Histórias de Monstros e Diabruras

Histórias de Monstros e Diabruras TARSIS MAGELLAN




Resenhas - Histórias de Monstros e Diabruras


12 encontrados | exibindo 1 a 12


Alan.Freitas 25/10/2022

Histórias de terror curtas pra quem gosta
Eu me amarrei em ler, as histórias parecem curtas-metragem! Algumas mais detalhadas que outras. A história da "galinha" e dos 3 irmãos foi a que eu mais gostei. É uma leitura rápida e divertida
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Gerson 06/12/2020


O livro de contos não é na verdade ruim... algumas histórias realmente prendem a atenção do leitor, mas no meu sentir deixam muito a desejar, principalmente na conclusão... talvez a melhor do livro seja a última.... o timing certo e uma conclusão realmente inesperada.

Não é, insisto, uma leitura ruim, mas realmente pode deixar a desejar para os leitores mais exigentes.

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Vanessa Vieira 09/06/2015

Histórias de Monstros e Diabruras - Tarsis Tindarsam
O livro Histórias de Monstros e Diabruras, do amazonense Tarsis Tindarsam, nos traz uma coletânea de contos de terror muito bem escrita, além de abordar temáticas um tanto quanto heterogêneas. A obra é dividida em três partes - animais medonhos, feitiços macabros e assombrações noturnas - e consegue prender a atenção do leitor logo de início devido a sua escrita coesa e sucinta, e claro, aterrorizante.

A escrita de Tarsis Tindarsam é permeada de mistério e suspense, não deixando nada a desejar para os consagrados autores do gênero, além de ser bem criativa e intrigante. Nos contos que cercam a obra, podemos acompanhar a eclosão do sobrenatural e também a maldade humana, todos eles retratados com tamanha maestria.

Por se tratar de uma coletânea com nove histórias distintas, é claro que eu tive os meus contos favoritos e aqueles que não me conquistaram por completo. Dos que mais me agradaram, destaco A Galinha Preta e A Máscara e vou falar um pouco a respeito deles.

Em A Galinha Preta, o pano de fundo da trama tem um ambiente bem rural e envolve aquelas lendas do interior contadas pelos nossos pais e avós que tanto nos amedrontavam (principalmente quando faltava energia elétrica). A história é bem simples e coesa, mas tem um desfecho sensacional e completamente intrigante e foi um dos melhores contos do livro.

Já em A Máscara, o autor nos envereda pela trama de uma forma triunfal e soberba. O suspense impera no conto do início ao fim e tem um desfecho mirabolante, mostrando que o lado mais obscuro e negro do mundo não está em alguma forma ou ser sobrenatural e sim na maldade cruamente humana.

Resumidamente, Histórias de Monstros e Diabruras nos revela o talento de Tarsis Tindarsam em compor histórias de terror e, acima de tudo, em fazer os leitores mergulharem em um suspense intrincado e estarrecedor. Como disse anteriormente, alguns contos me agradaram mais do que outros - fato corriqueiro quando se trata de uma coletânea - e, de forma geral, é visível o potencial do autor e a sua destreza com as palavras. A capa é tão intrigante quanto a essência de seus contos e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo.

site: http://www.newsnessa.com/2015/06/resenha-historias-de-monstros-e.html
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Gabi 19/05/2015

Me surpreendeu! *-*
Histórias de Monstros e Diabruras é uma coletânea com nove contos, divididos em três categorias: Histórias de animais medonhos, Histórias de feitiços macabros e Histórias de assombrações noturnas. Cada categoria possui três contos do tema proposto.

Sou extremamente medrosa para coisas que contenham terror, seja filmes, livros, séries, sempre que posso passo longe desse gênero. Mas às vezes ele me chama e eu acabo caindo em tentação. E foi o que aconteceu com esse livro, que me cativou de tal forma.. que nem consigo me expressar direito.

De todas as partes, a que mais curti foi a de feitiços macabros. Para mim os melhores contos estão nessa parte. Pra falar a verdade, dos nove contos inseridos nessa coletânea eu só não curti um, então super vale a pena conferir.

Apesar de ser uma coletânea de terror, nem todos os contos dão medo. Alguns focam mais no drama e suspense, mas são bons de igual maneira.

A edição do livro está simples. Folhas brancas e diagramação boa, não tive problemas durante a leitura. A capa é que não curti muito, pelo simples fato de que não dá para ler o título, ele ficou muito apagado. Mas o par de olhos chamou bastante atenção.

