A Fantástica Literatura Queer

A Fantástica Literatura Queer Eric Novello...




Resenhas - A Fantástica Literatura Queer


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Osíris Reis 04/07/2011

Resenhei cada conto, brevemente, no meu histórico de leitura. Acesse http://bit.ly/l14LoJ e confira.

Minha nota para a coletânea: 4,5 . Avaliações absolutamente pessoais, baseadas no quanto me diverti e nas emoções novas despertadas a cada conto. Acredito piamente que contos que gostei muito não serão tão apreciados por outros e contos que não gostei tanto serão melhor apreciados por outros. Ademais, a coletânea no todo, em ambos os volumes, teve um nível muito bom. Não há um único conto que eu realmente considere fraco.
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Cristiano Rosa 19/11/2012

Diário CT: A FLQueer – Volume Laranja
Decidi ler o volume Laranja pouco depois que terminei a leitura do Vermelho, o primeiro da coletânea A Fantástica Literatura Queer, organizada pelos escritores Cristina Lasaitis e Rober Pinheiro. A publicação da Tarja Editorial tem 8 contos que são apresentados em suas 178 páginas, com a mesma diagramação e qualidade do outro exemplar. Como eu gostei e já estava no ritmo das histórias sobre a diversidade sexual, resolvi meio que emendar um livro no outro.

Os autores dessa nova obra são Rober Pinheiro, Osíris Reis, Cláudio Parreira, Eric Novello, Renato A. Azevedo, Cindy Dalfovo, Daniel Machado e Kyran, que narram – ora em 1ª, ora em 3ª pessoas -, novas tramas ligadas ao universo LGBT.

Neste segundo volume, novos personagens envolvem os leitores em seus enredos de aventura e drama, romance e suspense, sempre misturando a fantasia com a realidade das relações homoafetivas, gerando críticas e reflexões.

Percebe-se que é uma continuação pela linha que as narrativas seguem, com variedade dos gêneros e diferentes ângulos sobre o mesmo tema, sem o tom repetitivo que poderia oferecer.

“Queda” conta a batalha de dois seres, um albino e um moreno, contra guerreiros que querem acabar com as divindades femininas do reino. “A Presença” é sobre um homem que está um pouco cansado de sua rotina com a mulher e que começa a sentir uma presença masculina que o faz ter desejos e sensações novas. “Sonhos e Refúgios” narra a palestra de um mago em um congresso de magia, em que conta seus sonhos e dilemas com suas experiências amorosas. “A Lista: Letras da Igualdade” é o conto com maior trama, envolvendo polícia, política e religião, debatendo os direitos e as leis sobre a minoria.

“O Beijo de Alice” é sobre um anjo feminino apaixonado por uma humana, e fala sobre aceitação e compreensão, questionamento acerca do que é certo e errado. “A primeira vez de Silvânia” narra a história de uma transexual envolta de preconceito, até que um vampiro aparece e oferece a imortalidade. “Awaken” conta sobre um padre e seu ritual de exorcismo, falando de igreja e mistérios com um combate entre o religioso e o demônio. “Eu era um Lobisomem Juvenil” é uma trama interessante sobre a criatura em busca de vingança à morte de seu amor.

Os personagens vão desde guerreiros, casais, jornalistas, transexuais e padres passando por fantasmas, magos, anjos, vampiros, demônios e lobisomens, sempre nos oferecendo realidades diferentes para passar a mensagem final. Entre abraços, carinhos e beijos, eles se descobrem, conhecem o novo, ou mesmo reafirmam sua posição perante o que para muitos é inaceitável, pecado ou algo errado.

Assim como no primeiro volume, há contos que prendem mais e outros menos, e acredito que isso ocorre até mesmo pelos gostos individuais de cada leitor. Histórias breves e outras mais complexas mostram que não importam os mundos, as culturas ou as criaturas que existam, todos querem ter o direito à felicidade sem precisar sofrer discriminação ou viver às margens de suas sociedades.

Considero que a temática homoerótica foi e ainda pode ser muito bem explorada por esse ângulo fantástico que a coleção A Fantástica Literatura Queer nos apresenta, uma vez que precisamos entender a problemática de maneira que atinja a todos para ser capaz de produzir algum efeito ou reação positiva quanto à situação. Parabéns aos organizadores e aos autores pelo trabalho e que todos conheçam esses universos criados onde não há limites quando se fala de amor.

Fonte: http://www.blogcriandotestralios.com/?p=19628
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KKbarros82 28/04/2012

RESENHA: ‘A FANTÁSTICA LITERATURA QUEER’ (LIVRO LARANJA)
Olá Ouvintes-Leitores! Quando eu soube desta fantástica coleção de contos homoeróticos fiquei bastante ansiosa para ler, já que sempre fui uma eximia fã de fanfiction com a temática slash e yaoi. No entanto, digo de antemão que não sou uma entusiasta da linha contos. O meu ensino médio foi o causador desta não apreciação das estórias com poucas páginas. Principalmente nosso querido escritor realista Machado de Assis, onde fui obrigada a ler alguns contos com temáticas que não me interessavam e que acabavam me deixando com uma grande interrogação ao termino dele. Resumindo leitores, contos para mim sempre foi a representação de uma literatura curta que na maioria das vezes eu começava a ler sem entender nada e terminava do mesma jeito que comecei, sem compreender uma vírgula.Mas, a experiência com a “FANTÁSTICA LITERATURA QUEER” (LIVRO LARANJA), elaborado por Cristina Lasaitis e Rober Pinheiro, lançado pela Editora Tarja me deu uma nova visão da maneira de contar em poucas páginas uma estória. Por isso, irei analisar conto a conto dando a cada um sua respectiva nota.

O Primeiro que li deste livro foi o conto “EU ERA UM LOBO JUVENIL” do Rober Pinheiro, que não é realmente o primeiro que se começa a coletânea, ele é o último para falar a verdade, no entanto, não resisti quando me deparei com a temática lobisomem. Sim, leitores além de vampiros, lobos são minha segunda paixão literária! Por isso, começarei minha resenha por ele.

“EU ERA UM LOBO JUVENIL” gira em torno de vingança. No início da leitora somos apresentados a um lobisomem que está à caça do assassino do seu amante, Isaac. O conto é todo em primeira pessoa, talvez por isso, não sabemos o nome do lobo que acompanhamos, só sabemos que ele está a procura de alguém e que a cede por vingança é sua única guia.

O lobisomem é um personagem que traz ao leitor uma carga de sofrimento, ódio e vazio muito grande. Isso me fez ter uma identificação de pena ao personagem, principalmente por saber que independente de quem tenha tirado à vida do seu grande amor a vingança não faria o sofrimento ser menor. E é isto que o Rober tenta passar, independendo de toda a bandeira levantada sobre a homofobia e sobre o próprio machismo.

Além disso, o escritor Rober Pinheiro acrescenta em seu conto um pouco de como é a mitologia dos seus lobos. Logo vai levar cinco selinhos cabulosos por todas as emoções e belas mensagens transmitidas em tão poucas linhas.Agora sim, vamos começar pelo início. A “QUEDA” de Osíris Reis deve ter sido o conto que menos gostei, devo confessar. Talvez se eu tivesse iniciado com ele, provavelmente não estaria aqui fazendo esta resenha para vocês. Mas por quê? Ele relembra bem aquele tipo de conto que relatei no início desta resenha. Ou seja, comecei com uma grande interrogação na cabeça e terminei com uma maior ainda. É como se o conto não tivesse nem começo nem fim, apenas o meio de uma história. E é exatamente isto que senti ao ler este conto, como se ele fosse um capítulo de um uma grande saga que foi arrancada e colocada na fantástica literatura Queer.

O conto foi tão confuso para mim que pouco sei contar da história. A única coisa que conseguir captar das linhas escritas pelo Osíris Reis foi que há uma grande batalha entre dois reinos, onde os Grandes Pais, estão tentando invadir e exterminar a Realidade Mãe, e que dois guerreiros de raça não revelada pelo autor com grandes poderes mágicos estão tentando impedir que matem a sua rainha que está grávida. Será que acertei?

Ainda sim o não revelar que tipo de seres são estes que o Osiris Reis criou foi uma das coisas mais frustrantes. Em vários momentos da leitura fiquei me perguntando será que são elfos, anjos, fadas ou magos? Isto não fica claro no conto, como também não fica claro as grandes batalhas descritas pelo autor. Realmente foi uma leitura confusa.

Tão confusa que achei necessário, para entender melhor o conto, ler mais uma vez. Logo conclui que um conto que precisa ser lido novamente para ser entendido, não é um bom conto para mim.

Por isso, o conto “QUEDA” do Osiris Reais leva apenas um selinho cabuloso.Já o conto “A PRESENÇA” do Cláudio Parreira é bem leve e de leitura agradável, talvez para balancear com o primeiro conto. O escritor aborda de uma maneira bem romântica o tema fantasma. Sim, leitores fantasmas!!! Pois o personagem, sem nome também, começa a sentir uma presença em seu encalço. Com um casamento em ruinas ele começa a se interessar por este espírito masculino de outro mundo que parece também se interessar por ele.

A única coisa que não gostei desta história foi seu final. Confesso que não faria o que o personagem fez. Só em lembrar dá arrepios e quando terminei a leitura falei em alto e bom som: FICHE MARIA!

Vai levar quatro selinhos cabulosos!“SONHOS E REFÚGIOS” do Eric Novello foi um dos contos mais interessantes e descontraídos da “FANTÁSTICA LITERATURA QUEER”. E ainda por cima, aborda muito bem, um tema que sou bastante traumatizada, magos. Mas, o Eric realmente leva com muito humor seu mago exorcista, que inicia a sua história dando uma palestra a outros bruxos, sobre a relação de magos com o mundo dos sonhos. Onde o próprio, teve um relacionamento proibido e bem conturbado com um ser dos sonhos, a chamada musa.

Com narrativa com toques de triller policial não me deixou desgrudar nenhum segunda das páginas da sua hitória. Vai levar com muitas sobras, cinco selinhos cabulosos!Agora sim, vou falar de um dos contos que mais me impressionaram e fascinaram na “FANTÁSTICA LITERATURA QUEER”, “A LISTA: LETRAS DA IGUALDADE” do Renato A. Azevedo. O que dizer sobre ele? Ou melhor, o que dizer sobre um conto homoerótico distópico? Nada mais que maravilhoso.

O autor aborda de uma maneira fascinante a descoberta de outras realidades, ou seja, de outros Brasis através de uma lista que circula na internet, onde a personagem Rafaela entrará em contato com realidades parecidas com a nosso e umas nem tanto assim.

Além disso, aborda um tema um tanto polêmico. Minorias. Até que ponto se deve dar tantos privilégios a esta classe? Devemos defender nossas minorias ou lutar por direito iguais, ou seja, a igualdade para todos? É leitores, um conto fascinante que por mim levaria dez selinhos cabulosos, mas como não existe esta pontuação vai levar a nota máxima, cinco selinhos com folga.Agora vamos entrar em um dos temas que mais gosto, anjos. E que não poderiam ficar de fora desta coletânea. E quem introduz ele é a escritora Cindy Dalfovo com “O BEIJO DE ALICE”. Apesar de ter a temática angelical é um dos contos para mim, mais bobinhos do livro. A história gira em torno de um anjo feminino, que se apaixona por uma humana que morre drasticamente em todos as suas encarnações fazendo a anja, esperar sempre a volta de sua alma para finalmente ter seu final feliz.

A narrativa deste conto é bem simples e possui tons poéticos, porém a história realmente não me conquistou, já que achei um conto bem previsível e sem surpresas. Leva, na minha humilde opinião, apenas dois selinhos cabulosos.E finalmente entra na coletânea Queer os mais badalados seres da atualidade literária. Sim leitões os nossos Vampiros não poderiam ficar de fora deste contos homoeróticos, já que eles remetem para mim tanto este universo.

