Resenhas - A Esperança

Igor 01/05/2014

Que os Jogos continuem!
Pode-se dizer que o livro começa com faíscas, vai pegando fogo lentamente, atinge um ponto em que é impossível parar de ler, e explode, literalmente.
É preciso um certo tempo pra absorver todos os acontecimentos deste terceiro volume da trilogia. Suzanne Collins escreve de uma maneira em que o leitor mergulha em um mar de sentimentos de Katniss: Dúvidas, medo, angústia, raiva, força, vingança, dor, esperança.
Ao longo das páginas você se pergunta:
Será que ela vai conseguir trazer Peeta de volta?
Será que as pessoas que estão a sua volta, realmente estão do seu lado?
Será que isso vai acabar, colocando um fim nesses jogos que todos estão sendo obrigados a jogar?
Pra quem acompanhou a trajetória de Katniss em Jogos Vorazes e Em Chamas, A Esperança é um livro brutal, não pela violência que contém, mas pelo que se é levado a sentir no decorrer da história. O tipo de leitura que irá te deixar com o coração na mão e com certeza ficará pulsando em sua mente um bom tempo depois...
Quando você acha que tudo vai ficar bem, as coisas mudam.
Quando você acha que tudo vai acabar mal, as coisas tomam outro rumo.
Essa é Katiniss, esse é Peeta, essa é Suzanne Collins: todos surpreendendo você.
Esses são os Jogos Vorazes, e assim é também a vida...
"Que a sorte esteja sempre a seu favor!"

@livrodegaia 09/10/2011

"A Esperança" - Terceiro volume da trilogia Jogos Vorazes - Editora Rocco
Como é o último livro, como eu acabei de lê-lo e como estou em profundo estado de CHOQUE (mais pateta que Katniss depois uma boa dose de morfináceos rs!) não vou me apegar a gentilezas, vou abrir o verbo e - entrando no espírito da coisa BOMBARDEAR a resenha de spoilers. Sinto muito, mas preciso extravasar e não tem outro jeito.

O último livro da FANTÁSTICA trilogia de Suzanne Collins, intitulado A Esperança no Brasil (Mockingjay nos EUA), literalmente matou a cobra (ou seria serpente?) e mostrou o pau (ou seria flecha?).

Com uma narrativa eletrizante a autora mantém nesse terceiro volume o suspense de um capítulo a outro e a agilidade dos acontecimentos de modo a nos surpreender a todo o momento. Por diversas vezes fiquei com o C* (coração, mente poluída) na mão (hahaha). Um misto de sentimentos enlouquece o leitor a cada página que é freneticamente devorada: Tristeza, pena, angústia, dúvida, desconfiança, pavor, medo, raiva, nojo, esperança (é claro) e tímidos, porém verdadeiros, momentos de alegria.

Digo de antemão e sem anestesia para vc caro leitor que Collins pesou a mão: encheu a história de fatos e detalhes aterrorizantes (bem típicos de confrontos sangrentos) e poupou poucos personagens (snif!).

... assim que adentrei a Campina não fui cuidadosa e topei com uma pedra. Só que não era uma pedra era o crânio de alguém. o.O E essa é uma passagem relativamente leve em comparação com o que vem posteriormente.

Em se tratando de uma guerra da magnitude da qual aguardávamos com base livros anteriores, já era de se esperar que pessoas caíssem mortas como cartas de baralho enfileiradas, ou seja, uma após a outra em um curto espaço de tempo, mas honestamente falando, não acredito que estávamos suficientemente preparados para a morte de alguns personagens, muito menos para os ricos detalhes de cada uma delas.

Finnick Um dos personagens mais hilários juntamente com Haymitch e Johanna. Ao longo dos livros dei boas gargalhadas com eles.

Quem não riu nessa passagem:
Examino Finnick suas pernas nuas à mostra entre o pijama de hospital e os chinelos, os cabelos despenteados, a corda com um meio nó enroscada em seus dedos, o olhar enlouquecido... ...em seguida arranca o traje hospitalar ficando só de cueca... Por quê? Vc acha que isso aqui... Ele faz uma pose ridiculamente provocante. Pode tirar a atenção dos outros?

Fiquei embasbacada com a morte de Finnick. Realmente não esperava! Ainda mais pela forma como tudo se desenrolou. Bestantes!!

