Bel-Ami

Bel-Ami Guy de Maupassant




Resenhas - Bel-Ami


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C Henrique 22/02/2023

Assim como o russo Anton Tchekhov, o francês Guy de Maupassant é mais conhecido por ser um dos maiores escritores contistas da literatura universal, mas ele também escreveu poesia e romances, em sua curta vida, acabada precocemente aos 42 anos, após uma tentativa de suicídio depois de anos convivendo com a sífilis (se a bendita penicilina tivesse chegado mais cedo, talvez esse autor tivesse tanto ou mais reconhecimento quanto seu conterrâneo e amigo Gustave Flaubert). Um desses romances é "Bel-Ami", publicado em 1885, que conta a trajetória de um jovem de origem pobre e portador de uma beleza e sedução só não maiores que sua ambição, e que galgará entre amores - em sua maior parte clandestinos - e artimanhas os degraus da vida social na Paris da Belle Époque. Se o início me lembrou "O Vermelho e o Negro", de Stendhal, ao final o livro me deixou um gosto de Machado de Assis em sua fase realista, a forma como Maupassant mergulha na psicologia de seus personagens - além do protagonista, outras quatro personagens femininas importantes - para nos mostrar uma visão de mundo e das relações humanas um tanto pessimista - chega a nos deixar depressivos em algumas partes -, e ainda aliando a tudo isso uma crítica social. Desnecessário dizer que adorei e que recomendo.
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Kety 13/12/2009

"Bel - Ami"
Nesse Romance Maupassant revela as agruras, os sentimentos mesquinhos, egoístas, interesseiros e o narcisismo existentes na sociedade parisiense do século XIX,onde as uniões geralmente aconteciam por interesses maiores que o amor e a amizade, sendo "Bel -Ami" um representante nato dessa época, um rapaz de família humilde,de beleza espetacular e ganância estrondosa; um sedutor que tinha atração pela conquista, que "amava" as mulheres e o que elas podiam lhe oferecer; uma mente de certa forma atormentada pela inveja, pelo ciúme, pela ambição e pela luxuria.
É um ótimo romance, e é incrível a forma como o autor desenvolve a personalidade de seu personagem principal, personalidade essa muito oscilante, porém que não escapa aos chamados do naturalismo.
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Brenda 05/09/2021

Amor e Poder
É incrível como o livro possui esse processo de ascensão e, mesmo assim, não é chato. Fiquei obcecada pela leitura e não consegui largar o livro, tanto pela escrita altamente poética, quanto pela própria história, pensada para criticar a sociedade parisiense da época. De qualquer forma, ainda consegue ser uma crítica atual, onde o sexo é muito usado como forma de poder, uma ferramenta que eleva o sucesso, ainda mais na posição de um homem, tendo em vista o machismo impregnado e as relações de poder. O livro acaba fazendo esse retrato da ganância, inveja, luxúria, enfim, uma representação perfeita dos 7 pecados capitais que a sociedade se coloca sozinha e se corrompe. George Du Roy definitivamente é a alegoria de um indivíduo que representa muito mais do que apenas um homem ? ele representa uma humanidade.

Hoje, com a tecnologia e um modo de viver diferente, faz-se demonstrada a ganância e uma forma de conseguir poder de uma forma diferente, no entanto, ainda pode-se usar a figura de Du Roy para representá-la. Não o condeno. Ele foi apenas um miserável que buscava não ser um miserável. E se ele tinha inteligência suficiente ? e charme suficiente ?, por que não o usaria ao seu próprio favor? Neste mundo, cada um usa as armas que têm.

Sendo assim, mesmo lendo o livro e sabendo que é uma crítica, ainda sim não julgo Du Roy ou qualquer personagem do romance. Somos humanos errantes e cheios de pecados (se é que existe algo como pecados, como diria Oscar Wilde), ainda mais na situação que vivia Du Roy. Sua condição de miséria e pobreza fizera-o querer nunca ser como seus pais. Então é claro que ele se aproveitaria de toda e qualquer oportunidade para isso. A única coisa que me irritou no livro, foi a tendência temperamental dele. No entanto, nada que não possa ser suportado. Pelo menos ele enganava bem.

