O homem que matou Getúlio Vargas

O homem que matou Getúlio Vargas Jô Soares




Resenhas - O Homem que Matou Getúlio Vargas


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Clio0 24/03/2024

Eu não consigo nem ler o título desse livro sem rir.

O Homem que Matou Getúlio Vargas é uma sátira em cima de um dos momentos mais terríveis da história do século XX: o assassinato do Duque Ferdinando que culminou no início da Primeira Guerra Mundial.

Nesse relato autobiográfico ficcional, Jô Soares se esmera em provar por A mais B que Dimitri Borja Korozec realmente existiu e descaradamente se apropria da teoria da conspiração que apregoa que Vargas foi assassinado ao invés de ter comitido suicídio.

Segue-se então uma incrivelmente convincente história de como uma vedete gaúcha foi parar na Europa Oriental e deu a luz ao primo anarquista do ex-presidente. São diários, depoimentos, fotocópias e tudo o mais que o autor conseguiu forjar para ilustrar e enriquecer esse deboche em forma de livro.

Recomendo.
Vania.Cristina 25/03/2024minha estante
Que legal!




Marcia 13/09/2023

Minhas impressões sobre o livro
E dando risada terminei esse livro divertido.
Livro: " O homem que matou Getúlio Vargas " do inesquecível Jô Soares.
Escrito de foma brilhante, Jo Soares mistura ficção e realidade colocando em fatos históricos um personagem fictício que muito nos divertiu. Nesse livro vamos conhecer Dimitri Borja Korozec.
Esse livro e uma "biografia imaginária de Dimitri Borja Korozec, um anarquista especializado em assassinatos políticos, que se caracteriza por uma espantosa dificuldade em atingir as metas às quais se propõe. Sua "propensão natural pela catástrofe" fará dele eternamente o homem certo na hora errada." (Sinopse)
São muitas as atrapalhadas de Dimitri e em cada uma delas a gente ri muito. Impossível não imaginar a cena e se divertir. Dimitri se formou numa escola de assassinos muito conceituada, tem ótima pontaria mas é desastrado ao extremo.
A história dele começa na Europa onde ele quase provocou a primeira Guerra Mundial. Imaginem só a confusão kkk Essa parte é demais.
Ele também quase matou o Arqueduque Francisco Ferdinando, mas esse foi assassinado por Gavrilo Princip.
Depois de muitas confusões Dimitri vai para o Brasil onde tem parentes que nao conhece. No Brasil terá muitas outras atrapalhadas divertidas e sua meta será matar Getulio Vargas.
Enfim, um livro muito bom, que como eu disse no começo, Jo Soares mistura ficção e fatos históricos brilhantemente!
Valeu
Edson408 07/02/2024minha estante
Fluente em uma língua que somente ele conhecia!




Rafael 09/01/2010

Jô Soares: escritor
(Texto publicado no blog http://na-vitrine.blogspot.com, com modificações)

Independente do vocabulário, eu não diria rebuscado, mas arcaico mesmo, mal-usado e de estrutura repetitiva, "O Xangô de Baker Street" e "O Homem que Matou Getúlio Vargas" conseguem, ainda assim, um lugar ao sol. Eu mesmo gostei bastante de ambos. Até cheguei a rir em alguns momentos. Mas, sinceramente, ô carinha enjoado esse Jô!

Defende-se que "O Homem que Matou Getúlio Vargas" seja o livro da maturidade de Jô. A despeito disso, o livro me pareceu, porém, ainda mais tolamente rebuscado que "O Xangô". Entendam. Eu não tenho problemas com palavras difíceis. Eu tenho problemas com pessoas que se metem a falar difícil sem necessidade.

Exemplo: "o livro, outra paródia, agora ao estilo bibliográfico, conta as memórias de um anarquista chamado Dimitri Borja Korozec. Certo. Quis o destino que tal protagonista tenha nascido com um indicador a mais em cada mão, logo, o anarquista tem 12 dedos". O nosso amigo Jô, cansado de escrever a palavra "dedo", assim escreveu: "...era causado pelo fato de ele ter doze artelhos." (pág. 169) Quem estiver com dicionários, que não me deixe mentir, porque "artelho" significa podáctilo, ou dedo do pé. Asseguro que a essa parte do livro eu nem lembrava mais dessa peculiar característica. Se ele escrevesse dedo não incomodaria vivalma. Não. Preferiu escrever besteira.

O livro é quase tão divertido quanto o anterior, pelos mesmos motivos. Dimitri é um assassino de tiranos extremamente azarado. Teria sido ele quem quase matou o arquiduque Francisco Ferdinando, o presidente Roosevelt... Além de topar outras personalidades como Marie Curie e Al Capone. Ótima reconstrução épica e engraçado em certos pontos.

Aliás, que o cara é inteligente, disso poucos teriam dúvida. E, no final, eu acredito que o saldo seja positivo. É um livro pra se ler, guardar, e depois, nunca mais. Tenho dito.
Jumpin J. Flash 01/02/2010minha estante
Concordei com a parte em que você desce a lenha, mas não que "é um livro para se ler, guardar, e depois, nunca mais", já que não consegui passar da página 50. Esse livro é uma verdadeira desgraça!


Angiolucci 14/01/2013minha estante
Pensei a mesma coisa que você Rafael. O palavriado rebuscado é exagerado. Já li livros com palavras desconhecidas, mas nada era tao exagerado quanto isso !


Lisandro 17/10/2014minha estante
Eu gostei bastante.


eneiastb 23/11/2014minha estante
Gostei muito. Li todos os que ele escreveu, inclusive o último: AS ESGANADAS. Tenho comigo que Jô soares não precisa mostrar mais nada. Ele fez e faz tanta coisa. Genial.


Jaqueline 25/01/2015minha estante
Não achei tão difícil assim Rafael, é uma questão de costume. Muito pouca coisa me escapou o entendimento. O que achei foi que o livro é muito chato, não tem tanto humor como imaginei e como um amigo esquecido disse que existia.


sakslja 13/11/2019minha estante
Entendo a sua frustração, mas em relação aos artelhos acho que você está equivocado.
Para explicar vou transcrever a parte a qual você se refere:

"(...)Nesse encontro, Crowley garante que Dimitri é a reencarnação do sumo sacerdote egípcio Ankh-f-n-khonsu, da XXVI dinastia. Ankh-f-n-khonsu caiu em desgraça quando o faraó Psamtik II percebeu que o desequilíbrio constante do sacerdote era causado pelo fato de ele ter doze artelhos."

Ao empregar a palavra artelhos o autor quis justificar o problema de equilíbrio do sacerdote Ankh-f-n-khonsu, que era causado pela existência de dedos a mais no pé. O uso deve ter sido proposital para não deixar dúvidas ao leitor sobre onde seriam os dedos a mais.


Crøw 04/09/2022minha estante
Quando o Jô escreveu "Artelho" tava se referindo aos dedos dos pés do sacerdote




Lucas.Leal 01/05/2021

Me impressionei
É um livro muito bom conta a história de Dimitri um assassino que tem 11 dedos e seu percurso até matar Getúlio Vargas.
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Jardim de histórias 21/08/2022

Impagável Jô
Então, em virtude da morte do excelentíssimo Jô Soares, em homenagem póstuma, fui ler uma de suas obras. A divertida história fictícia de "O homem que matou Getúlio Vargas" Hilariante, foi o adjetivo encontrado para resumir a experiência de ler essa impagável história. Jô, demonstra uma sagacidade incrível, ao fazer um personagem fictício, passear em fatos históricos, lembrando devido ao seu contexto, o personagem de Winston Groom, Forrest Gump. Excelente leitura, recomendo. Sensacional!!!!
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Guxta 12/12/2021

Pantera Cor de Rosa à brasileira...
Contém leves spoilers...

5° livro publicado por Jô Soares (2° romance), O Homem que Matou Getúlio Vargas tem um início promissor. Tudo começa com uma excelente construção do protagonista Dimitri Borja Korozec, um anarquista polidáctilo (nascido com um dedo a mais em ambas as mãos) treinado na arte do assassinato; estratégico, conhecedor de venenos, engenheiro de bombas, malabarista das lâminas e exímio atirador. Porém, infelizmente, muito estabanado e, alguns diriam, azarado. Preparado a vida inteira para lutar contra a tirania de líderes ao redor do mundo, Dimo, como é apelidado, passa o livro inteiro tentando realizar o seu primeiro assassinato e assim orgulhar a todos que o criaram. Oportunidades não faltam, levando-o à encontros com grandes personalidades históricas como: Mata Hari, Al Capone e outros.

Muitas passagens trazem momentos de leve humor que, diferente de O Xangô de Baker Street (primeiro romance do autor), não me fiizeram gargalhar. Porém, da mesma forma, diferente de As Esganadas (quarto e último romance do autor), também não me fizeram entortar o nariz. Me lembrou um pouco o humor dos primeiros filmes de A Pantera Cor de Rosa, onde ações totalmente calculadas pelo inspetor Clouseau, vivido por Peter Sellers, acabam dando completamente erradas. Seja por mera coincidência ou por total atabalhoamento.

Mesmo sendo um bom livro, há ressalvas. Jô ainda insiste em utilizar termos desnecessários, perdendo a oportunidade de ser mais simplista em seu texto e mais uma vez pecando pelo excesso de demonstração intelectual. Também há uma aceleração perceptível na história da metade para o final, mudando bastante a estrutura que se seguia, jogando fatos e acontecimentos de forma mais resumida.

