A Janela de Overton

A Janela de Overton Glenn Beck




Resenhas - A Janela de Overton


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sentilivros 17/02/2012

resenha de A Janela de Overton
Esse livro foi cansativo para mim. Comecei lê-lo e por mais que estivesse interessada no que iria ocorrer, não conseguia prosseguir coma leitura, e fui deixando-o de lado até que me propus a terminá-lo e fiz isso em duas tardes.
Eu adoro livros que tem um mistério a ser resolvido, um suspense, uma ação, uma "conspiração". Tanto é verdade que adoro os livros do Dan Brown. Mas Gleen Beck não me pegou. É muita "falação e pouca ação. Até o "casal" do livro, nem química tem... É o tipo de livro que você não cria empatia por nenhum personagem e, isso para mim, tira a metade do interesse, não que tudo tenha que ter um final feliz, mas sim que a história me prenda.
A história contada não é fácil, tem que se ter um certo conhecimento "histórico" da cultura americana para acompanhar.
O que vale ressaltar é que o livro tem fatos reais que é legal conhecer e que a teoria criada ficcionalmente, se você puder viajar com o autor, tem uma certa coerência.Eu consegui viajar e até cheguei a concordar com ele em algumas coisas...rsrsrsrs....
Além de tratar do senso comum e do que os mais poderosos são capazes de incutir na população. Aqui se aplica bem a velha frase que diz: " Conhecimento é poder". E talvez, por isso, há tantos empecilhos que fazem com que os políticos não invistam mais na educação e na cultura, com o medo da população, abrir os olhos e a mente para seu poder.
Gostei bastante desses trechos:
"...O perigo vem a tona quando as boas intenções são sobrepujadas e pervertidas pela cultura do corrupção - quando aqueles que são eleitos para nos representar começam a agir não em nome do bem comum, mas para seu próprio benefício..." pg.88
"...Um princípio não é uma diretriz, uma norma de procedimento ou sugestão, tampouco é um dos muitos fatores a serem analisados em um complexo e espalhafatoso espetáculo intelectual. É um pedra angular na fundação, o alicerce sobre o qual é erguida uma grande estrutura. tudo o mais pode desabar -porque essas coisas efêmeras sempre podem ser reconstruídas melhor do que eram antes - mas, se nos aferrarmos a ele, o princípio permanecerá em pé, de modo que possamos recomeçar..." pg.297
Ressalto ainda, que este livro não é para todo tipo de leitor..

site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2012/02/janela-de-overton-glenn-beck.html
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FALMEIDAS 10/02/2012

SURPREENDENTE, INACREDITYÁVEL - REALIDADE ?!!!
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Junco 30/01/2012

Duas vias...
O tema deste livro é ousado e a primeira parte deixa o leitor imaginando que o livro possa seguir diversas fórmulas: O clima me remeteu aos livros de Dan Brown, as imensas notas de rodapé me lembraram "Operação Cavalo de Tróia" e as revelações dos bastidores de determinada área lembrou "O Vencedor Está Só".
Porém logo percebe-se que o autor não se aprofunda em nenhuma destas áreas e como descreve na explicação do início do livro, apenas nos enche de "suposições" e nos incentiva a investigar mais profundamente os assuntos abordados e honestamente, o livro se resume a esta idéia...
A ação, as conspirações e os personagens, que deveriam ser o foco, são tratados de forma rasa e as frases de efeito e discursos inspiradores da história americana, que deveriam ser coadjuvantes, são utilizados à exaustão. No fim, se a idéia é de um único livro, a experiência acaba sendo muito rasa em todos os sentidos, planta a idéia e só, apresenta os personagens mas deixa muitas lacunas em branco. Tudo bem, A idéia do livro é que o leitor vá atrás dos fatos, mas será que o leitor também vai ter que ir atrás e escrever um final decente?

Por outro lado, se houver uma continuação, acredito que foi uma primeira parte satisfatória e com chances de significativa melhora...
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Amy 07/01/2012

Introdução
Esse exemplar foi cedido pela editora como cortesia. E ele me interessava muito pois já conhecia alguns trabalhos do Glenn. E realmente provou que é muito talentoso e que a edição brasileira é muito bem traduzida.