O livro possui personagens femininas fortes, apesar das óbvias declarações machistas vindas dos personagens masculinos, mas gostei que não houve aquela tendência de tornar todas as mulheres como superficiais, como eu estava esperando, então me surpreendi de uma ótima forma. Além disso, há algumas reflexões sobre morte no livro que me deixaram verdadeiramente tocada e, de fato, é um ótimo livro para oferecer reflexões de todo o tipo. Desde a vida, sexo, amor, sucesso até à morte. Recomendo a leitura para quem gosta desse tipo de leitura.
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Bruna 06/01/2012

A outra face de "Madame Bovary"
"Bel-Ami" é um dos muitos romances realistas que retratam a hipocrisia da alta sociedade parisiense do século XIX. Apesar da recorrência do tema, não se pode negar a sua atualidade.

Considero o romance como que a outra face de "Madame Bovary". É claro que o cenário literário da época e a estreita amizade de Maupassant e Flaubert são fatores que influenciaram tal semelhança; no entanto, enquanto lia as peripécias de Duroy (o Bel-Ami), enxerguei, nitidamente, o outro lado da moeda da história de Emma Bovary. E isso fez com que o livro ganhasse maior valor para mim.

O romance prendeu minha atenção; o autor mostra com crueza a gritante dissimulação e ganância das personagens. A leitura é bastante fluida e nisso, felizmente, difere radicalmente do livro de Flaubert.

A vontade que resta é de prosseguir na leitura de obras realistas. Quem sabe a próxima não será "O Primo Basílio"?
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Isabel 01/12/2012

Creio que ainda mais importante do que conhecer bem as coisas que você gosta ou com as quais você concorda é conhecer o que você critica. Sem isso, a crítica perde completamente a propriedade e a autoridade, se tornando algo pouco pior do que uma fofoca.

É por isso que leio a revista Veja.

Em geral, espero abobrinhas e absurdos (e raramente me frustro nessa minha expectativa), mas algumas se superam - como esta matéria, na qual a pesquisadora inglesa Catherine Hakim desfila suas teses excêntricas (estou sendo gentil). Uma delas, por exemplo, é que a utopia feminina moderna é ser uma dona de casa ociosa.

Como se isso não fosse estapafúrdio o suficiente, outra coisa me chamou ainda mais atenção: para Hakim, pessoas bonitas devem ser valorizadas tanto quanto (ou até mesmo mais que) pessoas inteligentes e esforçadas. Os feios, portanto, devem ser excluídos dos cargos de chefia, por mais competentes que sejam - uma pequena sanção por deixar o mundo mais visualmente desagradável.

Não vou entrar nessa questão: a subjetividade da beleza é algo óbvio e tenho quase certeza que você ergueu suas sobrancelhas em uma expressão confusa no paragrafo anterior. Contudo, se substituímos ser bonito por atender determinados padrões o sonho de Catherine Hakim é a mais pura realidade inclusive na vida do protagonista do livro Bel Ami (recentemente adaptado para o cinema, filme do qual falarei em breve), Georges Duroy.

Depois de servir algum tempo no exército Francês, o filho de camponeses Georges Duroy de Cantaleu se muda para a cidade, esperando lá conseguir fama e fortuna. Não estamos falando de qualquer cidade, e sim da Paris de 1885, que acaba se revelando ao nosso personagem muito mais cruel do que o esperado: graças ao seu espírito pouco frugal (e portanto incompatível com sua condição de empregado de escritório) Duroy sobrevive à duras penas.

Mas eis que acontece com Georges um estranho encontro que acaba mudando seu destino de forma irreversível: em um bar ele se encontra com Forrestier, um antigo colega de regimento (agora jornalista, bem de vida e casado com uma mulher de nome Madeleine) que depois de alguns drinques, o convida para jantar em sua casa.

Duroy se assusta: afinal, ele não tem roupas para tal ocasião, muito menos sabe como se portar nela. A insistência de seu ex-colega vence e no jantar ele conhece Madeleine Forrestier, uma mulher extremamente inteligente e astuta que não se deixa limitar ao papel social da mulher na época, guiando o destino e a vontade de seu marido (portanto o seu próprio) inclusive o convencendo a arrumar um emprego para o belo Duroy.

Mesmo não tendo sequer concluído o ensino médio (curso que seus pais lutaram por pagar, mas que não foi concluído por indisciplina do filho) Georges vira então jornalista. No início lento e desajeitado, o rapaz acaba percebendo do que era capaz e consegue, através da sedução, dinheiro e cargos melhores, desvendando fofocas e segredos de estado, se tornando então o maior alpinista social que Paris já viu.

Fantástico, fantástico e fantástico. Não há um tema central em Bel Ami, apenas Duroy e sua caçada por mais e mais e mais dinheiro, status e fama. Apesar de ser o que poderíamos considerar um clássico, a linguagem não é complicada (embora seja rica) e as situações são tão presentes no cotidiano que é difícil não entender, ou até mesmo se identificar. Para aqueles que torcem o nariz para livros do gênero (mas sabem que não deviam) é uma ótima pedida.

Uma das coisas que mais gosto no Realismo é que esse movimento literário não separa as pessoas entre vilões e mocinhos; bonzinhos e monstros. Embora Duroy tenda na maior parte do tempo para a maldade e a ganância, nada que ele faz é calculadamente cruel - .Não há nada tão libertador quanto pensar que não há mal ou bem absoluto, do que ver a vida em tons de cinza e não em preto e branco. É calmante, sim, pensar que a boca do mesmo personagem (que poderia ser uma pessoa, e com certeza é representativo de várias delas) cospe e beija. Talvez tenhamos a necessidade da figura do herói, mas renunciar dela é tão real e às vezes, extremamente necessário.

Publicada originalmente em http://distopicamente.blogspot.com.br/
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Cristiane 29/01/2013

Bel-Ami
Livro de leitura leve e fácil, apesar da história se passar na cidade de Paris em 1885, nada mais atual do que um homem tentando se passar por uma pessoa que não é, tirando proveito das situações e das pessoas que o cercam. Um livro realista onde não existem vilões ou mocinhos, onde a mesma boca que beija apaixonadamente também profere ofensas.
A realidade de Bel-Ami beira a crueldade, mas também é encantadora e necessária para aprendermos cada vez mais a renunciar a figura do herói mitificado.
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agathinhadegotham 16/06/2021

Esse livro prova que pra ser rico tu tem que ter sangue frio
MANOOO, assim como começar??? Esse cara não perdoa ngm, TALARICO??? Mas assim não dou o mérito pro filho da mãe apenas, também teve sorte, claro né. Relacionamento tóxico garantido, conquistas em busca de dindin, no fim a única pessoa sensata do livro é a pré adolescente Laurine. Poderia falar mais, mas acabei de ler e tô emocionada.
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Francisco 18/09/2020

Vale a pena ser lido.
A estética de Maupassant nos prende do começo ao fim. Embora eu tenha achado o protagonista um cafajeste, a história em si é interessante.
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Lyeti 04/03/2009

Fascinante
Li em um único dia pela forma tão envolvente que Maupassant apresenta seu anti-herói, porém não dei 5 estrelas e só 4, pelo final. Parece que o autor se perde e tenta correr com a história para que o leitor não perca o interesse. De qualquer forma, é leitura que vale muito a pena.
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Taysk 25/04/2012

Interessante
Fala como um homem parisiense "pobre" conseguiu alcançar um nivel social muito alto.



Ele utilizou as mulheres dos grandes homens de Paris.

Tornou-se amante delas somente para satisfazer suas ambições.



A estória é muito interessante.
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Lane 08/03/2012

BEL AMI

Considerado um clássico pela literatura, Guy Maupassant retrata de forma impressionante os bastidores de uma Paris no final do século XIX.

Confesso que o livro me surpreendeu.

O autor revela através deste romance aquilo que move os homens de uma maneira distinta, compartilhando seu olhar com o leitor de uma realidade contrária a moral.

A obra traz a história de George Duroy. Um ex militar, de origem humilde que almeja ascensão social e riqueza.

George é um dos mais perfeitos anti herói que já li, perdendo somente para Jean-Baptiste Grenouille, do livro “O perfume” de Patrick Süskind.
Sem escrúpulo algum, inteligente, esperto, bonito e sedutor, George utiliza seu poder de sedução para evoluir na sociedade da capital francesa.

Bel Ami começa com George contando o total que ele tem de dinheiro no bolso e calculando quantas refeições diárias ele poderá fazer com ela.
Até que por acaso, do destino ele reencontra um antigo colega dos tempos em que ele era militar, que obteve sucesso profissional como jornalista. E a partir daí sua sorte começa a mudar.

Inicialmente você pensa que ele terá sentimentos nobres, tanto por ter recebido ajuda de alguém que lhe estendeu as mãos e também por ele, que com sua simpatia conquista a empatia de uma criança, mas não se iludam, não há nada de romântico nesta história.

George é um perfeito chantagista, logo ele percebe que é tudo um jogo de poder. As pessoas enganam e são enganadas. Não há um ser humano que preste e a ambição de George não precisa de influência, ela tem vida próprio dentro dele mesmo.

Existem aqui questões que podem levar ao leitor depois a refletir e analisar sobre a formação de caráter de alguém, entretanto, o autor utilizando de uma linguagem simples repleta de descrições sensíveis e metafóricas, vai caracterizando outros momentos com palavras que nos levam a refletir sobre a brevidade da vida e de tudo o que existe.

Bel Ami, que quer dizer “bonito amigo”, reflete também o mundo jornalístico em um jogo que reproduz manobras políticas, incrivelmente atuais.

Para mim, este livro deveria ser obrigatório nas escolas.
Não porque eu adorei e gosto muito de obras que abordam com discreto sarcasmo a realidade em vários aspectos, mas por ensinar ao leitor a distinguir os diferentes matizes da vida.

Li o livro em e-book e achei um pouco carregado os tempos verbais, acredito que a tradução foi feito no português de Portugal, mas eu gostei muito da narrativa do autor e da sua maneira de criar o seu “universo encantado”.


Avaliei com 5 estrelas.
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gularteph 17/08/2022

Malandro
Pensa em um cara malandro. Mais do que isso, pensa em uma sociedade onde o interesse pessoal vale mais do que a imagem pessoal. É isso o que você encontrará neste livro.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 01/08/2018

Meu Malvado Favorito
Guy de Maupassant (1850-1893) foi um dos mais importantes autores franceses. Contemporâneo e amigo de Flaubert é famoso pela "criação de cenários psicológicos e por sua incisiva crítica à sociedade da época". Morreu precocemente, vítima de suicídio por conta de distúrbios provocados pela sífilis.

Sua obra prima é o romance "Bel-Ami", alcunha de Gerges Duroy, a síntese mais cabal do anti-herói. Fruto da miséria financeira e moral, sua origem humilde é um estímulo pela busca de prestigio. Esse "Don Juan" extorque e trapaceia com o único intuito de pertencer a uma elite que incentiva a corrupção e a deslealdade. Sob a égide de uma mundanidade polida, a podridão prolifera nesse meio, alcançando ao topo seus pares.

Bel-Ami consegue tudo o que quer, seduzindo as mulheres. De algumas, bastam breves momentos, enquanto que de outras chega ao casamento, movido apenas pelo sonho de ascensão pessoal. Através de suas peripécias e confusões, o autor usa de sua fina retórica para apresentar um belo retrato da sociedade parisiense nos estertores do século XIX.

O texto flui agradável e sem floreios, mas em nenhum minuto, ingênuo. Recomendo.
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@fabio_entre.livros 05/03/2019

Duroy, o alpinista social

Segundo romance de Guy de Maupassant (precedido por “Uma vida”, que se tornou um best-seller na época, consolidando seu status de escritor da moda), “Bel-Ami” é um romance cujo realismo cínico representa o ponto alto da ficção do autor. Se em “Uma vida” ainda há traços românticos notáveis, como sentimentalismo e idealização da natureza, “Bel-Ami” segue um caminho diferente, apresentando de forma ácida e mordaz a decadência da sociedade parisiense no final do século XIX; sociedade essa que é regida por especulações, interesses mesquinhos e relações ilícitas, tudo para se obter poder, fortuna e influência social.
Como protagonista e representante dessa decadência moral, Maupassant dá vida a um personagem que está longe dos cânones românticos e faz Julien de Lamare parecer um santo: invejoso, mentiroso, cínico ou hipócrita conforme as circunstâncias, maquiavélico, mulherengo e avarento, “Bel-Ami” (“Belo Amigo”) é o apelido com que as mulheres se referem a Georges Duroy, jovem de origem humilde, filho de camponeses do interior, que está em Paris disposto a subir na vida a qualquer preço. Nesse aspecto, ele lembra o Fernando Seixas, de “Senhora”, não faltando nem mesmo o casamento como meio de ascensão social; contudo, Seixas tem mais virtudes: ama Aurélia e tenta se redimir, coisa que está totalmente fora de cogitação no caráter de Duroy.
Sendo dotado de uma beleza proporcional à sua cretinice, Duroy é uma espécie de Dorian Gray à francesa, especialista em corromper tudo que usa saia e que tenha dinheiro. A propósito, o livro já foi lançado no Brasil com o título “Profissão amante”, e como se isso não fosse apelativo o bastante, traz ainda na capa uma ilustração que resume o sucesso do personagem entre as mulheres: no desenho, várias damas estão agarradas a ele, disputando-o. Entretanto, como bem se nota na leitura, o interesse amoroso pelas mulheres é uma questão secundária nos planos de Duroy; em geral, ele se envolve com mulheres casadas com homens influentes, ricos ou envolvidos na política, a fim de obter vantagens financeiras. É basicamente o que se chama de unir o útil ao agradável.
As mulheres que Duroy seduz são arquétipos do Realismo semelhantes às criações de Machado de Assis: a perspicaz e dissimulada Madeleine, a passional Clotilde, a fútil Suzanne, a beata ridícula Virginie, todas têm perfis bem construídos, são complexas e distintas, mas, no final das contas, se reduzem a degraus na escada social construída pelo infame protagonista. Ao classificar Duroy como infame, acredito que deixo transparecer um julgamento muito pessoal sobre ele; de fato, não consigo lembrar de um personagem na literatura francesa que eu tenha detestado mais do que Duroy. Mesmo para os padrões do Realismo, ele reúne tantas características desprezíveis que é fácil odiá-lo.
Evidentemente, minha ojeriza pelo personagem não impede que eu qualifique o livro como ótimo; se a ideia do autor era criar um protagonista manipulador, dissimulado e mesquinho, conseguiu fazer isso com louvor. Além disso, Maupassant pinta um retrato seco e fiel da vida urbana da época, incluindo questões históricas e políticas que elevam essa obra a uma posição de mais destaque do que teria se simplesmente relatasse as aventuras de um cretino procurando um lugar ao sol.
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