Branca Como o Leite, Vermelha Como o Sangue

Branca Como o Leite, Vermelha Como o Sangue Alessandro D'Avenia




Resenhas - Branca como o leite, Vermelha como o sangue


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Blog MVL - Nina 21/07/2011

Minha Vida por um Livro | www.minhavidaporumlivro.com.br

Antes de começar a resenha gostaria de compartilhar uma sensação, um feeling que tive enquanto lia este livro. Quem me conhece pessoalmente (aqui no blog ainda não explorei essa faceta) sabe que sou apaixonada por Vinicius de Moraes, seus textos e poesias. Como grande fã e conhecedora de seu trabalho, tenho a ligeira impressão de que Vinicius teria adorado o protagonista desta estória. Sincero, arrogante,irreverente... e apaixonante.


Leo é o nosso protagonista, é pela visão dele que somos apresentados à narrativa do italiano Alessando Davenia. Ele é um adolescente que parece levar a vida mais regular possível. Jogos de futebol, idas ao Mcdonalds e uma paixão intensa por uma de suas colegas de escola. Sua vida e sua percepção de mundo é virada do avesso por dois inesperados acontecimentos. Um novo Professor começa a lecionar para sua turma e o amor de sua vida, Beatriz, é diagnosticada com leucemia. Entre aulas reveladoras e a necessidade de salvar a vida de sua amada, Leo começa a amadurecer.

Os devaneios e reflexões de Leo, a voz do protagonista é obviamente escrita por alguém que conhece os conflitos adolescentes. Não me surpreende o fato de Alessando Davenia ser um professor, o que me espanta e satisfaz é ver que ainda existem professores que observam seus alunos a ponto de entender suas dificuldades. Não muito tempo atrás eu era uma adolescente, e apesar de não ter sido uma rebelde declarada, questionei muitas coisas ao meu redor e muitas coisas dentro de mim. E é isso que Leo faz a todo o momento durante as incríveis 375 páginas do livro.

O livro choca pela verdade intrínseca com a qual o leitor se depara a cada parágrafo, a cada desabafo de Leo,que em sua imaturidade nem imagina que desvendou a realidade de muitas coisas,que encontrou uma chave,uma explicação. E você, o leitor, enquanto desvenda esses mistérios junto a ele, se comove com a intensidade de seus sentimentos. O reflexo que ele representa, de alguém que nós mesmos já fomos. Todos temos um Leo dentro de nós, o bom da maturidade é que descobrimos um Sonhador também.

Sonhador é como Leo apelida seu Professor. Um homem idealista, ligado ao seu trabalho e alunos de uma forma pouco vista nos dias de hoje. Ele deseja despertar a consciência de seus alunos, e acaba conseguindo de uma forma ou de outra. O Sonhador descobriu como estimular sua classe, talvez nem todos entendam, talvez nem todos se importem, mas ele sabe(e nós sabemos) que alguns se sentirão provocados,alguns serão tocados pela sede do conhecimento. E é exatamente o que acontece com Leo.

O amor completamente desinteressado, lúdico e platônico de Leo por Beatriz é daqueles que só experimentamos uma vez,na primeira vez. Talvez só voltemos a amar assim depois, quando tivermos nossos próprios filhos. É lindo de ler, de vivenciar através do personagem.

Branca como leite, vermelha como sangue é como uma tarde andando de bicicleta, você recebe a brisa fresca do vento no rosto, tem aquela forte sensação de liberdade, e relembra de coisas que já foram, sonha com coisas que estão por vir. É um livro de prosa e poesia único, honesto. É sobre amor e vida, que apesar de tudo,merece ser vivida.

Uma leitura tocante.
Elena P. 23/07/2011minha estante
Resenha perfeita, passa realmente a sensação que sentimos ao ler o livro! Se eu já não tivesse lido, estaria convencia a lê-lo. ^^


Mi 04/10/2011minha estante
Nossa, a sua resenha ficou magnífica, parabéns!
O livro parece ser super emocionante, vou lê-lo com certeza. Beijos ?!


