Maquiavel, ou a Confusão Demoníaca

Maquiavel, ou a Confusão Demoníaca Olavo de Carvalho




Resenhas - Maquiavel, ou a Confusão Demoníaca


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Adilson22 11/09/2020

Um bom livro. Não é tão complicado quanto eu imaginei. Recomendo.
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alessandro 12/03/2016

Outra visão
Leio muita coisa do Olavo de Carvalho, gosto da forma limpa como o texto é produzido por ele e também pelo conteúdo dos seus livros que tratam de questão intimamente ligadas à realidade.
Nesse livro não foi diferente, ele não tentou desmitificar o personagem enigmático Maquiavel, mas ele trouxe outra visão aos escritos desse tão estudado personagem.
Um sujeito que esteve servindo aos príncipes, escreveu tratados administrativos e que terminou sua vida banido da vida pública, provando que a receita apresentada por ele aos seus senhores não o livraram o ostracismo e do afastamento.
Para quem procuram enriquecer seus conhecimentos sobre Maquiavel e obter outro ponto de vista com uma visão clara e de fácil assimilação, eis o livro que indico.
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Monalisa.Ribeiro 09/11/2021

Péssimo
Escritor medíocre, mas obcecado e megalomaníaco, não quer ser chamado de jornalista, sente-se insultado, quer ser tratado como "professor" e "filósofo", sem ter sequer o ginásio completo. Cristão fanático, o livro inteiro ele trata as obras de Maquiavel como uma perseguição religiosa e amoral as costumes cristãos, já mostrando que o mesmo não absorveu nada do conteudo.
No livro "O príncipe" que é muito citado no livro, Maquiavel tratou a política de uma perspectiva que nenhum outro autor tinha abordado até então. A partir de Maquiavel, a política deixa de ser analisada como uma questão divina, um presente de Deus, e passa a ser vista como uma atividade humana, em que é necessária a estratégia certa para manutenção do poder.
O livro é repleto de ensinamentos objetivos ao príncipe, os quais evidentemente são úteis para que nós saibamos nos defender da lábia empregada pelos políticos.
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Franklin Moreno 26/02/2023

Maquiavel, ou a Confusão Demoníaca
Existem alguns pontos importantes nesse livro, queria comentar 2 deles pelo menos.
Primeiro, alguns dominadores famosos, que exerceram grande poder sobre o povo, se apoiaram nas ideias de Maquiavel (ele cita vários exemplos, um deles sendo Mussolini), e isso é importante para saber como o mundo interpretou os livros de Maquiavel. Mussolini foi um dos homens que mais colocou em prática os ensinamentos contidos no O Príncipe, onde "ele mostra ter compreendido muito bem a lição do mestre, na qual o amoralismo da técnica de governo não era um elemento doutrinal separado mas a expressão prática do nacionalismo em ação, que por sua vez se encarnava no Estado como entidade soberana, e este no governante que o personificava".
O segundo são as contradicoes e as frases não ditas, porém que ficaram nas entrelinhas. Eu não li o segundo livro, no qual ele trata sobre a democracia, porem já dá pra notar que há algumas contradicoes sim no modo como ele vivia e no discuso de Maquiavel. E o pior são as coisas não ditas, mas que ele deixou escapar no livro.
Enfim, isso é sim um espinheiro maior do que eu pensei que fosse kkkkk
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Willian.Izidio 06/04/2017

O Veredito?
Olavo de Carvalho traça o perfil do personagem de uma maneira inédita a ponto de não deixar espaço para mais discussões sobre quem foi Maquiavel, sobre o que fez, sobre o que deixou de fazer, sobre suas obras e as conexões e desconexões entre elas. Posso considerar Olavo um detetive, pois investigou todos os pontos possíveis para dar mais uma aula. Maquiavélico, podemos considerar um termo equivalente á contraditório, além dos outros já conhecidos.
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Douglas 13/02/2018

Maquiavel ou maquiavélico?
De forma clara e objetiva Olavo de Carvalho nos mostra a verdade sobre Maquiavel e suas ideias de fato confusas.. Um excelente livro..
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Natalia (Vitória) Sousa 06/11/2021