Beijos e até mais.

site: www.reinodaloucura.com
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sentilivros 28/10/2011

resenha de Histórias de Monstros e Diabruras
O livro é muito bom e é dividido em três partes:
* Histórias de Animais Medonhos com os contos: A Galinha Morta; Na Floresta e Lobos da Montanha.
Como o próprio nome diz, são histórias relacionadas com animais direta ou indiretamente.
Eu gostei particularmente da 1ª.: A Galinha Morta. Realmente assustador e tem um "tom" das histórias contadas antigamente.
Narra a história de um velho caseiro que adorava contar histórias de terror.
"...O velho adorava contá-las. A cada espanto delas, sentia uma pontada de prazer..." pg 19
* Histórias de Feitiços Macabros, conta com O Segredo do Patriarca, Uma Jornada na Escuridão e A Criatura do Ártico.
Dessa parte, sobre magia e bruxaria eu gostei das duas últimas. Mas vou falar de A Jornada na Escuridão.
A história é uma surpresa. Você tem certeza do que está ocorrendo e de repente se surpreende, e ainda, quando você pensa que acabou, mas uma surpresa que te faz pensar se aquilo realmente resolveu a situação.
" A magia é um poder que não emana dos homens, ninguém pode chamá-la..." pg 89
* Histórias de Assombrações Noturnas: A Máscara, O Enigma da Pedra e Mar de Almas.
O conto que mais gostei dessa parte foi Mar de Almas. Ele conta a história de marinheiros que atravessam o oceano à procura das "novas terras" quando são "atingidos" por um nevoeiro. No começa você pensa que tem algo a ver com magia na história, mas é aí que você começa a descobrir os segredos dos marinheiros.
Nessa parte da história toda a maldade é pungente aos homens e não aos seres fantásticos. Mas vou falar, acredito que em todos os contos, independente de magia, vampirismo e outros, a maldade está inerente é no próprio homem.
Um ótimo livro.
Adorei uma citação do início do livro, criada por Tarsis, mas usada como se fosse de um de seus personagens. reproduzo-a aqui:
" Vampiros, lobisomens, bruxas e demônios! Quais diabruras do inferno se aproximam? As trevas do Mundo escondem seus monstros da noite. Contudo, a monstruosidade humana ainda os supera." François Beaumont
Recomendo!!!

site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2011/10/historias-de-monstros-e-diabruras.html
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Heidi Gisele Borges 16/10/2011

É ótimo ter um livro de qualidade, poder segurá-lo e mais, poder ler. Desde a capa, Histórias de monstros e diabruras já me conquistou. Apenas dois olhos ameaçadores, sobre um fundo preto, fitando o leitor e o título em verniz transparente, sem nenhuma fonte de outra cor delimitando onde ele seria aplicado, dando assim, um tom mais sombrio. Lindo!

E as histórias... São todas muito bem escritas – somente vi poucos erros de revisão, concordância e acentuação, mas nada que atrapalhe a leitura –, carregadas de significados. O leitor mergulha, viaja até o local ambientado e, somente quando é avisado de seu fim, na última página de cada conto, consegue voltar ao local em que está, mas logo passa ao seguinte e tudo se repete, uma nova viagem se inicia.

O básico a falar sobre a estrutura do livro é contar sobre suas divisões, que são três, compostas por três contos cada:


Histórias de animais medonhos
Histórias de feitiços macabros
Histórias de assombrações noturnas

Em Histórias de animais medonhos, sem dúvida onde estão os melhores, o conto A Galinha Preta deixa com medo e horror, através das narrativas do velho Caldeira, “fora um tipo formidável de empregado. Mas, então, a idade avançada lhe permitia apenas vigiar a Fazendinha dos Trevos. Era um velho solitário”. A galinha preta era uma assassina, matara outras galinhas, arrancou a cabeça de todas e, o velho contou, quem ouvisse seu canto morreria em treze dias.

Na Floresta – numa grande dificuldade de escolha entre tantos bons, este é o melhor conto –, em que pai e filho vão até ela em busca de seu alimento, mas precisam ficar atentos a uma criatura que vive ali.

“Ouvi o grito pela primeira vez e senti medo. Era uma espécie de urro curto, rouco e muito alto”.

Ela é medonha, e segundo dizem, come carne e os pedaços que caem de sua boca permanecem em sua pelagem, por isso o mau cheiro terrível. O desenrolar deixa o leitor tenso, angustiado, triste, cansado. Incrível!

