A Caixinha de Pandora

A Caixinha de Pandora Drica Pinotti




Resenhas - A Caixinha de Pandora


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Ju 07/10/2013

A caixinha de Pandora
Pandora, mais conhecida como Dora, é uma garota de 14 anos bem alegre. Simpática, espontânea, sempre faz novos amigos e cuida dessas pessoas. Até que uma garota nova chega à escola. Mariana a ofusca, pois é linda e rica, e os garotos começam a vê-la como "a gostosa". Dora não consegue lidar com isso e acaba se afastando da amiga. E aí sua vida no colégio começa a desmoronar, já que ninguém lhe dá atenção. Ela não é mais popular. Isso se torna o seu maior pesadelo.

Chegam as férias de julho, e Dora vai visitar seus avós. Encontra uma caixa de madeira bem antiga enterrada no quintal e, dentro dela, o diário de uma pessoa de quem ela nunca ouviu falar. Descobre que a pessoa que o escreveu recebeu conselhos que ensinavam "os segredos para se tornar popular", e decide segui-los.

"Pequenas mudanças não são rapidamente notadas, mas é a partir das pequenas transformações constantes que se chega a grandes e arrebatadoras conquistas!"

A partir daí várias confusões acontecem. Dora acaba se perdendo, não consegue mais se reconhecer. Ela acaba fazendo coisas das quais não se orgulha nem um pouco, se aproximando de pessoas que não lhe fazem nenhum bem.

"O importante é deixar claro o que você é de fato. Assumir os erros, aprender com eles e se tornar alguém melhor."

O livro é narrado em primeira pessoa e adorei acompanhar os pensamentos da personagem. O tempo passou voando enquanto eu lia, quando percebi já era hora de me despedir da Dora.

Eu simplesmente amo essa capa. Acho a bonequinha incrivelmente fofa. O livro tem borboletas no início dos capítulos (que eu acredito que representam muito bem o momento que a Dora vive), e corações separando partes dentro deles. Esses detalhes sempre me conquistam.

Só não gostei de duas coisas no livro. A primeira foi que na página 163 a Dora comenta que, quando ela tinha seis anos, a mãe a levou para fazer um eletroencefalograma, e afirma que o exame "é para saber se uma pessoa tem problemas mentais", e que a mãe já a achava doida. Achei desnecessário. Não é porque uma pessoa faz um eletroencefalograma que é doida, que não pode ter uma vida normal. Essas pessoas já costumam sofrer bastante preconceito. Não acho legal adolescentes lerem algo assim e entenderem como verdade.

A outra coisa foi algo que meus amigos costumam dizer que só eu reparo. Já fiz um curso de continuidade, e informações que não batem me incomodam... hehe... Para quem não sabe, o continuísta é o responsável, por exemplo, por uma personagem em uma novela sair de casa com uma roupa e chegar com a mesma roupa na casa de um amigo. As cenas nem sempre são gravadas na ordem, e é importante que o trabalho seja feito direitinho para ninguém reparar nisso. Aí, na página 149, o Rogerinho, vizinho da Dora, fala de sua irmã de 9 anos, Ema e, na página 179, a família de Rogerinho vai para a praia e é dito que ele foi com seu irmão e que sua irmã, Daniela, não foi por estar prestando vestibular. A Ema foi completamente esquecida.

Bom, como vocês podem perceber, a segunda coisa poderia passar despercebida pela maior parte das pessoas, e eu não acho que atrapalharia a leitura de alguém. Não diminui em nada o valor do livro, que eu achei realmente muito bom.

É bem legal ver a transformação da Dora. As transformações, na verdade. No início do livro ela se vê como "Dora, a simpática". Depois, de tanto se esforçar para ser notada, passa a não gostar de quem se tornou. No fim, entende que o principal é ser uma pessoa autêntica, não tentar se mostrar diferente do que é para os outros. E, assim, ela se torna uma pessoa realmente feliz.

"A felicidade está na simplicidade e não na perfeição!"

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2013/10/resenha-rocco-caixinha-de-pandora-e-os.html
Cris 07/10/2013minha estante
Por incrível que pareça, eu também reparo nesse negócio de continuidade das histórias, e fico irritada quando percebo estes erros. Que bom que isso não atrapalhou a sua leitura.


Leilane 07/10/2013minha estante
Aaahhh tá explicado por que você percebe coisas que a maioria não perceberia. Acho a capa muito fofa, dá sim um ar mais infantil, mas não combinaria colocar um desenho de uma adolescente mais parecida com uma adulta, do jeito que está parece combinar mais com a história.
Amei a resenha, a Drica Pinotti é um amor e uma autora bem versátil considerando que escreve para adolescente e adultos.
Beijos


Juh 08/10/2013minha estante
A impressão que tive do livro foi a mesma da Lorena, se eu o encontrasse eu não compraria e nem leria, essa capa é fofa, mas é um pouco infantil, mas através de sua resenha percebi que é um ótimo livro, do qual podemos refletir bastante sobre nossas ações e sobre agirmos de forma a agradar os outros, ou seja, viver para os outros, o livro é bem interessante e nossa essa questão da pequena confusão que a autora faz, ficou meio sem nexo, mas acho que isso passaria despercebido por mim. rsrrs.


