Como morrem os pobres e outros ensaios

Como morrem os pobres e outros ensaios George Orwell




Resenhas - Como Morrem os Pobres e Outros Ensaios


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Lori 17/08/2011

O problema (provavelmente o único) de se lançar um livro que com o tempo se transformar em um clássico é que o autor fica marcado por isso. Talvez as maiores características de Orwell sejam o seu olhar para a sociedade, as suas descrições do cotidiano e as suas conclusões frente a tudo que vivenciou. Se essas características levam os seus livros ao nível maior do que a maioria, isso leva os seus ensaios e colunas a importâncias mesmo após tantos anos. É uma forma única de conhecer diferentes períodos da sociedade inglesa no início do século XX. Principalmente por que ele trás questionamentos que não são fundamentais, contudo são partes simples que ajudam a formular uma imagem melhor do período – por exemplo quanto se gasta em livros ou as revistas para garotos.

Penso que poucos autores (até mesmo pessoas em geral) podem alegar ter tido mais experiência de vida do que Orwell. Estudou em uma escola de classe alta (com bolsa), trabalho pelo Império Britânico na Birmânia, morou nas ruas e em albergues na França e Inglaterra, lutou na Guerra Civil Espanhol, trabalhou em plantações e livraria e escreveu para diversos jornais e revistas. Claramente esses diversos momentos influenciam sua escrita e temas, fazendo-os sempre diversificados e naturais. Ele passou por diversas camadas sociais, contudo por sua experiência de vida o que escreve não parece algo artificial ou elitista. Sendo essa uma das minhas características preferidas nos seus livros,como ele consegue falar de albergues e costumes ingleses com o mesmo interesse e dedicação. Opa, acho que minha paixão exagerada por ele esta ficando transparente.

Escrever mais sobre Orwell fica repetitivo, já que penso que é desnecessário resumir ou comentar por cima de cada um. Penso que o que esse livro tem de melhor é como no final e no geral, se tem diferentes ensaios e crônicas sobre diversos assuntos que juntos há um sentido por formarem a vida de uma pessoa. Após esse livro só é possível dizer que já espero ansiosa pelos próximos dois, já que não posso esperar por novos romances, espero ansiosa pela descoberta de seus menores (porém tão ótimos quantos ) trabalhos.

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http://depoisdaultimapagina.wordpress.com
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Francisco240 03/05/2022

O lado intelectual de George Orwell
Mensagem desse homem são muito interessante, porém alguns ensaios nessa coleção Eu já li em outras duas coletâneas de ensaios do autor.
George Orwell escreveu praticamente sobre tudo. Seus ensaios são mais frutos da observação, experiência e reflexão pessoal que de um estudo aprofundado sobre os temas. Temos aqui um pequeno estojo com os mais variados objetos do seu interesse.
Carlos 20/06/2022minha estante
Qual a classificação indicativa?


Francisco240 21/06/2022minha estante
Eu super recomendo! Não precisa se preocupar, mas tem apenas um ensaio que fala sobre o tratamento precário de um hospital.


Carlos 22/06/2022minha estante
Muito obrigado




gabriel 12/01/2022

Vagando por Orwell
Excelente apanhado de ensaios desse magnânimo autor que, com sua escrita leve e única, conduz discussões profundas, ora criticando a propaganda esquerdista falha em se comunicar com as massas ora se encantando com o despertar dos sapos no verão. Certamente, um ótimo livro para entendermos um pouco mais quem foi a figura emblemática de George Orwell e, porque não, para nos deleitarmos com o dia a dia.
Carlos 20/06/2022minha estante
Qual a classificação indicativa?




Tainan Santos 20/02/2022

OS ENSINOS DE GEORGE ORWELL
COMO MORREM OS POBRES E OUTROS ENSAIOS


Obra redigida pelo escritor inglês George Orwell. Um livro que contém fatos verídicos da vivência de George, os ensaios escritos pelo mesmo são considerados as suas melhores obras, pois a veracidade e a sua participação nos acontecimentos argumentados por ele na obra, trás sobre o leitor, um tom de percepção da realidade do fato, pois tal dissertação foi vivida pelo autor, de forma concreta e literal.


