spoiler visualizarRomeu Felix 16/02/2023
Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"Meninas boazinhas vão para o céu, as más vão à luta" é um livro escrito pela psicóloga alemã Ute Ehrhardt. A obra apresenta um estudo sobre o comportamento feminino e a construção da identidade feminina a partir de uma perspectiva psicológica.
A autora argumenta que a cultura patriarcal impõe às mulheres uma série de normas e expectativas que as colocam em uma posição de submissão e inferioridade em relação aos homens. Através de entrevistas com mulheres de diferentes idades e origens, a autora analisa a forma como essas normas afetam a vida das mulheres, limitando suas escolhas e condicionando seu comportamento.
O livro é dividido em quatro partes. Na primeira parte, a autora apresenta sua metodologia de pesquisa e discute as questões teóricas que embasam seu estudo. Na segunda parte, são apresentados os resultados da pesquisa, que revelam a diversidade de experiências vividas pelas mulheres entrevistadas. Na terceira parte, a autora analisa as consequências psicológicas da submissão feminina e as estratégias utilizadas pelas mulheres para resistir a essa condição. Por fim, na quarta parte, a autora apresenta suas conclusões e sugere formas de superar a opressão feminina.
Para a autora, a construção da identidade feminina deve ser baseada na autonomia e na liberdade, permitindo que as mulheres assumam suas próprias escolhas e sigam seus próprios caminhos. Para alcançar essa meta, é necessário questionar as normas e expectativas impostas pela cultura patriarcal e buscar novas formas de construir a identidade feminina.
Comentário:
"Meninas boazinhas vão para o céu, as más vão à luta" é um livro importante para compreender as questões de gênero e a luta das mulheres por igualdade e autonomia. A obra oferece uma análise profunda e sensível da condição feminina, mostrando como as normas e expectativas impostas às mulheres afetam sua vida em todos os aspectos.
Além disso, a autora apresenta sugestões concretas para superar a opressão feminina e construir uma identidade feminina mais livre e autônoma. Por isso, o livro é leitura obrigatória para todos aqueles que se preocupam com a igualdade de gênero e com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Por: Romeu Felix Menin Junior.