Lore 08/10/2013minha estante
Oi Ju!!! Então, mesmo esse sendo um tipo de livro que eu não compraria e não teria vontade de ler se o visse em uma livraria, e a sinopse nem a capa do livro é do tipo que me atrai, mas se parar pra pensar bem no tema do enredo do livro, até que dá pra tirar umas ótimas lições dele, principalmente para a faixa etária meio que saindo do infanto-juvenil. Assim, eu tive problemas também com essa questão de popularidade, impopularidade melhor dizendo, e sei muito bem como é querer que as pessoas te aceitem, querer se enquadrar em um determinado grupo de amigos, e no entanto ter uma enorme dificuldade de socialização, e ver o caso de gente que faz de tudo, e se submete até mesmo a coisas que não gosta, coisas que não são boas, apenas para ser visto com bons olhos por esses supostos amigos. Eu graças à Deus nunca me meti em nada que fosse contra os meus princípios, mas sei que tem muita gente que faz isso. Enfim, é um bom livro para dar alguns alertas, e assim, não gostei também do primeiro fato que você apresentou contra o livro... adorei a resenha Ju!


Sarah 12/10/2013minha estante
Também achei a capa infantil. Se eu fosse adolescente (ou pré-adolescente), não me interessaria por ele. A capa passa uma ideia e a sinopse, outra! Mas acho que história corresponde ao público que pretende, parece ser bacana. E achei o máximo sua observação como continuísta. Nem sempre percebo essas coisas (só quando é bem evidente, rs)...


Narinha 12/10/2013minha estante
A capa é realmente muito fofa e espero que o livro também seja. Estou bem curiosa para ver as mudanças de Dora e como ela e as pessoas ao seu redor reagiram a essas transformações de personalidade... Ainda bem que no final ela descobre que o legal é você ser quem você é e conviver com pessoas que te aceitem do seu jeitinho :D !!


Thaís 12/10/2013minha estante
Ju, que gracinha de livro! A capa é mega fofa, tanto que eu pensei que a Dora fosse mais nova.. A história é bem interessante, boa pra relaxar. E que olho em Ju? Acho que se fosse eu, eu não teria percebido rsrs.


Mandy 18/10/2013minha estante
Como eu já disse anteriormente. Nunca li esse livro e gostaria muito de entrar para o mundo de Dora. Vi uma coisa na sua resenha que me chamou muito atenção. Dora se esforçou muito para ser notada e não gostou de quem se tornou. Isso se aplica a mim que em uma época atras cometi esse erro idiota. Acho que a Dora se parece um pouco comigo...


Raphtaliakawaii 08/07/2022minha estante
Gostei bastante, li e reli várias vezes esse livro.
Suuper recomendo pra qualquer idade.




Ana Flávia 18/02/2013

É uma história maravilhosa , eu adorei ter lido. É muito bom, eu me diverti muito com história.
Alguma partes da história que eu não gostei muito, foi quando Pandora conhece Mariana que rouba sua melhor amiga e que teve um relacionamento com um menino do colégio que ela tanto gostava. Eu achei muito feio essa parte.
Mas eu adorei ter lido
Eu me apaixonei pela história
Foi muito legal
Muito bacana
Foi bárbaro.
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Tathy 31/01/2012

Para conferir a resenha completa com links ativos e imagens, acesso o blog Eu sou assim: www.tathy.com.br

Assim que terminei de ler A caixinha de PanDora fui correndo contar pra Drica Pinotti – autora do livro – minhas opiniões sobre o livro e dizer o quanto tinha achado a Dora aDORÁvel (fail) rs
Pensa em uma protagonista fofa… é ela! Me apaixonei por ela. Uma adolescente super descolada (coisa que eu nunca fui, confesso!) e tagarela. Muito tagarela!

Dora é a típica garota popular. Não a queen-bee que pisa em todo mundo, mas sim aquela que é amiga de todo mundo. Quando uma garota nova (filha de uma celebridade) entra na escola, Dora é quem apresenta a nova aluna para tudo e todos e desta forma, elas se tornam amigas. Mas é só a “nobreza” se enturmar, que ela já começa mostrar suas asinhas e esnobar a Dora e é nessa mesma época em que Dora percebe quem são seus verdadeiros amigos.