Narrativa
Glenn tem uma narrativa bem interessante, ao mesmo tempo que existem alguns fatos que são fictícios outros fatos são bem verídicos e no posfácio são comentados novamente em cada capítulo do livro. O que ajuda bastante na compreensão do todo. Apesar se ser uma ficção é um livro que nos ajuda a entender um pouco mais de política e os momentos que os EUA viveram e vivem no seu cotidiano caótico como em todo mundo.

Algumas questões são tratadas de modo universal. Sobre o governo em si. Gosto da escolha de não optar por um partido claro em sua trama, sendo assim não colocando o dedo na ferida de nenhum partido. Como o mesmo escreve que ambos os partidos são muito parecidos, pois se não fossem… ai sim teríamos um problema, pois viveríamos numa oscilação partidária a cada troca, o que não ocorre “magicamente”.

É uma narrativa nada cansativa e muito instigante. A trama em si é bem simples, mas os assuntos comentados seja o terrorismo, as escolhas de lutar ou não lutar para uma melhora. O plano em si de modificar tudo para o melhor do país. Ideias que se tornam utópicas até nos planos. Pois sabemos que infelizmente isso não vai acontecer.

Momento Macchiato
‘O que pegou de surpresa foi uma palavra, ou, mais precisamente, o significado de uma palavra: linha. Mais poderosa que qualquer outro elemento do design, linha é a alma de uma obra de arte. É a razão pela qual um simples logotipo ou logomarca pode valer dezenas de milhões de dólares para uma corporação [...] [...] E isso foi o que o arrebatou. Ali estava, no quadro de avisos, aquela mesma linha delicada e requintada, que se estendia lindamente das sandálias dela até a ponta dos dedos. Por mais improvável que pudesse parecer, naquele exato momento ele soube que tinha se apaixonado.’-pág 23



Considerações Finais
Infelizmente Glenn está certo em muito o que nos passa no livro. É questionador e reflexivo. Invoca perguntas das quais quase não temos respostas. Nem por parte dos pensadores e nem por parte do próprio governo, que nos esconde o que convém. O livro tem um público bem específico. Quem não gosta de fatos históricos mesmo que “mascarados em ficção” e não suporta política provavelmente não sobrevive ao terceiro capítulo.

Eu sempre fui muito curiosa sobre o assunto e assumo que já procurei coisas do tipo para compreender ainda um pouco mais. É um livro que instiga essa busca e cumpre exatamente o que propõe.

Recomendado!

LINK: http://thislovebug.net/macchiato/27-eu-li-a-janela-de-overton-glenn-beck
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Sam 06/01/2012

Resenha: A Janela de Overton - Books and Other Things
A Janela de Overton fala, basicamente, sobre política, história e economia. Parece chato, mas sinceramente, é como um apanhado de todas as aulas que eu já tive mais tudo o que eu sei sobre a política/economia dos EUA, transformado num livro e que, por incrível que pareça, prende a atenção do leitor. Resumindo: Não, não é chato.

Noah Gardner é filho de um empresário/”publicitário” rico e importante, com um lugar alto na sociedade, e que sabe o que quer. Sei pai, dono da empresa na qual ele trabalha, é praticamente um político, por estar sempre envolvido em assuntos do gênero, além da economia em geral, fazendo tudo o possível para que seus planos dêem certo.

Leia o resto da resenha em: http://livroseetecetera.blogspot.com/2011/08/resenha-promocao-janela-de-overton.html
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cfsardinha 30/12/2011

Confesso que a divulgação do livro foi muito mais empolgante do que o livro em si.
Houveram jogos online, desafios e mistérios para conseguir a versão promocional do livro que vinha numa caixa com cadeado e charadas para tentar abrí-lo.
Porém, quando li... decepcionante. O primeiro capítulo te empolga. Um homem foge por saber de uma conspiração. Tentar passar a informação, mas é morto, e... aí entra um romance esquisito entre dois personagens que, realmente, não te prendem... não te fascinam. Ele, filho do cara que deseja destruir o mundo através de uma grande conspiração. Ela, uma rebelde infiltrada para descobrir tudo e evitar o pior.
O mais interessante do livro são as citações a autores e filósofos famosos e a questões históricas.
E para provar que o livro é meia boca, ao final o autor ainda explica o livro... acreditam? Pois é. Ainda bem que ganhei, não comprei :P
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Helana O'hara 26/12/2011

A Janela de Overton - livro do mês de Dezembro
Ousado, essa seria a palavra para definir A Janela de Overton. Escrever sobre os problemas e teorias conspiratórias envolvendo os EUA não fácil. Glenn nos deixou muitas deixas para os leitores fazerem sua própria caçada e tirar suas conclusões sobre a história que ele escreveu.

Achei o livro confuso. Voltei muitas vezes certas partes do livro (principalmente no começo), para então entender direito onde o autor me levaria.

Os Estados Unidos da América parece viver de conspirações e uma das mais famosas pode-se dizer foi o atendado “terrorista” as Torres Gêmeas, alguns dizem que o próprio governo manipulou tudo, muitos fazem vídeos e escrevem textos tentando provar tal teoria. Um Governo que manipula assim apenas para tingir seus próprios objetivos, parece um tanto absurdo.

Absurdo é sim! Nosso País é um exemplo de Corrupção, mostrando diariamente politicas roubando dinheiro público na cara dura, e ninguém faz nada.
Um exemplo de manipulação fácil Nacional é o que algumas ou melhor uma Emissora faz com a cabeça de muitos brasileiros, lançam jogadores, tais como Neymar, cantores, tais como Paula Fernandes e Maria Gadú e parece que nos obrigam a escutar e ver tudo isso. Um exemplo fácil de manipulação é a televisão – ela nos dita em sua grande maioria o que é bom ou ruim.

Mas deixando o tema do livro um pouco de lado, vamos falar de sua história. A Janela de Overton, nos apresenta Noah, um marqueteiro jovem filho de um grande homem dos negócios. O rapaz que achava seu trabalho “nada demais” descobre que está envolvido em um plano do Governo estranho onde seu pai está envolvido.

Noah apaixona-se por Molly, uma moça que de certa forma o usa, para saber mais quais são as tramoias elaboradas pelo Governo e tentar derrubar isso. Uma mulher misteriosa, “justa” que tenta fazer a coisa certa e salvar seu País.
O rapaz fica surpreso com tanta coisa que descobre do Governo e até de seu pai, tenta salvar Molly, Noah decepciona-se com ela.

“Nos estamos em toda parte. Fique conosco. Vejo você em breve. A luta continua.” pag 350.

A história de Noah é bem envolvente. Ele, Molly, acabei torcendo para ficarem juntos. O final do livro meio ruim, fiquei decepcionada com tal. Mas a critica politica do livro vence qualquer história.
Glenn Beck ainda deixa vários links de páginas e vídeos para você depois da leitura tirar suas conclusões – “Então, o Governo manipula tais acontecimentos, ou não?” Cada um tem sua resposta.
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tiagoodesouza 16/12/2011

A Janela de Overton | http://ocapitulodolivro.blogspot.com/
Olá, leitores! Hoje vou falar de um livro que eu estava muito curioso para ler desde todo aquele marketing que houve no lançamento dele: o site com vários enigmas e um ponto de encontro em várias cidades do país para o lançamento do livro.

A Janela de Overton é um livro que fala sobre teorias conspiratórias envolvendo os EUA. Isso por si só já me fez ter muita vontade de ler o livro. Uma das coisas que mais gosto de pesquisar quando estou à toa por aí são teorias conspiratórias que dizem que praticamente tudo o que acontece no mundo é uma grande armação para um grande golpe que estar por vir.

Uma das teorias mais interessantes que já li, e que muita gente deve saber, é sobre o ataque as Torres Gêmeas no 11 de setembro. Há quem diga que foi o próprio governo americano que o orquestrou e há vários vídeos e textos tentando provar isso. Imagine que o governo que rege nosso país manipula tudo para atingir um objetivo próprio? Sabe aquela pessoa que você votou na eleição para te representar? Esquece, o governo já sabe muito bem quem eles querem para ocupar aquele cargo político.

A Janela de Overton conta a história de Noah, que se vê envolvido numa trama estranha e suspeita que o fará repensar muita coisa.

