O Inocente

O Inocente Scott Turow




Resenhas - O Inocente


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otxjunior 06/02/2024

O Inocente, Scott Turow
Sequência de Acima de Qualquer Suspeita, e superior ao primeiro. Ambas "histórias assim, estranhas demais para não serem verdade", em que o "como" importa mais que o "porquê". Turow é talentoso ao criar tipos humanos através de seus personagens complexos e muito bem desenvolvidos.
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Regina 19/09/2023

Muito bom livro
Nossa e que narrativa. Não sabia que era sequência do livro Acima de Qualquer Suspeita. Para quem é do mundo jurídico e gosta de thrillers chegou no livro certo. Muito bem amarrado, bem narrado, bem detalhado. Recomendo a leitura
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Milla Cinemaniac 17/09/2023

Rusty, agora um respeitado juiz-presidente, é novamente acusado de assassinar uma mulher próxima a ele. Desta vez, a vítima é sua esposa, Barbara, morta aparentemente por causas naturais. Mas a situação muda por completo quando Tommy, seu antigo adversário, e o sub promotor Jim Brand descobrem que Rusty ficou em companhia da esposa morta por quase 24 horas sem comunicar o ocorrido a ninguém, nem mesmo ao próprio filho, o que lhe daria tempo suficiente para ocultar possíveis provas.

Filme foi estrelado pelo super Harrison Ford no papel principal.
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jilua. 21/08/2022

agora sim eu me sinto a maior otária de todas. li o primeiro livro sem saber que tinha continuação, e me afundei nesse segundo livro sedenta por respostas ou pelo menos algo que esclarecesse mais as dúvidas e informações implícitas do outro livro. que engano, meu deus. acho que esse foi mais emocionante de se ler porque não era só do ponto de vista de um personagem. mostrou o ponto de vista do rusty e do filho dele, e teve mais participação de outros advogados e acredito que até mais história pra completar o quadro todo. foi bem mais interessante e instigante de ler, com certeza. eu gostei muito que o autor quis envolver o filho do rusty de forma mais ativa dessa vez, agora que ele já é adulto. inclusive dá até pra ter mais uma base pra sua opinião levando em conta o comportamentos dele e a forma como ele entende a realidade. os advogados agora também tem mais ajuda e mais pessoas pra juntar pesquisas e investigar e defender e argumentar, e isso foi ótimo. criou aquele caos totalmente instigante de quem fez o quê ou quem tá falando a verdade. o crime é bastante familiar ao do primeiro: outra mulher morta que era próxima do rusty, e mais uma vez envolvendo amante. e sinceramente, mesmo com todas as informações concretas que a gente tem, e de ver outros pontos de vista de outros personagens, não só do rusty, ainda sim é de deixar qualquer um biruta das ideias. juro, não sei mais o que pensar, só que me sinto totalmente enganada e manipulada. sério. sem condições. esse livro conseguiu ser melhor que o primeiro pois me trouxe mais emoção, mais curiosidade, mais raiva. realmente o autor conseguiu o que queria: criar personagens complexos o suficiente pra instigar o leitor e manter uma narrativa completamente caótica e surreal. surreal demais. as provas, as acusações, os argumentos, as brigas, todos os depoimentos e testemunhas. sério. é surreal de bom. eu recomendo demais mesmo a leitura. é ótima pra passar o tempo, exercitar as emoções e a curiosidade e até mesmo a compreensão dos comportamentos. é um prato cheio pra análise. gostei demais, e espero não me decepcionar com outros livros do autor.
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Fernanda 03/08/2021

Resenha
Os anos passam desde que Rusty foi julgado e as consequências e medos e traumas ficaram no passado. Agora é uma nova vida, novos ares....será?

Pois depois de 20 anos depois que o personagem principal foi julgado e colocado no meio de intrigas, suspeitas e confusões, o agora juíz Rusty novamente tem uma atitude semelhante ao passado mas agora ele é acusado de matar a esposa. Motivos e oportunidades parecem se encaixar perfeitamente, mas será que ele é novamente inocente? Será que ele era inocente no outro caso (livro Acima de Qualquer Suspeita)?

Verdades, histórias passadas a limpo são tratadas nesse livro, e agora há também outros personagens como o filho de Rusty que cresceu e agora também está na área jurídica.