Depois de tantas decepções, em uma das viagens pra casa de seus avós, Dora encontra um baú enterrado, com vários pertences, entre eles, um diário com alguns “ensinamentos” de uma pessoa desconhecida, mas como naquele momento, aquilo parecia vir a calhar por tudo que a Dora estava passando, ela começa a imaginar que é algum tipo de intervenção divina e praticar as coisas ditas ali… infelizmente, esse “modo fácil” de resolver as coisas, acaba só atrapalhando mais ainda tudo pra Dora…

O livro é leve e divertido e tem um papel social importante, transmitindo uma mensagem linda e como disse no e-mail pra Drica, me apaixonei por este fato, somando com minha paixão pela capa, pela narrativa e tudo mais. Queria ter tido a oportunidade de ler algo do tipo na minha adolescência.

O livro só não ganhou 5 estrelinhas, pois encontrei alguns erros de concordância na história (de seguimento, não gramatical) que me deixaram (uma pessoa chata de natureza) levemente incomodada. Nada que comprometa a leitura, prometo

Leia o Primeiro Capítulo.

Quotes que amei:

O nome dela é Mariana (dela, da garota nova, presta atenção na história, por favor!) Pos bem, Mariana, ao contrário de mim, é uma garota muito acanhada, fala pouco, mas é dona de um sorriso cativante, além de ser privilegiada em seus atributos carnais, se é que você me entende. Os meninos a chamam de gostosa (pronto, falei). Mariana, é claro, no auge de sua timidez, odeia o título de “nobreza” que lhe foi atribuído. Título pelo qual eu sucumbiria de bom grado, com um soriso largo no rosto, me achando (típico de mim!).

A primeira pessoa que vi ao chegar ao colégio foi o Gabriel, o menino mais lindo do mundo (leia-se: do meu mundo!).

Os adultos sempre acham que sabem tudo sobre nós, apenas pelo fato de já terem sido jovens na Era Jurássica. Como eles se enganam!

Eu me perdi, mas eu vou me encontrar.
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Psychobooks 01/12/2011

O livro conta a história de Pandora – mais conhecida como Dora – uma menina alegre, extrovertida que já cansou de ganhar advertências e broncas na escola pelo seu jeito falador e espontâneo. Assim que Mariana entra no colégio, Dora se prontifica a mostrar a ela toda a escola e apresentá-la a todos seus amigos.

O resultado da chegada dessa nova garota, não poderia ser mais catastrófico para Dora, e então a garota se vê deixada de escanteio pelos amigos e por meio de uma descoberta de uma caixa no quintal da sua avó, parece encontrar todas as respostas necessárias para se tornar a garota mais popular de seu colégio.

Drica apresenta todo a narrativa em primeira pessoa, mostrando todos os sentimento de Dora e suas visões – algumas vezes deturpada – dos acontecimentos. A autora soube colocar muito bem todas as dúvidas e receios que permeiam a vida de um adolescente, e as gírias e modos de falar (algumas vezes bem irritantes XD) ficaram bem verossímeis.

A história discorre sobre as escolhas que Dora faz, a descoberta de novas amizades e o surgimento de sentimentos que levam à atitudes às vezes nem um pouco louváveis.

Trata do descobrimento da personalidade do adolescente, o que a molda e como se formam as características que iremos levar para o resto de nossas vidas, que afinal, são feitas por meio de decisões que tomamos a cada passo que damos.

O amadurecimento da personagem é palpável durante o enredo, mas em alguns momentos senti que a escrita se atropelou e alguns acontecimentos acabaram sendo deixados sem ligação ou grandes explicações.

Há claro, um toque de romance no livro, mas não consegui me identificar com os personagens ao ponto de torcer por esse ou aquele. Faltou um pouco mais de apresentação e construção dos coadjuvantes.

Link: http://www.psychobooks.com.br/2011/08/resenha-caixinha-de-pandora.html
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ThaisTuresso 19/09/2011


Receber o livro foi inesperado, mas assim que abri o envelope e o peguei nas mãos, tive a oportunidade de apreciar um trabalho magnífico da editora. O livro é voltado para o público juvenil e pré-adolescente, mas consegue entreter muitos adultos tipo eu!
A leitura é concisa e direta e como no livro De Menina a Mulher 5, a autora consegue dar dicas maravilhosas para as meninas, o segredo da popularidade! Mas será que existe mesmo um manual/segredo que fará com que obtenhamos êxito no colégio e com os amigos?

Após muitas decepções no colégio, Dora de "Pandora", encontra um baú com algumas coisas diferentes, um diário e outras coisas que mudarão sua vida para sempre! E para sua surpresa e comoção ela tentará conseguir com que tudo dê certo desta vez. Mas, nossa pequena protagonista com seus altos e baixos, descobrirá que existem muitas coisas das quais as garotas deveriam saber, entre elas, amar a si mesma.

Drica Pinotti escreve para o que se propõe e esse livro é um perfeito manual para as meninas! Sei que, em qualquer idade você apreciará esse livro, mas a autora tem seu público definido. Se você achar o livro bom e é, e muito, muito mesmo engraçado, pode ter certeza de que, sua filha/sobrinha de 10 a 14 anos amará o livro!

Com humor, levando sempre a nos divertir, esse é um livro que vale a pena conferir!
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