Maquiavel foi um homem que cobriu sua vida e obra com mentiras e ambiguidades, tornando praticamente impossível para os seus estudiosos definirem uma linha de pensamento concreta.
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fabio.ribas.7 15/01/2020

Maquiavel, ou a Confusão Demoníaca
O discurso de posse de Ayres Britto ao cargo de Presidente do STF, em 2012, encarnou perfeitamente o anticristo de Maquiavel, o Estado que se opõe a tudo aquilo que se chama Deus. A mentalidade revolucionária com todas as suas mais mesquinhas características estão ali presentes nas palavras ditas pelo Ministro. A conclusão infeliz é que nada mais há para esperarmos de um STF que, há décadas, tem sido montado para a defesa de uma visão revolucionária e maquiavélica e que, na época, estava sendo coroado pelo Príncipe que faltava para que o caminho fosse finalmente desobstruído de todos os seus inimigos.

Antes de seguir adiante, preciso esclarecer uma diferença que é fundamental para a maioria dos leitores deste texto: profeta e revolucionário. Assumo aqui a diferença proposta pelo filósofo Olavo de Carvalho no seu ótimo livro “Maquiavel ou A confusão Demoníaca”. Profeta é aquele que vaticina o futuro revelado por Deus, enquanto o revolucionário o força, planeja o futuro e busca o seu advento por meio da influência intelectual exercida sobre um governante e sobre os candidatos a governantes. O revolucionário quer mudar a História e defini-la pela força do seu discurso. Mas o discurso é apenas o anzol com o qual se fisga o futuro, pretendendo-se instaurá-lo no presente, porque a instauração da revolução se dá pela força militar e pela imposição de leis que deflagrem essa Nova Era. E é aqui que vemos as palavras de Ayres se encaixarem perfeitamente não só com Maquiavel, mas com Gramsci e Hegel também. Do outro lado, o profeta é tão somente boca de Deus e não um usurpador do lugar de Deus pela força do Estado.

Sigo a linha de que o profeta e o revolucionário, histórica, bíblica e filosoficamente, não são apenas contrários, mas, principalmente, são inimigos um do outro. E, portanto, Ayres encarna a mentalidade revolucionária contra a qual os profetas são convocados por Deus a fazerem oposição. Ainda para esclarecer melhor, ofereço a definição de mentalidade revolucionária proposta pelo filósofo Olavo de Carvalho: “projeto de mudança social profunda a ser realizado mediante a concentração de poder numa elite revolucionária”. E seja o Nazismo, seja o Comunismo, seja a Nova Ordem que vem se implantando nos EUA, no Brasil e por vários outros países do mundo, esta mentalidade revolucionária é o que torna comum todos estes movimentos (que são mais do que movimentos, são uma mentalidade, uma cosmovisão).

O profeta, ao contrário do revolucionário, poderá ouvir de Deus: “Você falará, mas eles não se converterão”. E mesmo assim o profeta deve obedecer ao chamado feito por Deus. Já o revolucionário jamais dobrará a sua vontade pessoal, nem sua ânsia pela reengenharia social - esta sua cobiça por impor o Reino de Deus pela força e pela espada - para se submeter ao controle de Deus. O anseio do revolucionário está para Barrabás, assim como o do profeta está para Jesus. O revolucionário destituirá todos os poderes vigentes, legítimos ou não, para impor sobre o presente a sua certeza de futuro. O profeta, consciente de seu legado histórico, convencido de que há um lastro, uma tradição, uma presença histórica e interventora de Deus, ele se definirá na oposição ao revolucionário: o profeta sempre será um conservador, porque tem plena consciência de que vaticina as palavras do Deus de Abraão, Isaac e Jacó. Porque, nas palavras do filósofo Olavo de Carvalho, o "conservador é aquele que legitima suas ações em função da autoridade do passado". E todo profeta sabe que o nosso Deus permanece sendo o Deus de nossos pais. E o revolucionário, neste contexto, é exatamente aquele que não honra o seu pai e a sua mãe.