O conto “A PRIMERA VEZ DE SILVÂNIA” não decepciona e apresentando ao leitor uma vampira transexual, sim leitores, Silvânia começa a ser perseguida por um vampiro que quer transformá-la em um ser das trevas. Se ela não consegue ser feliz como uma humana, por que não como vampira?

Com uma narrativa fantástica do Daniel Machado, você não consegue desgrudar os olhos de nenhuma palavra e fica torcendo pela felicidade de Silvânia.

O único ponto negativo do conto é que quando acabei de ler, queria mais. Queria saber mais sobre o mundo vampiresco que o autor criou e mais sobre Silvânia.

Não poderia levar menos que cinco selinhos cabulsos.Chegando à reta final, o conto “AWEKEN” do Kyran entra na lista dos contos que “ eu preciso ler novamente para entender melhor”. Ou seja, na lista dos “eu não gostei muito”. “AWEKEN” começa até muito bem, com o autor trazendo a temática de um exorcismo, deixando o início da leitura bem tenso. Mas ao decorrer do conto parece que o autor se perde na própria história, principalmente quando ele introduz a história bíblica de Caim e Abel. Um tema bastante rico que não foi, para mim, bem explorado. Realmente o autor foi me perdendo ao decorrer das páginas.

Leva apenas dois selinhos cabulosos.Mas e agora Serena, qual é a nota final da coletânea Queer? Fazendo alguns cálculos aritméticos e complexas equações matemáticas acho que…brincadeira leitores. Colocando o olhar pelo conjunto da obra como capa, diagramação e revisão, além claro, das diferentes temáticas fantásticas abordadas por toda a coletânea, para mim a “FANTÁSTICA LITERATURA QUEER” ganha, com todos os apontamentos que fiz, quatro selinhos cabulosos. Não vou explicar o porquê da nota, já que toda a resenha fala por si.

Então leitores, finalizo dizendo que como uma coletânea de contos ele foi analizado como tal, independente de ter uma temática homoerótica, pois para mim é um livro como qualquer outro que me divertiu, emocionou e as vezes me fez refletir. E Acho que todos deveriam encarar assim, como uma boa e divertida leitura.

Por: Serena_Cabulosa
site: leitorcabuloso.com.br
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Leitor Cabuloso 28/04/2012

RESENHA: ‘A FANTÁSTICA LITERATURA QUEER’ (LIVRO LARANJA)
Olá Ouvintes-Leitores! Quando eu soube desta fantástica coleção de contos homoeróticos fiquei bastante ansiosa para ler, já que sempre fui uma eximia fã de fanfiction com a temática slash e yaoi. No entanto, digo de antemão que não sou uma entusiasta da linha contos. O meu ensino médio foi o causador desta não apreciação das estórias com poucas páginas. Principalmente nosso querido escritor realista Machado de Assis, onde fui obrigada a ler alguns contos com temáticas que não me interessavam e que acabavam me deixando com uma grande interrogação ao termino dele. Resumindo leitores, contos para mim sempre foi a representação de uma literatura curta que na maioria das vezes eu começava a ler sem entender nada e terminava do mesma jeito que comecei, sem compreender uma vírgula.Mas, a experiência com a “FANTÁSTICA LITERATURA QUEER” (LIVRO LARANJA), elaborado por Cristina Lasaitis e Rober Pinheiro, lançado pela Editora Tarja me deu uma nova visão da maneira de contar em poucas páginas uma estória. Por isso, irei analisar conto a conto dando a cada um sua respectiva nota.

O Primeiro que li deste livro foi o conto “EU ERA UM LOBO JUVENIL” do Rober Pinheiro, que não é realmente o primeiro que se começa a coletânea, ele é o último para falar a verdade, no entanto, não resisti quando me deparei com a temática lobisomem. Sim, leitores além de vampiros, lobos são minha segunda paixão literária! Por isso, começarei minha resenha por ele.

“EU ERA UM LOBO JUVENIL” gira em torno de vingança. No início da leitora somos apresentados a um lobisomem que está à caça do assassino do seu amante, Isaac. O conto é todo em primeira pessoa, talvez por isso, não sabemos o nome do lobo que acompanhamos, só sabemos que ele está a procura de alguém e que a cede por vingança é sua única guia.

O lobisomem é um personagem que traz ao leitor uma carga de sofrimento, ódio e vazio muito grande. Isso me fez ter uma identificação de pena ao personagem, principalmente por saber que independente de quem tenha tirado à vida do seu grande amor a vingança não faria o sofrimento ser menor. E é isto que o Rober tenta passar, independendo de toda a bandeira levantada sobre a homofobia e sobre o próprio machismo.

Além disso, o escritor Rober Pinheiro acrescenta em seu conto um pouco de como é a mitologia dos seus lobos. Logo vai levar cinco selinhos cabulosos por todas as emoções e belas mensagens transmitidas em tão poucas linhas.Agora sim, vamos começar pelo início. A “QUEDA” de Osíris Reis deve ter sido o conto que menos gostei, devo confessar. Talvez se eu tivesse iniciado com ele, provavelmente não estaria aqui fazendo esta resenha para vocês. Mas por quê? Ele relembra bem aquele tipo de conto que relatei no início desta resenha. Ou seja, comecei com uma grande interrogação na cabeça e terminei com uma maior ainda. É como se o conto não tivesse nem começo nem fim, apenas o meio de uma história. E é exatamente isto que senti ao ler este conto, como se ele fosse um capítulo de um uma grande saga que foi arrancada e colocada na fantástica literatura Queer.

O conto foi tão confuso para mim que pouco sei contar da história. A única coisa que conseguir captar das linhas escritas pelo Osíris Reis foi que há uma grande batalha entre dois reinos, onde os Grandes Pais, estão tentando invadir e exterminar a Realidade Mãe, e que dois guerreiros de raça não revelada pelo autor com grandes poderes mágicos estão tentando impedir que matem a sua rainha que está grávida. Será que acertei?

Ainda sim o não revelar que tipo de seres são estes que o Osiris Reis criou foi uma das coisas mais frustrantes. Em vários momentos da leitura fiquei me perguntando será que são elfos, anjos, fadas ou magos? Isto não fica claro no conto, como também não fica claro as grandes batalhas descritas pelo autor. Realmente foi uma leitura confusa.

Tão confusa que achei necessário, para entender melhor o conto, ler mais uma vez. Logo conclui que um conto que precisa ser lido novamente para ser entendido, não é um bom conto para mim.

Por isso, o conto “QUEDA” do Osiris Reais leva apenas um selinho cabuloso.Já o conto “A PRESENÇA” do Cláudio Parreira é bem leve e de leitura agradável, talvez para balancear com o primeiro conto. O escritor aborda de uma maneira bem romântica o tema fantasma. Sim, leitores fantasmas!!! Pois o personagem, sem nome também, começa a sentir uma presença em seu encalço. Com um casamento em ruinas ele começa a se interessar por este espírito masculino de outro mundo que parece também se interessar por ele.

A única coisa que não gostei desta história foi seu final. Confesso que não faria o que o personagem fez. Só em lembrar dá arrepios e quando terminei a leitura falei em alto e bom som: FICHE MARIA!

Vai levar quatro selinhos cabulosos!“SONHOS E REFÚGIOS” do Eric Novello foi um dos contos mais interessantes e descontraídos da “FANTÁSTICA LITERATURA QUEER”. E ainda por cima, aborda muito bem, um tema que sou bastante traumatizada, magos. Mas, o Eric realmente leva com muito humor seu mago exorcista, que inicia a sua história dando uma palestra a outros bruxos, sobre a relação de magos com o mundo dos sonhos. Onde o próprio, teve um relacionamento proibido e bem conturbado com um ser dos sonhos, a chamada musa.

Com narrativa com toques de triller policial não me deixou desgrudar nenhum segunda das páginas da sua hitória. Vai levar com muitas sobras, cinco selinhos cabulosos!Agora sim, vou falar de um dos contos que mais me impressionaram e fascinaram na “FANTÁSTICA LITERATURA QUEER”, “A LISTA: LETRAS DA IGUALDADE” do Renato A. Azevedo. O que dizer sobre ele? Ou melhor, o que dizer sobre um conto homoerótico distópico? Nada mais que maravilhoso.

O autor aborda de uma maneira fascinante a descoberta de outras realidades, ou seja, de outros Brasis através de uma lista que circula na internet, onde a personagem Rafaela entrará em contato com realidades parecidas com a nosso e umas nem tanto assim.

Além disso, aborda um tema um tanto polêmico. Minorias. Até que ponto se deve dar tantos privilégios a esta classe? Devemos defender nossas minorias ou lutar por direito iguais, ou seja, a igualdade para todos? É leitores, um conto fascinante que por mim levaria dez selinhos cabulosos, mas como não existe esta pontuação vai levar a nota máxima, cinco selinhos com folga.Agora vamos entrar em um dos temas que mais gosto, anjos. E que não poderiam ficar de fora desta coletânea. E quem introduz ele é a escritora Cindy Dalfovo com “O BEIJO DE ALICE”. Apesar de ter a temática angelical é um dos contos para mim, mais bobinhos do livro. A história gira em torno de um anjo feminino, que se apaixona por uma humana que morre drasticamente em todos as suas encarnações fazendo a anja, esperar sempre a volta de sua alma para finalmente ter seu final feliz.

A narrativa deste conto é bem simples e possui tons poéticos, porém a história realmente não me conquistou, já que achei um conto bem previsível e sem surpresas. Leva, na minha humilde opinião, apenas dois selinhos cabulosos.E finalmente entra na coletânea Queer os mais badalados seres da atualidade literária. Sim leitões os nossos Vampiros não poderiam ficar de fora deste contos homoeróticos, já que eles remetem para mim tanto este universo.

O conto “A PRIMERA VEZ DE SILVÂNIA” não decepciona e apresentando ao leitor uma vampira transexual, sim leitores, Silvânia começa a ser perseguida por um vampiro que quer transformá-la em um ser das trevas. Se ela não consegue ser feliz como uma humana, por que não como vampira?

Com uma narrativa fantástica do Daniel Machado, você não consegue desgrudar os olhos de nenhuma palavra e fica torcendo pela felicidade de Silvânia.

O único ponto negativo do conto é que quando acabei de ler, queria mais. Queria saber mais sobre o mundo vampiresco que o autor criou e mais sobre Silvânia.

Não poderia levar menos que cinco selinhos cabulsos.Chegando à reta final, o conto “AWEKEN” do Kyran entra na lista dos contos que “ eu preciso ler novamente para entender melhor”. Ou seja, na lista dos “eu não gostei muito”. “AWEKEN” começa até muito bem, com o autor trazendo a temática de um exorcismo, deixando o início da leitura bem tenso. Mas ao decorrer do conto parece que o autor se perde na própria história, principalmente quando ele introduz a história bíblica de Caim e Abel. Um tema bastante rico que não foi, para mim, bem explorado. Realmente o autor foi me perdendo ao decorrer das páginas.

Leva apenas dois selinhos cabulosos.Mas e agora Serena, qual é a nota final da coletânea Queer? Fazendo alguns cálculos aritméticos e complexas equações matemáticas acho que…brincadeira leitores. Colocando o olhar pelo conjunto da obra como capa, diagramação e revisão, além claro, das diferentes temáticas fantásticas abordadas por toda a coletânea, para mim a “FANTÁSTICA LITERATURA QUEER” ganha, com todos os apontamentos que fiz, quatro selinhos cabulosos. Não vou explicar o porquê da nota, já que toda a resenha fala por si.

Então leitores, finalizo dizendo que como uma coletânea de contos ele foi analizado como tal, independente de ter uma temática homoerótica, pois para mim é um livro como qualquer outro que me divertiu, emocionou e as vezes me fez refletir. E Acho que todos deveriam encarar assim, como uma boa e divertida leitura.

Por: Serena_Cabulosa
site: leitorcabuloso.com.br
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Flavio 20/11/2012

Queda - Osiris Reis *
Prefiro achar que o problema foi comigo, mas o conto é bastante confuso.

A presença - Claudio Parreira ***
Parece muito com um antigo conto meu que eu vinha adaptando para mandar para avaliação da organização da coletânea. Desisti quando vi a convergência temática; quem ler o meu vai pensar que é uma reescritura.

Sonhos e refúgios - Eric Novello ****
Muito bom! E com ótimas referências rock n' roll! Os magos também apreciam a boa música.

A Lista: Letras da Igualdade ****
Interessante a discussão sobre direitos humanos entre os mundos paralelos. Mas discordo um tanto da posição política do narrador, e do autor, se uma reflete a outra, sobretudo a respeito das cotas sociais.

O beijo de Alice - Cindy Dalfovo *****
Uma fábula sobre o amor atemporal. Linda!

A primeira vez de Silvânia - Daniel Machado ***
O início do que parece ser a saga de uma personagem - uma vampira brasileira, negra e transexual - nas ruas de São Paulo. É um bom começo, mas que precisa de continuação para ganhar conteúdo.

Awaken - Kyran *
A tentativa de vocabulário rebuscado peca pela escolha de palavras que não dizem exatamente o que se quer dizer. "Esperei pela cessão dos gemidos", quando se quer dizer "cessação". E esse não é um exemplo único. Além disso, o final ficou confuso.

Eu era um lobisomem juvenil - Rober Pinheiro ****
A história é muito boa, mas achei o título e a epígrafe (e a relação de Legião Urbana com a literatura queer) óbvias demais. Mas é bom que não antecipam o conteúdo do conto além do fato de se tratar de um lobisomem.
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Çegredo 29/11/2014

A (realmente) fantástica literatura Queer
É um livro de contos, antes de mais nada. Árdua a tarefa de julgar o todo. Existem histórias envolventes que a homossexualidade dos personagens era apenas um detalhe. Um detalhe importante, mas não eram exclusivamente isso, já noutros, eles eram apenas isso. Não sou fã de todos os contos contidos no livro, mas a simples possibilidade de lermos tais contos, antes suprimidos pelas "morais, bons costumes, família exemplar" e todas essas bobagens usadas até hoje para suprimir a felicidade de quem não "segue as regras" que não sei quem, nem sei quando criou. O estranho preconceito.

Mas não comprei esse livro, na época em que ganhei ele (num sorteio) dificilmente compraria um livro que não fosse a desventura adolescente pelos quatro cantos do universo, hoje já compraria sem saber sobre o que se trata. Livros de contos me interessam bastante. Mas ganhei em um sorteio de um site da autora de uma das histórias. Cindy Dafolvo, escritora do blog diskchocolate, que não o atualiza mais, mas que o newsletter me permite saber sempre o que vem. E bem, a história dela é a que mais me tocou, talvez pela simplicidade. Uma história gostosa de ler, curtinha, com um final definido e emoções a cada parágrafo.
No total, o livro vale a pena, leia, recomende a seus amigos, mas avise-os de seus preferidos.

site: www.baixasexpectativas.blogspot.com
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Gleek Geek Glambert 12/08/2015

A Presença
Este é o segundo livro da coleção que estou lendo, o primeiro foi o amarelo que não me cativou por completo, apenas alguns contos me fizeram continuar lendo e aumentaram a minha expectativa sobre os outros livros.
Agora estou no conto "A Lista: Letras da Igualdade", porém o que eu mais gostei até agora foi "A Presença" que mesmo sendo um conto curto de apenas 3 páginas é incrivelmente completo, o tipo de história que você lê em 10 minutos e fica extasiado por 20.
Ainda assim recomendo todos os livros, pois são, sem exceção ou exageros, maravilhosos.
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