Senti que este livro é mais dinâmico, talvez isso seja porque os personagens já estejam apresentados desde o primeiro livro. Bastidores da área jurídica e intrigas cada vez mais complicadas de descobrir são relatadas. Se no livro anterior eu fiquei na dúvida se Rusty era ou não inocente, neste livro agora piorou, as histórias estão bem mais intercaladas, misturadas e todos os fatos podem levar perfeitamente para qualquer lado: inocente ou culpado, tudo depende dos argumentos que usar e todos se encaixam muito bem no mistério a ser desvendado.

Confesso que gostei mais desse livro do que o primeiro mas ambos prenderam minha atenção de uma forma muito forte. Deu para notar que o autor conhece cada bastidor do mundo jurídico, e não é de surpreender que o autor seja advogado mesmo.

Eu amei esses dois livros dele, amei ler livros sobre histórias envolvendo a área jurídica e com certeza vou procurar adquirir mais livros desse autor. Super recomendo!


site: https://trilhas-culturais.blogspot.com/2014/11/resenha-o-inocente.html
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Júlia 10/09/2020

Muito bom!
Esse livro é uma continuação da obra Acima de Qualquer Suspeita, e se passa mais de 20 anos após o primeiro.
A primeira metade do livro foi bem arrastada. Eu não conseguia avançar na leitura, achava os personagens um saco e não me conectava com eles (exceto o Nat, que é um doce).
A segunda metade já trata do julgamento do personagem principal, Rusty, de forma que a história fica bem mais enigmática e movimentada, com mais cenas de um típico suspense policial.
No entanto, confesso que esperava mais do final, do plot twist, pois não foi algo que me surpreendeu muito.
É um bom suspense policial, embora eu já tenha lido melhores e com essas resslavas.
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Clau Melo 28/04/2020

O INOCENTE, será?!
O inocente é a continuação do livro Acima de Qualquer Suspeita e se passa 20 anos após o desfecho anterior.
Lançado em 2011, até agora não foi adaptado para o cinema. Uma pena, pois adoraria rever o Harrison Ford nas telonas.
Recomendo para quem gosta de thriller jurídico.
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crpaiva 19/04/2020

Impressionante
A capacidade do autor em colocar o leitor dentro do ambiente jurídico me surpreendeu.A riqueza de detalhes impressiona. Antes de ler esse livro, leia "Acima de qualquer suspeita" do mesmo autor.
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Ritinha 24/01/2019

Poderia ser melhor
O livro tem duas partes. E a segunda é bem mais interessante que a primeira.

Ele é bom quando trata das provas, do processo e do Tribunal.

Mas fica enfadonho ao descrever (de forma prolixa demais) situações desnecessárias ao desenrolar da trama.
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Evy 25/04/2014

Isso é que é autor de verdade
Quando falo de Scott Turow sou completamente SUSPEITA (kkkkk), pois adoro seus livros. Li o Acima de qualquer suspeita há mais de 10 anos, mas a estória ainda está fresquinha na minha memória como se eu tivesse acabado de ler. Exatos 20 anos depois de ter escrito Acima de qualquer suspeita, Scott dá continuidade a essa fascinante estória com O Inocente. Adorei o modo como ele dividiu a narrativa, usando uma linha de tempo onde passado, presente e futuro se misturam sem complicar a leitura. Scott também deu voz a outros personagens fazendo com que o leitor pudesse ver o outro lado da estória. O final me pegou de surpresa. Sempre vi Bárbara como alguém disposta a incriminar Rusty, portanto cometer suicídio e deixar a culpa em Rusty seria o seu gran finale. Mas Scott deixa a entender que ela pretendia matar Rusty e isso me pegou de surpresa. Outra coisa, Nat (a propósito, sendo ele filho de Rusty devia ser menos babaca) não ficou sabendo do caso de Rusty com Anna (embora, tive a impressão que ele sabia, só não queria acreditar). Isso também foi uma surpresa (será que teremos uma continuação dessa estória?). Para os que estão atrás de uma boa leitura, esse livro é mais que recomendado.
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Ricwill 18/02/2014

O meu julgamento...
Foi na década de 90 que li "acima de qualquer suspeita", lembrava do enredo, mas os detalhes escapavam. Quando comprei "o inocente" dei de presente o "acima de qualquer suspeita" para minha namorada, assim enquanto ela lia, já ia refrescando minha memória. No "o inocente" a primeira parte do livro é morna, mas a segunda parte (julgamento) e a terceira parte (conclusão) são bem legais. O primeiro livro continua sendo bem melhor, mas para quem leu o primeiro livro: não perca a continuação! Nota 9,0
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Flavy 19/07/2013

Impressionante !
Impressionante essa é a palavra que descreve este livro.
No início é meio devagar com os termos jurídicos do dia a dia dos juiz e o promotor, mas na metade do livro começa o alucinante mistério de como ocorreu a morte de Barbara. Provas leva o leitor a supor diversos caminhos do que aconteceu realmente, mais o desfecho é o mais improvável de todos os possíveis.
O autor escreve muito bem é uma leitura gostosa, os diálogos são muito precisos. Realmente recomendo a todos que gostem de livros inteligentes.
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Bruna Fernández 24/02/2012

Resenha para o site www.LivrosEmSerie.com.br
Ao contrário de quem já conhecia o livro Acima de qualquer suspeita, e teve que esperar alguns longos anos pela continuação e saber o que aconteceu com Rusty e Tommy anos depois daquele primeiro julgamento, tive a oportunidade de emendar um livro no outro. Isso é bom pois ainda estava com a história do livro anterior fresca em minha mente e isso ajuda bastante na hora de perceber padrões e fazer ligações mais rapidamente.

O inocente se passa mais ou menos 20 anos depois de Acima de qualquer suspeita, Rusty tem agora 60 anos e seu filho, Nat, já é um jovem que frequenta a faculdade e – para o abismo de todos, inclusive do próprio personagem de Nat – resolveu estudar Direito. Rusty e Barbara continuam casados e voltaram a morar juntos, depois de ela ser diagnosticada como bipolar e começar a tomar um monte de remédios. Um dia, porém, Barbara amanhece morta. Rusty, então, demora 24 horas para notificar família, amigos e até mesmo a polícia sobre a morte de sua esposa. A morte dela é dada como natural, pois ela tomava muitos remédios e sua família tinha histórico de problemas cardíacos.

Eis então que aparece Brand, um subordinado no nosso já conhecido advogado Tommy Molto, insinuando que a morte de Barbara não foi natural e que, na verdade, Rusty a matou. Com os fantasmas do último julgamento contra Rusty, anos atrás, Tommy é precavido e decide então formar um caso sólido antes de indiciar Rusty novamente, pois saber que sua reputação está em jogo. Bem parecido com seu antecessor, não é? O inocente segue uma trama parecida, porém tem alguns elementos diferetes. Igual pois temos novamente a “guerra” travada entre Rusty e Tommy e, novamente, Rusty age como um babaca que, mesmo aos 60 anos, tem um novo caso extraconjugal. É até possível compreender suas motivações e a situação da personagem que é afinal, humano. Entretanto, é impossível não xingar e chamá-lo de burro no início da trama.

Já nas diferenças, O inocente supera o livro anterior. Dessa vez a história não é contada somente por um ponto de vista, temos quatro pontos diferentes: o de Rusty Sabich – o personagem principal; o de Tommy Molto – advogado que abre o caso contra Rusty novamente; o de Nat – filho de Rusty e o de Anna – uma jovem que trabalhou com Rusty durante um tempo enquanto ele era juiz. Isso torna a narrativa ainda mais interessante pois o leitor ganha uma visão mais ampla do que se passa internamente em cada um desses personagens em determinado momento. Outra diferença que agregou bastante foi o fato da narrativa ser em tempo psicológico, ou seja, sem estrutura linear de começo meio e fim. Na primeira metade do livro vamos pulando de data em data antes de chegar ao novo julgamento e então seguir linearmente até o final. Isso pode confundir um pouco mas no começo de cada capítulo temos marcos de algumas datas de eventos principais em uma linha temporal para situar quando aquele dado capítulo se passou. Detalhe muito bem pensado que fez toda a diferença na minha leitura.

Outro fato que eu achei muito interessante no livro é que, além de todo o suspense que envolve a morte de Barbara e o que realmente aconteceu com ela, a história foca bastante nas emoções e no relacionamento humano. Talvez por “enxergarmos” pelos olhos de quatro diferentes personagens, conseguimos ir mais fundo em suas emoções e isso deu um tom realístico ao livro. Fora a impressão de que nós leitores sempre sabemos mais do que os personagens, pois, ao contrário de alguns deles, temos a informação sobre a identidade do verdadeiro assassino de Carolyn no livro anterior, nos dando a possibilidade de entender algumas conversas e pensamentos nas entrelinhas. Por isso, extremamente recomendo a leitura de Acima de qualquer suspeita, antes da leitura de O inocente. Os dois livros estão muito bem amarrados e você vai aproveitar muito mais de ambos!
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CelioVivas 16/10/2011

Scott Turow: De novo Acima de Qualquer Suspeita.
Texto originalmente postado no blog Ponte da Passagem: http://pontedapassagem.wordpress.com/2011/10/10/scott-turow-de-novo-acima-de-qualquer-suspeita/

Aqueles que gostam de ler já ouviram falar de Scott Turow. Não é um escritor dos mais badalados, mas sua obra, sem dúvida, é digna de nota. Seu primeiro livro de ficção é até hoje o mais conhecido: Acima de Qualquer Suspeita, escrito em 1987.