Eu esperava uma coisa bem diferente do livro. Não sobre a história em si, mas sobre como ela seria contada. Em várias partes, pensei estar lendo as anotações da pesquisa que o autor fez para a trama. Isso me deu a impressão de às vezes estar lendo algo didático. A leitura flui bem, mas o final me deixou um pouco decepcionado. Apesar de ter me lembrado, de longe, o final do livro 1984, o modo como o autor direcionou a história eu esperava outra coisa.

"Vou dar uma notícia de última hora para você, filho: não existe Papai Noel, nem coelhinho da Páscoa, nem Fada da Justiça que dê a mínima para o que você viu. A injustiça existe neste mundo, e, se você tem a sorte de viver protegido da pior parte dela, a maior parte das pessoas não tem." Pág. 123.

Apesar desses pontos, o livro é recomendadíssimo para as pessoas que, assim como eu, gostam de conspirações e têm uma certa familiaridade com o "american life".
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Rose 05/11/2011

A Janela de Overton é um livro intrigante e que nos faz pensar. Ele conta a história dos EUA e como fatos que todos acham serem acontecimentos inesperados, podem na verdade serem "orquestrados" por pessoas que querem o mundo do seu jeito. São pessoas que estão promovendo um plano para acabar com a atual estrutura política e econômica dos EUA. Este plano vem sendo articulado há muito tempo, e seu apogeu está se aproximando. A Janela de Overton, é justamente o mecanismo usado por estas pessoas para medir o grau de aceitação dos cidadãos a determinadas idéias, e se eles estão indo para o lado que eles desejam. Um plano, que poderia ser absurdo, pode se tornar aparentemente plausível diante de uma situação de ameaça. Mas essa ameaça seria real? O rumos dos EUA foi trilhado conforme os desejos de seu povo ou o povo decidiu exatamente o que queriam que ele decidisse? É um livro cheio de informações político-financeiro dos EUA, onde a verdadeira liberdade pode ser uma completa mentira fabricada. O livro é bom, mas confesso que esperava um tantinho mais dele.
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Yasmin 18/10/2011

Divulgaram Errado

Aguardei para ler esse livro por muito tempo. Nunca aparecia chance de ler e quando finalmente o fiz as primeiras páginas passaram longe de ser o que eu esperava. Contudo não se engane com essa frase. O livro não é o que eu esperava, mas também está longe de ser ruim. A divulgação do livro e o modo como colocaram as coisas é que engana. Venderam A e era B. Esse não é o tipo de livro que a grande maioria gosta de ler. É um livro para quem gosta/estuda política, economia e principalmente para quem curte thrillers de intriga, que mesclam realidade. Além do ponto principal: o livro é destinado a leitores norte-americanos. Pura e exclusivamente, sem falsas pretensões.

A história apresenta Noah filho de um multi bilionário do ramo das relações públicas. Trabalha com o pai e tem uma vida de sossêgo e luxo. Trabalho simples, manipular fatos, distorcer verdades e limpar o nome de grandes políticos, corporações. Vender fatos. Lá ele conhece Molly, patriota ferrenha e faz parte do que atualmente é considerado os terroristas domésticos. Só por ser patriota. Ela engana Noah o livro inteiro (...)

Continue lendo: http://cultivandoaleitura.blogspot.com/2011/10/resenha-janela-de-overton.html

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RUDY 06/10/2011

RESUMO SINÓPTICO e ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR
RESUMO SINÓPTICO: NOAH GARDNER é o filho do poderoso Arthur Gardner, presidente de uma empresa de Relações Públicas. Noah é um dos executivos da empresa que tem como princípio a técnica chamada Overton Window. A técnica consiste em projetar as extremidades de uma situação, mesmo que esdrúxulas, tanto para o que poderá acontecer(hipoteticamente), como a inércia, de nada acontecer. Através dessa análise pode-se fazer a manipulação do público para o objetivo que se quer alcançar, mudando leis, vidas e até o futuro.
Solteiro, inteligente, equilibrado financeiramente, bonito, porém solitário e bitolado nessa visão profissional imposta pelo pai, Noah é isolado do mundo e dos seus problemas, preocupa-se mais com seu status e vida social.
O encontro com Molly Ross abalada as estruturas de sua vida e o faz questionar se todas as convicções que possui são verdadeiras. Molly crê que uma conspiração contra os EUA vem sendo preparada há cem anos, e agora está prestes a ser colocada em prática. Pede auxílio a Noah, para que use suas habilidades na ajuda do grupo que faz parte e tenta interferir na execução de tal ardil.