Obs: Alguns aspectos se repetem em suas obras, tal qual o uso de anões na trama e de determinadas personalidades.
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Bela 17/08/2010

Faz bastante tempo..
Já li esse livro há uns 10 anos, então eu não lembro tanto assim de trechos para comentar, mas eu lembro a impressão que ele me causou quando li, e a-do-rei! Com certeza foi um dos livros mais engraçados que eu já li!
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Milena 09/01/2022

Incrível
Jô Soares escreve ABSURDAMENTE bem. Segundo livro dele que tive o prazer de ler. É incrível o jogo que ele faz entre ficção e realidade, as mesclas entre a história inventada de um anarquista pseudo-assassino e seus encontros com personagens e situações reais da história. Divino, maravilhoso
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Sr. Quadros 11/04/2023

Divertido e empolgante
"O Homem que Matou Getúlio Vargas" é um livro divertido e empolgante que prende o leitor do início ao fim. A história é contada de forma leve e engraçada, fazendo com que o leitor tenha boas doses de risadas ao longo do livro.

A trama gira em torno de um narrador sem nome, que se envolve com um grupo de conspiradores que planejam assassinar Getúlio Vargas, o então presidente do Brasil. O protagonista é um personagem cativante, com um senso de humor afiado e uma visão cínica do mundo. Sua jornada para assassinar o presidente é repleta de reviravoltas e surpresas, mantendo o leitor entretido a cada página.

Além do aspecto cômico, o livro também apresenta uma visão crítica da política brasileira da época, mostrando as falhas e contradições do governo de Vargas. A obra faz um retrato satírico da sociedade brasileira dos anos 1950, com seus problemas sociais e culturais, e é uma leitura imperdível para quem deseja entender mais sobre a história do país.

"O Homem que Matou Getúlio Vargas" é uma obra que combina humor, política e suspense de forma brilhante. O autor, Jô Soares, demonstra mais uma vez seu talento como escritor, criando uma narrativa envolvente e divertida que agrada a todos os gostos. É uma leitura altamente recomendada para quem busca um bom entretenimento e boas risadas.
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Paty 21/01/2009

Morri!!

Morri de rir ao ler este livro... nunca imaginava que o Jô conseguisse ser tão engraçado...a narrativa é hilária e junto com a descrição dos lugares e contexto histórico o leitor pode até chegar a pensar que realmente foi isso o que realmente aconteceu!!

Ótimo...
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Caio_O 19/01/2010

O homem que matou Getúlio Vargas é a biografia fictícia de um anarquista brasilo-bósnio chamado Dimitri Borja Korozec, escrita pelo muito bem humorado Jô Soares. O título do livro pode soar estranho, afinal Getúlio Vargas se matou. Mas esse é aquele tipo de livro em que fatos históricos são recontados com alguns acréscimos que a História ignora. Mesmo sendo perceptivelmente exagerado o livro é verossímil, já que Jô soube dominar muito bem os detalhes, além de ser cômico ao extremo.
Dmitri se relaciona com personalidades de sua época, como numa quase noite de amor com Mata Hari, ser salvo da morte por Marie Curie, trabalhar para Al Capone e se encontrar com muitas outras.
Nascido com doze dedos nas mãos ele é treinado desde cedo para ser um assassino e odiar qualquer forma de governo e governante. Aprende a manejar armas e a ser um terrorista, leva uma vida errante e solitára pelo mundo, mas ele tem um defeito, é desastrado. E é esse indesejado dom que o frustra em muitas tentativas de cumprir seu grande sonho, assassinar um opressor.
Apesar de parecer sombria, a narrativa é leve, agradável e fácil de digerir, exceto por um detalhe. Talvez o defeito seja meu por não entender, mas Jô encheu sua obra de minúcias. Coisas como nomes de estabelecimentos em francês onde há ironia e humor claros, mas é necessário ter noções da língua para entender. Outra coisa é o conhecimento que o livro exige que você tenha de fatos da época, como a máfia de Al Capone, o cinema ianque do tempo de Ben-Hur e a bailarina exótica Mata Hari, por exemplo. Isso porque o livro brinca com os fatos e os remolda baseado nas ações do personagem principal. Mas apesar de tudo o livro é muito bom, incrivelmente engraçado e divertido. Das partes cômicas, destaque para o cofrinho da bicha francesa. E das partes sem-noção, destaque para os atentados fracassados do anão Thug a Dimitri.

Resenha publicada por mim originalmente em http://www.ohodierno.blogspot.com
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FranciscoM 13/12/2021

Hilário!
Sem dúvidas a minha leitura mais engraçada do ano.

Jô Soares narra a vida do atrapalhado assassino Dimitri Borja Korozev. Dentro de uma trama que se passa no início do século 20. Cobrindo mais de 40 anos de história.
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Almecz vic 26/01/2023

O homem que matou Getúlio Vargas
É uma história no estilo Forrest Gump, em que o protagonista faz parte de forma indireta de vários momentos históricos importantes. A escrita é boa e dá para perceber que foi muito bem pesquisada as informações dele. Mas, eu achei que em alguns momentos forçou um pouquinho o humor e os acontecimentos, tudo muito induzido para dar certo ou errado.
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