Sacha 09/09/2011
parâmetros
Por ser uma resposta rápida às diferenças fundamentais da masculinidade e feminilidade, Piper não passou muito tempo lançando bases exegéticas para suas definições. Aliás, o livro todo tem cara de resumão dos principais pontos de sua tese sobre o assunto. Isso não é necessariamente ruim, mas é a proposta franca do livro. Por isso, o capítulo 1 ficou um pouco vago, mas por outro lado desperta a curiosidade para sua obra completa (Recovering Biblical Manhood and Womanhood - já publicado pela Editora Fiel tempos atrás e ouvi boatos que voltará ao mercado em breve).
No entanto, os capítulos 3 e 5 valeram a leitura (e aquisição) do livro. O capítulo 3 traz parâmetros para a avaliação do que é apropriado ou não para a mulher dentro da definição de feminilidade proposta. As definições para os pares pessoal/impessoal e diretiva/não-diretiva foram extremamente valiosos. Trata-se de uma excelente proposta para navegar no controverso debate dos "podes" ou/e "não podes" do papel feminino dentro da igreja e da sociedade. Já o capítulo 5 vale pela lista de desafios que Piper fez aos homens e mulheres de sua igreja - itens 12 e 15 chamaram a atenção (longos para serem aqui descritos, mas em resumo: Homem, assuma o seu papel de homem e Mulher, assuma seu papel de Mulher).