O conto A Máscara em Histórias de assombrações noturnas, se passa em “uma noite fria, Dia das Bruxas, quando alguém bateu com força na porta dos Hangleton. Muito surpresos, o casal de velhinhos apressou-se para abri-la”, lá estava uma caixa, com receio de que fosse alguma brincadeira por conta do dia, abriram e se depararam com a máscara, logo descobriram ser um presente de seu filho que estava na África. Era um objeto de muito mau gosto, causava arrepios aos dois, e apesar do gesto bem intencionado do filho, resolveram guardar no porão, mas a imaginação humana pode pregar peças, a maldade também pode estar dentro de cada um e os dois lados sofreria para sempre. Foi complicado ler este à 1 hora da madrugada sem sentir medo e abaixar o livro para olhar em volta para constatar que não havia sobre a cômoda uma máscara.

Em Mar de alma, o capitão conta sua história triste de vida, e também precisa revelar um segredo. “Não havia estrelas. Os homens olhavam aturdidos para a escuridão da noite. O oceano, de tão sombrio, confundia-se com a abóboda negra do céu, a não ser pelo leitoso nevoeiro que se destacava entre os dois”.

O peso de não saber para onde se vai, caso algo aconteça, estar tão próximo do inferno e não ter forças para desejar o céu.

“– A Morte, meus caro, não é o maior dos problemas. Mas o sofrimento que advém antes e depois dela”.

Tarsis Tindarsan, nascido em Manaus em 1983, soube narrar, conduzir seus personagens e fazer com que o leitor se apaixone por cada conto, e deixo aqui a difícil tarefa de escolher apenas um preferido, quem ler Histórias de monstros e diabruras está convidado a dividir sua opinião sobre a sua favorita.

*****
Mundo de Fantas no mundo dos livros
http://mundodefantas.blogspot.com/
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danilo_barbosa 18/09/2011

Histórias para dar medo
Assumo que não gosto de resenhar livros de contos - isto é fato consumado! Esta nova onda de antologias e seleções que muitas editoras debandaram a fazer a fim de expor novos talentos ou quem saber adquiri mais dinheiro. O fato é que, para o resenhista, fazer uma síntese geral de uma obra onde vários tipos de linguagem e vícios se misturam, ás vezes saem coisas boas. Outras não.

Alguns autores aproveitam o mesmo mote para criarem os seus próprios livros de contos no gênero fantástico. E estes dias peguei na mão uma obra que pode ser citada com um bom exemplo.

Tarsis Tindarsan conseguiu ganhar a minha atenção (e o meu respeito) com o seu Histórias de Monstros e Diabruras (Novos Talentos, 180 páginas). Mais que contos curtos, ele construiu nove histórias bem consolidadas que percorrem todo o gênero do fantástico, pelo mundo todo. Me diverti como há muito não fazia com histórias que atiçam a imaginação do leitor, mostrando para ele universos já conhecidos, com uma visão mais centrada e poética, completamente nova.

O livro é dividido em três tipos de contos: Animais medonhos, onde são histórias envolvendo animais assombrosos e sinistros; Feitiços Macabros, que aborda o lado negro da magia e Assombrações Noturnas, que nos leva a caminhos tortuosos da mente humana.

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/rhgG6n
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Tariana 30/08/2011

Resenha de monstros e diabruras...
Comprei esse livro em fortaleza, no shoping iguatemi, confesso que pela capa. Mas n estava acostumada com contos, só livros de romance. Sabe aqueles episódios dakela série Além da imaginacao? eu via mt! Me senti lendo algo mt parecido. Fiquei decepcionada com o final de certas histórias pq queria mais, eram tao boas! e derrepente pam! acabou! vc sente um choque, entao descobri q autor queria passar isso ao leitor. Se vc esta acostumado a ler romances, coisas de menininha apaixonada por vampiros gostosos, pd esquecer. Pensei q esses olhos fossem de um lobisomem apaixonado, nd há ver. Apesar de que tem um conto super lindo, Lobos da Montanha, adorei Tindarsam, mas é mt triste! Adorei o estilo de o Segredo do Patriarca, meio harry potter de terror, mas o final me deixou com raiva! Meus contos prediletos: A GALINHA PRETA, NA FLORESTA, A MÁSCARA, O ENIGMA DA PEDRA, O SEGREDO DO PRATRIARCA.
Os outros sao mt bons, adorei a descricao do primeiro paragrafo de A CRIATURA DO ARTICO. Achei mt longo UMa JORNADA NA ESCURIDAO, apesar de o final me surpreender!!! espro mesmo q A MASCARA vire filme!
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Dark Gero 28/07/2011

Társis Tindarsam é o que podemos chamar de autor completo. Afinal, nem todo autor é capaz de dominar o horror, o suspense, a ficção-científica e a fantasia tão bem como ele faz em HISTÓRIAS DE MONSTROS E DIABRURAS.

