Sincero

Sincero Jürgen Schmieder




Resenhas - Sincero


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Lucsxury 10/03/2024

Uma filosofia bem-humorada
Esse relato pessoal apresenta um interessantíssimo experimento no qual o autor passa quaresma sem mentir.
A leitura suscita reflexões importantes sobre o que é ser sincero de verdade. É interessante ver as situação inusitadas onde Jürgen se coloca e, principalmente, como as pessoas recebem seu 'sincericídio'.
No fim, vemos que a verdade é o caminho mais benéfico, porém, a mentira é conveniente para a manutenção de algumas relações. Afinal, nem todas as pessoas querem ouvir a verdade de forma inesperada e elas estão no direito delas.
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23/12/2022

Relato divertidíssimo sobre a quarentena em que o autor prometeu dizer a verdade, e somente a verdade. O autor passa por diversas situações inusitadas e saias justas... Mas é muito interessante. Todo esse passeio nos faz refletir bastante sobre como mentimos no dia a dia, sobre mentiras e verdades, boas e ruins. Vale a leitura!
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20/02/2022

Em uma história real, conhecemos um jornalista Alemão, que sempre colocou em prática a boa educação recebida durante a vida, acostumado a ignorar aquilo que o incomodava sobre os outros. Porém, se vê cansado em relação as indiferenças e injustiças do cotidiano, resolve traçar então um projeto/experiência para si, ficar 40 dias sem mentir, ser sincero sobre todas as suas opiniões.
A ideia de explorar um pouco a sinceridade e implicações na sociedade me empolgou bastante, ainda mais por ser uma história verdadeira, o contexto te faz imaginar como realmente seria expressar tudo, sem filtros.
Ao escolher a sinceridade tanto almejada para a experiência, o homem se vê tomado pela empolgação e a sensação de liberdade porém, ainda sim, nem toda sinceridade vem a calhar nas suas relações pessoais e impessoais, não havendo um equilíbrio que permita a boa convivência. O jornalista relata durante os 40 dias, questões relativas aos tempos modernos, os limites da sinceridade e as diferenças entre ser verdadeiro e sincero neste livro divertido e muito interessante.
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Carolina 09/03/2016

Pra ser sincero, a história daria perfeitamente para ser uma crônica de jornal, e só.
O autor é um ingênuo jornalista esportivo que decide relatar em um livro a façanha de ficar sem mentir no período da quaresma. Nada extraordinário.

Dentre os capítulos, ele vai intercalando suas reclamações rotineiras do cotidiano com as teorias sobre o ato de mentir. Relata a convivência entre amigos, familiares e colegas de trabalho. Todos de início não acreditam que o projeto dele de não mentir irá funcionar e daí surge a grande dificuldade do autor: ter um filtro interno para saber como ser educado e ainda ser sincero.

Aliás a ênfase do livro é justamente esta: entre ser sincero (dizer o que pensa) ou dizer a verdade (relatar os fatos como são). Como o título do livro mostra, o autor prefere a primeira opção.


Os pontos positivos são: o conflito pessoal do autor, a reação das outras pessoas e a conclusão final sobre si mesmo.

Os pontos negativos são: a história ser longa sem necessidade, descrições sobre si mesmo, intercalar fatos alheios (citações, relatos, filmes, histórias de outros autores) para encher capítulo.
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Rildson 04/09/2015

Muito boa leitura
Sem muita pretensão eu o comprei, e a historia me pegou, boa leitura
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Ulisses 17/02/2015

A verdade é igual a mentira
Ideia legal de passar um período sem mentir. Parece difícil e imaginei que seria mais simples do que ele descreveu no livro. Pensei que os momentos mais difíceis seria em responder à mulher se ela está gorda ou não, dizer que está doente para o chefe, dizer que ficou feliz com as meias que ganhou no natal ou coisas banais.

Mas o autor criou a seguinte regra: omissão é mentir, pois você deixa de contar a verdade e se calar.

Então ele é obrigado a sempre dizer o que pensa quando tiver vontade. Ai o negócio muda de figura e cheguei à conclusão que é impossível ser assim. Uma coisa é ser passivo e honesto apenas quando requisitado, outra coisa é ser proativo e dizer tudo o que pensa pra qualquer um em qualquer situação. Virar pra pessoa ao lado e dizer que ela é uma baranga escrota é a coisa mais normal pra ele nesta situação.

Com a leitura vi que ele mais causava tristeza do que felicidade. Criticar alguém é mais fácil que elogiar. Nada substitui a convivência. Somos seres sociáveis e precisamos aprender a lidar uns com os outros com respeito senão voltamos à barbárie. Somente animais fazem o que querem sem se importar com o próximo, isto faz com que nos comportemos nos nossos instintos básicos.

Tudo bem que na nossa sociedade atual a mentira prevalece e temos a necessidade de pessoas mais verdadeiras. Mas a verdade nua e crua sem respeito ou consideração ao próximo é tão prejudicial quanto.
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AmadosLivros 03/01/2014

Resenha do Blog Amados Livros
Não deixe de conferir nossa opinião sobre este livro no nosso blog! E lá também tem muitos outros livros legais!
Dê uma passadinha lá! ;D
Confira no link abaixo!

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2012/06/livro-sincero.html
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Paulo Silas 12/07/2013

Um bom livro!

A leitura nos faz refletir sobre o quanto somos mentirosos, por mais sinceros que sejamos (ou tentamos ser, ou pelo menos transparecer ser).
O autor propõe a si mesmo uma experiência de 40 dias onde não pode mentir, devendo agir com total sinceridade, seja nos relacionamentos profissionais, familiares, sociais, enfim, em todo o tempo. De tal vivenciar, deu-se o relato contido nesta obra.

O livro rende boas risadas e muita reflexão, porém, peca pelo excesso de divagações pessoais do autor, o que deixa a leitura um pouco massante em certos pontos.

Recomendo!
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Rafa 02/03/2012

Resenha - Sincero - Jürgen Schmieder
Acho que a mulher de Jürgen começou a ser sincera também, bem lá no finalzinho do livro. Jürgen Schmieder é o próprio personagem, pensei que não fosse, ele mesmo não queria trocar os nomes da história real, mas ele quis ser sincero do mesmo jeito.

A história é simples: Schmieder se desafiou a passar 40 dias sendo sincero, nos seus modos mais divertidos e cru que se poderia imaginar. E começa com ele já xingando a atendente de compras de passagem, foi a primeira vez que alguém tomava atitude, ninguém teria coragem de reclamar da demora de horário e de trens atrasados, ele o fez de todo modo rabugento.

Ele é um jornalista que fala sobre esportes em sua coluna, tem 29 anos, e decide fazer, viver e escrever tudo o que se passou nesses dias. Não posso dizer que foi engraçado, esse livro não é engraçado, e nem ri nada nesse livro, enganam-se os leitores que acharem que irão se deleitar de tanto rir. É um livro mais para auto-ajuda, de perder o medo de falar a verdade, ou ainda ser sincero, nem que seja uma sinceridade respeitosa. Achei a história pouco divertida uma vez, ele já me previa no começo do livro para que eu parasse ali se achasse que ele seria o palhaço, e segui em frente.

Em sua Sinceridade Radical, atuando com seus amigos, família, e colegas de trabalho, só começou a perder o que tinha, nunca ganhava ou somente sentia a liberdade livre em poder dizer o que realmente achava, só era um erro quando jogava no pôquer. Sua esposa até que era compreensiva em seu projeto até que ele perdeu tantos euros na declaração do I.R. que ela ficou brava com ele, até sua família parece que levava numa boa àquela fase de Jürgen estava passando, ele falava, tudo, falava mesmo, até quando não era chamado. Porque segundo ele, quando não se falava, ou se omitia algo estaria mentindo, então ele falava mesmo.

Tomei por ódio o autor, eu queria esganar ele se ele falasse alguma coisa sobre nós leitores, por isso mesmo não recomendo o livro pra todo mundo, já que ele xinga e em muitas partes de maneira coloquial e impura.

É um livro estranho, com personagens estranhos... Só recomendo para aqueles que acharem realmente interessante ver a vida de uma pessoa louca passar 40 dias sem mentir, que não é só dizer a verdade, mas sim ser sincero, não importa a situação, inclusive para trair um amigo muito próximo, eis a questão, um ponto bem engraçado, talvez.

Sincero é um livro narrado em 1ª pessoa como se pode ver, diagramação perfeita, sem erros de português e com uma capa um tanto feia, eu acho. Mas, no entanto combina com o autor e sua peça, claro.

Recomendo para curiosos e para maiores de 17 anos, e no máximo para meninos, já que em sua maior parte supracita para a ala masculina. Mas mulheres também iriam adorar o livro, visto que ele não se espantaria quando sua esposa desse por vista as palavras sobre ela no livro.

http://www.leiturasvivas.com/2012/02/resenha-sincero-jurgen-schmieder.html
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Gininha 04/01/2012

POR QUE ABANDONEI 'SINCERO'?
POR QUE ABANDONEI SINCERO?

Nas primeiras páginas, comecei a desconfiar que não tinha sido uma boa ideia comprar SINCERO. Mas insisti. Porque a ideia do livro me pareceu muito interessante. E disse pra mim mesma: Lerei apenas 15 minutos, cada dia. Lá pela página 80 e pouco, decidi que leria 10 minutos do livro por cada dia que a ele voltasse, significando, portanto, que não haveria de ser todos os dias. Provavelmente aquela mania do autor de contar piadas insossas e se esconder por trás de uma pseudo autodepreciação (quando, na realidade, está mascarando auto-elogios), pudesse melhorar. Ledo engano. Sabe aquela tática de contar histórias onde o contador aparece como meio louco, mas, na realidade, quer mostrar que é um gênio-desligado-muitcho louco, do gênero cuca fresca, inteligente, cara simpático, essas coisas? Pois é. Comecei a ficar entediada. Houve exagero, no uso desse recurso de narrativa. À proporção que avançava a leitura, notei que eu esboçava, de vez em quando, um risinho amarelo, tão insosso quanto as piadas-clichês do autor. Justiça seja feita: Na página 114 consegui até dar uma gargalhadazinha, assim, de chofre. Animei-me. Agora vai, pensei. Eis que, com algum custo, consegui chegar à página 119. Quando comecei a 120, um projeto que sub-reptíciamente se alojara em minha mente ganhou força total: Vou parar de ler esse livro. A decisão foi definitiva quando fui conferir o total de páginas do livro: 292 havia mais páginas pra ler do que eu já lera. Esgotara-se minha tolerância. Como é mesmo aquele botão do Skoob? ABANDONOU. Pois é, foi o primeiro livro que abandonei. Pelo menos vou inaugurar esse botão, porque até então nunca abandonara um livro cuja leitura eu houvesse iniciado. Abandonei o SINCERO. Muito chato.
De 17.10 a 02.11.2011.
denis.caldas 04/08/2016minha estante
Inclusive, Gininha, parabéns por ser sincera!


Felipe_Silcru 12/02/2021minha estante
Estou lendo e sinceramente, estou gostando


Guilherme Vieira 15/01/2023minha estante
Nossa, sim, essas piadinhas sem graça dele enchem o saco desde o começo. Claramente dá pra perceber q ele é do tipo de pessoa que se acha genial, com sacadas super espirituosas sendo que não é nem perto disso




CooltureNews 21/09/2011

Por: Junior Nascimento
Publicada no www.CooltureNews.com.br

Nunca tive grande interesse em ler livros desse gênero, onde o autor nos conta uma experiência vivenciada, porém desde que tive conhecimento da existência do livro Sincero fiquei extremamente interessado em ler, e a principio estava vidrado na história e principalmente na forma com que o autor escreveu a obra. O sentimento de que estava em uma mesa de bar conversando com um amigo e o mesmo relatando uma experiência vivenciada e a princípio hilária, me peguei dando gargalhadas em alguns pontos.

Jürgen é um jornalista alemão especialista em fazer experimentos um tanto bizarros, como viver por algum tempo sem dinheiro ou praticar todos esportes existentes, mas o livro se trata de um que considero o mais difícil, ser sincero. O inicio do livro é extramente interessante pois, além de cenas cômicas, o autor nos apresenta o seu raciocínio para decidir o que é ou não mentira, e com isso me levou a pensar em coisas que nunca tinha sequer dedicado um pouco do uso da massa cinzenta. Como o fato de ser sincero não significa necessariamente dizer a verdade, é ser verdadeiro com suas idéias e dizer o que você realmente tem vontade de dizer, sem politicagem.

Mas muitos autores dizem verdade, quando na maioria dos casos, referem-se a sinceridade. Por isso tive que encontrar uma definição clara para diferenciar verdade e sinceridade: o contrário de verdade não é mentira, mas simplesmente inverdade. Mentira é o contrário de sinceridade. Dessa forma, quando as pessoas mentem, em muitos casos como já mencionado não há falta de verdade, mas de sinceridade.

Página 33

Lógico que esse tipo de experiência traria grandes consequências, afinal ninguém consegue lidar tão bem com a sinceridade e quem geralmente é sincero e diz tudo o que pensa sobre um assunto ou determinada pessoa acaba levando a fama de arrogante e prepotente, com Jürgen não foi diferente. Outro ponto interessante é que se você quiser agir desta forma deve estar preparado para que os outros o tratem de forma semelhante, se prepare para vivenciar o outro lado da moeda.

Fora muito mais fácil xingar uma funcionária da companhia ferroviária, dedurar meu melhor amigo e perder 1.700 euros na declaração de imposto de renda do que confessar que os outros haviam jogado melhor que eu e assumir o fato de não ser tão genial no pebolim quanto sempre acreditei.

Página 87

Enquanto todos esses conceitos sobre verdade e mentira foram sendo formados na mente de Jürgen é onde a leitura é realmente interessante, e como sempre acontece algo novo que o faz repensar tais conceitos essa parte interessante consegue durar pelos 3/4 iniciais do livro, aproximadamente. Por ter alguns conceitos teóricos, em certos pontos a leitura se torna um pouco massante, principalmente para alguém que não esta acostumando a esse tipo de literatura.

Em contra partida, toda essa experiência faz com que repensamos esses mesmos conceitos, o que do meu ponto de vista torna a leitura extremamente útil. Posso ter ficado um tanto decepcionado com o livro, mas isso foi exatamente por criar grandes expectativas e ter a esperança de encontrar mais cenas hilárias e conhecer as saias-justa que o autor foi obrigado a passar.

Quando o livro foi lançado, recebeu um post especial no Coolture Indica, onde tem uma entrevista muito bacana com o autor, recomendo a leitura, clique aqui para isso. Termino esta resenha com uma das perguntas que tem no livro que gostaria de saber a resposta: Quando foi a última vez que você fez uma confissão sincera a alguém? Admitiu um erro de modo aberto e calmo e em todas as suas facetas? (página 132)

Sinceridade não se trata apenas de pensamentos jogados. Exige coragem e respeito. Sinceridade é uma arte.

Página 137
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