Saga brasileira

Saga brasileira Miriam Leitão




Resenhas - Saga Brasileira


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Palazo 15/07/2011

Saga brasileira, de Miriam Leitão
"O Brasil não teve guerra? Teve, sim, guerra psicológica. Todos nós participamos dessa guerra na economia” – Ignez Santiago Lopes Carreiro Fiel

A palavra “guerra” pode soar forte para muitos brasileiros. Mas procure imaginar um ambiente com altos índices de inflação, que preços de produtos e serviços são reajustados diariamente, que encher o tanque do carro de gasolina pode custar quatro milhões da moeda vigente, que produtos essenciais podem desaparecer das prateleiras, que o descontrole dos preços é tamanho que um blazer de linho pode custar o mesmo que uma geladeira e que depois disso tudo você descobre que todo seu dinheiro da poupança está preso e não pode ser sacado.

A situação parece absurda, mas foi real. Brasileiros viveram os tempos de alta inflação há pouco menos de 30 anos, conviveram com diversos planos econômicos1 e a troca constante de moedas2 em tentativas fracassadas de tentar conter a inflação até chegar a estabilidade atual com o Real. Essa história, quase surreal, é contada de forma viva pela jornalista Miriam Leitão no livro saga brasileira, publicado pela editora Record.

Miriam é conhecida por ser uma jornalista que atua basicamente na área de economia e de negócios. Isso leva logo a crer que saga brasileira é uma obra técnica da área de economia, recheado de índices e análises da situação econômica brasileira desde 1986, época do primeiro plano econômico no governo Sarney, até os dias de hoje.

De fato o livro contém uma infinidade de índices de inflação, detalhes de cada plano econômico e cada moeda. Assim transcorrem os fatos do choque de congelamento de preços do plano Cruzado, do absurdo da retenção do dinheiro nas poupanças do plano Collor e dos desdobramentos do Plano Real, suas crises e desafios que a atual moeda enfrenta para tornar-se estável e dar segurança e planejamento para qualquer cidadão brasileiro.

Porém a magia da obra está na infinidade de histórias que a jornalista nos conta do cotidiano de brasileiros que viveram o dia-a-dia da economia louca daqueles tempos. O olhar para o cidadão brasileiro é explicado pela jornalista:

“Aprendi com minha mãe que o jornalismo econômico não é uma abstração; trata das alegrias e tristezas das pessoas, e que a percepção dos leigos sobre economia é bem mais ampla do que se imagina.”

O aprendizado dá a obra um olhar do povo brasileiro de todo o cenário econômico vivido desde 1986. São tantas histórias tragicômicas que é inevitável rir, chorar e sentir o sentimento de revolta por tantas atitudes impensadas tomadas por governos e que geraram tanto sofrimento.

Para os que viveram essas experiências o livro relembra uma época difícil em que todo povo brasileiro superou cada plano econômico até chegar a estabilidade do plano Real. Para os mais jovens, como é meu caso, é inevitável não pensar o que nossos pais e parentes viveram.

Pela proximidade histórica retratada no livro foi inevitável perguntar para amigos, conhecidos, parentes e transeuntes sobre suas lembranças dos tempos de inflação desgovernada. E é incrível a número de histórias que é possível colher para dar mais cor e vida a obra.

Assim descobri que meus pais ficaram alguns dias sem botijão de gás para cozinhar por que o mesmo estava escasso no mercado; que o tio de uma amiga perdeu tudo durante o plano Collor e nunca mais conseguiu se recuperar; que a compra e venda de dólares ajudaram uma amiga a mobiliar a casa dela; que o mesmo dinheiro depois de três meses valia menos da metade, entre outras tantas histórias.

Além das histórias do povo brasileiro o livro ainda contém os relatos de implementação de cada plano, seus personagens e detalhes curiosos conseguidos em entrevistas e depoimentos. A parte central do livro trás fotos que ilustram os causos curiosos de cada plano como filas enormes nos bancos, falta de produtos e máquinas remarcadoras apreendidas pela polícia. Contém também fotos de cada moeda e de um gráfico cronológico dos índices de inflação dos últimos 30 anos.

É inegável que Saga brasileira seja um livro da história econômica do Brasil nos últimos 30 anos. Mas é um pecado resumí-lo desta forma. A obra da escritora Miriam Leitão trata do cotidiano dos brasileiros, das histórias do cidadão comum na batalha para enfrentar a inflação.

Enfim, saga brasileira é um livro de todos os brasileiros. Povo que é descrito assim pela jornalista:

“Nosso mérito (…) é o de superar traumas, mesmo quando são difíceis e dolorosos. Amadurecer talvez seja adquirir a capacidade de entender a dor passada. Não é negá-la, mas superá-la.”

Em tempo, vale a pena conferir o video em que a jornalista e escritora Miriam Leitão fala sobre seu livro: http://www.youtube.com/watch?v=9MdAD1sY5LU
Edson408 07/02/2024minha estante
Esse livro mostra o quão o brasileiro é forte e criativo.




Tigronna 26/03/2023

Emocionante
Eu conheci esse livro numa entrevista do ilustre Programa do Jô, na época eu tinha 17 anos, já sabia que queria estudar economia e portanto, comprei o livro, paguei 50 reais no site da Nobel, lembro que ele demorou quase uma semana ora chegar, e quando chegou, eu corri ler.
O livro conta a história econômica do Brasil focado na hiperinflação e as muitas tentativas de derrotá-la. Na época eu entendi os relatos das pessoas e o quanto foi difícil a fase de troca das moedas, eu adorei o livro, mas o entendimento não foi nada tão aprofundado.
Agora, aos 29 anos de idade e formada em Ciências Econômicas eu o li novamente, com outra perspectiva, com um entendimento aprofundado, reconhecendo todos os nomes que aparecem nele, todos os planos, todos os erros, todas as moedas e todos os traumas. Foi uma releitura muito agradável, cada paragrafo me lembrava de uma aula, de um professor, de conversas com amigos... me deixou nostálgica, mas muito feliz, me fez lembrar do que me levou a estudar economia.
A inflação ainda está por aí e nos assombra, nos deixa mais pobres e vulneráveis, mas eu nasci na época do real e por mais que eu me esforce eu não consigo pensar numa inflação de 200% parece algo muito surreal. Minha mãe não sabe comentar muito da época, ela só lembra do sequestro da poupança e quando a Dilma, anos atrás anunciou que mexeria na poupança, ela estremeceu, morre de medo de outro sequestro, e aí coube a mim explicar que aquilo é considerado o pior erro da história, que ninguém quer repetir e que ocorreu numa fase de troca monetária, o que não tem previsão de acontecer.
Como a Miriam diz nos capítulos finais do livro, o Brasil venceu a batalha contra a hiperinflação, encontrou uma estabilidade econômica, mas pra vencer a guerra, pra reduzir a desigualdade, para conquistar uma educação de qualidade, pra tornar a cultura acessível, entre outros aspectos, ainda falta muito a se caminhar, a lutar e nós não podemos desistir! Não podemos deixar que a violência, o preconceito e o medo nos afastem de nossos sonhos. E não podemos aceitar que as políticas sociais sejam extintas! Elas mudam as vidas de pessoas e consequentemente mudam a sociedade.
As Universidades Brasileiras são sim lugares de negros, de “pobres”, de deficientes, de autistas, de mulheres, de jovens, adultos, idosos e de quem quiser! Os filhos das empregadas domésticas podem se formar médicos, economistas, advogados e etc! As empregadas domésticas podem se formar médicas, advogadas, professoras e etc.
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Marco Maia 18/01/2022

A evolução da economia pós ditadura
A ideia central do livro é expor as bases da economia brasileira atual, sob o pano de fundo da construção de uma identidade, consubstanciada na moeda forte, o Real. O livro é ótimo. Tem o pé nos bastidores em razão da atuação profissional da autora. Aliás, Miriam Leitão deixa sua opinião pessoal. Retrata as limitações e a corrupção da ditadura militar, que destruíram a economia brasileira em um misto de desorganização, subsídios para apoiadores do regime e ineficiência estatal. O fracasso da ditadura militar forçou o retorno da Democracia. Sarney foi um tampão, nunca soube ou quis governar um país. Collor péssima opção, mas abriu a economia brasileira, antes nacionalizada, ainda que tenha sido o responsável pela violência do confisco. Itamar permitiu o trabalho de um equipe econômica inteligente e ambiciosa visando o combate a INFLAÇÃO, o maior mal da nossa economia. FHC, organizador e fiador do Plano Real, foi eleito Presidente e pode sustentar a estabilidade da moeda. Ao final chegamos a Lula, que não implementou nada do que sempre falou sobre economia (ruptura com o mercado) e conseguiu aproveitar a estabilidade para distribuir renda e atacar a desigualdade social. Leitura interessante. A autora as vezes é repetitiva, mas consegue mesclar fatos com visão pessoal. Aliás, deixa claro sua posição política, as vezes exagera na idolatria aos membros do PSDB a ponto de comparar a catastrófica venda da Vale do Rio Doce por um preço irrisório, o que deixou evidente um grande caso de corrupção não investigado, a um simples erro de avaliação. Mesmo assim, há credibilidade e um excelente relato da construção da nossa moeda.
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Gabriel 02/11/2020

O livro é uma aula de história econômica do Brasil após a queda do regime militar

Tem hora que tem muito economês (e não dá pra entender alguns conceitos), mas no geral , muito interessante!

Altamente recomendado .
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João Ferro 19/05/2013

Saga brasileira: jus ao título
Miriam Leitão, no último capítulo do livro, parafraseia o escritor e filósofo suíço Peter Bieri, cujo pseudônimo é Pascal Mercier, com a seguinte frase: "Poderíamos descrever o medo da morte como o medo de não conseguir se tornar aquele que pretendemos ser, ou para o qual nos projetamos."

Terminando com esse dizer, a jornalista resume todo o conteúdo de sua obra: o medo do Brasil de morrer diante do resto do planeta, de sucumbir economicamente sem nunca ter alcançado o patamar de bem-estar social e de estabilização econômica.

Desse modo, Miriam narra o vai-e-vem dos planos econômicos e os dias de terror da hiperinflação: o fim da ditadura, o congelamento de preços, os planos econômicos, a agressão à poupança na Era Collor, a desorganização institucional da economia brasileira, o deslanchar do Plano Real... Enfim, a luta de um povo por uma moeda estável e que trouxesse dignidade.

Nessa narrativa, o grande defeito da autora: não atentar para a coesão e coerência. Em função da quantidade de informações e dos "furos" dos bastidores, Miriam deveria ter valorizado mais a cronologia e a linearidade da história.

Em detrimento disso, optou por um estilo não linear. Um exemplo (não fiel ao livro): começa falando do real, depois vai para o cruzeiro, volta para o real, passa ao cruzeiro real, fala do encilhamento do começo do século XX e, depois, menciona a crise econômica alemã após a Primeira Guerra. Terminou, mais um exemplo, com uma frase que deveria estar no começo (a mesma com a qual inicio esta resenha). Creio, também, que muitos dos bastidores foram desnecessários. Tudo isso deu um ar um tanto sensacionalista ao desenrolar dos fatos.

Isso compromete o entendimento do leitor, principalmente o leigo, cansando-o.

Entretanto, não retiro o mérito da obra e o esforço dispensado por Miriam para construí-la. Com certeza, um livro importante para lembrarmos os períodos negros pelos quais passou a economia nacional.
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Matheus 09/11/2021

Todo brasileiro deveria ler
Uma obra jornalística fantástica que aborda os desastres e vitórias econômicas e sociais do Brasil na época da hiperinflação.

Sempre acho necessário conhecer a história do nosso país para não cometermos os mesmo erros, por mais que muitos persistem em fazê-los.

Recomendo a todos que viveram esses momentos de crise para relembrar esses tempos, e recomendo ainda mais para aqueles que só nasceram após esse período, como eu.

Apesar de eu discordar de alguns conceitos econômicos que o livro traz, a forma como ele descreve a vida do brasileiro naquela época é riquíssima.
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Pedro Ivo 19/08/2011

Num passado não tão distante...
A jornalista faz um excelente retrato do caminho econômico que o país percorreu desde o advento da república, com enfoque nos anos desde a redemocratização até o advento do plano real, que acabou com o pesadelo da inflação galopante.
Ela conseguiu o dificil equilíbrio ao tratar de um tema pesado como a economia de forma acessível, destrichando aspectos maçantes das políticas monetária, financeira e fiscal dos diversos ministros e formuladores do país ao longo desses anos. E, suponho que esse seja o maior trunfo do livro, jogando luz sobre o caráter humano da crise e como cada medida repercutia na vida dos milhares de brasileiros afetados.
É um livro bastante rico, bem escrito e interessante. Vale ser lido por quem viveu aqueles anos, mas sobretudo por quem não faz ideia do furacão por que noss país passou sob os ventos da hiperinflação.
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denes_dias 14/06/2011

13.342.346.717.617,70% como sair de uma inflação de 13 trilhões de por cento em 15 anos?
"Quem viveu, vai se identificar; quem não viveu, se espantará com o que se passou".
E decididamente, o espanto é enorme. Mais assustador ainda é dar-se conta de que todo o sofrimento é causado por erros de políticas públicas. Muitas vezes amparadas por uma teoria econômica errônea, quando não criminosa.
Miriam escreveu este livro para que "os que já se esqueceram possam se lembrar, para que os não viveram possam saber.

A leitura desta obra é obrigatória para economistas e leigos interessados em conhecer o passado recente e louco que o povo brasileiro enfrentou. No entanto, ao terminar o livro, algumas perguntas permanecem sem respostas conclusivas: quem é o inimigo? O que causa a inflação? O que é a inflação?


Inflação é uma política, não um fenômeno sem causa conhecida. O responsável por aumentos de preços de mais de 80% ao mês, 20%, ou 0,5% ao mês, continua sendo o mesmo, o Banco Central. Sendo parte intrínseca do problema, o BC jamais será a solução.
O país não venceu a hiperinflação. O governo parou de hiperinflacionar. Enquanto não desmistificarmos definitivamente o inimigo, jamais poderemos erradicá-lo. Enquanto a população acreditar que a inflação é algo do além, sem causa devidamente explicada, a ser combatido por todos e, ironicamente, capitaneado pelo governo, jamais poderemos por um fim nesta política insana.

Miriam Leitão define a "Saga Brasileira" como sendo "a longa luta de um povo por sua moeda". Humildemente, ofereço uma leve, mas essencial, alteração: a longa luta de um povo contra a moeda imposta pelo estado.
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Luiz Correa 28/01/2012

Importante Leitura.
O livro parece bem como o Brasil, tem altos e baixos. Um início legal, informações importantes, muita história interessante...

Algumas poucas partes do livro são um tanto entediantes, porém a leitura no geral acaba sendo muito prazerosa.

Para nós, que somos considerados um povo de memória curta, trata-se de uma forma de reavivá-la, ou ainda, para os mais jovens, uma forma de perpetuar um conhecimento importantíssimo para uma nação que já passou por inúmeros problemas, e ainda passa, porém sabe sempre como superá-los.

Gostei muito da forma como os fatos foram sendo apresentados. Questões políticas e econômicas sendo abordadas mas sem perder a conexão com a realidade do povo.

O último capítulo intitulado: 'Economia, a que é que se destina' fecha com chave de ouro esse livro que é uma leitura obrigatória para todos os Brasileiros e Brasileiras, Companheiros e Companheiras, e para a Minha Gente em geral.

Parabéns Miriam por esse excelente e necessário trabalho.
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Foly 21/12/2011

O que deu errado? O que não deve ser tentado de novo? Quais os velhos erros de sempre?
Quando uma nova crise mundial apavora o mundo, é tempo de fazer reservas, mas vendo o nosso atual governo se endividar e fazer péssimo uso do dinheiro arrecado, penso que deveriam tornar a leitura desse livro obrigatória para todos que se dizem servidores públicos, principalmente aqueles que nos governam. #sagabrasileira de @MiriamLeitaoCom
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Ricardo77 15/01/2024

É preciso estar preparado
O tempo é a história confirmaram que, no Plano Real, houve uma ruptura com o passado. O compromisso da sociedade brasileira com a inflação baixa virou valor permanente...
...Depois de todo o tormento vivido no país, no período da hiperinflação, a aversão à alta dos preços passou a derrubar a popularidade dos governantes. No período Temer, viu-se que a queda da inflação não é capaz, sozinha, de resgatar um governo da impopularidade quando há outras razões para o desgosto. Já a inflação alta reduz o apoio à qualquer administração, seja qual ela for. O país reage como se quisesse dizer às autoridades que, se a inflação ficar baixa, é o normal da vida, portanto nada há a agradecer. Mas que não se atrevem a trazer de volta o que bos assombrou por tempo tão prolongado.
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jonasdanker 29/06/2012

Viva a estabilidade.
Leitura excelente para se entender a história dos últimos 30 anos do nosso país. Miriam Leitão escreveu sem carregar o livro com economês, pelo contrário, o foco é mostrar os impactos na sociedade da inflação galopante e dos planos bem e mal sucedidos no seu combate. Nos 15 anos que antecederam o Real tivemos 5 moedas, 9 zeros foram cortados, a inflação somou 13,3 trilhões de porcento e a poupança foi bloqueada. Nos 15 anos posteriores a inflação acumulada foi de 198%. Não é mais preciso comida no freezer e podemos planejar compras parceladas sabendo quanto vamos pagar. Que loucura foram aqueles tempos.
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Max 24/03/2016

Sensacional!
à impossível entender o Brasil sem ler esse livro. Ãtimo trabalho!
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Leonardo 18/08/2012

Excelente tema, porém poderia ter sido melhor apresentado.
A autora, Miriam Leitão, é provavelmente uma das melhores repórteres do Brasil, sem dúvida.

Mas oriunda dos jornais escritos e da mídia audio visual (TV e Rádio) e seus curtos textos / falas / Reportagens ela se confundiu um pouco ao escrever um texto longo, como o do livro.

O conteúdo é soberbo, sublime, é mais velho? se relembrará de coisas incríveis da sua vida, é uma pessoa nova para quem o dinheiro sempre foi o real? aprenda como o seu país já foi (muito) mais caótico que hoje.

Mas, voltando ao primeiro parágrafo, o conteúdo é sublime, a apresentação do mesmo poderia ser melhor, mais ordenada, diria que tal livro deveria ter sido escrito a quatro mãos, o conteúdo da autora em questão e o texto final de alguém com mais experiência em textos longos (os capítulos são imensos, a mesma estória é contada várias vezes, aspas abrem e não se fecham, e por ai vai...).

Mas, só uma palavra, LEIA, vale a pena, de longe as qualidades superam os defeitos, é literalmente uma leitura imperdível.....

Até
Winder 28/12/2012minha estante
Tive a mesma sensação. Orações curtas iam se seguindo, quebrando o ritmo da leitura.

O livro é muito bom, mas percebe-se que fora escrito por uma jornalista de diários.




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