Axolotle Atropelado

Axolotle Atropelado Helene Hegemann




Resenhas - Axolotle Atropelado


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Dori 19/01/2024

Talvez seja um erro meu mas...
Acredito que a tradução para o português tenha dificultado ainda mais o processo de entendimento do fluxo de consciência da personagem principal. Gostaria de pontuar aqui que o livro só fica realmente bom nas últimas dez páginas, o que é um desperdício, na verdade.
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Isabella.Claps 30/06/2022

algumas das minhas impressões sobre axolotle atropelado (não vou elaborar melhor que isso):

1 - muitas resenhas aqui afirmando que o livro é confuso, opinião da qual eu discordo firmemente. ele não se propõe a ser nada mais, além de recortes do diário pessoal de uma adolescente de dezesseis (!!!) anos, junkie e problemática. e nesse ponto, dentro desse contexto, não há como ser muito melhor.

2 - shout out especial a autora por conseguir imprimir tão bem a escrita dessa adolescente caótica de dezesseis anos. por muitas vezes senti familiaridade com as coisas que eu própria escrevia nessa idade.

3 - gosto muito do livro especialmente por essa familiaridade, e pela escrita que te convida a sair da zona de conforto e pensar um pouco além, pra conectar cada ponto. apesar disso, não sei se o considero um ótimo livro.

4 - curioso como narrativas não-óbvias, que fogem do convencional, passam a ser automaticamente consideradas entediantes, confusas, ilógicas. definitivamente somos leitores desacostumados a pensar.
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eve. 18/05/2022

"vejo o pecado no seu sorriso".
desde o momento que coloquei os olhos nesse livro, uma onda de curiosidade e intriga tomou conta de mim e, instintivamente, eu também soube que se tornaria um dos meus livros favoritos de todos os tempos.
a começar, não vou mentir: é uma leitura confusa, abstrata, quase caleidoscópica e não é pra ser lido e absorvido de uma só vez, apesar das 199 páginas de história. levei um tempo para me adequar ao fato de que não há sequência de eventos, mas curiosamente não tive dificuldades de interpretação no estilo que a autora escreveu, pois parece de modo ligeiro com a escrita da lolita pille, a quem já estou familiarizada.
em respeito ao que senti em si, foi como se mifti e sua realidade entorpecida de loucura, alucinações e autorreflexões tivesse me abraçado completamente e sem nenhum tipo de julgamento. em suma, eu me vi na pele dela, em cada pensamento e verdade construída. talvez essa melancolia deslavada, essa necessidade de autodestruição diga muito mais sobre mim do que qualquer outra coisa.
marquei muitas parte, me vi a beira de uma crise existencial a cada parágrafo, mas pra mim não deixou de ser uma experiência maravilhosa, levando em conta o fato de que soou extremamente íntimo.
acho que vou demorar um bom tempo para digerir esse pavor que foi me ver de frente ao meus mais intrínsecos pensamentos. uma leitura arrebatadora.
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aly 30/05/2021

Axo Lotle
Tenho esse livro há muito tempo, lembro que antigamente teve todo um hype em cima dele.

Achei que seria pior do que foi,kk. Não mudou a minha vida nem nada do tipo, mas achei algumas partes interessantes da escrita da autora.

Ele basicamente mostra os devaneios da personagem bem doidona de muitas drogas, explica sem aprofundar muito algumas questões pessoais dela e é isso. Não é um livro profundo sobre abuso de drogas, tem inclusive uma certa glamouralização.
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juju 18/12/2020

Leia de novo.
"Sabe, quero me desculpar apenas comigo mesma, porque exatamente todas as promessas feitas ao meu futuro estão sendo rasgadas em pedaços por algum vento surdo. Foi só por isso que comecei com esse lance de diário. Honestamente falando, acho que quero provar alguma coisa para mim mesma."

