Incarnate

Incarnate Jodi Meadows




Resenhas - Incarnate


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Mariana 04/02/2012

O livro que todos merecem ler.
Sinopse: Ana é nova. Por milhares de anos,um milhão de almas têm sido reencarnada várias vezes, mantendo as suas memórias e experiências das vidas anteriores. Quando Ana nasceu, outra alma desapareceu, e ninguém sabe porquê.
A própria mãe de Ana acha que ela é uma nosoul,e tem um presságio de que coisas piores está por vir, e mantem ela longe da sociedade. Para escapar de seu isolamento e saber se ela vai ser reencarnada, Ana viaja para a cidade de coração, mas os cidadãos têm medo do que sua presença significa. Quando os dragões atacarem a cidade, sera Ana a culpada?

Adorei Ana!Ela é brava, carismática, ansiosa, REAL...usaria todas as palavras para descrever Ana.Eu me adaptei rápido com a narrativa,quando você começa a ler o livro você já se apaixona pelo modo como Ana narra a historia,e parece que você está ali presente , no mesmo momento que a personagem. É FANTÁSTICO.E por mais fantástico que seja , a historia não é previsível.Não da para adivinhar o que vai acontecer,tem um momento no livro ( não vou falar qual) que você imagina uma coisa,mas é outra totalmente diferente e você fica ali na torcida.

Incarnate (Encarnado em português) apresente um mundo novo,que eu já li em alguns livros,mas não com tanta intensidade.Sim o livro se trata de reencarnação,almas, espíritos...Você deve estar pensando "É mas um livrinho adolescente bobo..." não é bem assim. Eu garanto.Há um enorme sentimento de mistério e suspense que atrai o leitor para um jogo de detetive até o final do livro.

Eu recebi esse livro em ARC,no dia em que chegou fui correndo ler ele,e li em uma tarde.O livro passa grandes ensinamentos,e se você for sentimental como eu,vai chorar um pouquinho.Ah ia me esquecendo,esse livro não tem nada a ver com a serie Para sempre da Alyson Noel e nem mesmo com Hospedeira.Vale a pena ler.

Essa é minha primeira resenha , espero que não tenha ficado tão ruim.

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Juliana 01/10/2012

Mentecaptos Por Livros | mentecaptosporlivros.blogspot.com

Li esse livro em uma época que eu estava completamente fissurada com estórias sobrenaturais/UF sobre reencarnação -Shattered Souls, Angelfire e o diabo a quatro que você imaginar- eu li na maior afobação. Então veio Incarnate, com sua autora simpática, sinopse interessante, capa bonita e resenhas de 5 estrelas and I was a goner. Não tinha jeito, eu precisava desse livro e estava criando altas expectativas para a trilogia. Bom, só posso dizer que minha fase reencarnação passou.

Ana nasceu em um mundo onde todas as pessoas são imortais, menos ela. Veja bem, uma sociedade em que todos são imortais está destinada ao caos; isso é óbvio. Chegaria uma hora que comida e espaço faltariam para uma população crescente de seres imortais. Jodi Meadows resolveu esse probleminha fazendo o número de almas contados. São exatamente 100 milhões (ou 1 milhão? Argh, não consigo lembrar) de almas. Exemplo: Fulana e Ciclano casaram e fulana está grávida. Beltrano morreu. Então, quando o bebê de Fulana e Ciclano nascer, adivinha quem vai ser? Isso mesmo. O Beltrano. Bizarro pra caramba, eu sei. Toda a vez que alguém morre, é reencarnado em um outro corpo com suas memórias intactas, pronto para dar continuidade a sua vida com 13, 14 anos. Imagine só, uma sociedade dessas: as pessoas passam a vida inteira estudando e buscando resultados e aprimoramento em suas respetivas vocações por milhares de ano. Incrivelmente intimidador para a única Newsoul de Heart; uma garota que nasceu do nada, com uma alma zerada.

Uma cidadã -Ciana- de Heart morre e quando todos esperam pela sua "volta"... vem a Ana. Uma Newsoul. E a tal da Ciana simplesmente some (ou melhor, a alma dela). O que aconteceu? Quem é Ana, de onde ela veio? E são atrás dessas respostas que Ana decide viajar à Heart em busca de um motivo para sua existência; é exatamente assim que o livro começa.

O modo que Jodi explora o por quê da existência de Ana é realmente muito interessante; no grande esquema das coisas, em um mundo povoado de imortais extremamente capazes em suas funções, do que realmente vale a existência curta de Ana, uma garota na beira da idade adulta e ainda aprendendo como as coisas funcionam e que em poucas décadas irá morrer e provavelmente nunca mais "voltar"? O personagem Sam, em uma citação, diz que Ana passa tanto tempo sozinha porque, para os outros cidadãos de Heart, fazer amizade com a Ana seria tão útil quanto fazer amizade com uma borboleta: sabendo que pela manhã, ela não estaria mais lá. Gostei dos conflitos internos de Ana; Jodi soube escrever bem dramas existenciais internos. Pude simpatizar com a insegurança da garota, o que geralmente é bem difícil de acontecer comigo.

A escrita de Jodi é bem fluída, e houve várias partes do livro em que eu fiquei com um sorriso bobo no rosto... e não, não por causa do romance com o Sam. Eu ainda não sei o que pensar da ideia do Sam e Anna juntos, só que eu acho sinistro um cara de alguns milhares de ano em um corpo adolescente te emprestar vestidos dele por que numa vida passada ele foi uma garota. A-hem.

OK, continuando.

O clímax/final do livro foi estranho. Completamente sem noção. Jodi poderia ter dado tantos desfechos diferentes para a história, e o que ela escolheu, ao invés de me surpreender, me deixou desanimada com o livro. Para colocar de modo simples, o "desfecho" foi super nada a vê com o ritmo/atmosfera da história, e eu acabei achando a coisa toda muito...boba. Soa maldoso, eu sei, mas eu tentei de verdade gostar. Não deu muito certo.

Então, resumindo isso aqui: Incarnate tinha muito potencial, e é claro pela escrita de Jodi o potencial que ela tem como autora, mas infelizmente eu não vi nada de surpreendente no livro, nem mesmo os Dragões. Ah é, tem dragões em Heart. E uma religião interessante. E uma torre sagrada. E festas, e música e bibliotecas.

Se eu vou ler a continuação? Hm, muito provavelmente não. Mas quem sabe; posso dar uma segunda chance e ver se no próximo livro a autora vai tirar proveito completo do universo intrigante que ela criou.


Citação: "Quem sou eu?" Minhas primeiras palavras.
"Ninguém," ela [minha mãe] disse. "Nosoul."
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Murphy'sLibrary 05/08/2012

Classificado como 3 estrelas e meia no Murphy's Library.

Em Incarnate, cada pessoa que nasce tem uma alma que já andou pelo planeta antes. De vez em quando algumas pessoas morrem, mas logo elas voltam, em novos corpos, para atingir novos objetivos e aprender novas habilidades. Há apenas 100 milhões de almas, que estão sempre voltando. No entanto, na noite em que Ana nasceu algo deu errado. Ana deveria ser outra pessoa, outra pessoa deveria ter reincarnado naquela noite, não ela.

18 anos depois, Ana, a sem alma, está impaciente para descobrir o que aconteceu com ela e com Ciana, a alma que deveria ter voltado. Li, mãe de Ana, tem sido uma péssima mãe, envergonhada por ser a mãe da sem alma. Menehem, seu pai, as abandonou quando ela nasceu, e ela não faz ideia de onde ele esteja. Ela foi criada a parte da sociedade, onde as pessoas não olham pra ela, para que não possam falar que ela é a razão pela qual Ciana não voltou, ainda que ela não tenha qualquer controle sobre isso. Ela é aquela sem habilidades, sem passado, sem alma.

Em seu 18º aniversário, sua mãe finalmente a deixa ir. Ana segue para Heart, a cidade principal, onde ela acredita que poderá descobrir mais sobre si mesma. Sua jornada não é fácil, ela precisa superar vários obstáculos, e é salva por um rapaz chamado Sam. A princípio ela se recusa a aceitar qualquer ajuda vinda dele, ela sabe que ele vai rir e fazer comentários maldosos a seu respeito. Mas com o passar do tempo Sam mostra não ser esse tipo de pessoa.

Eu peguei o ARC de Incarnate no NetGalley faz um tempinho. Gostei do plot, da mitologia que a Meadows criou—há dragões e silfos tentando matar as pessoas—, é definitivamente algo novo para os leitores que estão cansados de ver as mesmas ideias serem recicladas. Ana é uma garota durona que está apenas tentando encontrar seu lugar numa sociedade da qual eles já decidiram que ela não faz parte. A caa é linda e a metáfora da borboleta não poderia ter sido melhor encaixada. No entanto, eu não me senti atraída a ler um segundo livro do que está previsto para ser uma trilogia, o final não me deixou curiosa o suficiente para procurar por mais.
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Nati 08/06/2019

"There's always the option of deciding for yourself who you are and what you'll become."
Outra boa surpresa, ainda bem. Não sabia direito o que esperar aqui, mas estou muito feliz com o que encontrei. Apesar de ser um livro com vários clichêzinhos, ainda assim terminei com o coração quentinho e muita vontade de seguir para o próximo e descobrir mais sobre esse mundo que a autora criou. Já conhecia um pouco do trabalho da Jodi Meadows por My Lady Jane, porém enquanto aquele livro é engraçado e satírico, esse aqui é bem mais sério, mas consegue ser leve, fluído e estranhamente bonito. Ele faz umas reflexões interessantes sobre almas, vida e morte, religião e como é ver coisas 'antigas' por uma ótica nova.

Eu esperava me irritar com a Ana, ela é geralmente uma protagonista que não funciona para mim, a típica mocinha boazinha e perdida que precisa do par romântico para tudo, mas no contexto do livro isso inicialmente faz sentido e a personagem evolui muito durante a história, deixando de ser só 'indefesa' e 'bobinha'. Gosto da curiosidade e bondade natural dela, mas ela não deixa de questionar o que é errado e encontrar coragem e um fogo interno para defender o que acha certo. Gosto do romance com o Sam, o fato de a música os unir, de ele querer ajudá-la e protegê-la, mas encorajá-la a fazer as coisas por si só e andar com as próprias pernas.

Achei bem interessante o plot principal das almas renascidas, dessa almanova que surgiu de repente para 'bagunçar' a ordem das coisas, e todos os outros pequenos mistérios dentro do livro, alguns respondidos aqui, outros deixados de gostinho para os volumes vindouros. Não é super complexo e desenvolvido, é uma criação de mundo até bem simples, mas achei diferente e bem feito no que se propôs. Espero que cada vez mais isso seja explorado e respondido.

O final é bem cheio de acontecimentos, ao contrário de um início e meio mais 'morno' (porém não menos interessante), e apesar de trazer umas viradas legais, não achei que teve o impacto que precisava para me fazer ficar "AI MEU DEUS, CHOCADA". Talvez um dos poucos defeitos que me incomodaram. Mas é um livro que recomendo sim para quem quer algo leve, gostosinho e com uma mão pesadinha no romance, mas com um tema diferente e uma trama legal, ou para quem está começando a ler fantasia. Já quero sim seguir com os outros e conhecer outras séries da autora.
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