Alexia | @livrosdalex 23/09/2014minha estante
Puxa vida! Sua resenha está incrivel, despertou em mim uma vontade enorme de ler, sério.




Naty 27/06/2011

www.meninadabahia.com.br
"Os sonhos são essenciais.
Os sonhos colorem qualquer branco de nossa vida.
Ela é o meu sonho e eu existo para ela."


Para Dante, Beatriz era o paraíso. Para Leo, Beatriz era um sonho. O vermelho de sua branca vida.

Leo tem 16 anos. Ele é um sonhador. Para ele, as cores definem as pessoas. Silvia é azul. Beatriz é vermelha. E só há uma coisa que ele teme: o branco. O branco dos pesadelos, o branco da vida pacata, o branco da solidão.

Silvia é sua melhor amiga, seu porto seguro, sua paz. Seus olhos azuis são como um céu límpido, sem nuvens. Ela é seu conforto, seu lar.

Já Beatriz, é seu sonho. Ela ainda não sabe, ela é a alegria, a paixão, a motivação da vida de Leo. Ele vive por e para ela.

Um dia Beatriz pára de ir à escola. O branco, que Leo tanto tem medo, a domina. Ela tem leucemia - palavra derivada do grego -, que significa sangue branco. O branco é o tumor do sangue da vida.

Seu mundo de repente virou um enorme elefante branco; ele precisa de Silvia. Precisa de sua ajuda para salvar Beatriz. Se é de sangue vermelho que ela precisa, ele têm aos montes. Ele poderia doar todo seu sangue para ela, porque sem ela, sua vida não tem mais sentido. É para isso que os sonhos existem, para te fazer seguir em frente, sem isso não há razão para viver.

Leo tem duas certezas na vida: Silvia e Beatriz. Silva é sua realidade, é quem lhe faz fincar os pés no chão. Beatriz é encantamento e mágica. Ele não consegue optar, a realidade só é possível com o sonho.

Beatriz é vinho tinto, vermelho. Me embriaga, e eu a amo. Silvia é azul e não vermelha. No entanto, meus olhos brilham no azul.


É muito amor para um só menino.

Branca como o leite, vermelha como o sangue, de Alessandro D’Avenia (Bertrand Brasil, 368 páginas, R$ 39,00), é sem palavras. Sério. Desde que terminei a leitura, fiquei imaginando como faria a resenha. Não me sinto à altura para explicar toda a beleza da história.

É praticamente um monólogo, com pouquíssimos diálogos. Em outra época, nem teria lido. Monólogos são chatos, falta de diálogos me cansa. Mas, Branca como o leite, vermelha como o sangue, pode ser qualquer coisa, exceto chato e cansativo. A história é de uma beleza comovente. O primeiro amor, a primeira perda, a primeira traição.

Quando Leo vê seu sonho ruir, se desespera. Tenta com todas suas forças recuperá-lo. Para isso, é preciso amadurecer. Nasci no primeiro dia de aula, cresci e envelheci em apenas duzentos dias.

Como o Leo, vamos amadurecendo à medida que lemos. Estou apaixonada por esse livro, o Alessandro D'Avenia infude a paixão através do Leo. Ele é um contador de histórias nato. Consigo visualizar seus olhos brilhando aos nos contar a história da mulher Branca como o leite, vermelha como o sangue.

" Sempre me perguntei por que amor e sangue têm a mesma cor. Agora eu sei."


Os olhos de Leo brilham pelo vermelho, de Beatriz e, pelo azul, de Sílvia. Os de Beatriz, pela vida. Já os de Silvia, brilham por suas pinturas. Os meus brilham ao ler. Brilham tanto que nada é capaz de ofuscá-los. E os seus? O que faz seus olhos brilharem? Me conte!




Rosi 13/07/2011minha estante
Eu comecei a ler este livro ontem, e seu comentario é perfeitamente fiel aquilo que estou sentindo com esse monologo.


Já estou quase terminando e estou muito feliz em te-lo lido. Amadureci junto com o Leo.
Parabens Naty.




E pra todos os outros leiam sem medo. É uma obra indispensavel.