Orwell no início desta obra, relata sua vivência enquanto um "vagabundo" da Inglaterra. Ou seja, os miseráveis, os invisíveis da sociedade. As pessoas desprezadas e deixadas à mercê para morrer, para sofrer e angustiar pela vida incrédula e inviável que possuem. O escritor relata e realça com os mínimos detalhes as atrocidades que os vagabundos passavam, uma crueldade sem limites. Viviam como presos, como servos de uma sociedade que mal sequer os enxergava. Condições insalubres, vida amarga e desgrenhada que levava tais indivíduos. A obra traz fatos irrefutáveis de crueldade, pois tudo é verídico e, sobretudo, vivenciado pelo autor. O nível de desumanidade era tão extremo que, os miseráveis não podiam nem sequer mendigar, pedir esmola, pois tal ato era simplesmente um crime decretado pelo estado.


Seguindo na obra, Orwell descreve os seus dias como um vagabundo mas ruas da Inglaterra, retrata todos os acontecidos, fala sobre os trabalhos, os momentos de fome, a miséria, realça também a companhia de alguns outros vagabundos em seu trajeto e explícita-nos o quão incrédulo era tal vida. Prosseguindo nos relatos, George, expõe a sua tentativa de ser preso, algo que fracassou. Em seguida, externaliza sua vivência em alguns hospitais da França e fala sobre as péssimas condições que presenciou. O autor transmite-nos todos os ocorridos, todos os fatos, cada momento nos mínimos detalhes, deixando mais que exposto a árdua vivência dos pobres e miseráveis nas sociedades daquele tempo.


George por ser um ativista político, não deixa de expor nesta sua obra assuntos sobre esse tema tão polêmico. Não só, mas também, o escritor discerne sobre propaganda e discurso popular, sobre liberdade de expressão, realça também as padronizações existentes no meio social. Bem como, as manipulações provindas especialmente em sua época pelos jornais. 


"A covardia intelectual é o pior inimigo". Orwell traz-nos as implicâncias e malefícios da transmutação do intelecto de um indivíduo da sociedade de forma sagaz por parte dos poderes maiores, que agem como o "câncer", ou seja, uma doença degenerativa nas sociedades.


Ele realça sobre a vingança e o quão amarga a mesma é. Seguidamente, por ser um inglês nato, George não poderia deixar de falar sobre sua nação. Pois bem, ao decorrer da obra podemos ver que o seu país de origem está bem presente na escrita e, sobretudo, por meio de comparações com a França, local que o mesmo estava frequentando continuamente. Por fim, a obra mostra-se interessante, um pouco pesada para a leitura, repleta de informações e muito massiva. Porém, padrão George Orwell, e se mostra totalmente adequado para a leitura de qualquer indivíduo. Haja visto, a tonalidade atemporal que ela mostra, assim como as demais obras de Orwell.

As reflexões de George são primordiais para a vivência atual. É indispensável os conhecimentos que o autor nos trasmite, pois a essência das obras de owrell são a voracidade e o percurso temporal indefinido dos argumentos expostos por ele, ou seja, uma obra atemporal, que explícita as verdades, ou melhor, os infirtunios que vigoraram nos tempos do mesmo, bem como, nos auxiliar a observar os resquícios de tais adversidades na contemporaneidade.
Rafael Rodrigues 21/02/2022minha estante
Leitor dms, aqui sou fã viu , amei a resenha


Carlos 20/06/2022minha estante
Qual a classificação indicativa?




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Glaydson5 12/06/2023

Uma crítica de George orwell
O livro "Como morrem os pobres" escrito por George Orwell narra a triste realidade da pobreza e suas consequências para aqueles que vivem à margem da sociedade. Em uma narrativa impactante, o autor descreve situações de extrema miséria, doenças e mortes prematuras que assolam indivíduos pobres e desprotegidos em diversos países do mundo.

No primeiro capítulo, Orwell descreve com precisão os tipos de trabalhos que os pobres realizam, muitas vezes perigosos e insalubres, como trabalhos em minas, fábricas e lixões. Esses trabalhadores são expostos a condições de trabalho precárias, que muitas vezes resultam em doenças e acidentes fatais.

O autor também descreve como a pobreza afeta a saúde dos indivíduos que vivem nessa condição, com acesso limitado ou mesmo inexistente a serviços de saúde e saneamento básico. Doenças como tuberculose, malária e cólera são comuns entre os pobres, e muitas vezes as pessoas morrem sem receber qualquer tipo de assistência médica.

Por fim, Orwell faz uma denúncia contra a falta de políticas públicas efetivas para combater a pobreza e suas consequências. Ele demonstra como os pobres são marginalizados e excluídos da sociedade, muitas vezes sendo considerados como culpados por sua própria miséria.