Prim - E o que dizer da morte de Prim, gente?! A todo o momento me pergunto o que a criatura foi fazer no meio do fogo cruzado... Que morte mais triste! Ela simplesmente se materializou no meio da confusão, mas uma coisa leva a outra. Estava tudo perfeitamente orquestrado, ligado na trama para revelar o outro lado negro da força. Collins ligou os pontos com maestria.

A morte de Boggs foi outra que me fez perder as estribeiras. Estava gargalhando junto com a equipe que estava se divertido pelo o fato de serem péssimos atores, quando de repente Bum! Boggs perde as pernas e morre. Em um minuto vc está rindo e no outro leva um susto de grandes proporções.

Confesso que insultei mentalmente (e injustamente) a autora por diversas vezes e como isso me pareceu insuficiente, comecei a xingá-la verbalmente mesmo, em alto e bom som para que todas as coisas inanimadas do meu quarto tomassem conhecimento do meu desgosto (DOIDA rs). Entendo perfeitamente que Collins tentou retratar o mais fiel possível o feeling das guerras e isso implica em muita desgraça, dentre elas, a perda de pessoas queridas e não só de desconhecidos, mas... é doloroso de se ler.

Em determinados momentos cheguei até a achar que Peeta ou Gale iriam morrer e isso definitivamente não seria digerido por ninguém. O romance no terceiro livro ficou a margem da história. A guerra é o foco. Gale se manteve presente basicamente como o amigo que sempre foi e Peeta totalmente irreconhecível devido ao que sofrera. Particularmente, senti falta do triangulo, do carinho e principalmente, desejei mais consideração da parte de Katniss. Ela é muito fria quanto aos seus sentimentos. Toda vez que ela pensava em matar um deles, mesmo com as melhores intenções, eu suava frio. Felizmente as coisas tomaram o rumo certo.

Não entendi até agora o voto de Katniss e de Haymitch quanto a mandar as crianças da Capital para os Jogos Vorazes... Depois de tudo que passaram como podem pensar nesse tipo de vingança? E pior, se vingar em inocentes... Tudo bem que não aconteceu, mas fiquei muito surpresa com a atitude de ambos. Entretanto, são as imperfeições dos personagens que deixam a história mais real, até nisso Collins acerta. O que ela - na minha humilde opinião- talvez tenha deixado um pouco a desejar foi quanto à narrativa do subsolo da capital. Estava confusa, não consegui visualizar de modo preciso o ambiente, os caminhos traçados pelos personagens. Talvez uma releitura de forma mais calma resolva o problema.

Fazendo um paralelo com a realidade do nosso mundo, me perguntei diversas vezes durante a leitura se não somos a equipe de preparação de Katniss. Sabemos que guerras acontecem, que pessoas, crianças morrem a todo o momento no mundo (assim como eles tinham ciência que isso acontecia nos Jogos Vorazes), mas como isso não afeta diretamente a nossa vida (da mesma forma que não afetava a deles), como parece ser uma realidade bastante distante e não podemos fazer nada de concreto para ajudar, pois estamos na prática de mãos atadas, ignoramos o sofrimento alheio... Continuamos a falar sobre moda, esmaltes e drinks enquanto outros seres humanos morrem de fome. É um choque de realidade, mas é verdade...

A mensagem da trilogia é clara: Por pior que estejam as coisas, sempre haverá um amanhã. A vida continua apesar das dores. Algumas saram, outras vão doer para sempre, mas momentos felizes também virão para minimizar e quem sabe se sobrepor aos estragos. A esperança de dias melhores é o que impulsiona a busca pela felicidade. E não se pode desistir dela, mas não uma felicidade individual e sim coletiva. Ninguém consegue ser feliz sozinho. É CLICHÊ, mas é verdade.

Nunca mais vou olhar uma amora ou um arco e flecha da mesma maneira. Vão me fazer lembrar da garota forte, destemida, determinada, corajosa que fazia uso dessa arma. Bolos e pinturas...Vou sempre recordar do filho do padeiro, o garoto doce, gentil e protetor. Fiquei profundamente marcada pelos personagens, pelos seus conflitos, por sua luta, sua história. Essa trilogia definitivamente estará para sempre nas minhas melhores lembranças literárias.