Beijos beijos!!


desireefi 16/07/2011minha estante
Me convenceu a ler :)


Robélia 08/10/2011minha estante
Naty, sua resenha, ótima! me convenceu a ler o livro. Comprei na Estante Virtual, encontrei por um precinho camarada, sem frete.
Beijocas!


Pati 28/10/2012minha estante
Oi Natália! Lembro quando você leu e mencionava no twitter quanto o livro é lindo, pois eu comprei o livro nessa época e acredita que só fui ler agora?. Demorei muito não por não querer ler, mas por ter tanta coisa na fila e eu sempre digo que tudo tem seu tempo e o deste livro foi agora e eu estou apaixonada, que livro lindo, chorei e me emocionei muito com ele, o Leo é encantador! 5 estrelas para Branca comoleite, vermelha como o sangue ;)
Bjs,
Pati




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Márcia 16/03/2013

Branca como o leite, Vermelha como sangue ... e chata como um chá morno

Apesar de ter lido este livro apenas em uma tacada, não foi por estar amando-o. A capa é maravilhosa, simples, te convida a conhecer a sinopse. A sinopse te instiga a conhecer a história e assim passei um bom tempo desejando esse livro. Mentira: desejei o livro só porque a menina é ruiva.

Finalmente quando o tive em mãos (através do grupo Livro Viajante do Skoob), a expectativa era grande e sentei com vontade, mas a decepção foi maior ainda. A história é, como posso classificar da melhor maneira possível, morno. Isso mesmo, morno, morninho, beirando o chato. Na verdade, só não se tornou enfadonho por causa da narrativa que é bem fácil e corrida.

O narrador é o personagem principal, Leo. Ele se auto-intitula o "leão", e adora exibir sua juba por aí. Se considera corajoso, rebelde e livre. Pff. É apaixonado platônicamente por Beatriz - a ruiva, a Vermelha. Ah sim, Leo classifica tudo através de cores. Beatriz é Vermelha, porque seus cabelos são vermelhos e ela é a paixão. A Vida. Mas Beatriz também é Branca, pois o branco é o desespero, é o Nada, é o fim. Leo tem também, além desta paixão fulminante, um outro tipo de amor, o Azul, por sua amiga Sylvia. A presença da menina é constante e logo percebemos o seu papel na vida de Leo e seu lugar cativa na "friendzone" do cara.

Eu sei que falando assim parece uma história linda, lírica e interessante. Mas não se engane assim como eu. A história gira em torno desse amor platônico e é bem óbvia, repetitiva e previsível, apesar de ser mascarada de um pretenso lirismo e drama através da narrativa.

O link entre o título e o enredo é fantástico, num débil ponto positivo. Num dado momento descobrimos que a Beatriz tem uma séria doença que a transforma em uma contradição de branco e vermelho que confude e atormenta Leo, tornando-o mais chato. Sim, porque o protagonista é bem chatinho - obtuso e até mimado. Vive querendo o mundo inteiro, enquanto não enxerga nada realmente em volta, perdido (e prendendo o leitor junto) em pensamentos e reflexões inacabáveis e sem sentido.

Os diálogos do livro também são pretensiosos e irreais. Uma hora refere-se à vida comum de um adolescente, outra é denso e cheio de "significados. Aliás, o teor da história oscila bastante entre esses dois lados. Parece legal pra você? Não é. Esse livro e tudo o que achei dele me lembrou muito outro, "Cidade Mágica", que odiei mais ainda. E são realmente muito parecidos em estrutura e narração.

Apesar de tudo, acabo de perceber que a sinopse pelo menos é tão interessante que vale a pena a leitura. Eu não gostei, mas quem sabe o interesse permanece com alguém aí até o fim?

A edição é boa, como sempre a Bertrand não deixa nada a desejar. A capa é belíssima em sua simplicidade e não me lembro de um só erro de digitação ou concordância durante a leitura.


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jdelisiario 09/11/2023

Branca como leite, vermelha como sangue
Um livro que teve um início lentíssimo e chato, mas que com o passar das páginas se revelou em uma graciosidade incrível.

Acredito que o autor queria mostrar exatamente o amadurecimento do protagonista, Léo.

A história é contada pelo ponto de vista do Leonardo, que possui uma paixão avassaladora por Beatriz, uma ruiva de olhos verdes. Além do casal, a história traz a cuidado do relacionamento do protagonista com a sua composição do círculo de amizades (Niko e Silvia), seus pais e professores.

Com o desenrolar, vemos as diversas camadas desse adolescente que começa amadurecer para a vida, mas sem deixar a esperança de sonhos e conquistas.

Se conseguir vencer o marasmo do início, o final será emocionante e especial.

#leituraTerapia
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Manuella_3 18/03/2014

Um romance para ficar guardado no coração
Uma linda história de paixão na adolescência, que leva à descoberta do verdadeiro amor. Nesse ínterim, o amadurecimento dos personagens, através de suas descobertas, erros e acertos.

Leo tem 16 anos e é apaixonado por Beatriz, a garota de cabelos vermelhos que preenche os dias de Leo com a intensidade de sua cor. Para ele, o vermelho é a cor maior, porque lembra Beatriz. O branco é o vazio, não tem graça nem razão. E é o branco que vai atingir sua amada, numa luta contra a leucemia.

Embora a doença seja abordada no livro, não é sobre a dor que o autor nos fala. Mas sobre o crescimento nessa fase linda da vida, os nossos equívocos sãos e permitidos, as tentativas de acertar e a dificuldade em aceitar o que não podemos mudar. Para Leo e Beatriz há uma lição de aceitação, além de olhares distintos sobre o drama que vivem. Para Silvia, a melhor amiga e Beatriz, também amiga e confidente de Leo, o amadurecimento se dá enquanto espera que Leo enxergue, perceba... sem mais, para não soltar spoilers aqui.

"Existem duas maneiras de observar o rosto de uma pessoa. Uma é ver os olhos como parte do rosto. A outra é fitar os olhos e só, como se fossem o rosto. É uma daquelas coisas que dão medo, quando você as faz. Porque os olhos são a vida em miniatura. (...) E é ali que eu mergulho,fitando Sílvia desse jeito, no oceano profundo de sua vida, entrando ali e deixando-a entrar na minha: os olhos." (p. 227)

É o romance de estreia de D’Avenia. Assim como o posterior, ‘Coisas que ninguém sabe’ (por onde comecei a ter contato com a bela escrita do autor), aqui também há um professor, a quem Leo chama de Sonhador, que vai auxiliá-lo nessa jornada de autoconhecimento, ao indagar: qual é o seu sonho? Os dois se aproximam, com muita relutância de Leo, a princípio, e o professor é de grande importância no crescimento de Leo.

"Os verdadeiros sonhos se constroem com os obstáculos. Do contrário, não se transformam em projetos, continuam sendo sonhos. A diferença entre um sonho e um projeto é justamente esta: as bordoadas (...). Os sonhos não são aqui e agora, se revelam aos poucos, às vezes de maneira diferente de como os tínhamos sonhado..." (p. 135)

Um romance sensível, profundo, daqueles que ficam guardados no coração. Recheado de metáforas, leva o leitor adulto a resgatar (com saudade) a beleza dos anos adolescentes. E o leitor adolescente é instigado a se fazer as mesmas perguntas, ora se identificando com Leo, ora com Silvia. Lindo, lindo, lindo!
Euflauzino 19/03/2014minha estante
um tema que sempre me chama a atenção é a "morte", não com relação aos que se vão, mas àqueles que ficam, que sofrem, que precisam viver sem o chão. ao concluir meu curso, o assunto de meu tcc seria a morte na literatura. depois acabei falando sobre "duplos". depois iniciei meu mestrado e o tema voltou a ser a morte na literatura, acabei não concluindo o mestrado. então tenho uma certa frustração por não conseguir colocar no papel tudo aquilo que queria sobre o tema, seria a pesquisa de minha vida. assim como a loucura, que também me chama a atenção. quando me deparo com um livro assim, penso: "preciso dele", fará parte de meus estudos, sem saber que meu tempo de estudos já não existe, não para a literatura. ainda assim quero lê-lo, porque o gosto não se foi.
e este trecho que você colocou é de deixar-nos sem ar: "o sonho é feito de bordoadas", dá o que pensar. e se ele entrou na categoria de lindo, lindo, lindo e eu confio em seu gosto apurado, este livro já se tornou obrigatório pra mim!


Helena 18/08/2014minha estante
Um livro que parece ser muito atraente, uma história de luta e superação de ambas partes!




Maria - Blog Pétalas de Liberdade 20/11/2020

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
O narrador é Leo, um garoto italiano de dezesseis anos, a quem acompanharemos durante todo um ano escolar.

Leo gosta de jogar futebol no time do colégio e de acelerar sua motoneta pelas ruas. Ele tem dois melhores amigos: Niko, colega de futebol, e Silvia, uma garota que sempre lhe ajuda. Esses dois amigos entendem que Leo tem uma ligação diferente com as cores, como elas são importantes para ele, especialmente o branco e o vermelho: o branco que lhe dá medo, que é o nada, o vazio, e o vermelho que é a vida, a força.

Leo experimentará o amor pela primeira vez. Ele se apaixonará por Beatriz, uma garota ruiva do colégio, e tentará se aproximar dela. Porém, Leo descobrirá que Beatriz está doente, e essa descoberta causará muitas transformações no personagem.

"Branca como o leite, vermelha como o sangue" pode ser considerado um romance de formação, onde vemos o amadurecimento do protagonista. No início, Leo é um garoto que só quer se divertir, sempre falando palavrão, fazendo bagunça e não gostando muito de estudar. Aí, ele experimentará o amor por Beatriz e a sensação de achar que não é correspondido. Depois, virá a revolta ao ver que ela, tão jovem, pode não se recuperar, mesmo com todo o amor dele. Em meio a tudo isso, há um professor, a quem Leo apelida de O Sonhador, e que lhe inspirará com seus ensinamentos. E também tem Silvia, que está sempre ali, ao lado dele, além da família. A história retrata as dificuldades da adolescência, a busca para encontrar seu lugar no mundo e aprender a lidar com os próprios sentimentos.

Peguei o e-book para ler no Kindle Unlimited meses atrás, mas agora ele não está mais disponível, apenas no formato físico. O Alessandro D'Avenia é autor de "O que o inferno não é", um dos meus livros favoritos, e por isso eu quis ler outro título do escritor. Talvez por eu ter achado "O que o inferno não é" tão maravilhoso, "Branca como o leite, vermelha como o sangue" não tenha me tocado tanto. Talvez tenha sido pelo fato de ser difícil gostar do Leo no início, por ele ser um garoto rebelde sem causa, boca suja, meio agressivo, que não sabeia lidar direito com os próprios sentimentos e as dificuldades da vida. Ressalto que ele muda com o passar do tempo. Tive uma amiga que passou por algo parecido com o Leo: gostar de alguém que padece pela leucemia, então sei o quanto a situação é difícil.

Se "Branca como o leite, vermelha como o sangue" tivesse sido o primeiro livro do Alessandro D'Avenia que li, certamente poderia ter curtido mais ele. Acredito que a obra para a qual dei 3 estrelas possa ganhar 5 estrelas de outros leitores, que não estejam tão marcados pela lembrança de "O que o inferno não é" e que gostem de romances de formação.

site: https://petalasdeliberdade.blogspot.com/2020/07/resenha-livro-branca-como-o-leite.html
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nathwaldow 24/04/2020

Emoções em cores
É um romance envolvente, com uma evolução muito clara dos personagens ao longo da história. Os sentimentos são detalhados em cores pelo personagem principal, isso me prendeu por ser um diferencial. Beatriz, além de ser uma adolescente e estar com os hormônios à flor da pele, passa por uma situação muito delicada em sua vida, que todos nós seres humanos estamos sujeitos a enfrentar. Por fim, sem maiores detalhes, é um livro que realmente me cativou, foi um dos meus primeiros contatos com a leitura, sempre terá um espaço no meu coração e estará marcado na minha memória.
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22/11/2022

Um dos poucos romances bons que já li, sem ser água com açúcar, além de ter uma estrutura muito boa e um grande fundamento. História pra lá de triste, mas com vários ensinamentos. Enfim, é um livro que sempre dá vontade de reler, principalmente depois de uma experiência con livros ou até relacionamentos ruins.
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naniedias 15/06/2013

Branca como o leite, vermelha como o sangue, de Alessandro D'Avenia
Bertrand - 365 páginas
A adolescência mostrada de forma esplêndida em pouco mais de trezentas páginas.


Título: Branca como o leite, vermelha como o sangue
Título Original: Bianca come il latte, rossa como il sangue
Autor: Alessandro D'Avenia
Tradutora: Joana Angélica d'Avila Melo
Editora: Bertrand
ISBN: 978-85-286-1505-0
Ano da Edição: 2011
Ano Original de Lançamento: 2010
Nº de Páginas: 365
Comprar Online:
Italiano: Amazon / Amazon.it
Português: Amazon / Cultura / Saraiva / Submarino


Sinopse:
Leo tem apenas dezesseis anos e como a maioria dos adolescentes ainda não encontrou seu lugar no mundo.

Durante o ano letivo, esse garoto irá aprender um pouco mais sobre a vida, suas escolhas, sobre consequências, amor e amizade.

Uma história sobre o que é ser adolescente e o que é crescer.


O que eu achei do livro:
Excelente!

Meu caso com esse livro começou há muito tempo, desde 2011 quando a Nanda resenhou essa história (http://www.viagemliteraria.com.br/2011/08/branca-como-o-leite-vermelha-como-o.html). Na época ela falou muito bem do livro e atiçou minha curiosidade quanto ao mesmo.
E durante quase dois anos essa vontade de ler permaneceu e a curiosidade, claro, só aumentou.

Até que enfim pude iniciar a leitura.
E me decepcionei. Mas só nas primeiras páginas.
Minhas expectativas estavam nas alturas e eu esperava aquela história arrebatadora. Então, quando comecei a ler o livro e me deparei com uma narrativa bem adolescente que contava banalidades da vida de um adolescente mimado metido a encrenqueiro e nem pensei duas vezes antes de dizer que o livro era chato.
Para a minha sorte, prossegui com a leitura e encontrei a tão desejada história arrebatadora!

O livro trata exatamente disso: um adolescente mimado metido a revoltado e encrenqueiro. E o que o livro faz com Leo é o que o torna simplesmente excepcional.
Durante o ano letivo o garoto passa por situações comuns a todos adolescentes e outras que não são tão comuns assim, fazendo com que aquele garoto que nada mais era do que uma criança metido a adulto amadureça.
De seu amor por Beatriz, sua paixão pelo futebol, sua amizade com Nico e Silvia, o livro também visita seu relacionamento com seus pais, com o professor Sonhador e seus desejos para o futuro. Uma trama que irá levar o leitor a mergulhar no universo adolescente e refletir sobre diversos assuntos inerentes não só a esse período da vida.

Leo é um personagem bastante intrigante e muito realista. Com apenas dezesseis anos ele tem muitas dúvidas, se questiona sobre muitas coisas e mal conhece a si mesmo.
Não é que pareça que Leo possa ser qualquer adolescente - sua personalidade é bem definida demais para que isso seja possível -, mas as dúvidas com as quais ele se debate são pertinentes à essa época da vida (e, por que não, a qualquer outra) e farão com que qualquer leitor se identifique.
Achei linda a maneira como Alessandro D'Avenia mostrou a vida de seu protagonista e a forma como ele lidava com tudo aquilo que o envolvia.

A narrativa conseguiu me encantar e desencantar ao mesmo tempo. Parece um paradoxo? Mas é mesmo, de uma forma que faz com seja bastante difícil explicar aqui o que quero dizer.
Sou conservadora no ponto de preferir textos bem escritos, estruturados e com uma narrativa mais encantadora, mais bela. Isso faz com que eu não aprecie muito textos que sejam coloquiais demais, adolescentes demais. E esse é o caso desse livro.
Mas ao mesmo tempo o autor usa e abusa de figuras de linguagem, de comparações, de uma filosofia tênue que faz toda a diferença na história. Todo o significado que o autor dá às cores (principalmente o branco e o vermelho que dão título ao livro) é maravilhoso! E não apenas isso - ele é capaz de brincar com as palavras de maneira deliciosa e a leitura vai se tornando fluida e encantadora. No final das contas, a narrativa é mesmo um tanto adolescente, mas riquíssima e muito bela.

Ainda me impressiona pensar o quanto foi trabalhado em um livro tão curto. Foram menos de quatrocentas páginas, mas ainda assim sinto como se tivesse lido um milhão, já que o autor aborda muitos assuntos e consegue desenvolver todos de maneira bacana.
Me encantei com a presença do professor Sonhador, que é um dos melhores personagens (na minha opinião, claro!) desse livro. Alguém que inspira, que transborda confiança e que sabe a maneira certa de ajudar alguém que só precisa de um empurrão (e não de um sermão!) para se encontrar.
Silvia também é uma personagem que conseguiu ganhar meu coração. Sua constância, a confiança que Leo tinha que ela sempre estaria ali é algo tão bonito, tão simples, tão verdadeiro que se torna desejável.

Branca como o leite, vermelha como o sangue não é um livro nos moldes de best seller. Não tem explosões, paixões arrebatadoras, acontecimentos sobrenaturais, não é recheado de clichês, embora seja um pouco previsível (assim como a vida também é!). É um livro sobre o cotidiano, a vida real, quem somos e quem nos tornamos.
É uma história que irá gerar reflexões e certamente será capaz de encantar os leitores!
Uma leitura mais do que recomendada.


P.S.: Só depois de já ter passado da metade do livro percebi que a imagem da capa é o cabelo de uma menina. Até então eu já tinha pegado o livro em mãos diversas vezes, visto a imagem da capa na internet outras tantas e pensava que era sangue o que ilustrava a capa do livro.


Nota: 10



Leia mais resenhas no blog Nanie's World: www.naniesworld.com
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Sarah 15/04/2020

Curti muito mesmo mesmo o livro, mas demorei para engatar na leitura, mas depois que peguei o ritmo, fluiu muito bem.
Primeira vez que leio um autor Italiano, até fiquei com vontade de aprender Italiano, lendo os trechos das músicas.
Típica história adolescente, porém com fundo filosófico, nada de drama adolescente americano, achei bem real. Muito bom!!!
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Thairone 13/09/2013

Caçando Livros: Branca como Leite, Vermelha como Sangue
Tinha me esquecido completamente como era chorar com um livro. Não me lembro a última vez que isso ocorreu, mas sei que faz um bom tempo. Este livro me surpreendeu e muito com o final, com as palavras do autor e o desfecho incrível que ele fez. Branca está, com toda a certeza, na minha lista de livros favoritos.

A história gira em torno de Leo, um garoto com faces infantis e maduras, que tenta tender sempre para o lado mais maduro, mas muitas vezes não consegue. Leo tem um sonho, e esse sonho é Beatriz, a garota de cabelos vermelhos que faz seu coração pulsar mais rápido quando passa por ele. E tem Silvia, sua melhor amiga na qual Leo abre sempre seu coração e conversa sobre tudo. O livro mostra o amadurecimento de Leo, desde o primeiro dia de aula até o último, suas férias e o retorno das aulas, onde ele tem que passar por sérias dificuldades que ninguém desejaria enfrentar. Branca como o leite, vermelha como o sangue brinca muito com as cores, sentimentos e com a psicologia da vida.

Chorei muito com o final do livro. Não demorei muito para terminar de lê-lo, já que, por mais que sejam mais de trezentas páginas, a diagramação do livro corrói um número grande de páginas, que será explicado depois. Me apeguei a Silvia desde o início do livro, uma menina incrível com uma capacidade inimaginável de curar as feridas de seus amigos, até nos piores momentos da vida deles. Leo também me surpreendeu, inclusive no final do livro, onde pude perceber o quanto ele mudou do início para o fim. Além de Beatriz, a garota dos cabelos vermelhos com um coração forte, que, em vez de ser sustentada por Leo, o sustentou para que ele não sofresse o impacto do que estava prestes a acontecer. O livro me surpreendeu muito.

O trabalho do D'avenia mexeu muito comigo. O jeito como ele escreve, o modo como ele incorpora o personagem, a maneira como ele desenvolve a história, é tudo tão incrível. Os personagens foram muito bem trabalhados, desde características físicas à psicológicas, além dos locais que foram muito bem retratados no livro, inclusive o local preferido de Leo, que ficou grudado na minha mente até a última página do livro. Espero ler outras obras do autor, e que elas me surpreendam tanto quanto essa.

A Bertrand Brasil também fez um ótimo trabalho com o livro. Uma edição não muito grande em altura e largura, mas chamativa em comprimento. Várias páginas, mas muitas vazias, cheias de branco (a editora acaba brincando com a história na diagramação) preenchem as páginas do livro, e fazem com que o leitor se envolva mais na história. O livro possui vários capítulos com pouquíssimas páginas, e isso é ótimo, pois prende o leitor no livro durante mais tempo, e é mais um ponto positivo que dou ao livro, porem a fonte não segue um padrão nos capítulos, percebi que em alguns as linhas se distanciam mais e o tamanho da letra fica maior, enquanto notras o que ocorre é o contrário, mas isso não é algo a se preocupar. A editora fez um ótimo trabalho.

Acho que muitas pessoas já leram a história e se comoveram, ao passo de que outras ainda não leram e eu peço que façam-a sem medo, pois não vão se arrepender. É uma história comovente e trás um final que se injeta no seu cérebro e fica nele por um longo tempo, e é uma experiência incrível, super recomendo. Creio que já tem filme, assisti o trailer em italiano logo quando terminei o livro, mas não sei se o filme já lançou e se já tem legendado em português, e, se tiver, prometo assistir e resenhar aqui para vocês. Obrigado por lerem até o final, espero que gostem do livro, um forte abraço a todos e até a próxima.

site: http://cacandolivros.blogspot.com
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Carla 13/04/2021

alguns anos atrás eu seria exatamente como Leo: confusa, medrosa, mas doida para viver intensamente. Hoje estou parecida um pouco com o Leo já no final da leitura, após aprender um pouco mais sobre o amor e até sobre Deus (sem a religião).
Livro bom, leitura fácil e tranquila... mostra o valor que tem a vida, seja como for; o valor de viver...
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19/11/2021

Finalmente lido
Confesso que me sinto arrependida de ter desistido desse livro duas vezes: pois é, me perdoe, Alessandro D'Avenia

Falando em Léo: me identifiquei bastante com ele ao longo da leitura ao mesmo tempo que senti bastante raiva de suas atitudes e modos, mas aí que tá a coisa toda - o Léo é apenas mais um adolescente, como todo adolescente é, confuso, egoísta, idiota e apaixonado por uma garota (pelo menos ele acredita estar) que apenas agora descobre o mundo e o amor.

Me sinto completamente apaixonada pela escrita do autor - filosófica, clara e envolvente - posso até dizer que todo o sentimento do qual o Léo passou ao longo do livro pude sentir também.

Gostei da maneira como o autor usa os personagens secundários como reflexo dos sentimentos e pensamentos do protagonista: o Sonhador, aquele com quem aprendeu a gosta de filosofia e a questionar a existência de Deus. Silvia, verdadeiro amor de Leo e Beatriz, aquela que possui suas três questões principais e transforma em algo único.

Acredito que seja um daqueles livros para ser lido duas vezes: a primeira vez ainda na adolescência quando somos como o Léo e a segunda com mais maturidade, que também é o Léo ao longo da história.
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Guilherme107 06/03/2022

Aquele típico clichê de romance com doença
Esse livro tem muitos pensamentos, em compensação não deve ter nem 100 frases.
Aliás, se você já leu pelo menos 3 livros de romance, vai achar que é uma coletânea de todos os clichês possíveis.
Os personagens falam muitos palavrões, você não se emociona lendo o livro.
E também você leu mais o personagem falando que tinha mais cabelo que a Paula Fernandes do que a própria história.
Mas até que tem umas coisinhas engraçadinhas.
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