Axolotle Atropelado

Axolotle Atropelado Helene Hegemann




Resenhas - Axolotle Atropelado


26 encontrados | exibindo 16 a 26
1 | 2


Marcia Lopes 01/12/2012

Sei lá entende?
A narrativa desse livro realmente nos leva a acontecimentos que na verdade só existe na mente de Mifti, que filosofa sobre tudo, embora em contexto confuso as divagações são bem inteligentes. Mas fico confusa, inteligência de quem?
Nesse livro você não terá uma história, só simples relatos que não levam a nada e a lugar nenhum. A não ser na grande "merda" que é como ela enxerga a sociedade e na qual ela está mergulhada até o pescoço.
A autora copiou e colou várias citações de blogs e de músicas e pelo que li das referências no final do livro, até os diálogos que ela troca por e-mails com uma amiga são copiados de correspondências particulares e outras várias fontes e muito provavelmente existem outras, a Editora pede que se houver direitos autorais que ainda não foram reconhecidos que por gentileza entre em contato. (riso irônico)
Em uma entrevista quando perguntaram para a autora sobre o plágio ela disse que isso é autenticidade, ela não vê como cópia. Bem de qualquer forma não gostei do livro, me antipatizei com a escritora que na minha opinião é uma garota arrogante.
Eu li no Up Brasil a única resenha positiva que eu achei sobre Axolotle na qual a blogueira compara os textos do livro com Baudalaire e sou obrigada a concordar que lembra mesmo.
Talvez eu tenha me deixando levar pela antipatia ou pela minha falta de " intelectualidade" claro que levando muito em consideração a frase de Osho em "Intelectualidade não é inteligência" rs
Quanto a história o que eu consegui perceber que o sofrimento da Mifti é muito grande e que talvez por causa disso anestesia seu cérebro com grandes quantidades de drogas e através de seus relatos confusos, incoerentes e nada eloquentes percebe-se que ela tem uma inteligência acima da média e traumas de infância, talvez um estupro aos seis anos de idade e a morte de sua mãe bêbada, drogada que a ama, que a odeia. Tem um trecho que me senti quase próxima da personagem.
" Estou chorando no quarto de minha mãe, e duas caixas de porcelana com meus dentes de leite e alegações infundadas me são jogadas na cara. Ela diz que vai morrer. Ela disseca a minha fossa poplítea com uma lâmina avulsa de estilete. Ela corta meus tendões usando pouca força, ela corta tudo o que mais remotamente me pertence, ela ateia fogo às minhas feridas abertas com um acendedor elétrico de fogão que tem uma propaganda de filme de PVC impressa e uma trava de segurança para crianças. Ela diz que sou a melhor coisa que já lhe aconteceu, ELA DIZ QUE SOU A MELHOR COISA QUE JÁ LHE ACONTECEU" Pag 71
Tenso né? Confesso que me emocionei e pensei agora descubro qual é a dessa menina. Nada! O livro continua assim sem coerência com frases pseudo inteligentes até o final. E "pseudo" é o que ela mais usa em suas divagações.

Enfim está aqui um livro que não indico, se o acaso levar este às suas mãos leia ou não. De repente até eu faça um dia quem sabe uma segunda leitura e entenda essa brisa toda.
http://mundoliterando.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Indie Mickey 07/11/2013

O livro é muito ruim, não ruim, mas confuso. Eu só não desisti dele porque queria saber se iria fazer algum sentido no final. Quando chegou no final eu nem tinha visto, só vi depois que começou bibliografia e essas coisas. Horrível. Sem mais.

site: indiemickey.tumblr.com
comentários(0)comente



Kami 24/06/2013

Desde Eu, Christiane F.: treze anos, drogada e prostituída, livros que abordam o tema “drogas” me atraem. Seja pela crueza com que são escritos, seja pelo choque de realidade (vejam bem: além de nunca ter me envolvido com drogas pesadas, passo longe de cigarros e bebidas alcoólicas), o fato é que sempre os procuro. Com Axolotle Atropelado, não foi diferente. Porém, admito que o efeito que eu pretendia que a história me causasse não foi o esperado.
Helene Hegemann escreve bem, mesmo que vários trechos de Axolotle tenham sido copiados e alterados de blogs que ela lia (sim, isso aconteceu. E mesmo que haja os créditos ao final do livro, toda essa polêmica deu uma bela confusão). A autora tem uma sensibilidade aguçada e conseguiu se transportar primorosamente para a sua personagem, me fazendo cogitar até mesmo se a própria Helene passou por alguma daquelas experiências. Até aí, tudo bem, mérito da escritora. Contudo, foi essa mesma sensibilidade que prejudicou a minha leitura e me fez dar grandes pausas para fazer aquela pergunta não muito legal: “como é que é?”.
A forma com a qual o livro foi escrito sugere o estado permanente de “viagem” da protagonista, Mifti. A impressão que dá é a de que a menina está drogada da primeira à última página, sem nenhum momento de consciência. E se já é complicado você entender os seus próprios pensamentos enquanto sóbrio, imagine quando se é viciado em heroína? A confusão é instalada desde o início e é bastante complicado você retirar algo de concreto dos relatos de Mifti. Junte a isso o fato da linguagem chula ser quase predominante na narrativa, dos personagens secundários aparecerem e desaparecerem sem que você saiba como e do axolotle que nomeia a obra ter tido apenas uma rápida aparição. Deu para entender?
Juro que tentei ler o livro de coração e mente aberta, que tentei compreender a mensagem que Mifti queria (ou não) transmitir, que tentei me colocar em seu lugar de menina rica e sem atenção e ver o que a levou a seguir o caminho das drogas… Mas é com pesar que admito que não consegui. Simplesmente não deu, terminei o livro com a cabeça cheia de nós e com a incerteza de que o leria outra vez. Quem sabe uma segunda leitura não esclareça melhor os meus pensamentos? Só não sei se terei estômago (e juízo) suficiente para pegar novamente em Axolotle Atropelado.
Apesar de tudo, recomendo o livro. Acredito que pessoas que apreciem narrativas quase surreais possam se interessar por Mifti e seus causos. Porém, quem gostar de histórias à Christiane F., prepare-se para encontrar um livro totalmente diferente. E não, não cheguem com muita sede ao pote.


