Gen - Pés Descalços #1

Gen - Pés Descalços #1 Keiji Nakazawa




Resenhas - Gen Pés Descalços #1


56 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Cleber 17/02/2024

A triste realidade da guerra
Peguei para ler por indicações de amigos do skoob e realmente fiquei impactado pela história.
Como uma amiga alertou, as histórias criativas e bizarras do Junji Ito não chegam nem perto dos horrores desse mangá. Saber que a história é autobiográfica e que os acontecimentos foram reais deixa o leitor ainda mais triste e revoltado com as atrocidades da humanidade. Uma época vergonhosa da humanidade que deve ser sempre recontada para que a história nunca mais se repita.
comentários(0)comente



WeltonLuis 26/07/2022

Um comovente e emocionante relato de como os japoneses viveram o final da Segunda Guerra antes da bomba atômica sobre Hiroshima pela visão de Gen, um garoto cuja família sofre as consequências da posição do pai perante os horrores e absurdos da guerra. Apenas o primeiro volume de um clássico indispensável a quem se interessa e deseja entender melhor a Segunda Guerra Mundial.
comentários(0)comente



Bastos 20/12/2021

Um mangá comovente que conta a história da família Nakaoka durante o final da 2° Guerra Mundial, acompanhamos as dificuldades que os mais pobres passavam durante, vemos também todo o fanatismo militar que existia naquela época, como era uma honra pra eles morrerem durante a guerra.

A arte é bem simples e agradável, o final tem cenas chocantes e pesadas.

Ansioso para ver como vão ser os próximos volumes que mostram as consequências das bombas de Hiroshima e Nagasaki.
comentários(0)comente



Adriano 01/02/2022

Talvez essa opinião que exponho aqui seria mais racional se eu esperasse algumas horas para escrevê-la, e eu provavelmente citaria detalhes técnicos, sobre a arte, diálogos, entre outros componentes. Preferi, no entanto, fazê-lo agora, com os sentimentos ainda aflorados após o fim da leitura, e focar exatamente nos sentimentos que ficaram. E preciso ressaltar que esperei estar em um bom momento da minha vida, psicologicamente saudável, para finalmente ter a coragem de encarar essa obra. Acho que é um conselho válido para quem pretende ler.
Por mais que eu soubesse o teor do mangá, e o que é aqui abordado, e já tivesse ideia de algumas cenas chocantes que encontraria, não acredito que houvesse como eu me preparar, principalmente, para as páginas finais desse volume. Agora fica o sentimento momentâneo de vazio e desesperança, e aguardarei algum tempo digerindo tudo, para conseguir iniciar o volume 2.
comentários(0)comente



Vania.Cristina 29/05/2023

A ilusão de um Japão indestrutível
Clássico mangá forte e impactante que trata de um momento importante da história do Japão e da vida do próprio autor, um sobrevivente da bomba de Hiroshima. O Japão da época tem um governo imperial e militar que controla a educação e a sociedade com autoritarismo. A população é manipulada com discursos vazios sobre guerra, nacionalismo e a ideia de um Japão indestrutível. E aqueles que acreditam nesse discurso discriminam os que são contra a guerra e a favor da paz.
comentários(0)comente



Nayana 02/04/2021

Pesado e necessário
Minha primeira leitura de mangá, o que foi um pouco difícil no início para me acostumar não só com a ordem inversa das paginas, mas principalmente pela ordem dos balões de fala.

O primeiro volume da série gen:pés descalços me pegou totalmente de surpresa. Eu sabia que seria uma história pesada, mas ao iniciar a leitura, não foi a impressão que tive e isso me confundiu.. Fala sobre sobrevivência e diversas questões sociais durante a guerra.

A história é contada de forma simples até, da perspectiva de uma família no Japão que está passando fome e dificuldades com a falta de comida, dinheiro, separação dos pais e filhos e ainda gravidez, espancamentos e injustiças, tudo por causa da guerra e principalmente pelo pai da família impor uma opinião contrária a guerra, o que dificulta qualquer sobrevivência, com a justificativa que toda família é antipatriota.

É muito mais sobre solidão, orgulho, amor, admiração, angústia e um misto de frustração e desejo por estarem amarrados a algo tão abstrato, maior.. É pesado, sentimental, nos leva a uma viagem e questionamentos muito necessários.

Esse primeiro volume não é tanto sobre Gen, um dos filhos da família, e sim sobre sua infância e seu caráter, o mangá conta tanto sobre ele quanto sobre todas as outras pessoas da sua casa. Lendo somente esse volume, eu não diria que a série é "sobre ele".
comentários(0)comente



Jessé 15/04/2021

Bom.
Diferente da maioria achei esse volume quase que num todo razoável. Apenas nas 70 páginas finais consegui me empolgar mais.