Leitura fluída, empolgante, daquelas que não conseguimos largar antes do final. Você é transportado para dentro das nove tramas, de cada um dos nove contos onde o mal é quase palpável.

Leitura mais que recomendada. Não precisam mais procurar autores estrangeiros para encontrar literatura de qualidade e de leitura prazerosa. T. Tindarsam é um exemplo disso.
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ramos1983 22/06/2011

Apresentação ou Préfacio

“Um traço interessante na maioria dos mitos é o medo que eles provocam nas pessoas. Medo que o inexplicável manifeste o mal.”

DAVID YANK


“Vampiros, lobisomens, bruxas e demônios (...) Quais diabruras do inferno se aproximam? As Trevas do Mundo escondem seus monstros na noite. Contudo, a monstruosidade humana ainda os supera.”

FRAÇOIS BEAUMONT


“Coisas estranhas e terríveis sempre acontecem em lugares isolados”

J. L. HANGLETON



Ao escrever as nove narrativas de Histórias de Monstros e Diabruras, pensei em dividi-las, pois percebi que alguns elementos se interligavam. A divisão do livro em três partes apenas sugere ao leitor uma ideia do que ele lerá. Isso não quer dizer que as narrativas de uma mesma categoria sigam a mesma linha.
Na primeira parte, em “Histórias de Animais Medonhos”, o leitor perceberá, nas três narrativas, que os personagens humanos interagem com animais. Às vezes, estes últimos se tornam a peça fundamental da ação.
Em “Histórias de Feitiços Macabros”, o leitor descobrirá três narrativas mais violentas, com características de um terror fantástico, lúgubre, por vezes cheio de aventura, ou melhor dizendo, desventura.
Por último, em “Histórias de Assombrações Noturnas”, seção que inclui minha duas narrativas favoritas (A Máscara e O Enigma da Pedra), já implica o fato de que em todas elas, o mistério e o horror acontecem ao cair da noite.
Meus leitores mais críticos sempre me questionaram a respeito do público para o qual este livro é direcionado. Apesar de retratar alguns personagens infantis, acredito que esta seja uma obra composta de histórias que não devem ser lidas por crianças. Há cenas que julgo serem muito violentas e, em parte, também, pelas notas de rodapé inseridas em algumas narrativas, cuja função é informar, ou elucidar o enredo.
Em Histórias de Monstros e Diabruras, o leitor irá se deparar com diversos ambientes: uma Amazônia perdida, um distante vilarejo de Portugal, um bairro isolado de Cambridge, ou o solitário mar do Pacífico. Enfim, o leitor terá a oportunidade de se transferir de um lugar para outro, em alguns minutos, rumo a tempos medievais ou contemporâneos.
Muitos destas histórias começaram a ser esboçados a partir da leitura de autores clássicos e modernos, como W. W. Jacobs (autor do conto “A pata do macaco”), J. R. R. Tolkien (“O Senhor dos Anéis”) e, ainda C. S. Lewis (“As Crônicas de Nárnia”). A leitura dos dois últimos autores me entusiasmou a escrever Uma jornada na escuridão.
Entretanto, o despertar como escritor surgiu graças à leitura dos livros de um autor americano, pouco difundido em nosso país, chamado Michael Crichton, falecido em 2008. Sua obra prima de ficção científica, “O parque dos dinossauros”, abriu minha mente, aos quinze anos, para o desejo de escrever. A penúltima história deste livro é uma narrativa cuja influência vem de Crichton, pois parte de seu formato é mais científico e de comprovação médica.
Talvez, após a leitura de cada uma das histórias, o leitor tenha a impressão de que elas são estranhas e muito terríveis, algumas curtas demais, outras semelhantes, visto que sempre há velhos, animais e crianças. Certo leitor disse que gosto de personagens religiosos, enlouquecidos ou disfarçados. Entretanto, há outras características como a noite, a escuridão, o cinzento, a estranheza e o mistério que são bem comuns na obra, já que acredito ser essa a natureza do gênero horror. Todavia, é bem possível que o leitor encontre outros gêneros misturados a esse.
Por fim, a finalidade da obra é fazer com que o leitor medite sobre a monstruosidade e a maldade humanas, ou tão somente se divirta sem o compromisso da reflexão. Mas, sobretudo, espero que o leitor, ao terminar de ler as histórias, possa se lembrar tanto dos detalhes metafóricos como das cenas terríveis e pouco aprazíveis de se ler.






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