Tal qual alguns outros advogados que resolveram seguir a carreira literária, seus textos são sempre ambientados nos tribunais, mais precisamente o tribunal do condado fictício de Kindle County, criado por ele. Escreveu, desde 1987, apenas oito livros de ficção e dois não-ficção, e isso talvez explique em parte o fato de não ser tão citado pela mídia.

Dos oito livros, três tiveram versão cinematográfica: o já citado Acima de Qualquer Suspeita (Presumed Innocent), Ônus da Prova e Erros Irreversíveis. Destes, assisti os dois primeiros. E, confesso, “Acima…” foi um dos melhores filmes de tribunal que já tive a oportunidade de ver. O final é inegavelmente surpreendente.

Há que se destacar, ainda, o trabalho do ator protagonista: Harrison Ford. Afinal, trata-se do ator que interpretou nada menos do que Han Solo (Star Wars), Indiana Jones e Blade Runner!!! Só isso! E, do nada, aparece em um filme de tribunal, para interpretar um personagem acusado de assassinato, o promotor Rusty Sabich. Ford incorpora o personagem com um corte de cabelo de jeca e um olhar sempre cabisbaixo, inseguro e antecipando uma inevitável condenação, pelo menos para ele. Na época, sua interpretação foi motivo de comentários e críticas favoráveis.

Pois bem. O livro “Acima de Qualquer Suspeita” foi escrito em 1987 e o filme, rodado em 1990. E para surpresa daqueles que gostaram daquela narrativa, o autor surpreendeu e lançou em 2011 a continuação desta história. Trata-se do livro “O Inocente”. Aliás, outro livraço.

Nele, Rusty Sabich é novamente acusado de assassinato, agora de sua esposa, Bárbara. O que é agradável no livro é que a cronologia da narrativa segue aquela do mundo real, ou seja, os acontecimentos datam de 2008 e 2009, ou seja, mais de vinte anos após os fatos descritos no primeiro livro.

Rusty agora preside o Tribunal de Recursos e vive um relacionamento que, como muitos na vida real, se perpetua para garantir os maiores cuidados do casal para com seu filho Nat, também formado em Direito.

Da narrativa de Scott Turow nota-se logo algumas virtudes. Por exemplo, o andamento de processos e os fatos ocorridos em um júri são narrados com mais precisão jurídica, segundo, obviamente, a legislação estadunidense.

Cabe destacar, ainda, a descrição dos pensamentos e sentimentos dos dois antagonistas da trama: Rusty Sabich e Tommy Molto, este o mesmo promotor que atuou no julgamento de Rusty constante do livro “Acima…”. Como cada capítulo é narrado por um personagem, tem-se a oportunidade de compartilhar as dúvidas e ansiedades dos dois protagonistas. Em alguns momentos, o promotor Molto tem dúvidas sobre a eventual culpa de Sabich na morte da esposa. E mostra-se indeciso, temendo até mesmo pelas consequências de acusar e não conseguir condenar a mesma pessoa, vinte e tantos anos depois.

O autor discorre sobre os procedimentos de investigação e estratégias do Ministério Público e novamente fico impressionado como há um esforço hercúleo em processar e condenar alguém por um crime, ainda que não haja provas concretas sobre a autoria do delito.

O que parece importar é a necessidade de se manter uma imagem de um sistema judicial atuante, que garante segurança aos cidadãos de lá. Para isso, eles buscam um expressivo percentual de condenações. Partindo dessa premissa, aos promotores é mais relevante colocar criminosos atrás das grades do que garantir que não haja a condenação de inocentes. Já escrevi sobre isso em outro post, e continuo refletindo sobre o preço desse modus operandi.

E esse exercício de reflexão, é sempre bom ressaltar, é interessante quando realizado por um morador de um país em que a sensação de impunidade é inquestionável.

É bom que se diga que o final de “O Inocente” é bem consistente, embora bem longe da bem construída conclusão do primeiro livro.

Ainda não há boatos de que o teor deste livro será levado às telas. Torço para que sim. Afinal, é sempre bom ver Indiana/Blade Runner/Han Solo/Jack Ryan em ação!
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