Coração, cabeça e estomago

Coração, cabeça e estomago Camilo Castelo Branco




Resenhas - Coração, Cabeça e Estômago


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mirrorbel 28/11/2023

Diferente de outras edições eu não achei o vocabulário dessa muito rebuscado beirando ao impossível de entender recomendo pra quem tá precisando ler ele
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Mauriceia2 21/11/2023

Coração Cabeça e Estômago 
A importância desta obra está justamente em ser original para a época, publicada no século XIX, como com a utilização da figura da metalinguagem, descrita ou seja, a história do livro dentro do livro.
 A história é dividida  em três partes: coração, cabeça e estômago mostra como as etapas da vida se sucedem. Quando somos jovens somos mais coração. As emoções é que nos dominam. Na fase adulta, quando somos obrigados a escolher uma carreira, um futuro, somos então governados pelo intelecto que ditará, inclusive, as nossas ambições. Já a última fase, que corresponderia à terceira idade, é aquela que já não temos tantos desafios. É uma fase mais acomodada, de gozar os prazeres da vida, em que normalmente o ser humano engorda e por isso, ela foi chamada de Estômago pelo  escritor. Na fase Coração, a mais longa do livro, Silvestre jovem vai se apaixonar por sete mulheres diferentes. São amores ingênuos, próprios do século XIX quando a história foi escrita. Com algumas dessas mulheres, Silvestre tem uma relação muito superficial e chega até a não conhecer o nome de uma delas. Em todos os casos, elas não se interessam por ele, ou já estão comprometidas com outro ou então, são mulheres que o enganam.
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idkanalu 21/11/2023

Li pela uerj
Tem uma premissa ok e é um livro que, para um estudo literário, é bom, além de ser um clássico. não curti muito a leitura, achei difícil (claro, é um livro do século passado) e achei o silvestre meio chato, é um livro recheado de ironia e críticas, mas que não
foi de meu agrado
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maria1691 16/11/2023

Coração, cabeça e estômago | ?
"[...]; nestas grutas mora o amor; o amor nos ensinará a falar."

Um livro de linguagem difícil que aborda, em sua maioria, a hipocrisia da sociedade portuguesa da época e das convenções sociais que privilegiavam grupos específicos. No começo não estava entendendo nada, mas aos poucos fui me acostumando com a linguagem do autor, o que não muda o fato de o livro ser chato.
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Carla.Parreira 03/11/2023

Coração, cabeça e estômago (Camilo Castelo Branco).
O livro começa com o coração. As emoções é que nos dominam. Na fase adulta, quando somos obrigados a escolher uma carreira, um futuro, somos então governados pelo intelecto que ditará, inclusive, as nossas ambições. Já a última fase que corresponderia à terceira idade, é aquela que já não temos tantos desafios. É uma fase mais acomodada, de gozar os prazeres da vida, em que normalmente o ser humano engorda e, por isso, foi chamada de estômago. Na fase do coração ele relata sete desilusões amorosas. Na fase da cabeça, Silvestre já está mais velho e não se deixa mais levar pelas ilusões amorosas. É a fase em que a carreira é a principal preocupação. Na fase do estômago ele inicia uma vida política e tem uma relativa melhora financeira. É nesse momento que ele conhece Tomazia, filha do sargento-mor, e se interessa pela moça que já tem vinte e seis anos. Ele então se casa, se acomoda e engorda, morando na casa do sogro e sendo muito bem cuidado pela esposa.
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Ana Clara 26/10/2023

Silvestre, o mala fofoqueiro ??
O livro conta a história de Silvestre um cara que morreu e deixou uns manuscritos para um amigo que organiza todas as memórias em 3 partes: Coração, Cabeça e Estômago.

Achei as duas primeiras partes as melhores (tinham mais fofoquinhas), já a terceira não me prendeu muito.
Gostei das ironias do livro, me lembrou um pouco Memórias Póstumas ksksk
Me perdi um pouco em alguns parágrafos, a linguagem é bem rebuscada às vezes, mas nada que tenha estragado a experiência.

Enfim... Silsil, nosso querido fofoqueiro pomposo.
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Carol 24/10/2023

O livro é bem curto, mas o vocabulário rebuscado pode tornar a leitura lenta. Tem os seus momentos levemente divertidos.
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caspaeletrica 23/10/2023

0/10: Ele não tem nem coração nem cabeça p/ ter escrito isso
Dá pra saber que um livro é ruim quando a autobiografia do autor que antecede a "obra" consegue ser mil vezes melhor que o livro em si. Sem graça, sem vida, sem personalidade, muitos personagens e todos sendo desinteressantes; no final ? apenas um livro qualquer
Max 24/10/2023minha estante
?




Nat.Rizzo 17/08/2023

Pela UERJ
Vocabulário EXTREMAMENTE rebuscado, crítica à sociedade burguesa, ironia constante e mistura entre gênero romance e poético.

Livro é incrível para um estudo literário, representa o pessimismo ultrarromântico de maneira perfeita. Em contrapartida, para o lazer esse livro é tortura psicológica.
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k.mazzi 16/07/2023

Demora um pouco pra se acostumar com o português usado, mas depois, é uma leitura gostosa e rápida.
Ri e me identifiquei muito com a parte do Coração. A Cabeça foi diferente, mas ainda divertido, tudo parecia uma grande fofoca. No final, no Estômago, dá um bom fechamento pra história.
Pra quem está disposto a esse tipo de leitura mais clássica, é um bom livro, recomendo.
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lolla 11/07/2023

No começo eu curti conhecer as 7 mulheres, mas depois disso não me ganhou em nada, leitura ensossa, as vezes complicadíssimo de ler e não me agregou em nada. Primeiro clássico brasileiro o qual não gosto.
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Rhuan 05/06/2023

Enredo bom, mas linguagem cansativa
Tive que ler esse livro por conta de uma prova na escola e me surpreendi muito com ele, mesmo tendo uma linguagem já antiquada e complicada o enredo é ótimo e interessante. As vezes eu me pegava lendo a mesma página 3 vezes pra conseguir compreender tudo, mas mesmo assim era incrível acompanhar as paixões e decepções amorosas do personagem principal. Recomendo o livro somente para trabalhos escolares ou pra quem já está familiarizado com a linguagem antiga do livro.
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Andre.Pithon 18/09/2022

Vou contar uma história.

Em eras ancestrais eu fazia engenharia. Não foi a melhor das experiências. Eu demorei para conseguir me libertar daquilo, para subjugar a "cabeça" e tomar coragem de fazer algo que eu desejasse com a minha vida, por maior que fossem as chances de fracasso. Enquanto eu ainda estava na fronteira, com medo de mergulhar, eu sai a esmo pegando umas matérias de Letras enquanto ainda engenheiro para ver o que sentia. Uma delas foi de poesia portuguesa, focada em Camões e Pessoa, com a Camila, que tinha acabado de entrar como professora na UFscar. Ali eu tive certeza de tudo.

Foi um semestre muito difícil para mim, mas que se tornou mais fácil com aquela injeção semanal de utopia. Era excelente, e eu aprendi que a literatura não tem muita utilidade no vácuo, ela importa unicamente quando se conecta com você, e quando sua alma e a arte se conectam de uma forma ou de outra. Hoje, eu percebo que eu tomei a melhor decisão da minha vida. Hoje, eu me encontrei no ler e escrever, eu consegui descascar a minha própria alma e descobrir quem eu sou, e mais importante, quem eu quero ser.

Hoje.
Esse também vem sendo um semestre difícil. Um que foi maravilhoso, que foi desesperador, e que agora é melancolicamente esperançoso. Um onde eu me permiti ser mais vulnerável e aberto que em qualquer outro momento da minha vida.
E em algumas das sextas feiras mais difíceis e dolorosas (foram mais do que eu gostaria de admitir), eu tive aulas do romantismo português. Camila novamente. Arte mais uma vez, e mais importante, arte capaz de importar algo para você. Quase chorei em um par de aulas, mas sempre sai delas mais feliz, mais inspirado, meu coração um pouco menos despeçado.

E é para essa matéria que eu li esse livro.
É um livro interessante. Divido em três partes, indicadas pelo título, cada uma marcando diferentes fases da vida de Silvestre. Na primeira, ele tenta amar, e se fode. Vez após vez. Maldito coração. Na segunda, amargurado e ressentido, ele resolve se tornar racional, no controle, beirando papo de incel. E se fode, claro. Não dá pra confiar na cabeça. E na terceira ele só mete o fodasse, casa com qualquer uma, come até morrer. Bem pouco romântico para um livro do romantismo, carregado de ironia e críticas à sociedade da época.

É uma obra pessimista, mas ao mesmo tempo carregada de humor. Que implica na necessidade de seguir em frente, de tentar, de rir da desgraça. Onde sempre que algo parece estar dando certo, quando se encontra uma alma sincronizada, tudo colapsa. E machuca. Bem sei. A primeira parte do livro é a mais interessante, de um ritmo rápido e divertido, honestamente inesperado. É engraçada a busca pelo amor, apenas por ser o amor, o desespero para ser romântico e apaixonado. A própria figura do editor (segunda voz que de tempos em tempos comenta os manuscritos de Silvestre), aparece para criticar a poesia dele e se recusar a colocar na obra por ser humilhante demais. Ótimo. Se minha poesia apaixonada vazasse tenho certeza que seria igual. Coração costuma desapontar.

A cabeça é mais chato, uma passagem mais arrastada do livro, menos divertida. Como a cabeça costuma ser. Termina em multas e fracasso e decepção. Sozinha, ela não funciona, assim como sozinho o coração igualmente falha.

Resta o estômago, que trás a morte de tanto comer.
Pessimismo, e qualquer escolha termina em desgraça. E talvez seja, quem pode dizer? Mas vale a tentativa, o risco, torcer para que os ecos da arte possam confortar os momentos difíceis. E podem, pelo menos para mim. Todos momentos desesperados me chamam para buscar algo que contenha um mínimo reflexo de mim. E acho que é possível encontrar reflexos de si mesmo em qualquer coisa, apenas olhando direito.

Sobrevivi ao primeiro grande fracasso do coração. Haverão outros. E tudo bem. Pelo menos não vai me matar igual caso se o estômago me falhasse.

Obrigado Camila por sempre me guiar a encontrar um toque pessoal na literatura. A culpa de todas minhas reviews serem assim é dela. Não me arrependo de nada.
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