O livro é um tanto confuso. Mifti é uma garota de 16 anos que teve sua vida negligenciada e agora vive meio à noites mal dormidas e regadas a drogas... Fora a família meio esquisita que ela tem.
Tudo fez mais sentido para mim quando descobri que o livro se trata de páginas de um diário (que ela provavelmente escrevia sob efeito das drogas) e depois que pesquisei sobre a vida da autora.
Acredito que muito da vida pessoal de Helene Hegemann foi colocado nessas páginas.
Apesar de tanta loucura em tão pouco espaço, Helene é extremamente inteligente e construiu tão bem algumas partes do texto que me agradou bastante.
Quando reli, tudo fez mais sentido. Sabendo do final, você entende porquê tanta confusão e loucura.
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Selene.Barreto 05/04/2019

Axolotle atropelado
Um dos livros mais entediantes que já li!!! ?
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Biblioteca Álvaro Guerra 06/02/2019

Aos dezesseis anos, Mifti assumiu sua condição de 'garota-problema' participante da cena underground de Berlim, onde mora desde a morte da mãe. A narrativa de suas experiências, influenciadas pelo uso de drogas diversas, apresentam uma sequência de acontecimentos paradoxais e incomuns. Em sua busca por uma parceria e por uma compreensão incondicional, ela encontra um mascote exótico e surpreendente - o axolotle - uma espécie de salamandra mexicana que, por um defeito genético, permanece em estado larvário, sem se desenvolver.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788580570588
Priscila 11/09/2019minha estante
Poxa, que legal essa divulgação da Biblioteca aqui! Show!




Fabi 11/01/2017

Confuso, mas agradável
Este livro é um bom exemplo de apresentação de uma história que é impactante e tenso, nos dando uma ideia desta realidade. Mostra a vida de uma adolescente degradada, onde ela mesma descreve sua história problemática.
É um livro inteligente de certa forma e eu, particularmente, gostei da linguagem. À princípio confuso, mas só até nos darmos conta de que o livro é composto por fragmentos, mostrando o estado decadente da personagem. A única coisa que me desagradou foi a quantidade de referências que a autora usou.
Ester | @luamisticabooks 11/08/2018minha estante
Mana queria muito ser vc e ter entendido este livro.




Gabi 22/01/2015

Mifti
Se você não gosta de Pink Floyd ou de Radiohead ou de expressionismo alemão nem adianta ler.

O livro discorre num clima desse tipo. O tempo inteiro.
Chega a ser massante, não gostei.
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Esdras 31/03/2014

I see two dimensions
Não sei como acho esses livros. Quando menos espero, tem um livro quase desconhecido em minhas e mãos e é sempre uma experiência única.
Essa vez foi o Axolotle Atropelado. O tal do roadkill.
Um livro curto, denso, opressor e, sim, complicado. E, tambem, mal compreendido. Talvez pelo fato de ele ser pequeno, todos ja o peguem achando que lerão rapidamente. Comigo foi assim. E como me enganei.
Um livro tão surreal que beira a literatura fantasiosa, so que não há em momento algum algo irreal. Ou melhor, há? Será mesmo?
Logo no começo entramos na mente de Mifti. Uma garota 'aparentemente', de dezesseis anos que, 'aparentemente' é viciada em qualquer droga que a deixe fora do ar e que 'aparentemente' vive so com os irmãos. Esse bocado de "aparências" provem do fato da historia ser do ponto de vista de Mifti. Tudo o que ela diz, é a historia. Você escolhe, se acredita ou não. Por ser do ponto de vista de uma 'aparentemente' drogada, a historia é composta por fragmentos. Em um paragrafo Mifti conta uma ida ao mercado, no seguinte vemos sua mãe morta. Esse deve ser um dos pontos em que muitas pessoas percam a paciência. Afinal, tem que ter uma certa base para Mifti não lhe carregar também nesse furacão que é a mente dela.
Um livro extremamente inteligente e criativo. (Apesar da historia de que a autora plagiou muitas frases do livro. O que acho uma tremenda besteira. Por que primeiro: Não é plagio, se no final a autora da os seus devidos créditos. É a mesma coisa que alguns outros autores fazem, de se inspirar em musicas. E segundo: As frases "plagiadas' são totalmente diferentes das originais.)
Um otimo livro e merecedor de uma média de nota bem melhor que esse 2.8 do Skoob.
Mas enfim, o tesouro está lá. E os que notarem o brilho, ficarão maravilhados.
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Amanda Sarmento 26/03/2014

Ruim como jiló
Tão ruim que nao vale uma resenha .Tchau
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Indie Mickey 07/11/2013

O livro é muito ruim, não ruim, mas confuso. Eu só não desisti dele porque queria saber se iria fazer algum sentido no final. Quando chegou no final eu nem tinha visto, só vi depois que começou bibliografia e essas coisas. Horrível. Sem mais.

site: indiemickey.tumblr.com
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Raffafust 18/08/2013

Eu tinha muita vontade de ler esse livro, já tinha visto em uma Bienal no estande da editora mas acabei não comprando. Ao pegá-lo para ler em um domingo terminei no mesmo dia!
O que o livro tem de bom? Bom, para começar ele me lembrou muito que li e reli desde meus 13 anos e que tenho um imenso carinho pela obra : " Christiane F.". Famoso porque foi um dos primeiros livro que tratou o tema sobre drogas abertamente, pela menina ser muito nova, acredito que o fato de ter me chocado e eu saber que era real fez dele um de meus livros preferidos.
"Axolotle Atropelado" é muito bom e segue a mesma linha. Apesar de não ser auto biográfico, a autora também é alemã, e sua personagem de nome complicado Mifti, mora em Berlim.
Porque então gostar de um livro tão forte onde sabemos que a personagem se auto destrói? Explico o meu ponto de vista, porque é a realidade, porque está aí para quem quiser ver, porque pode sim acontecer com sua melhor amiga, com sua filha, com a prima ou com a vizinha.
Para mim desde cedo livros que relatam o universo com drogas me fizeram ter muito horror delas e fugir como o diabo foge da cruz.
Mifti é digna de pena, mas nem ela vê isso, aos 16 anos ela falta aula todos os dias, tem irmãos que não estão nem aí para ela e se sente completamente perdida após a morte de sua mãe.
Na verdade o que vemos é que o mundo dela literalmente desaba e ao invés de ter sua adolescência sadia ela faz tudo que não é certo : se droga o tempo todo, bebe demais, faz sexo oral em qualquer um que peça e tem um relacionamento homossexual com uma mulher que tem o dobro de sua idade.
Sim, o livro é forte, intenso e por isso achei maravilhoso!
Fugindo dos finais felizes, a autora mantém os diálogos da personagem principal com seus demônios até o fim, mesmo que saiba que faz tudo que não deveria, Mifti prossegue com sua vida desregrada, onde vemos que a falta de uma base sólida a família faz toda a diferença.
Mifti é nossa Christiane F, versão anos 2000.
Fabi 11/01/2017minha estante
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Monaliza 29/06/2013