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR: Glenn Beck é autor consagrado, com mais de 1 milhão de livros vendidos, o que o gabarita na arte de escrever, entretanto, A Janela de Overton, mesmo com idéia principal e enredo fantásticos, deixou a desejar...
Não há ficção policial alguma no livro, embora mistério haja por demais. O melhor é o aprendizado sobre as técnicas de Relações Públicas, o conflito psicológico vivenciado por Noah e a atemporalidade retratada. Há também os questionamentos sobre o exposto e a necessidade de pesquisa complementar para que o entendimento seja pleno; ainda assim, a dúvida permanece com o final da história, trazendo mais dúvidas e colocando a imaginação e o pensamento para funcionarem. E por conta de tudo isso, o livro não é de todo ruim.
Pensamentos iniciais em cada um dos 46 capítulos, nota do autor, prólogo, epílogo e posfácio, além de notas de rodapé (tantas que poderia se escrever um novo livro apenas com elas), lista de livros enfadonha (embora os livros relacionados sejam interessantes), capítulos e discursos longos, cansativos e relação de documentos colocados de forma administrativa e extensa, faz o livro se arrastar e torna a leitura dispersa, fatigante e monótona.
Michelle 23/03/2023minha estante
bem interessante




Julia G 29/09/2011

A Janela de Overton - Glenn Beck
Resenha postada originalmente no blog http://conjuntodaobra.blogspot.com

"- [...] Sempre existiram apenas quatro tipos de pessoas no mundo: os visionários, que escolhem a rota, e somos muito poucos; os gananciosos e corruptíveis, que são úteis, porque fazem qualquer coisa em nome do lucro a curto prazo; os revolucionários, um bando de pensadores retrógrados e violentos cuja única missão é atravancar o caminho do progresso; e as massas [...].
Eles são bem mais numerosos que nós e se multiplicam a cada dia. [...] E no meio dessa superpopulação, que está inchando o mundo além do ponto de ruptura, não há muitos Mozart, Einstein, Pascal, Salk, Shekespeare ou Geoge Washington. São uns comilões inúteis e retardados mentais, que estão esgotando a capacidade do planeta."

Um plano para acabar com a atual estrutura política e econômica dos Estados Unidos e do mundo vem sendo articulado há muito tempo, e seu apogeu se aproxima. A Janela de Overton, mecanismo utilizado para medir o grau de aceitação dos cidadãos em relação a determinadas idéias, está se movendo para o lado que eles desejam. Uma idéia, que normalmente se pensaria absurda, pode se tornar aparentemente plausível diante de uma situação de ameaça. Mas essa ameaça seria real?

Noah Gardner, filho de um poderoso homem das relações públicas, sabe muito bem que grande parte de acontecimentos "inesperados" e "imprevisíveis" nem sempre podem ser classificados assim. É essa a função das relações públicas: fazer com que todos pensem conforme se deseja e o que importa para a empresa que realiza o trabalho é apenas quem paga.

Tal situação é plenamente aceita por Noah, até que ele conhece Molly. No início, ele não vê futuro no que ela e seu grupo pretendem alcançar, mas começa a conhecer o outro lado da moeda e a perceber que nem tudo é como acreditava ser...

A Janela de Overton, de Glenn Beck, pode ser sintetizado e definido em uma palavra: conspiração. O que está por trás dos acontecimentos e desastres mais "incontestáveis" de nossa história? Quem, afinal, nunca ouviu uma teoria da conspiração sobre o que realmente teria acontecido em 11 de setembro? E é a partir desse tipo de idéia o autor começa a tecer uma teoria da conspiração muito maior, sobre planos de modificar todas as bases da sociedade como conhecemos, desde o sistema de produção à forma de governo.

Irrefutável dizer que Glenn Beck nos traz muito assunto no que pensar, principalmente quando tais teorias têm seus principais fundamentos baseados em fatos. O autor, inclusive, traz uma lista, nas últimas páginas, de sites e livros que comprovam vários acontecimentos e idéias apontadas no texto, citando, contudo, tanto no prólogo quanto no epílogo, que os fatos são verídicos, mas foram colocados de forma a dar corpo ao enredo. Glenn Beck deixa a nós a incumbência de decidir o que é real e o que é ficção, mas nos desafia a pesquisar e a buscar respostas.

Particularmente, ainda esperava mais do livro. Mesmo que a leitura tenha sido muito agradável, não fiquei surpresa nem fascinada com qualquer detalhe do livro. Um detalhe que me deixou mais consternada é que talvez tenha ficado desapontada com a crueldade de um determinado personagem no fim do livro, mas isso já vinha sendo apontado durante a história toda, e eu só não queria acreditar que alguém fosse mesmo capaz disso.

Molly é o tipo de personagem que gosto, nem mocinha demais, mas longe de ser vilã; determinada na medida certa e bem esperta. Noah, entretanto, não me agradou; apesar de ser um tipo atraente, era um tanto ingênuo para quem conhecia tantas coisas, mas talvez isso acontecesse em virtude de ele se sentir protegido por toda a influência do pai.

Mesmo assim, é um livro que vale ser lido, por trazer um outro ponto de vista em relação aos acontecimentos e à política como um todo. A editora Novo Conceito caprichou na capa e as letras são grandes, então o tamanho do livro engana um pouco, pois pode ser lido rapidinho.
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Taty 21/09/2011

Eu esperava muito mais desse livro, a ideia do autor, apesar de um pouco "batida", é até boa, porém, na minha opinião, ele se perde na história, e o final é péssimo... talvez ele tenha em mente escrever uma continuação, e talvez daí a história faça mais sentido e encontre um ritmo.

Não gostei. Não recomendo.
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Ôcaravéio 30/08/2011

sem fôlego
Esta é a primeira “resenha” que faça na minha vida.
Porque a faço agora aos 57 anos de idade, quando já li inúmeros livros e só coloquei estrelinhas neles?
É um bom questionamento.
Mas a resposta é simples: Minha mulher me inscreveu numa rede social muito inteligente. Uma rede de gente que lê livros. Jovens em sua maioria como pude perceber. E me instigou a fazê-lo. Achei algo de fato útil. Considerando que moramos num País que é conhecido como de poucos leitores. Fiquei feliz em perceber que esse “paradigma” está mudando como de resto estão mudando muitos outros em nosso tempo. Que bom. Minha resenha de estréia é sobre o livro de GLENN BECK A JANELA DE OVERTON.
Puxa, é um livro para ser lido de um fôlego só. O tema que bate a nossa porta, entra pelos nossos olhos e ouvidos todo dia, mas somos ‘hipnotizados” para não dar importância: é o da própria mídia. O que ela faz conosco, o que ela nos força a pensar, como ela quer que agente aja, como somos obrigados a comprar as idéias que “eles” querem. Não se trata de mais uma teoria da conspiração, até porque o autor nos remete a muitos sites para que pesquisemos nós mesmos seus fundamentos que são postos nas vozes de Noah filho de um magnata das relações públicas, de Molly filha de uma ativista oriunda de woodstock. O livro de fato é uma “bomba”, no sentido de que faz de imediato o leitor “mediano” fazer um parâmetro com o que está acontecendo com seu próprio País. Aqui o certo está errado e o “errado” está ficando cada vez mais aceito como “certo”. Estou falando em generalogias, pois acredito que o leitor que trafega por este site é informado. O Brasil está assistindo de camarote, os bancos falirem, a previdência dizer que só aposenta o contribuinte aos “noventa anos” os presidiários ganharem dinheiro da previdência, os desocupados ganharem “bolsa”, enfim o livro de GLENN BECK é um retrato do que acontece em toda parte. Uma minoria “silenciosa” e “desconhecida” comandando as ações de marionetes que acreditam estarem agindo pelos seus ideais, e no fim, tudo é o desejo de um grupo poderoso por trás de um plim, plim !!!! Eu recomendo a leitura deste livro e sua releitura, porque precisamos deixar de ouvir o som da flauta do flautista de Hamelim, até porque precisamos urgentemente deixar de sermos ratos.
Até outra resenha.
Ôcaravéio
Lavinia 15/10/2011minha estante
Adorei sua resenha! Muito bem escrita! Sua esposa deve ser muito sábia! PArabéns! Vou ler este livro graças a sua resenha...


Roseli Camargo 16/11/2011minha estante
Muito boa sua resenha.

P.S Ôcaravéio foi fantástico rs


Marie.ebooks 29/11/2011minha estante
Tenho uns dias de folga e resolvi escolher um livro pra ler. Estou com A Janela de Overton desde Setembro e, por ser mt grande, nunca começava a leitura. Ainda bem. Comecei ontem depois do almoço, e se realmente não tivesse esse tempo de folga ia ficar desesperada pra terminá-lo de ler, o q aconteceu foi q li até as 4h da madrugada, sim, 4h am e acabei pegando no sono de cansaço.. acordei costumeiramente as 7h e podia voltar a dormir, mas faltavam cerca de 25% do livro e voltei a ler até as 11h desta manhã, mais ou menos. Mandei mail pra vários amigos indicando-o. Não é um livro fácil de se engolir; te chamarem de massa ignorante entre outras coisas horríveis e verdadeiras. Mas é tão coeso e tão didático...você entende o panorama geral e vibra pelo desfecho. Ufa! Bom, logicamente foi usado um teor fictício à lá holliwood (o q eu espero q realmente venha acontecer pq alcançaria ainda mais a 'massa') que me impressionaria se o autor negasse que queria alcançar pessoas como eu. /
Impressionante e surpreendente! Não perdi a noite de sono, ganhei conhecimento. :)
"Por que todos um dia estarão perante Deus, e Ele, O Justo Juiz, os julgará."


Silvia 01/04/2012minha estante
Parabéns pela resenha, foi ótima, e dá para perceber que foi de coração :-)


Lídia Karla 25/05/2012minha estante
Gostei muito da sua resenha! comprei o livro e ele já está na fila para ler. Agora depois da forma como você falou sobre ele, mal posso esperar para começar a leitura!


maria_angelica 29/05/2012minha estante
Parabéns pela resenha. Comprei o livro por causa dela. Noa leitura.


Michelle 13/08/2012minha estante
Me recomendaram este livro na Bienal do Livro SP e eu acabei não comprando, mas graças a sua bela resenha vou comprar e devorá-lo...


PAULA 30/09/2012minha estante
Bom, meus parabéns pela resenha. Demorou muito tempo para se expressar, mas, com certeza marcou.
Concordo com você sobre o livro, ele realmente mostra o retrato da sociedade contemporãnea que vive a mêrce de propagandas e mídias que nos ludibriam e ao mesmo tempo enriquecem uma pequena parcela da população. Também faço a recomendação da leitura deste livro, pois no mundo que vivemos hoje, com tantas informações, fica mais fácil de eximar coisas que nos são bastante nocivas e a informação é o passo inicial para que isso aconteça... Um grande abraço! Fica com Deus!


Aline 15/10/2012minha estante
Que resenha ótima, parabéns. Esse livro me parece ser bem politizado!!!!! Interessante!!!!


Roberta Fortes 09/12/2013minha estante
Ótima resenha, continue compartilhando que nós adoramos...


Marcia 26/07/2014minha estante
Parabens pela resenha, me motivou a ler esse livro, parabens e continue, precisamos aprender a compartilhar informaçoes sobre livros para motivara a moçada]!


Jossi 07/04/2015minha estante
Perfeita sua resenha: O livro parece mais uma antevisão do futuro (no caso, o nosso presente, 2015). Uma espécie de profecia... Bem, o autor é jornalista, sabem de muita coisa que nós, simples leitores, desconhecemos. Esse livro devia ser lido por todos. É um alerta contra um governo mundial, que está alinhadíssimo com o governo brasileiro atual.

Parabéns pela resenha!


Kelli ( kell_msa) 09/08/2015minha estante
Resenha feita em 2011, mas acabei de ler em 2015 e que excelente resenha. adorei


Talita 10/04/2016minha estante
Sua resenha foi maravilhosa! Parabéns!


Aryane Marques 01/10/2016minha estante
uau! ótima resenha, meus parabéns! :)))


Nubia 17/10/2019minha estante
Simplesmente genial! Adorei a resenha.




Nany 29/08/2011

A Janela de Overton (http://up-brasil.com/?p=70382)
“O povo perdeu a coragem de acreditar. Abriu mão da sua capacidade de pensar. As pessoas já não conseguem sequer formar suas próprias opiniões, apenas absorvem opiniões, sentadas com a boca escancarada em frente a televisão“. (p. 45)

O que você faria se descobrisse uma terrível verdade e fosse obrigado a fazer alguma coisa? Como se sentiria se toda uma nação que você conhece estivesse prestes a ruir e você fosse um dos que poderiam restaurá-la? É nessa situação que se encontra Noah Gardner.

Filho de um dos caras mais influentes dos EUA, Noah sempre viveu uma vida de príncipe. A palavra VIP sempre teve uma conotação diferente em sua vida, pois ele era parte desse pequeno grupo seleto. Porém, em um dia comum de trabalho ele esbarra em Molly Ross, a nova e belíssima empregada da empresa que não dá a mínima para o que ele acha dela.

Para conhecê-la melhor, ele se dispõe a ir em uma reunião revolucionária ao lado dela. Noah só não sabia que esse era o ponto de partida para que seus olhos vissem a verdade. O que para ele até hoje era visto como TEORIA da conspiração agora toma ares como uma verdade absoluta: um acontecimento sem precedentes está sendo organizado para que o povo americano fique a mercê dos poderosos. Um plano muito bem arquitetado durante décadas está preste a ser posto em ação e a partir dele uma nova nação nascerá.

Diante dessa verdade e de posse do amor que sente por Molly, Noah se sente na obrigação de, pela primeira vez em sua vida, tomar posição em um dos lados e ajudar a decidir para que lado a balança irá pesar.

Esse não é um livro fácil de ler. Principalmente se você não for estadunidense. A leitura é interrompida diversas vezes para as consultas do rodapé e inicialmente ninguém consegue ler mais do que 3 a 4 capítulos por dia. A história inicialmente é uma explanação de todos os detalhes históricos que você precisa saber para acompanhar bem o enredo. Mas calma, não é uma aula de História. Esses detalhes são passados para o leitor por meio de discursos políticos e diálogos entre as personagens.

A ação de fato começa a partir da parte três do livro. É onde na verdade tudo se esclarece e revelações maiores são feitas. O autor é fantástico. Não é à toa que Glenn Beck é best-seller do The New York Times. Ele nos faz acompanhar a história, por mais devagar que seja, com uma sede de descobrir tudo o que está acontecendo. Além de que, devo acrescentar, os discursos políticos feitos ao longo do livro são incríveis, mostrando a competência e o domínio das palavras que ele possui.

“Um princípio não é uma diretriz, uma norma de procedimento ou sugestão, tampouco é um dos muitos fatores a serem analisados em um complexo e espalhafatoso espetáculo intelectual. É uma pedra angular na fundação, o alicerce sobre o qual é erguida uma grande estrutura. Todo o mais pode desabar – porque essas coisas efêmeras sempre podem ser reconstruídas melhor do que eram antes – mas, se nos aferrarmos a ele, o princípio permanecerá em pé, de modo que possamos recomeçar.” (p. 297)

Eu só percebi que esse livro era o primeiro de uma série quando estava chagando ao final e a história tinha acabado de começar. Aguardo ansiosamente pela continuação que, espero eu, tenha um ritmo de leitura mais rápido.

“Se tu amas mais a riqueza do que a liberdade, a tranquilidade da servidão mais do que a luta ferrenha pela liberdade, vai em paz. Não queremos tuas ideias nem tuas armas. Ajoelha-te e lambe a mão de quem te alimenta; que teus grilhões te sejam leves, e que a posteridade se esqueça de que tu és nosso compatriota.” (Samuel Adams) (p. 298)

Fica a dica para quem gosta de teorias de conspiração… esse é um livro que vale a pena ser lido.
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