Resenha publicada originalmente aqui: http://kamilegirao.com/
comentários(0)comente



Gabi 22/01/2015

Mifti
Se você não gosta de Pink Floyd ou de Radiohead ou de expressionismo alemão nem adianta ler.

O livro discorre num clima desse tipo. O tempo inteiro.
Chega a ser massante, não gostei.
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 06/02/2019

Aos dezesseis anos, Mifti assumiu sua condição de 'garota-problema' participante da cena underground de Berlim, onde mora desde a morte da mãe. A narrativa de suas experiências, influenciadas pelo uso de drogas diversas, apresentam uma sequência de acontecimentos paradoxais e incomuns. Em sua busca por uma parceria e por uma compreensão incondicional, ela encontra um mascote exótico e surpreendente - o axolotle - uma espécie de salamandra mexicana que, por um defeito genético, permanece em estado larvário, sem se desenvolver.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788580570588
Priscila 11/09/2019minha estante
Poxa, que legal essa divulgação da Biblioteca aqui! Show!




Selene.Barreto 05/04/2019

Axolotle atropelado
Um dos livros mais entediantes que já li!!! ?
comentários(0)comente



Camila 09/09/2012

Confuso demais
Achei o livro extremamente confuso, na maioria das vezes fiquei com uma sensação de "perdida" na história. A personagem principal (Mifti) é uma adolescente problemática que tem emoções violentas e faz uso excessivo de drogas.
Uma leitura bem pesada, e tem partes admito preferia não ter lido, a escritora usa uma linguagem em certas partes informal e com muitas gírias.
Para quem gosta de livros com alguma polemica envolvida e assuntos complexos para se lidar recomendo.
comentários(0)comente



Aline Moreira 31/05/2012

Pesado!
Ganhei o livro só pelo motivo de ser fã do axolote, mas apesar da história me prender muito, achei bem pesado e desconexo...faltando 50 páginas pra terminar preferi deixar de lado e retomar quando estiver melhor preparada psicologicamente para as doideiras da Mifti!
Laís M. 09/06/2014minha estante
Fã do axolote?


Ester | @luamisticabooks 01/06/2018minha estante
Axolote é o bixinho da capa Laís




steh 11/04/2012

Faz tempo que eu não lia algo nesse estilo. O modo da escrita de Helene Hegemann me lembrou muito Lolita Pille em Hell, só que de uma forma mais atual. Hell foi o livro que me fez pegar gosto pela leitura, então óbvio que eu amei Axolotle Atropelado. Mas confesso que não é qualquer um que vai gostar com a facilidade que eu gostei.

Mifti, aos 16 anos, mal vai a escola, vive dias intensos e enevoados por drogas, festas e sexo com estranhos. A jovem perdeu a mãe e vive com seus irmãos, Anika e Edmond, pois seu pai aparentemente não cresceu mentalmente e ainda pensa ser adolescente, namorando meninas mega jovens. Tudo isso acarretou sérios problemas psicológicos em Mifti, e ela se sente incompreendida pelo mundo, então desabafa tudo em seu diário.

Por ser escrito em forma de diário, o livro conta as cenas detalhadamente e com linguagem fula, cheio de palavrões e cenas "quentes". No meio do livro Mifti ganha um axolotle de um amigo, uma espécie de salamandra aquática, e é isso que dá nome ao livro. Só acho que deveria ter sido mais explorada a história do axolotle, porque ela o ganha, fica um pouco com ele mas nunca mais volta a falar no bixinho. (Eu, como sou louca pra ter um axolotle, me decepcionei um pouco com isso).

Eu já falei aqui que o livro causou muito bafafá pela escritora ter sampliado textos de outros autores, mas todos os créditos foram devidamente colocados ao final do livro!

Eu gostei muito e recomendo a leitura!
comentários(0)comente



Isabella.Claps 30/06/2022

algumas das minhas impressões sobre axolotle atropelado (não vou elaborar melhor que isso):

1 - muitas resenhas aqui afirmando que o livro é confuso, opinião da qual eu discordo firmemente. ele não se propõe a ser nada mais, além de recortes do diário pessoal de uma adolescente de dezesseis (!!!) anos, junkie e problemática. e nesse ponto, dentro desse contexto, não há como ser muito melhor.

2 - shout out especial a autora por conseguir imprimir tão bem a escrita dessa adolescente caótica de dezesseis anos. por muitas vezes senti familiaridade com as coisas que eu própria escrevia nessa idade.

3 - gosto muito do livro especialmente por essa familiaridade, e pela escrita que te convida a sair da zona de conforto e pensar um pouco além, pra conectar cada ponto. apesar disso, não sei se o considero um ótimo livro.

4 - curioso como narrativas não-óbvias, que fogem do convencional, passam a ser automaticamente consideradas entediantes, confusas, ilógicas. definitivamente somos leitores desacostumados a pensar.
comentários(0)comente



Dori 19/01/2024

Talvez seja um erro meu mas...
Acredito que a tradução para o português tenha dificultado ainda mais o processo de entendimento do fluxo de consciência da personagem principal. Gostaria de pontuar aqui que o livro só fica realmente bom nas últimas dez páginas, o que é um desperdício, na verdade.
comentários(0)comente



26 encontrados | exibindo 16 a 26
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR