Resenhas - O Nome da Morte

Juliane72 20/01/2024

O nome da morte
Ainda tentando absorver esse relato, como as aparências enganam, como a vida é uma simples mercadoria.

Anezio 27/12/2023

Matador de aluguel
Muitas histórias que, se verdadeiras, faz-nos pensar no quão baixo o ser humano pode chegar, no nível de desprezo pela vida humana que alguns miseráveis têm.

Temos um senso de justiça não satisfeito nesse mundo que faz-nos relativizar o assassínio em algumas situações, mas ainda assim, mesmo essa nossa natureza caída tem limites aquém dos quais o 'julão' passou.

Difícil acreditar em todas as histórias mas muito fácil acreditar na quantidade de gente morta por ele num país de tamanha impunidade.

Zilmara Pinheiro 24/09/2023

Matador profissional
Estava muito ansiosa pela leitura desse livro e realmente me surpreendi com a narração de fatos da vida de "pistolagem" de Júlio Santana.
Poderia facilmente ser uma hist
ória fictícia,mas uma pessoa acima de qualquer suspeitas ser capaz de quase 500 mortes catálogos por nome,data e local é realmente de se surpreender.
Sem mais delongas,para não ter spoiler,vale a pena ler e conhecer a trajetória de crimes de "Julão "

Polyana 06/09/2023

Interessante
O autor não está na obra para fazer juízo de valor ou fazer com que a gente se simpatize com Júlio. Mas para mostrar como a vida nos leva a caminhos que não são os escolhidos por nós. O restante fica a cargo da nossa reflexão da obra lida e do que concluímos sobre Júlio. Tudo isso somado aos nossos valores sociais e senso de justiça.

Pxtð®âð¨ 23/08/2023

Ótimo livro, o escritor aprofundou muito bem as histórias que aconteceram no decorrer da vida de assassino de Júlio.
Me encontrei dentro desse livro, em certas partes da história até esqueci que estava lendo, e não vendo filme ou participando.
Quando Júlio é chamado para as operações com o delegado e quando ele vai para o garimpo são minhas partes preferidas.
Livro muito bom, para quem quer conhecer a mente dos assassinos e garantir conhecimento geral, é perfeito!!!!

Maria 15/04/2023

492 pessoas!
Nota: 3 (bom)
Narrativa boa e rápida de ler.
Ainda não entra na minha cabeça o pq pois nada pra mim justifica matar alguém.

gaby 30/03/2023

O nome da morte
Acho que foi uma leitura leve,algumas partes me fez ter meio que repulsa,mas é muito bom,achei que faltou coisa

Meire 08/03/2023

O Nome da Morte, de Klester Cavalcanti
Meu blog: saladamedica.com.br/

O pernambucano Klester Cavalcanti é um dos poucos jornalistas agraciados com o Prêmio Jabuti em três ocasiões.

Em "O Nome da Morte" o jornalista descreve as memórias do maranhense Júlio Santana, um matador de aluguel que ceifou 492 vidas -- inclusive de crianças e mulheres.

A leitura tem um fluxo de novela e a história, que mereceu virar filme, parece ficção.

O autor localiza bem o leitor no espaço e no tempo e parece ter respeitado bastante a narrativa do Júlio Santana, que concordou em expor a histórias desde que sua imagem e paradeiro permanecessem seguros.

O pacato pai de família e esposo amoroso que capturou o jovem José Genoíno e assassinou de sindicalista a bancário, atuou praticamente impune por trinta e cinco, pois só ficou preso por um dia.

Até a história da prisão e soltura é digna de filme.

O filme, também chamado "O nome da morte", está disponível na Netflix. Alguns detalhes aparentemente foram modificados para não datar a história, mas no geral o roteiro procurou manter uma fidelidade que não comprometeu os pontos mais significativos da vida do criminoso.

Acredito que as pessoas que gostam de criminologia e de true crime vão apreciar bastante o livro.

Meire

Maria 11/01/2023

Excelente!
História muito bem escrita, mostrando desde a vida simples em que levava com os pais até o último assassinato. Tranquilo de ler....
Entrou nos meus favoritos

João 28/10/2022

Bom livro
Bom livro, mas senti falta de mais passagens e estorias. Interessante a passagem sobre a guerrilha do Araguaia

Mota 24/10/2022

Uma vida por 1kg de arroz
A banalidade de uma vida de uma pessoa, é assim que eu vi nesse livro, hoje a morte predomina em qualquer lugar, basta alguém querer, não as condições da vítima, marcou morreu!

Mialu7574 08/09/2022

Um livro intrigante que conta a história de um assassino profissional, nos levando a uma profunda reflexão sobre o que leva alguém a adotar a morte como profissão.

dariostradlin 25/05/2022

Um livro fascinante de uma história real, digna de cinema
"Conheci" o Klester através do YouTube, no À Deriva podcast. Tenho buscado conhecer mais sobre jornalistas e seus trabalhos na esperança que, de alguma forma, suas experiências me ajudem. Afinal, embora insignificante, sou um jornalista também.

No podcast, o Klester falou sobre este e outros de seus livros, o que me deixou muito curioso. Nem lembro a última vez que havia comprado um livro, mas esse hiato acabou com O Nome da Morte. Resisti à curiosidade de assistir ao filme disponível na Netflix e fiz muito bem.

Ao ler a sinopse do livro, parece absurdo que a história seja real. Não pelos feitos abomináveis de Julio Santana, mas por ele estar por aí, livre como um belo pássaro. Aposto que muitos fizeram o mesmo questionamento: como o jornalista mantém contato por sete anos com um assassino, e não o denuncia? Por que ele não o entregou para que mais mortes fossem evitadas? Bom, meus amigos, um bom jornalista é imparcial e mantém suas emoções, opiniões e julgamentos distantes do tema que está sendo tratado. "Então para ser um bom jornalista, ele permitiu que pessoas morressem?". Não é bem assim.

Para começar, Klester não tinha endereço ou contato direto com Julio. Era o pistoleiro quem entrava em contato e as ligações eram feitas em orelhões (final dos anos 90, início dos anos 2000). Foi somente depois da "aposentadoria" de Julio que eles se encontraram pessoalmente. Poderia nesta ocasião Klester ter traído Julio, levado junto com ele a polícia e provas dessas mortes? Talvez sim, mas você arriscaria sua vida fazendo isso? Entendo ser questionável, mas entendo ainda mais o profissionalismo de um jornalista que foi capaz de reunir informações por quase uma década e transformá-las em um "romance" literário digno de cinema.

A riqueza de detalhes escritos faz com que o leitor consiga imaginar perfeitamente o ambiente selvagem, literalmente, em que vivia Julio Santana. É uma realidade, com início há 50 anos, totalmente diferente da vivida nos dias atuais. E aí o leitor pode, mais uma vez, questionar: como ele pode contar todos esses detalhes se ele não estava lá? Como o Júlio poderia lembrar de tudo isso?

Neste ponto, cabe ao leitor imaginar como eram os relatos de Júlio para Klester e quais perguntas eram feitas. Júlio pode ser um excelente contador de histórias. Ou não. Mas Klester sabia como buscar esses detalhes que pudessem estar adormecidos na memória do assassino.

Eu imagino os seguintes diálogos: "Como foi teu primeiro trabalho?", questionou Klester. "Foi assim e assim", respondeu Júlio. "Ok, mas o que tu lembras sobre isso? Como estava o dia? O que tu sentiu? Como eram as matas? Que animais tinham por lá? Como você atirava, que joelho você apoiava no chão?" E por aí vai.

Além do mais, Júlio Santana participou de momentos históricos da história do Brasil, eventos que fazem com o que o leitor enxergue ainda mais a realidade deste pistoleiro.

É, de fato, um livro fascinante que consumi em uma semana. Certamente, se pudesse, teria lido em menos tempo. Pois pensava nele enquanto estava no trabalho como Júlio pensava em Ritinha durante seu trabalho para o exército (risos).

Por último, recomendo fortemente que leiam o livro antes de verem o filme porque o filme se passa em outra época e sem momentos marcantes que ocupam, sem exageros, quase metade do livro.

Tatiane.talarico 23/05/2022

A história em si é muito boa? Mas achei que o autor poderia aproveitá-la muito mais.
Ficou muita coisa faltando na minha opinião.

Douglas.Duavy 19/05/2022

Surpreendente e cruel
O livro poderia ter mais relatos sobre os crimes encomendados, as mortes acontecem de formas mais simples por motivos banais, são tipos de relatos que me deixam curioso. O autor fez um ótimo trabalho em conseguir entrevista-lo durante anos.