E acho importante dizer, que essas 70 páginas finais são tão devastadoras que chega causar um certo incômodo continuar a leitura.

Mas não minha opinião isso não justifica eu dar 5 estrelas. Sei que o autor queria preparar terreno mostrando a estória da família do Gen, pra quando o baque viesse, o leitor pudesse sentir um impacto maior, mas o problema é tem muitas situações e diálogos repetitivos na estória, tanto que diversas vezes me peguei falando: de novo isso?!

A animação funcionou melhor pra mim, por ser algo mais enxuto, e que descarta os excessos.

O mangá é ruim? Definitivamente não. Só senti falta de algo mais objetivo nesse primeiro volume.

Vou continuar a leitura, mesmo porque é impossível não fazer isso, depois desse final.
comentários(0)comente



Lucas Lima 10/09/2020

pesado
Keiji Nakazawa mostra a vida difícil da sua família antes e o horror em Hiroshima após o lançamento do Little Boy pelo Enola Gay. com desenhos não tão realistas (traços até infantis) o autor consegue passar um sentimento de tristeza e desconforto ao mostrar detalhadamente o sofrimento de várias vítimas pós bomba atômica. Gen é determinado e apesar de todas as dificuldades ele tem certo otimismo para sempre seguir em frente.
comentários(0)comente



abrahans 20/01/2024

Forte
Tenho a tendência de ler quadrinhos para me divertir, distrair ou viajar para mundos fictícios e fantasiosos. Certas obras, no entanto, não estão aqui com esse intuito. Estão aqui para nos fazer pensar com um forte aperto no peito. Esse é o caso de Gen - Pés Descalços.

O autor Keiji Nakazawa tinha seis anos quando a primeira bomba atômica foi lançada pelos EUA no Japão, sobre a cidade de Hiroshima. Ele testemunhou o inferno que se seguiu à explosão da bomba e perdeu seu pai, seu irmão mais novo e sua irmã mais velha no processo. Em 1972 ele começa a contar essa história, baseada em suas lembranças.

Nesse primeiro volume o autor narra com bastante detalhes a difícil vida que os japoneses levavam nos dias que precederam o lançamento da bomba. A guerra é triste e injusta, uma praga que corrói e consome a vida de todos os envolvidos. Não há justificativas para uma guerra, não há lado certo ou errado. Só tristeza. Jovens perdendo a vida precocemente, famílias sofrendo privações, situações sem sentindo abundando.

A arte do autor é caricata, o que ameniza um pouco o que se está lendo. Se fosse realista, talvez fosse impossível ter coração para aguentar a leitura dessa triste história.

Gen - Pés Descalços deve ser lido com respeito e temor a algo que nunca deveria ter acontecido e que nunca mais deveria acontecer.

Vale um lugar na estante? Com toda certeza. Não é leitura fácil, mas é necessária.
comentários(0)comente



Yvan 01/08/2020

Apreensivo
Cheguei a ficar apreensivo lendo o mangá. Só de pensar que tem mais 9 volumes pela frente (o que mais aterrorizante pode acontecer?)

Um clássico, verdadeira obra prima, neste volume 1, você começa já no período fim da guerra no Japão onde está prestes a acontecer a tragédia da bomba atômica.

Outro aspecto triste é perceber a cegueira e radicalização da sociedade a favor de uma guerra onde ela não sabe o motivo nem o destino dela.
comentários(0)comente



LuizHenriqueDoNascimentoLira 07/05/2022

Me pegou no final
Obra muito boa, demonstra bastante o contexto da época, a visão do povo japonês. Demorou pra me pegar, pois a estética literal é infantil, mas explodiu minha cabeça no final e com vontade de continuar.
comentários(0)comente



Isa PL 08/05/2023

Chorei do começo ao fim
Fazia tempo que eu não lia uma HQ tão realista. A última que li foi Maus, que retratava a segunda guerra do ponto de vista judeu. A HQ Gen retrata o final da segunda guerra, mas pelo ponto de vista dos japoneses.
É incrível como as HQs são tão realistas a ponto de assustar. Essa leitura mostrou o horror da guerra e busca nos lembrar que na guerra quem mais sofre é o povo, de ambos os lados. Não existe uma nação ruim, existem pessoas no poder que obrigam e manipulam seu povo a acreditar numa ideologia corrompida. E aqueles que se revoltam acabam sendo marginalizados e ignorados por não seguirem com o pensamento incumbido. Como foi o caso da família Nakaoka, a família de Gen.
É algo assustador pensar que isso realmente aconteceu. Principalmente a criação da bomba atômica. Um horror.
Por ser uma HQ, essa parte histórica acaba sendo retratada de forma mais ?leve?, mas ainda assim super impactante e reflexiva.
comentários(0)comente



29/10/2015

Eu tinha a idade do protagonista quando peguei esse mangá na biblioteca da minha escola pela primeira vez. Lembro que era para uma série mais avançada que a minha, mas a curiosidade em ler o que os mais velhos estavam lendo era tanta que não resisti. Acabei não aguentando muitas páginas porque fiquei assustadíssima com o que vi e o coloquei de volta na estante. Achei que era uma história de terror, não muito diferente das de zumbi, com aquelas cenas de pessoas pedindo socorro e suas peles derretendo. A minha versão criança não sabia que aquilo tudo aconteceu, e faz com que a minha versão adulta acredite ser realmente uma história muito pior que a de qualquer zumbi. Essa aqui sim é uma verdadeira história de terror.

Neste primeiro volume, nós acompanhamos a família Nakaoka, mais precisamente um dos filhos, o Gen de sete anos, durante os três meses que antecederam a queda da bomba atômica sobre a cidade de Hiroshima. Aqui temos uma ideia de como era o cotidiano e o clima de um país em guerra sob o olhar dos civis. A questão da fome, da luta pela sobrevivência, do preconceito sofrido pelos que se opunham a guerra, da presença de coreanos e chineses no país e de como era essa relação e a noção de que era uma honra morrer pelo imperador e pelo seu país. Além dessa visão de pessoas comuns, ele vai contando o que está acontecendo no mundo também, como os primeiros testes nucleares, a Batalha de Okinawa e as tentativas de impor a rendição incondicional japonesa. É extremamente detalhado e consegue abordar muita coisa.

É muito interessante acompanhar uma obra sob a perspectiva japonesa dos acontecimentos, uma vez que já possuímos tanto acesso ao que aconteceu na Segunda Guerra Mundial, mas sob os olhos do ocidente.

Quero muito ler todos os volumes, mas vou precisar de um tempo para me recuperar daquele final de cortar o coração. Não consigo acreditar que é possível mais sofrimento.
comentários(0)comente



@thereader2408 19/07/2022

A versão japonesa da segunda guerra mundial
Há 77 anos a bomba atômica foi lançada nas cidades de Hiroshima e Nagasaki matando mais de 100 mil pessoas e afetando gravemente outras depois do ocorrido. Esse apocalipse aconteceu em 6 agosto de 1945, alguém que caminhasse pelas ruas de Hiroshima nesse dia veria o próprio inferno na terra. No meio do caos, o menino Keiji de 6 anos lutou para sobreviver juntamente com a mãe, os únicos sobreviventes da família.

Com muito esforço Keiji sobreviveu e em 1972 decidiu contar em desenhos tudo o que viu e viveu de uma maneira diferente do que se via em livros escolares. Keiji publicou sua história em uma série em mangá chamada "Gen-Pés descalços", Gen é o alter ego do artista. É importante mencionar que logo após o fim da guerra, o Japão que integrou o Eixo foi proibido de contar seu lado da história, mas após o tratado de paz algumas obras foram liberadas e Gen foi uma delas.

Foi publicado pela Educomics no ocidente com o título de I saw (Eu vi) em 1982. Com o sucesso obtido pelos quadrinhos a história foi transformada em animação no ano de 1983, porém somente um resumo das três primeiras partes da história são mostradas no filme. No Brasil, chegou no início dos anos 2000 pela Conrad numa edição compacta, a minha edição é a de 2011 e tem 10 volumes.

Keiji conta a sua história mostrando os horrores da guerra vividos pelas pessoas comuns que não estão em campo de batalha. Os personagens são constantemente aterrorizados pela fome, a guerra afetou a distribuição de comida. O pai de Gen era agricultor e artesão de chinelos e diferente dos outros cidadãos ele era anti guerra, por isso ele e sua família foram considerados traidores e isso lhes trouxe inúmeros problemas.

Em Gen vemos uma Hiroshima arrasada e o autor aproveita para lançar uma crítica política sobre a posição do Japão na guerra, isso foi extremamente corajoso em virtude do período em que o mangá foi escrito e a visão dos derrotados na guerra era pouco conhecida. Gen é um manifesto pacifista e uma abordagem realista e incômoda para a época. Keiji mostra com seus relatos pessoais que a guerra não serve para nada e não há vencedores.

@thereader2408
comentários(0)comente



Helo 22/05/2022

Profundo e sincero
Sempre me surpreendo como a leitura de mangás são rápidas, e apesar de sua rapidez o sentimento é as marcas que ela deixa são tão profundos quanto uma leitura extensa.
Os traços do autor são únicos pra mim, nunca tinha me deparado com essa estética de desenhos e gostei muito, ela é mais visceral e direita com o leitor, sua literalidade é tamanha que choca como nunca li antes.
Foi uma grata e infeliz supresa poder ler esse livro e imaginar a verdade que suas páginas carregam.
comentários(0)comente



56 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR