IGuittis
23/08/2023Dorian Gray, um jovem da aristocracia, rico, jovem e muito belo. Acompanhamos a história dele que logo de início nos apresenta também o pintor, Basil Hallward, responsável pela grande obra-prima do retrato de Dorian, e ao Lorde Henry, responsável talvez pela grande “maldição” conectada ao retrato.
A sinopse é até bem conhecida, Dorian tem um retrato que sofre todas as modificações do tempo ao invés dele, então os anos vão se passando e ele não envelhece, e sim a imagem no quadro. Caso você não tenha lida ou assistido o filme você pode pensar, assim como eu achava, que as mudanças no quadro era só quanto ao envelhecimento... mas não, a imagem se altera também diante das escolhas morais de Dorian, ou melhor, ela se altera principalmente de acordo com essas escolhas, porque na história em si o personagem nem chega a envelhecer muito.
Então o que acompanhamos é esse jovem sendo corrompido, influenciado e por fim se degradando e se tornando um ser humano horrível.
Eu gostei muito da narrativa, a escrita não é uma das mais fluídas que tem, mas ela não é nada difícil. Essa edição traz diversas notas de rodapé, mas são bastantes mesmo, chegou uma hora que eu já nem acompanhava todas.