Touro

Touro Manda Scott




Resenhas - Boudica - Touro


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Hérida Ruyz 14/12/2011

“TOURO”– Boudica (Manda Scott)
(Pode conter spoiler para quem não leu o primeiro livro da série)

Boudica – A Portadora da Vitória – se tornou a líder e o alicerce de um povo contra o Império Romano. Seus cabelos vermelhos são o seu estandarte, é respeitada pelas tribos…temida e odiada pelo inimigo.

Sonhos: esta é a palavra de ordem e que move essa série de ficção histórica. Além de “Boudica” apresentar fatos fundamentados na história, a fantasia revela-se através de visões e profecias. Manda Scott escreve de forma envolvente e, mesmo com o componente fantástico, eu entrei na vida dos personagens como se tudo fosse possível e real. Bem…estou encantada com a série.

Enquanto o primeiro livro é mais introdutório, abordando o crescimento e os acontecimentos que moldaram o caráter de Breaca; "Touro" mostra o conflito de duas culturas, a brutalidade para impor obediência, a bravura das tribos no combate e na defesa de sua independência. Aqui, as mulheres são guerreiras, líderes e participam ativamente da guerra. São reverenciadas e respeitada como iguais no campo de batalha. É maravilhoso vê-las empunhar a espada, enquanto a descrença está estampada no rosto dos romanos.

“Touro” é o livro de Bán, sua perspectiva predomina. O garoto que sonhava em ser guerreiro, mas que a vida lhe reservou um destino cruel. Em “Águia”, aprendemos a amá-lo, respeitar sua força e determinação...

Leia a resenha completa aqui:http://www.lendonasentrelinhas.com.br/2011/08/touro-boudica-manda-scott_10.html
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Literatura 07/02/2012

Sobre os augúrios de Touro
Acho que nem preciso dizer o quanto estou gostando desta saga histórica, na resenha de Boudica – Livro 1: Águia, já disse tudo e mais um pouco. Era o livro em que se tem Boudica como personagem principal, a transformação da menina em grande guerreira dos icenos, mas me lembro bem – disse para que todos ficassem de olho no talentoso Bán, meio-irmão de Boudica, que era o personagem que mais me havia encantado. As pesquisas não param, meus olhos brilham por tudo o que leio.

Manda Scott mais uma vez tenta preencher as lacunas históricas (e são muitas, já que se têm poucos registros sobre esta época) e nisso ela se sai muito bem, é uma arte pra poucos. Neste novo livro, temos como início o ano 47 d.C., com Roma governada por Claudio, imperador relativamente velho para a época, que sofre pressões do Senado e de sua sobrinha-esposa Agripina, que trama sua morte para que Nero, seu filho, suba ao trono.

Calígula não havia conseguido dominar a Britânia, mas Claudio, mais violento e sanguinário consegue desbaratar o inimigo com frequência, dentro de seu próprio território. Porém, Suetônio em sua obra “A vida dos doze Césares” nos conta que o imperador só cessou a perseguição às tribos da Britânia “depois da aparição duma mulher bárbara de estatura extra-humana, que o proibe de levar avante a sua vitória”. Seria esta mulher, Boudica? Creio que sim, faria todo o sentido.

Em Boudica – Livro 2: Touro (Bertrand Brasil, 488 páginas) Bán passa a ser o personagem principal, suas angústias, sua penitência e seus fantasmas são expostos de forma radical. O livro é truncado, sem fluência, tenso, muito tenso, e isso perpassa todo o texto. Por isso não é leitura fácil, nem menos prazerosa. A autora dá um salto qualitativo em sua narrativa forçando o leitor a mastigar todos os detalhes, cada olhar, cada visão, cada sentimento.

Temos também um enfoque maior em Caradoc (homem de Boudica) e Dubornos, o cantor marcado por um pecado cometido quando passava para a idade de guerreiro.

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/xjtn5x
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Vitória Gomes 06/03/2022

A história pelo olhar de Bán/Julius
No livro 2 o foco da história está em Bán/Julius muito mais do que na Breaca. Por causa da sua decisão (ainda que tenha sido feita por um menino traumatizado e enganado) muitas vezes durante a leitura tive raiva dele. Não conseguia aceitar que Bán/Julius estivesse atuando com tanta eficiência pra Roma na destruição de seu povo.

Mas eu também entendo os lugares e as situações que todos passaram, sobretudo ele e ter a história contada pela perspectiva do Bán/Julius foi essencial.

O reencontro dele com a Breaca foi triste, mas compreensível. Claro que ela não podia perdoá-lo ou agir diferente sabendo de tudo que ele fez.

As crianças, Cygfa, Cunomar e Graine prometem ser decisivas pra o livro 3. Gosto tanto dessa história que já vou começar a ler já!
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Euflauzino 06/02/2012

Sobre os augúrios de Touro

Acho que nem preciso dizer o quanto estou gostando desta saga histórica, na resenha de Boudica – Livro 1: Águia, (veja resenha AQUI) já disse tudo e mais um pouco. Era o livro em que se tem Boudica como personagem principal, a transformação da menina em grande guerreira dos icenos, mas me lembro bem – disse para que todos ficassem de olho no talentoso Bán, meio-irmão de Boudica, que era o personagem que mais me havia encantado. As pesquisas não param, meus olhos brilham por tudo o que leio.

Manda Scott mais uma vez tenta preencher as lacunas históricas (e são muitas, já que se têm poucos registros sobre esta época) e nisso ela se sai muito bem, é uma arte pra poucos. Neste novo livro, temos como início o ano 47 d.C., com Roma governada por Claudio, imperador relativamente velho para a época, que sofre pressões do Senado e de sua sobrinha-esposa Agripina, que trama sua morte para que Nero, seu filho, suba ao trono.

Calígula não havia conseguido dominar a Britânia, mas Claudio, mais violento e sanguinário consegue desbaratar o inimigo com frequência, dentro de seu próprio território. Porém, Suetônio em sua obra “A vida dos doze Césares” nos conta que o imperador só cessou a perseguição às tribos da Britânia “depois da aparição duma mulher bárbara de estatura extra-humana, que o proibe de levar avante a sua vitória”. Seria esta mulher, Boudica? Creio que sim, faria todo o sentido.

Em Boudica – Livro 2: Touro (Bertrand Brasil, 488 páginas) Bán passa a ser o personagem principal, suas angústias, sua penitência e seus fantasmas são expostos de forma radical. O livro é truncado, sem fluência, tenso, muito tenso, e isso perpassa todo o texto. Por isso não é leitura fácil, nem menos prazerosa. A autora dá um salto qualitativo em sua narrativa forçando o leitor a mastigar todos os detalhes, cada olhar, cada visão, cada sentimento.

Temos também um enfoque maior em Caradoc (homem de Boudica) e Dubornos, o cantor marcado por um pecado cometido quando passava para a idade de guerreiro (contido no Livro 1):

“Dubornos encontrou um nó na madeira exposta da cama e esfregou-lhe a borda com a ponta do polegar. Contar o ritmo diminuiu o pânico que gritava na sua cabeça. No outro colchão, Caradoc juntou a ponta dos dedos e descansou o queixo. Suas mãos estavam imóveis, mas a borda das narinas estava larga e branca, e quem o conhecia bem poderia ver que ele estava lutando para estabilizar a respiração...”

Há tantas passagens em que os relacionamentos são trabalhados que nos parece um livro sobre a dissecação do amor e da dor, como neste trecho em que nasce a filha de Boudica e Caradoc e a mãe se surpreende com um sentimento que antes era apenas de Cunomar, seu primeiro filho:

“...Breaca (Boudica) obrigou-se a sorrir contra uma repentina incerteza. Não estava sozinha com o filho e nunca estaria. Breaca esquecera como seria, como fora com Cunomar; até ele nascer, ela não soubera que era possível querer tão bem a uma coisinha tão pequena. Até aquele momento, não conhecera a assustadora e gloriosa verdade de que a parte do seu coração que ainda não fora dada a outras pessoas acabara de se dividir novamente em duas e que uma das partes tinha sido recém-instalada em um outro corpo.”

Leia mais em:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2012/02/resenha-sobre-os-augurios-de-touro.html
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Juliana 13/09/2020

Muito bom
Demorei um pouco para me habtuar a forma de escrita da autora, no começo achei muito extensa e com informações desnecessárias, mas no decorrer da leitura passei a amar. Boudica é minha guerreira favorita. Espero ansiosamente que o último livro da série seja lançado aqui no Brasil.
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Andressa 20/09/2021

Muito bom, não sei se é melhor que o primeiro, mas achei a leitura mais fluida, talvez pq eu já tenha me acostumado com a escrita da Manda Scott, que é bem diferente do que eu costumo ler. Senti falta de mais presença da Breaca, nesse volume ela fica mais em segundo plano. Ainda estou com sentimentos mistos a respeito de Bán/Valerius e ansiosa para o desfecho dessa história.
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