O Alimento dos Deuses

O Alimento dos Deuses H. G. Wells




Resenhas - O Alimento Dos Deuses


9 encontrados | exibindo 1 a 9


onlyKaroline 31/03/2023

Tema bom mas mal trabalhado
O tema era interesante e deu possibilidade para várias abordagens diferentes no começo, mas conforme foi se desenvolvendo ficou bem claro como foi mal trabalhado e perdeu completamente o potencial, finalizando de forma mediocre.
Os personagens "centrais" são nada envolventes, não passam de figurantes colocados embaixo dos holofotes e mesmo nessa situação não tomam atitudes ou pensam de acordo. A falta de ação perante os eventos, falta de responsabilidade com o Alimento dos Deuses, dos personagens foi o que começou o declínio do livro.
As primeiras partes, onde o Alimento começa a se espalhar, são até empolgantes ? esperançosas ? mas passa muito rápido.
Fiquei muito decepcionada porque sempre gostei dos livros do Wells e até agora esse foi a única e avassaladora decepção. Espero não ter esse desgosto com o autor de novo, ele nunca foi de subestimar o potencial da ficção científica...
comentários(0)comente



Ranzi 07/05/2022

Imaginação além do comum
Fantástico exercício de imaginação sobre o que aconteceria se a humanidade tivesse acesso a um tipo de alimento que fizesse-os gigantes. E se os animais também assim fossem? e se os insetos também fossem assim?
A leitura é realmente uma viagem bem interessante.
comentários(0)comente



Luiz 07/02/2022

O alimento dos deuses é a revolução evolutiva e social
Livro: O Alimento dos Deuses
Autor: H. G. Wells

Neste livro o autor conta a história de dois cientistas que, após vários estudos, acabam por desenvolver um fruto capaz de fazer crescer exponencialmente aquele que o ingere. Na tentativa de sistematizar e gerar experimentos, a fase de testes sai do controle provocando consequências imensuráveis, e a criação desde alimento se mostra capaz de alterar a estrutura social vigente como nunca antes foi imaginada.

Dividido em 3 grandes eixos, num primeiro momento é relatado o caos social gerado pelo surgimento de animais gigantes, fruto do descontrole gerado pelos experimentos do alimento; em outra parte, mostra-se o como a propaganda política e as instituições político-sociais respondem a modificação gerada pelo nascimento de uma nova raça de seres humanos; e por fim, o embate ideológico entre aqueles humanos normais, e pequenos, frente a nova raça de seres humanos gigantes, e todas as implicações revolucionárias que isso pode gerar.

O autor brinca com as questões, por exemplo, de como a revolução tão trabalhada e esperada no passado, acaba vindo de uma forma tão diferente e inusitada; é abordado o como a "classe" de cientistas considerados tão grandes em conhecimento, por vezes, mostram-se pequenos e estúpidos, técnicos demais, mas sem uma real descoberta capaz de modificar a sociedade; também é colocado de forma peculiar o como facilmente a grande massa da sociedade aceita determinadas questões. Cabe ressaltar que Wells em seus contos sempre aborda (por sua perspectiva socialista e utopista), de forma direta ou indireta, as reflexões do conflito entre duas raças ou classes diferentes; assim como também sempre aborda o sentimento "intrínseco" (ou até mesmo evolucionista) do ser humano em buscar algo revolucionário e uma ordem mundial, fruto deste sentimento revolucionário.

"[...] E vocês descobrirão que assim são os "cientistas", como classe, em todo mundo. O que é grande neles constitui uma dor de cabeça para seus colegas cientistas e um mistério para o grande público; e o que não é, é evidente. Não há dúvida quanto ao que não é grande neles, pois nenhuma raça humana tem tão óbvia pequenez. No que se refere às relações humanas, vivem num mundo tacanho; suas pesquisas implicam infinita atenção e é uma reclusão quase monástica; e o que sobre não é muito."
(H. G. Wells, p. 5-6)

"As espalhafartosas e inúteis revoluções de antigamente, aquela imensa multidão de idiotas caçando algum monarca idiota e outros que tais, haviam de fato morrido e desaparecido; mas a transformação não morrera. Apenas se transformara. O novo vinha à sua própria moda, e além da compreensão comum do mundo."
(H. G. Wells, p. 120)

"Por muitas gerações. E os pequenos atrapalharão os grandes, e os grandes pressionarão os pequenos. Assim tem de ser pai. [...] Toda a vida é isso. Grandes e pequenos não se entendem um ao outro. Mas em todo filho nascido de homem, oculta-se uma semente de grandismo... à espera do Alimento."
(Filho Redwood / H. G. Wells, p. 238-239)

O livro em si é curioso, eventualmente torna-se muito interessante, bem como suas reflexões, entretanto, achei exageradamente longo, muitos pormenores sendo explorados mais sem que tenham uma efetiva importância no enredo como um todo. O livro em grande parte foi bem chato e entediante, esperava mais do livro, se comparado aos temas propostos.
comentários(0)comente



Adriel.Macedo 22/12/2020

Até onde devemos crescer?
O livro conta a história de um composto químico capaz de fazer com que os que o comam se tornem gigantes. Posteriormente veremos as implicações sociais e políticas de uma Terra povoada por pessoas normais, e por seres gigantescos. Mais do que um conto sobre preconceito, o livro nos trás uma mensagem final que vai além da estatura;
muitos de nós temos medo do crescimento, embora seja para isso que fomos criados
comentários(0)comente



Jessyka.Bernardone 20/04/2020

Engraçado como sempre procuramos metáforas...
E é ótimo quando a encontramos! Não encare esse livro como simples ficção científica. Leia-o convicto que somos os pigmeus da história. A grande ideia é como a sociedade tem pavor a novas descobertas que podem "ameaçar" à sua confortável e maravilhosa zona de conforto. O caminho à luz é ofuscante e a ignorância pode nos manter na caverna. O gigantismo ao meu ver é de forma figurativa para representar toda a capacidade ilimitada de desenvolvimento que somos capazes através do conhecimento. E como a ignorância da "maioria", conduzida muitas vezes por "políticos" que temem uma população pensante, pode deslegitimar e tentar acabar com esses seres "diferentes".
comentários(0)comente



Viniiciuz 05/01/2017

Interessante
Esse livro serve muito bem para desmistificar o conceito de "ficção científica" na nossa cabeça. Esqueça alienígenas, viagem no tempo, e tudo o que hollywood ensinou. Alimento dos Deuses é sobre ciência. É ficção científica, e isso não precisa incluir as mesmas teorias de sempre. O livro é muito bom mesmo, vale a leitura.
comentários(0)comente



BrunoLagoela 06/08/2013

O Alimento dos Deuses
A história de “O Alimento dos Deuses” tem seu início com dois cientistas – Bensington e Redwood – que descobrem uma formula capaz de permitir um crescimento contínuo de qualquer ser vivo. Os dois tem as melhores das intenções para com o uso de sua descoberta, mas infelizmente possuem a pior das noções sobre o que pode dar certo ou não. Por conta de um experimento mal executado e para desespero da população, inesperados ratos, vespas e galinhas gigantes passam a atacar pequenos vilarejos e a aplicação do alimento em crianças cria um novo tipo de jovens angustiados pelos pudores em que são confinados. Por conta disto, desenrola-se uma guerra pela liberdade entre os pequeninos e os gigantes.

CONSIDERAÇÕES:

Anos após a criação da formula, os filhos do alimento dos deuses já estão em sua puberdade e o radicalismo político está tomando conta da sociedade. Medidas regulatórias contra os gigantes estão para entrar em vigor e a próxima votação será decisória. É ainda durante a construção deste cenário que recebemos a primeira forte crítica: Os filhos de Cossar, todos os três gigantes, percebem que sua vida não tem sentido e que seus esforços poderiam ser utilizados para um melhor fim. Acabar com os desabrigados e a desigualdade se tornam um dos seus ideais e para isso decidem criar uma casa incrível para abrigar os desabrigados. Infelizmente, são novamente e extremamente podados de seu desejo justamente por irem contra os interesses de alguns, que lucram com a venda de terras, casas e com a pobreza extrema daqueles que são escravizados pelas fábrica. Para o autor, não só a existência de algumas pessoas que levam a melhor encima dos outros é reflexo dessas atitudes. O desejo de permanecer na mesma situação já conhecida e “segura” entra em cena. A humanidade não quer ser ajudada.

Com o crescimento do gigantismo em número e em força, a tensão aumenta e uma guerra se torna iminente.A força dos Gigantes não reside apenas no aspecto físico, mas sim em sua capacidade de alterar os padrões existentes. Por esse motivo, é fácil fazer um paralelo com as lutas entre gerações, que sempre desejam se desvincular de conceitos pré-estabelecidos e produzir uma nova sociedade revolucionária. Este conceito é reforçado mais ainda com o seguinte discurso do “líder” da revolução, o filho de Cossar: “Que direito tem os pais de dizer: meu filho não terá outra luz além daquela que eu tive, não crescerá mais do que eu cresci?” e continua ” lutamos não por nós mesmos[...], através de nós e do povinho o espírito vê e aprende[...]lutamos não por nós mesmo, mas pelo crescimento, crescimento que prossegue para sempre. Amanhã, quer vivamos ou morramos o crescimento vencerá através de nós. Esta é a lei do espírito para odo o sempre. Crescer segundo a vontade de Deus! Crescer para fora dessas fendas e gretas, para sair dessas sombras e trevas[..] crescer e e finalmente até a companhia e compreensão de Deus.” É então pelo possibilidade de “evoluir” sem as amarras do conservadorismo, e de poder buscar sempre algo além do que se há que continua a mover os gigantes a batalha.

VALE A PENA?

Sim, gosto muito da forma como H.G.Wells escreveu este livro: Um relato onipresente, um tanto quanto crônico – principalmente no seu início – e com alguns toques de humor, mas que por fim se torna reflexivo e imprevisível.

Acesse também a resenha do livro A máquina do Tempo, publicado a pouco tempo atrás.

site: http://livrismos.wordpress.com/2013/08/06/alimento-dos-deuses/
comentários(0)comente



Lili Machado 26/07/2012

Uma vez que a criança ingere o alimento, tem de continuar usando até passar da adolescência, ou morrerá.
Uma das estórias menos conhecidas de H. G. Wells, O alimento dos deuses está sempre esgotado e difícil de ser encontrado. Apesar disso, representa um exame da ética científica que ajudou a definir a ficção científica.
Em meados do século XIX, eles eram abundantes. Nesse nosso mundo estranho, um tipo de homens tendendo a serem mais velhos e chamados de distintos ou eminentes cientistas.
Como resultado de uma pesquisa sobre agricultura, dois cientistas inventaram uma substância aparentemente miraculosa, chamada de Herakleophorbia IV, O alimento dos deuses.
Seu consumo causa acelerado crescimento initerrupto de todas as formas de vida.
Porém, sua criação resultou em terríveis conseqüências, quando a tal substância escapa das fronteiras do experimento e é ingerida por diversas criaturas.
O efeito do alimento não funciona em adultos – somente nas crianças. Podemos imaginar o horror das mães e pais, com seus filhos tornando-se criações monstruosas, pouco a pouco, já que esse alimento é essencial. Uma vez que a criança ingere o alimento, tem de continuar usando até passar da adolescência, ou morrerá.
Os pais das crianças que já fizeram uso desse alimento, tem agora uma terrível escolha a ser feita: conseguir mais alimento ou deixar seus filhos morrerem.
H. G. Wells, como Júlio Verne, era um visionário. Esta obra prima da ficção científica é uma conjectura inicial sobre os problemas atuais que confrontam os cientistas, quanto aos alimentos geneticamente modificados e suas considerações éticas, no experimento científico. Representa os medos e esperanças de uma geração e as óbvias conseqüências das mudanças sociais de um experimento científico.
comentários(0)comente



Bruno Pereira 29/12/2011

Decepcionante
Estou com sono para escrever uma resenha decente. Tudo que posso dizer é que gastei dinheiro nisso... Livro muito entusiasmante no início, mas que se torna muito confuso no meio.
comentários(0)comente



9 encontrados | exibindo 1 a 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR