadas a partir da vivência da própria autora dos eventos narrados. Penso que quem lê um livro com essa temática está interessado no cenário macro. Se fossem removidas as passagens citadas, o livro ficaria mais objetivo e diminuiria entre 50 e 100 páginas, pelos meus cálculos. Contudo, no geral a minha opinião sobre a obra é muito positiva. A quem se interessar pelo assunto, recomendo.
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Matheus 09/11/2021

Todo brasileiro deveria ler
Uma obra jornalística fantástica que aborda os desastres e vitórias econômicas e sociais do Brasil na época da hiperinflação.

Sempre acho necessário conhecer a história do nosso país para não cometermos os mesmo erros, por mais que muitos persistem em fazê-los.

Recomendo a todos que viveram esses momentos de crise para relembrar esses tempos, e recomendo ainda mais para aqueles que só nasceram após esse período, como eu.

Apesar de eu discordar de alguns conceitos econômicos que o livro traz, a forma como ele descreve a vida do brasileiro naquela época é riquíssima.
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Gabriel 02/11/2020

O livro é uma aula de história econômica do Brasil após a queda do regime militar

Tem hora que tem muito economês (e não dá pra entender alguns conceitos), mas no geral , muito interessante!

Altamente recomendado .
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Biblioteca Álvaro Guerra 27/02/2019

SAGA BRASILEIRA, A LONGA LUTA DE UM POVO POR SUA MOEDA, de Miriam Leitão, é um livro definitivo sobre a história econômica recente do país. Misturando análise econômica com histórias individuais de brasileiros e brasileiras, Miriam traça a trajetória da moeda no Brasil desde a hiperinflação, passando por variadas indexações, congelamentos, confisco de poupança, planos econômicos diversos. E mostra como a busca pela estabilidade monetária tornou-se elemento fundamental na construção de um caráter nacional.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788501088710
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Jamille 09/01/2019

Excelente livro! Os detalhes de nossa história tão recente e tão importante. Demonstra claramente que a base de um país sólido é sua economia. Detalha as lutas e tropeços do Brasil na busca de sua estabilização e te faz ter orgulho desta caminhada. Conseguimos enxergar que toda esta história teve um final feliz e que o Brasil pode sim ser grande. A caminhada é longa, mas nossa história demonstra que estamos no caminho certo.
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Diego 30/07/2018

Retomando nossa história recente e negligenciada
A escritora Miriam Leitão remonta a nossa história econômica recente de modo a trazer não apenas os números de cada plano mas também como era a vida do cidadão a cada mudança, fracasso, incerteza e etc.

A narrativa parte dos acontecimentos da crise financeira internacional de 2008 para demonstrar que diferente do que foi amplamente divulgado a mesma atingiu sim a economia brasileira, porém depois de muito aprendizado e evolução com as experiências anteriores o Brasil conseguiu contornar os problemas em primeiro momento.

A história inicia descrevendo o contexto brasileiro nos anos que antecederam o fim da ditadura onde o país já vivia uma profunda crise que viria a se agravar posteriormente, voltando bem atrás na nossa história desde a primeira república onde lá já tínhamos problemas financeiros graves, demonstrando assim as raízes da nossa crise.

Nos períodos onde descreve os anos de 86 a 94 o livro demonstra de forma muito interessante a vida do brasileiro, como eram as compras, os gastos, as profissões, as relações comerciais, como reagiam as mudanças, e etc, vejo nesse momento o melhor que o livro tem a oferecer causando um choque a quem assim como eu não viveu essa época.

De modo geral o livro é um relato bem embasado e contextualizado onde algumas informações básicas são passadas principalmente para percebemos a dimensão de tudo o que vivemos. A autora deixa clara sua opinião em relação aos princípais acontecimentos mas nunca de forma tendenciosa, sempre mostrando os dados concretos o que lhe permite inclusive divergir dela, o que acredito ser uma tremenda virtude do livro.

Leitura muito boa para leigos como eu, com uma narrativa bastante tranquila apesar de algumas digressões porém na maioria das vezes para contextualizar. Mais do que recomendado.
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Mariana 29/05/2018

O futuro nos aguarda <3
Saga Brasileira é escrito por uma jornalista, a Miriam Leitão, que defende que o jornalismo econômico tem como função traduzir o danado do economiquês pra toda a população. E é assim o texto jornalístico trabalhado no livro: simples de se entender e com muita informação.

O livro trata da história do Brasil na luta por uma economia de moeda estável. Ela cita dados desde o início do Brasil república, em que a inflação já era um problema com o nosso primeiro Ministro da Fazenda, Rui Barbosa, que imprimiu mais dinheiro do que devia. Fala do governo militar, de seus gastos públicos (que explodiram mas na frente) e da bagunça fiscal. Dos inúmeros planos de estabilidade para tentar controlar a inflação que esquentaram a cuca do brasileiro depois do governo militar: Sarney, Itamar Franco, FHC. Plano Real. Por fim, Lula. Fala do povo, explica como ele é a ponta final atingida por todas as decisões que são tomadas em escritórios com ar condicionado em Brasília. Foi ele que teve poupança tomada, que passou por inúmeras moedas diferentes e por preços que pareciam coisa de louco. Que enfrentou o caos até alcançar a segurança da estabilidade.

"Brasil e Brasília às vezes se desconectam. O país já viu isso. Várias vezes verá. Na política; na economia. É como se um dos dois, por uma fissura do universo, por um distúrbio no espaço-tempo, escapasse para outra dimensão. Capital e país correm assim juntos, mas em mundos paralelos. Não se veem, não se entendem."

Sarney, primeiro presidente civil após 21 anos de ditadura, dependia da economia como um dos critérios centrais para a população confiar no governo: os militares tinham saído do poder, mas estavam logo ali na espreita para qualquer desleixo. Congelou os preços para tentar acabar com inflação; não ouviu os economistas por popularidade política. Inflação anual acumulada chegou a 5000% (pra a gente ter uma ideia, a inflação de 2017 fechou em 2,95% ao ano). No fim de seu governo, Miriam descreve: "o país estava a um passo da oficialização do escambo." (1990)


Collor. Campanha suja contra Lula, populista porém distante tanto da oposição quanto do empresariado tradicional. Congelou poupanças, em um ato de violência contra o povo brasileiro. Abriu exceções, as chamadas "torneirinhas", em um país de distribuição de privilégios e concentração de renda. Como ponto positivo, iniciou o processo de abertura econômica (tanto o empresariado tradicional da FIESP quanto os sindicatos dos trabalhadores eram contra), que deu início à modernização do capitalismo brasileiro e abriu caminho para a estabilização.

"O país que tinha lutado contra a ditadura por 21 anos, que chorara Tancredo Neves, que tolerara José Sarney em nome da democracia, via seu primeiro presidente eleito transformar o país, em questão de dias, num Estado policial."

Itamar Franco. Apesar de ser contra a privatização, deu continuidade a ela. Privatizou 15 estatais. A privatização não era uma briga trabalhadores X capitalistas, era mais complexo que isso. O governo era dono de siderúrgicas, empresas telefônicas, distribuidoras de energia, bancos, a maior mineradora, estradas de ferro, fábrica de plásticos e da maior empresa brasileira: a Petrobras. As estatais eram onerosas, mal-administradas e seus cargos de diretoria serviam como barganha ("cabides políticos"). O processo de privatização em si teve consequências positivas (empresas passaram a dar lucro e pagar impostos) e negativas (monopólios e oligopólios formados, além do contingente enorme de desempregados), mas em balanço geral, foi um processo necessário para aumento da eficiência pública do país. O fim do governo Itamar lançou o Plano Real em 1994, que foi mais coerente e elaborado que qualquer outro já tentado. O início da estabilização da moeda elegeu FHC, que era ministro da fazenda, como presidente da república.

Fernando Henrique Cardoso. Deu continuidade ao combate da inflação. Enfrentou duas principais crises: a do sistema monetário e a crise cambial. Em seu governo, foi sancionada a Lei de Responsabilidade Fiscal (amém, senhores). Propôs metas de inflação e flutuação do câmbio. Precisava de um sucessor que não ameaçasse a estabilização do real alcançada até então e, pra isso, conversou com os candidatos à presidência. Negociou um empréstimo com o FMI que seria liberado só no governo Lula.

Lula. Ganhou MUITA maturidade antes de virar presidente. Apesar de correr o risco de impopularidade, deu total autonomia ao Banco Central pra controlar a inflação, como havia prometido pro FHC. Manteve a Lei de Responsabilidade Fiscal, as metas de inflação e o pagamento das dívidas externas e internas.

De forma geral, a disputa presente em todos os mandatos foi entre fazer o que é COERENTE e fazer o que é POLITICAMENTE ACEITO (tanto pelo congresso quanto pela população). Medidas econômicas, em geral, são impopulares. No entanto, muitas delas têm de transcender a popularidade política porque são necessárias para o país. Gosto do posicionamento da Miriam quando ela nos conta que o Brasil já melhorou MUITO. E que tem muito a melhorar. Me dá otimismo.

A educação é a maior aposta do século. A gente já não aceita a falta de qualidade do ensino, a carência de professores, a inexistência de computadores em sala de aula. Hoje ainda vivemos dramas primitivos como se fossem parte da paisagem. De fato, não são. "Nos envergonhamos do que ainda não fizemos. Isso mostra que os valores mudaram. Precisam mudar as políticas.", termina ela.
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Albert 01/04/2018

A luta diária de um povo
Saga Brasileira é uma importante obra para compreender fatos econômicos que assolaram o Brasil nas décadas de 80 e 90. A autora explica num contexto relativamente abrangente como a inflação descontrolada impedia o país de possuir uma economia estabilizada.

Leitão narra as políticas econômicas, mudanças de moedas, planos e o desastrado governo Collor. O livro transmite numa leitura fluida um panorama com ênfase econômico sem deixar de comentar os impactos no lado social no Brasil na época. Os bastidores e o contexto político em determinados planos também estão presente assim como o cotidiano da população diante do caos econômico. Leitão buscou informações na hiperinflação alemã na década de 20 para que o leitor possa compreender e referenciar o contexto no qual passava o Brasil. Saga Brasileira é um ótimo livro, traz um conjunto de informações interessantes e relativamente abrangente. A geração passada não poder deixar de ler este livro para relembrar os horrores inflacionários e a nova geração precisa ler para entender e impedir que o fantasma da inflação se repita.

Embora a autora seja muitas vezes criticada pela esquerda, não vi parcialidade em sua obra. Vi um livro isento, imparcial. Focou em demonstrar como o país vivia com uma inflação estratosférica e o contexto econômico, político e social.
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