Em suma, "Como morrem os pobres" é um livro impactante e fundamental para quem deseja compreender as consequências da pobreza extrema na vida das pessoas. O relato realista e detalhado do autor nos faz refletir sobre a necessidade de políticas públicas efetivas para garantir a dignidade e a vida dos indivíduos que são afetados por essa terrível realidade.
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Marcella 29/12/2020

??George Orwell escreveu praticamente sobre tudo. Seus ensaios são mais frutos de observação, experiência e reflexão pessoal que de um estudo aprofundado sobre os temas.??
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amanda 19/08/2021

sensacional
como sempre, George Orwell entregou tudo nesses ensaios, amei demais!! ensaios sobre desigualdade social, a realidade dos morados de rua, liberdade de expressão, liberdade de imprensa, pacifismo, entre outros, todos sensacionais e muito reflexivos!!
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Yasmin.Nietto 03/12/2022

Nossa que livro surreal de bom, aprendi muito sobre a Inglaterra com ele, amei muitos dos ensaios que Orwell escreveu.

Nossa Orwell é incrível, como morrem os pobres e outros ensaios foi meu primeiro
Livro que li dele.
Nos primeiros capítulos ele já me conquistou,pois muitos livros não aborda de forma livre sobre a vida cotidiana e sobre seus problemas tanto o econômico como o político e ele conseguem enxergar o dois lados da balança.
Com certeza lerei mais livros dele e o próximo será 1984.
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hugoalexandr3 06/12/2014

Incrível a capacidade de observar a sociedade e o cotidiano que orwell possuía, mesmo em assuntos aparentemente triviais ele consegue nos mostrar sua visão de mundo, alem de ser um livro muito bom para quem se interessa pelo Reino Unido e seu povo.
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Lívia 15/04/2024

Clássico Orwell
Achei os primeiros capítulos do livro desnecessários e pesados de leitura, principalmente por não ter sido necessário para o desenvolvimento do personagem, foi simplesmente pra mostrar que o personagem é bem instruído, um escritor e mostrar como eram os livros em certa época.

Depois é o clássico Orwell, uma história simples com significados profundos e diferentes reflexões.
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LuisaLongo 15/04/2021

Resenha
É até um pouco difícil fazer uma resenha que faça jus à perfeição dessa obra.

Observador nato. O autor consegue fazer reflexões sobre todos os assuntos possíveis.
A sensibilidade de Orwell com a vida está detalhada em cada ensaio do livro.

E, para mim, uma das maiores qualidades de Orwell é conseguir trazer ao leitor a sua perspectiva de mundo de uma forma tão aconchegante.

Ler esse livro foi como um passeio pela sua mente e também pela história, pelas décadas passadas. Conheci vários aspectos de sua vida, aprendi muito sobre a Inglaterra de antigamente, e, o mais importante, aprimorei o meu senso crítico.

Todas as horas que passei lendo pareceram horas conversas que tive com Orwell. Consegui me conectar com uma pessoa que nunca conheci. Isso é muito bizarro, pois senti uma necessidade tão grande de contar sobre como está a vida e o mundo agora, mostrar o que mudou e o que continua igual.

Enfim, recomendo muitíssimo, principalmente para todos os fãs do autor, não vão se arrepender nadinha ??
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Roberto 18/11/2017

Belo.
Um daqueles autores que tropeçamos -- inevitavelmente --, em dezenas de citações cruzadas, ao lermos outros escritores. E ficamos com aquele "incômodo" até o lermos. E quando, finalmente, "pisamos", pela primeira vez em suas páginas, o único arrependimento é o de porque não o fizemos antes.

Outras obras do mesmo autor como 1984 e A Revolução dos Bichos, por si só, já bastariam para consagrar o autor. Mas penso que são as suas crônicas que desnudam às menores partes a sua época, bem como a ele próprio. A vida Orwell se confunde com a sua literatura ela é visceral, na medida em que ele procurou viver quase tudo sobre o que escreveu. Foi mendigo, diarista em fazendas, escritor, voluntário na guerra civil espanhola; foi comunista e depois perseguido intelectualmente por criticar Stálin por seus abusos, foi policial na Birmânia. Enfim os seus escritos só fazem jus a sua vida densa e entrelaçada com os acontecimentos do seu tempo.
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