Perturbador.
Nem sei o que me levou a comprar esse livro . Acho que foi o preço, ele estava em promoção, ótimo preço, e isso bastou pra me chamar a atenção. Quando o li pela primeira vez certas coisas me escaparam. É uma leitura difícil, cheio de verbetes complicados, quase que exagerados e por vezes sem logica. Durante a leitura,eu me perdi. Houve um momento em que eu não sabia se o que acontecia era real ou era uma das "pira" da drogada personagem principal. Além do mais, não há um fio no livro sabe? Não há nada que ligue um ponto a outro , uma cena com a outra. Você se perde no mundo de Mifti . Mas mesmo assim, com todos esse perdidos, o livro me encantou. Não, o que me encantou foram as palavras de Mifti, foi a identificação que eu tive com alguns dos momentos dela. Parecia que Mifti , eu sua forma louca e desregulada de escrever, escrevia pra mim, escrevia por mim. Eu não sou uma drogada , não tenho mais 16 anos, não moro em Berlin, não sou orfã de mãe, não tenho irmãos mais velhos loucos e rebeldes. Mas mesmo assim, eu me identifiquei sabe? Eu vi parte da minha historia, parte dos meus pensamentos, dos meus sentimentos retratados nas frases desconexas de Mifti. Talvez seja porque ela use e abuse da velha crise dissociativa, e me diga, quem , no auge de sua vida não teve sequer uma unica crise dissociativa ? Eu tive milhares, eu venho tendo milhares. Não posso fazer uma resenha valida desse livro, pelo simples que ele se tornou pessoal demais pra mim. Quando o li pela segunda vez, não me controlei e fiz uma coisa que não convém com minhas atitudes : sublinhei as frases que me descreviam, marquei parágrafos que eu queria ter coragem de dizer pra certas pessoas, escrevi nas bordas do livro minhas próprias palavras, e agora o livro é uma mistura da loucura de Mifti com a minha própria loucura, minha própria crise dissociativa. Ok, chegue de misturar vida pessoal com a "vida de resenha" . O fato é que o livro é bom, é uma leitura difícil mais que vale a pena, afinal , não dizem que as coisas difíceis são as que mais valem a pena ? Então, leia esse livro, lute contra sua vontade de querer abandona-lo logo na primeira pagina, abra sua mente, deixe sua loucura vir a tona. Tenho certeza que você vai gostar, e quem sabe, dependendo do seu grau de surto psicológico , você torne esse livro um diário segredo da loucura que você mente não existir em você.
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Kami 24/06/2013

Desde Eu, Christiane F.: treze anos, drogada e prostituída, livros que abordam o tema “drogas” me atraem. Seja pela crueza com que são escritos, seja pelo choque de realidade (vejam bem: além de nunca ter me envolvido com drogas pesadas, passo longe de cigarros e bebidas alcoólicas), o fato é que sempre os procuro. Com Axolotle Atropelado, não foi diferente. Porém, admito que o efeito que eu pretendia que a história me causasse não foi o esperado.
Helene Hegemann escreve bem, mesmo que vários trechos de Axolotle tenham sido copiados e alterados de blogs que ela lia (sim, isso aconteceu. E mesmo que haja os créditos ao final do livro, toda essa polêmica deu uma bela confusão). A autora tem uma sensibilidade aguçada e conseguiu se transportar primorosamente para a sua personagem, me fazendo cogitar até mesmo se a própria Helene passou por alguma daquelas experiências. Até aí, tudo bem, mérito da escritora. Contudo, foi essa mesma sensibilidade que prejudicou a minha leitura e me fez dar grandes pausas para fazer aquela pergunta não muito legal: “como é que é?”.
A forma com a qual o livro foi escrito sugere o estado permanente de “viagem” da protagonista, Mifti. A impressão que dá é a de que a menina está drogada da primeira à última página, sem nenhum momento de consciência. E se já é complicado você entender os seus próprios pensamentos enquanto sóbrio, imagine quando se é viciado em heroína? A confusão é instalada desde o início e é bastante complicado você retirar algo de concreto dos relatos de Mifti. Junte a isso o fato da linguagem chula ser quase predominante na narrativa, dos personagens secundários aparecerem e desaparecerem sem que você saiba como e do axolotle que nomeia a obra ter tido apenas uma rápida aparição. Deu para entender?
Juro que tentei ler o livro de coração e mente aberta, que tentei compreender a mensagem que Mifti queria (ou não) transmitir, que tentei me colocar em seu lugar de menina rica e sem atenção e ver o que a levou a seguir o caminho das drogas… Mas é com pesar que admito que não consegui. Simplesmente não deu, terminei o livro com a cabeça cheia de nós e com a incerteza de que o leria outra vez. Quem sabe uma segunda leitura não esclareça melhor os meus pensamentos? Só não sei se terei estômago (e juízo) suficiente para pegar novamente em Axolotle Atropelado.
Apesar de tudo, recomendo o livro. Acredito que pessoas que apreciem narrativas quase surreais possam se interessar por Mifti e seus causos. Porém, quem gostar de histórias à Christiane F., prepare-se para encontrar um livro totalmente diferente. E não, não cheguem com muita sede ao pote.


Resenha publicada originalmente aqui: http://kamilegirao.com/
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