Gabriel 23/01/2021

Que decepção!
Uma grande tentativa de impressionar e que acabou sendo um grande flop. O encerramento dessa trilogia foi péssimo e me fez não amar a série como um todo.

A autora enrolou, enrolou e no fim entregou o mais previsível possível.

Esse livro tem um início muito chato, onde a Katniss (que já estava decidida em acabar com a Capital em "Em Chamas") fica indecisa sobre o que quer. A autora repetiu diversas vezes a fórmula "Katnis tenta fazer algo, quase morre e fica semanas se recuperando no hospital" um MILHÃO de vezes. Foi extremamente decepcionante saber o que ela fez com uma premissa tão interessante.

Além disso, alguns momentos onde personagens importantes morreram foram tão corridos e mal explicados que eu simplesmente não entendi o que aconteceu e tive de reler. Em diversos passagens aconteceram coisas muito improváveis e nelas os personagens tomaram as atitudes mais idiotas possíveis.

A narrativa e as descrições em alguns momentos foram muito vagos e confusos. O final político que Panem teve não foi sequer citado, deixando muitas pontos soltas.

A autora simplesmente deu um final horrível para o Gale e para a mãe da Katniss, sem contar que a protagonista teve o final mais sem sal possível. Mais uma vez repito "Suzane Collins quis fazer algo diferente, surpreendente e inovador mas acabou entregando o mais clichê possível". Uma grande decepção, a trilogia Jogos Vorazes merecia um encerramento muito melhor.

Desi Gusson 28/03/2012

Down With The Capitol!
Ok, vamos lá.

É tremendamente problemático resenhar esse livro, sua leitura é uma verdadeira enxurrada emocional e meio que fico com medo de falar mais bobrinhas do que de costume.

Então, vou começar por um fato básico.

A Esperança merece uma 2ª leitura.

Segundo fato básico: eu concordo inteiramente com tudo o que a Collins fez desse livro. Desde o rumo que a estória tomou, até o fim de cada personagem.

Não há mais Distrito 12, mas há o 13.

A Katniss está com os rebeldes agora. Ou melhor dizendo: os rebeldes estão com a Katniss. Ela anda num estado letárgico, digerindo cada um dos acontecimentos da Arena, nem sempre da melhor maneira. Ver Peeta bem em poder da Capital foi o interruptor necessário para que ela assumisse as asas do Tordo, mas, obviamente, o desafio só está começando.

Primeiro porque nem com toda a maquiagem, iluminação e produção do mundo, nem com o uniforme mais incrível de Cinna, Katniss simplesmente não prestava para as câmeras! A razão de ter sobrevivido tanto tempo em frente a elas, claramente, fora Peeta. Ela podia cuidar de seus ferimentos e garantir sua proteção, mas era Peeta quem cativava as câmeras. Vamos combinar que se, além de tudo, o garoto fosse um guerreiro, seria pura covardia com a humanidade

A solução foi jogá-la na batalha, na esperança de Katniss fazer as coisas motivacionais e espontâneas que conquistaram todo o país. Daí você pensa: mas vale a pena? Ela pode muito bem morrer lá, né?

Pode.

E tem até outro governante, sem ser o Snow, contando com isso.

A Presidenta Coin é quem lidera o disciplinado povo do Distrito 13. Desde o princípio ela abertamente apoiava a retirada de Peeta da arena, mas foi suplantada pela voz da razão. Há quem diga que Coin não veria mal algum em uma mártir para a Revolução e nem é intriga da oposição.

Estou pulando de propósito a parte da Katniss ser lenta para perceber que ama o Peeta e que o Gale foi seu irmão em outra vida. Como o Gale mesmo disse: ela seria sempre a última a sacar interesses românticos. Achei o envolvimento do trio muito autentico, mesmo com todas as circunstancias malucas.

Então, passando pra grande polemica de Mockingjay.

Vou soar curta e grossa: muitas das pessoas que criticaram o rumo da estória o fizeram porque são incapazes de entender a devastação emocional dos personagens. São virtualmente incapazes de digerir uma ficção que não acabe no felizes para sempre .

Por favor. Aquilo é guerra. Aqueles ainda são os Jogos. As pessoas vão morrer.

E por mais incrível que seja a sua personalidade, por mais força de vontade, amor pela vida e otimismo, a guerra vai deixar cicatrizes. A loucura de algumas personagens veio justamente da junção dessas cicatrizes com o constante bombardeio emocional de não saber quem é o verdadeiro inimigo, quando um novo vai surgir, com que rapidez seus aliados vão sucumbir.

Acredito que apenas quatro pessoas sabiam quem exatamente era a Coin: uma estava morta, outra não se importava, a terceira cuspia sangue e a quarta a assassinara. Boggs cantou a bola logo antes de morrer; Plutarch era inteligente e próximo demais para não sacar a Presidenta; Snow se reconheceu no espelho e Kat, bem, ela precisou perder a irmã para realmente entender.

Teve gente que achou o que aconteceu com a Prim, desnecessário. Discordo veementemente. Sem aquilo, duas coisas importantes não ficariam claras: a Coin, depois de não conseguir uma mártir, precisaria de uma aliada. Ela lançou a carta que tinha na manga (lembrem-se que a Prim não tinha idade para estar no front) e subestimou Katniss. Não estou dizendo que a Kat matou na hora ou previu os movimentos da Presidenta, mas o que a Coin não sabia é que a garota reconheceria um Snow (a segunda coisa importante que ficou clara). Provavelmente a mulher mais velha também não tinha a intenção de ser um novo monstro, talvez ela nem tenha notado no que havia se transformado, mas aí já é outro problema.

A decisão final, sobre a última edição dos Jogos mostra um forte ponto de vista de Collins: todos são iguais, o que muda é quem detém o poder. E principalmente, como são poucos os que conseguem enxergar além disso sem ficarem quietos: como o Peeta, por exemplo.

As pessoas que saíram do cinema, na estreia do filme, alucinadas para copiar os looks da Capital são o povo da Capital. A diferença é que eles não tem as roupas idiotas ainda. Veja bem, não estou criticando a vaidade, eu sou vaidosa, mas pense comigo, o que as pessoas da Capital não tem? Senso de ridículo? Sim. Senso? Noção. Elas não pensam por elas mesmas, não passam de um bando de ovelhas na mão de quem toma as decisões reais.

Na boa, é a ovelha quem sempre se ferra no final.

O que você vai fazer? Não se juntar ao bando? Sair dele? Olhar além? E depois do que você enxergar, vai ficar quieto?

junirou 29/10/2023

The archer.
Meu Deus. Eu acho que ainda estou em processo de luto por tudo que li nessas últimas semanas, desde Jogos Vorazes a Em chamas e, agora nessa reta final, A esperança.

Gente, eu amei tanto esses livros e, olha que eu não estava esperando por isso. Pensei que fosse gostar porque já tinha visto os filmes e tal, mas essa trilogia me abraçou de um jeito que quando eu fui ver já estava no último livro, respirando o mesmo ar que os personagens e chorando até último capítulo, chorei até no epílogo, no EPÍLOGO.

Teoricamente esse último livro era pra ter um final feliz? Mas, que finais felizes e esperançosos são esses? Não existe nem um pingo de felicidade ou eu que sou muito emocionado e chorão porque sei lá.

Eu amei a trilogia Jogos Vorazes, eu amei cada um dos livros, eu devorei todos os eles. Sinceramente não vejo a hora de ler a Prequel, surtar de novo e odiar o Snow o dobro que odiei ele aqui.

Estou obcecado por esse universo e preciso de mais. Todo finalzinho de série tem esse sentimento de vazio né, agora só me restam lembranças...

F. Pierantoni 24/04/2012

A Esperança
Minha ansiedade por A Esperança era imensa. Talvez, equiparada ao que senti na espera pelo lançamento do último volume de Harry Potter. Afinal, com dois livros sublimes na conta, a saga havia rapidamente se tornado a minha favorita. Contudo, assim como J.K. Rowling, será que a autora Suzanne Collins me desapontaria no final?

O fim de Em Chamas deixara muitas perguntas no ar. A Esperança começa por responder a maior parte delas, contando sobre o que aconteceu com Katniss, seu distrito e os demais personagens. Então, a história se desenrola, tendo a rebelião como foco e Katniss como sua estrela. Ou melhor, como seu pássaro.

Após dois livros absolutamente impecáveis, em Mockingjay a série finalmente comete seus primeiros erros – o que é, por si só, notável. O fato é que não dá para ser perfeito sempre e alguns pontos que antes eram trunfos dessa vez se desequilibraram. A violência, por exemplo, sempre foi parte-integrante da saga, presente na medida exata. Neste título, todavia, ela se desregulou e, pela primeira vez, fiquei incomodado pelo excesso de brutalidade – o que Collins pensou para achar que seria legal derreter uma pessoa com um raio de luz? É como se, depois de dois livros anteriores, a autora tivesse que exagerar na barbárie para o terceiro livro parecer mais “épico”. Junto com isso, também achei que a trama foi recheada de mortes desnecessárias.

Outro problema que observei decorre do fato de os personagens – após tantas desgraças nos livros um e dois – terem chegado ao terceiro volume profundamente danificados – fisica e mentalmente. A tolerância do leitor para com os horrores suportados por eles já não é a mesma e chega um momento em que você simplesmente deseja que tudo acabe, para o bem ou para mal. O que não dá é seguir os vendo sofrer.

Não quero, contudo, passar uma impressão errônea do livro nesta resenha. Para o leitor que a acompanhou até agora, pode parecer que o livro é péssimo. Muito pelo contrário, ele é ótimo. Não é perfeito como os outros dois, mas, ainda assim, magnífico. Os pontos negativos citados são, de longe, subjugados pela maravilhosa escrita de Suzanne Collins, que continua com a corda toda. É impossível largar o livro? Sim. A emoção ainda chega em toneladas? Põe toneladas nisso. A trama continua cheia de reviravoltas? Com certeza. Somado a tudo isso, finalmente conhecemos o destino reservado para os personagens que tanto nos cativaram e, isto, não tem preço.

A Esperança pode ter apresentado algumas fraquezas e, em certos pontos, não ter seguido os caminhos que eu gostaria que houvesse trilhado. Ainda assim, é um livro formidável e um final sincero e mais do que digno para a melhor série de ficção que já li. Minhas expectativas para esse título eram altas, mas foram cumpridas. Com todos seus méritos, a saga Jogos Vorazes sai vitoriosa da sangrenta arena do mundo literário, justamente porque, mesmo tratando de um jogo, ela nunca esteve para brincadeiras.

--

Gostou da resenha? Quem sabe você também goste do meu livro.
Descubra novos mundos em O Diário Rubro.

http://odiariorubro.com

site: Conheça o livro e leia os primeiros capítulos

MaiWai 29/09/2023

Verdadeiro ou falso?
Essa obra é de tirar o fôlego! Eu ficaria horas falando sobre essa trilogia.

Gostei muito do final, para mim foi bem agradável!
Vou tentar não entrar na tão famosa ?ressaca literária? que vem depois de ler Jogos Vorazes

Vitória 22/01/2021

Eu sou o tordo... juntem-se a nós
Distopia + romance = tudo pra mim
Suzanne Collins, pqp mulher, vc tem todo meu coração!!
É comum em muuuitas trilogias o segundo e o terceiro não ser tão bons e por isso deixam a desejar... mas em Jogos Vorazes cada página q vc lê acaba se encantando mais e mais - e no meu caso... vc pode virar a noite toda lendo ?
A crítica passada pelos jogos e o modo como a sociedade do passado (a nossa) é relatada... Realmente, é perceptível o QUANTO os cargos mais altos da sociedade... faz merda o tempo todo ? e se continuar assim, a sociedade futura vai ser horrível e desumana.
Logo nas primeiras páginas vc se prende na história, E O MELHOR, em nenhum momento o livro fica chato e parad, o tempo todo tem mtaa ação acontecendo.

Agora sou fã de carteirinha de Katniss Everdeen e Peeta Mellark ?
E to pronta pra usar como repertório no enem ano q vem KKKKKK

Epílogo ??
"Peeta diz que vai ficar tudo bem. Temos um ao outro... Direi aos meus filhos como sobrevivo aos pesadelos. Direi a eles que nas manhãs mais desagradáveis, é impossível sentir prazer em qualquer coisa que seja, porque temo que essa coisa me possa ser tirada. É quando faço uma lista em minha cabeça com todos os atos de bondade que vi alguém realizando. É como um jogo. Repetitivo. Até um pouco entediante após mais de 20 anos.
Mas há jogos muito piores do que esse.
Fim."

?|?|?|?

Kellven.Vilhena 25/04/2012

"Melhor livro da trilogia." Será mesmo?
E então tudo debanda.

Com o fim do segundo livro, fica claro que é o fim de tudo.
Mas a história praticamente para.
Personagens ficam chatos.
E a principal personagem fica insuportável.

Capitulos recheados de NADA ou drama interior de Katniss, o que fica massante para acompanhar. Primeira e segunda parte é quase como se não existisse, sem contar algumas partes de ação ou algo emocionante que ajuda a segurar até o fim.

Da terceira parte em diante é que o livro melhora e o torna bom.
O drama, as emoções, as surpresas, tudo faz com o que o livro valha a pena. Até que o fim chega.
Um fim sem explicações, com pontas soltas, com apenas expeculações e com personagens que simplesmente esquecem de quem eram, tipo, como se toda a participação deles não valessem nada.
A personagem principal narrando o final é emocionante, mas tudo é tão rápido que fica chato e tira a emoção da coisa.

O final "feliz" não agrada.

Talvez, se a autora terminasse a história de Katniss no segundo livro, ficaria perfeito.
Ou se após isso, ela fizesse um livro para cada jogos vorazes antigo e com outros personagens, seria bem legal também.

Mas, é isso.
Eu devo ter sido o único que reclamou, mas entendo isso.
Talvez eu estivesse agoniado para reler Fúria dos Reis ( que sinceramente, supera e muito esses livros que me meti para ler ) que havia parado para então partir para a trilogia.
Não que tenha sido um desperdício, foi bom. A trilogia é boa. Mas com defeitos que, claro, todos tem.

Biaâ¡ 29/10/2022

Final digno de uma saga incrível
A melhor saga que ja li! O livro inteiro vemos o amadurecimento de Katniss, a Capital que nunca se importou com os distritos, Snow que nunca desistiu do Tordo e de quebra-la, Peeta totalmente diferente... A determinação de Katniss pra aquele final digno, foi perfeito
O epílogo nem se fala... foi o melhor!

Renata.g 11/08/2022

Haverá vencedor na luta contra a Capital? ?
Que trilogia maravilhosa! Não pensei que eu ia gostar tanto dos livros, a leitura no início foi lenta porém a cada capítulo a estória fica mais fluída e interessante. Esse é o mais triste dos três livros, com tantas mortes de personagens queridos, eu já não gostava muito do Gale nos filmes e com o livro gostei menos ainda.
Gostei do final que Peeta e Katniss tiveram, finalmente eles conseguiram ter paz depois de todo sofrimento.
Quem estiver em dúvida em começar a trilogia posso dizer que não vai se arrepender, vale muito a pena. Os livros se tornaram um dos meus favoritos. ?



Lido em 08/08/22

Lodir 29/01/2012

DECEPCIONANTE
O livro Jogos Vorazes começa devagar, mas com o tempo prende. Em Chamas, sua seqüência, é viciante do começo ao fim. Quem leu minhas críticas percebeu como fiquei satisfeito com eles. Com dois ótimos volumes, e com o final intrigante de Em Chamas (que dá início a uma guerra), era de se esperar que o terceiro e derradeiro volume da trilogia fosse espetacular, certo? Certo, só que ele não é. Muito pelo contrário. Não se sabe o que aconteceu com Suzanne Collins enquanto escrevia A Esperança e criava sua trama, mas o resultado é uma total enrolação do início ao fim. Ironicamente, já no começo não há esperança de possível melhora da obra com o passar das páginas. A palavra que melhor define este livro é decepção.


A série deveria ter acabado no segundo volume. A sensação ao longo de todo o terceiro é que simplesmente não havia mais história para contar, e que Collins teve uma súbita falta de criatividade na hora de criar o enredo. O livro, que tem 420 páginas arrastadas, não tem acontecimentos marcantes. Ao chegar à página 300, absolutamente nada aconteceu até então. Nada mesmo, algo realmente preocupante. O livro é cansativo, chato, um verdadeiro tédio. A leitura é arrastada, lenta, e, em alguns momentos, exige um esforço enorme do leitor para não abandoná-la, mesmo para quem era fã da série até então. No primeiro livro houve a realização dos Jogos Vorazes, e no segundo o Massacre Quaternário. Talvez o grande problema deste último capítulo seja a ausência da arena e todas as emoções que ela trazia.

Após se tornar o Tordo, ou seja, a líder da revolução organizada contra o presidente Snow, Katniss precisa enfrentar um treinamento com toda a equipe de rebeldes que está ao seu lado. O problema é que este treinamento dura o livro inteiro, e nem ação sequer ele tem. Ao invés das esperadas batalhas, ficamos com diálogos e reuniões intermináveis o tempo inteiro. Diversos novos personagens são apresentados sem uma boa construção, e o leitor se perde em meio a tantos novos nomes, sem saber direito quem é quem. Há algumas coisas ilógicas no enredo, como a forma simples com que Peeta aparece após ser seqüestrado e sua perda de memória inexplicável, que volta rapidamente, do nada, com a maior facilidade. O resultado é uma Suzanne Collins enrolando e enrolando o leitor para finalmente chegar ao grande clímax de toda a série que também decepciona muito. Após tanto treinamento e discussão sobre como destituir o ditador Snow, era de se esperar que um grande conflito entre ele e provavelmente Katniss acontecesse na conclusão da trilogia, já que ela era sua grande opositora. Não acontece. Sem mais detalhes, o final é rápido, sem explicações ou detalhes, terminando tudo de uma forma tão simplória que beira o ridículo. As últimas páginas transbordam clichês e o epílogo não será inovação alguma para quem já leu o último Harry Potter.

É triste que uma série tão boa e surpreendente como Jogos Vorazes tenha terminado de forma tão medíocre. É lamentável que uma resenha como esta seja escrita após tantos elogios aos primeiros dois livros. A lição que se aprende após a leitura de A Esperança é que a qualidade de um livro não garante a qualidade de suas seqüências, nem que ele seja um sucesso.

Gabi ! 19/01/2022

A esperança é a única coisa mais forte que o medo!
A esperança.
Os Jogos Vorazes não podia terminar melhor! Essa trilogia é brilhante e a história é muito bem desenvolvida, te prende nela fazendo você querer mais e mais!
Amo como a Suzanne aborda os sentimentos da Katniss, deixando a história ainda mais emocionante do que ela já é.
Apesar das perdas o final é digno para a trilogia, eu poderia ler aquele epílogo para sempre!!!!

Muito incrível.

bookvic 27/06/2021

"teu amor diminui minha vontade de querer morrer."
quando comecei a ler essa trilogia, nunca pensei que leria algo tão intenso e incrível como isso. É algo que te toca, te faz rir, chorar, sorrir, sentir e amar.

Por mais que não tenha gostado de alguns pontos, não tenho capacidade de dar menos de 5 estrelas para esse livro e trilogia, que foi inteiramente favorita.
Os personagens, a trama, os plots, a emoção, a dor, tudo faz disso uns dos livros ? e se não o mais ? mais incríveis que eu já li.

Ele possui uma lição tão profunda e verdadeira sobre o que nós somos e em quem estamos nos tornando, cada vez mais parecidos com a Capital.
É um livro intenso, pesado, e saber que foi escrito pela Suzanne com base na dor e sofrimento da guerra em que seu pai lutou só nos permite enxergar que é dolorosamente verdadeiro, e que esse pode ser um futuro muito próximo para nós se não começarmos a enxergar nossos valores e percebermos até quão longe vamos pelo nosso ódio.

Não gostei muito da forma que as coisas acabaram, acho que poderia ter sido melhor aproveitado, mas nem isso foi capaz de tirar o lacre desse livro.
Também achei algumas mortes desnecessárias, pq aquilo realmente causou um sofrimento aos personagens que eles NÃO precisavam.

Everllark estará sempre guardado no meu coração, e eu sempre lembrarei do seu amor.

Tem tantas coisas que eu gostaria de falar, porém é muito difícil conseguir resumir tudo isso em palavaras, então eu só tenho um único pedido: leiam essa trilogia,
p o r f a v o r.
Vocês não irão se arrepender.