Uma Sombra na Janela

Uma Sombra na Janela Georges Simenon




Resenhas - Uma Sombra na Janela


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jbueno2023 11/09/2022

Uma sombra na janela
Um caso mais complexo do que parece para o detetive Maigret. Muito bom, como a maioria dos livros de Simenon.
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Mara Islanne 06/11/2010

Instigante, desses que se lê em um dia só. Fácil leitura e história interessante. Fugiu um pouco do comum aos livros de romance policial, que foca em um suspeito e no final o assassino era outro inesperado. Em Uma Sombra na Janela o suspeito é mais evidente, há indícios fortes de um personagem, que se descobre ser realmente o assassino, no caso, assassina. Classifico como bom, pq não supera os meus preferidos, como alguns de Agatha Cristie e também do personagem Sherlock Holmes.
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Literatura Policial 26/08/2015

Um romance policial clássico e de leitura rápida
Sombras na Place des Vosges é um romance policial de Georges Simenon que se passa na capital francesa, na década de 1930. O mistério é descobrir quem matou Raymond Couchet, um empresário do ramo farmacêutico encontrado baleado em seu escritório.

O lugar fica nos fundos de um prédio residencial em Paris, em frente à praça bem famosa que dá o título ao livro. A Place des Vosges foi construída em 1612, e é a praça planejada mais antiga da cidade. É o tipo de lugar onde as pessoas se amontoam no verão para fotografar e descansar na grama fofa e verdinha.

Ao chegar no local do crime, Maigret é informado de que 360 mil francos sumiram do cofre do morto. Sua dúvida é se o roubo e assassinato foram cometidos pela mesma pessoa ou não. As suspeitas logo recaem sobre os herdeiros de Couchet, como a ex-mulher (que também mora no prédio), a viúva, o filho do primeiro casamento, um rapaz que não trabalha e só sabe pedir dinheiro emprestado do pai, e a jovem amante Nine, que mora em um hotel barato e não tem onde cair morta. Num testamento encontrado dias depois do crime, descobre-se que Couchet deixou sua fortuna para as três mulheres de sua vida, uma espécie de última piada do além que pode dificultar a investigação de Maigret.

As descrições da atmosfera do prédio são bem interessantes. A fauna é ampla: uma zeladora fútil que prefere agradar os moradores ricos, um casal que mantém uma relação perturbadora e barulhenta no segundo andar e duas irmãs idosas e estranhérrimas que vivem para ouvir atrás das portas dos vizinhos.

Este livro foi escrito em 1932 por Georges Simenon, e já foi adaptado para a televisão na Itália e também na França em mais de uma ocasião. É mais uma trama com o comissário Maigret, boa pedida para quem quer uma leitura rápida e agradável de um romance policial clássico.

site: http://literaturapolicial.com/2015/08/24/sombras-na-place-des-vosges-de-georges-simenon/
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Sheila 21/10/2015

Resenha: Sombras na Place des Vosges (Georges Simenon)
Por Sheila: Oi pessoas como estão? Mais um livro de Georges Simenon, um re-lançamento da editora Cia das letras, de um autor que já foi mais de uma vez comparado à grande Agatha Christie, principalmente devido ao seu personagem principal, o Comissário Maigret.

Na verdade, são 28 livros de investigação, ambientados na França do século passado. Já resenhamos "A Dançarina do Cabaré" aqui no Dera Book, caso alguém queira conferir. Basta clicar aqui.

Mas vamos à resenha. Como em outros livros do autor, um crime aconteceu e o Comissário foi chamado ao local para investigá-lo. Desta vez, o crime ocorreu nas imediações da localidade que nomeia o livro, em um conjunto habitacional.

O dono de um laboratório farmacêutico, chamado Couchet, foi morto com um tiro. O motivo, parece ter sido o furto de uma quantia considerável de dinheiro contida no cofre da empresa do falecido.

Um escritório banal. Móveis claros. Papel de parede liso. E um homem de quarenta e cinco anos, sentado numa poltrona, a cabeça tombada sobre os papéis espalhados à sua frente. Morto com uma bala bem no meio do peito.

Logo no início, somos apresentados à várias situações simultâneas, que serão apresentadas para compor o mistério, e que nos farão avaliar os possíveis suspeitos pelo crime:

- Couchet, apesar de casado, possuía uma amante de longa data, com quem havia marcado de se encontrar na noite de seu falecimento, e que claramente tinha problemas financeiros para manter-se;

- A ex mulher de Couchet é moradora do mesmo conjunto onde ficava o laboratório da vítima, residindo com seu novo companheiro apenas um andar para cima e à poucos metros de distância. Separou-se por acreditar que o marido não lhe daria bom futuro, mas tinha que ver-lhe todo dia prosperar, agora rico, enquanto ela ainda levava uma vida mediana;

- O filho de Couchet tinha problemas com entorpecentes, e só procurava o pai para pedir-lhe dinheiro;

- Há uma moradora com problemas mentais no conjunto habitacional, que mora com sua irmã, que tem o costume de escutar por detrás das portas.

- E, claro, há a nova mulher de Couchet, mais nova e da ala sociedade, que casou com este muito provavelmente por este ser um dos novos ricos, ou seja, mais pelo que tinha nos bolsos do que por amor verdadeiro.

Diante destes fatos, Maigret vai apertando o cerco, conferindo álibis e horários, e deixando sua mente dedutiva trabalhar, a fim de resolver este misterioso assassinato e fazer justiça. Algumas reviravoltas acontecem e outros fatos curiosos vem à tona, mas para sabê-los, terei que deixar que você leia o livro.

O livro tem cerca de 130 páginas e é constituído em sua maior parte por diálogos, o que torna sua escrita leve, fluída e de fácil entendimento. É um daqueles livros que pode ser lido em uma tarde, sendo bem leve apesar de sua temática (mistério/suspense policial), endo inclusive algumas passagens divertidas.

Sei que Simenon é considerado um autor consagrado mas, mais uma vez, não consegui gostar do livro. E não concordo com a comparação com Agatha Christie e seu famosíssimo detetive belga Hercule Poirot. Enquanto Agatha constrói um mistério, dá-nos pistas, deixando a verdade à ossa vista e, no final, explicando de forma magistral a linha d raciocínio de seu personagem, Maigret me pareceu um tanto raso.

Além disso, não consegui criar empatia com os personagens, e acredito que os diálogos ficaram muito forçados. Simenon tem um estilo de escrever de forma a não completar as frases, deixá-las soltas, numa tentativa de criar ma atmosfera de mistério que, na minha opinião, não deu certo.

Mais uma vez também não gostei da capa. Me pareceu confusa e sem conexão com o livro em si. Mas recomendo que você leia e diga aqui nos comentários o que achou.

Abraços e até a próxima.


site: http://www.dear-book.net/2015/10/resenha-sombras-na-place-des-vosges.html
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Regina 16/02/2020

Como já li toda a obra da Agatha Christie muitas vezes procuro um pouco de Poirot em Maigret. Sei que não devo, mas...
O livro fica um pedaço bem confuso no meio.
Deslancha um pouco para o final, mas não é tudo muito ruim.
Falta charme aos personagens, eles não se destacam.
O assassino é meio que patético, rancoroso, mas procura não se denunciar.
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