Então, quando Ayres diz que “O Supremo se tornou uma casa de fazer destino” e que a opinião pública, as controvérsias surgidas na imprensa sobre o papel do STF, não incomodam aos juízes, aos magistrados, é de se assustar tamanha independência de um poder que, numa democracia, tão conscientemente se desconecta do povo ao qual deveria servir e com o qual deveria se importar.

A tragédia maquiavélica se instaura ainda mais quando Ayres diz, ao ser perguntado sobre o casamento gay e a questão dos abortos eugênicos, para que serve o STF: “Para arejar costumes, mudar paradigmas, inaugurar eras de pensamento, de sentimento coletivo, e nós somos submissos à Constituição”. Com estas palavras, Ayres revela-se arauto da mentalidade revolucionária. Mas faz parte do embuste do revolucionário transvestir-se de profeta para enganar a muitos, por isso muitos entre os cristãos confundem os dois papéis e o revolucionário aproveita-se dessa confusão demoníaca. Sobre essa confusão tramada pelos revolucionários, que acabam assumindo um papel de antiprofeta, Olavo diz: “...investir-se da autoridade profética para lutar contra a Providência e tentar inverter o curso divino da História não é uma “moralidade”. Não é nem mesmo perversão política. É a rebelião metafísica, o pecado contra o Espírito Santo” (p. 46).

Assim, para que não haja dúvida da cosmovisão que molda a cabeça de Ayres, ele consegue ligar alhos com bugalhos, quando o repórter lhe pergunta o que pensa sobre a Ministra Eliana Calmon e suas duras palavras contra “os bandidos de toga”. Ayres diz: “Mas, no fundo, o que ela quer é o judiciário na vanguarda da renovação dos costumes”. A não ser que Ayres esteja afirmando que os costumes do judiciário são esses mesmos, isto é, os costumes são a bandidagem de toga e isso precisa ser renovado, na verdade, mais uma vez, ele faz um salto para nos indicar qual caminho ele seguirá à frente do STF: a revolução dos costumes. E como Ayres fará isso? Em determinado momento da entrevista, ele saca do bolso do paletó sua mont blanc e diz que ele tem apenas uma caneta e não uma varinha de condão. Mas sabemos que Ayres tem mais, muito mais do que apenas uma caneta em suas mãos. Há um STF montado para seguir adiante com a agenda revolucionária anticristã (e nem vou desenvolver o tema do sério risco que corre o mensalão de prescrever sem julgamento), há um Congresso fraco e débil em sua oposição ao Governo e uma “Presidenta” que corrobora com a agenda mundial do pós-cristianismo.

O caminho no Brasil e no mundo está aberto e a Mentalidade Revolucionária já faz parte da nossa cultura, mas ainda pouquíssimos acordaram para o que está acontecendo. Infelizmente, a Igreja se perde em discussões alienantes e que, na verdade, só corroboram com a mentalidade revolucionária. Um bom exemplo disso foi o artigo Deus é de Esquerda ou de Direita? Um texto de Hermes C. Fernandes e que menospreza os fatos da história, esconde escândalos terríveis muito mais satânicos e diabólicos do que qualquer mazela financiada pela chamada Direita e coloca, sorrateiramente, o comunismo como se fosse apenas o outro lado de uma moeda, uma simples outra opção. Todavia, essa manipulação absurda dos fatos também faz parte da mentalidade revolucionária. “O filósofo precisa falar da verdade com a qual ele mesmo se relaciona. Verdades que ele conhece e não um jogo de intelectualidade absurda. O filósofo deve voltar a apelar ao seu testemunho solitário e confessar da sua relação com a verdade. Precisamos voltar ao conhecimento sincero para podermos confrontar a rede de mentiras”, diz Olavo de Carvalho. É preciso discernir as mentiras e a manipulação dos fatos. Os fatos são os mesmos e eles estão à frente dos nossos olhos, mas nossos interesses pessoais, nossas ideologias, nossas cosmovisões podem manipular, distorcer e até mesmo usar os mesmos fatos ora a favor de um argumento, ora contra o mesmo argumento.

Enfim, o Príncipe já está assentado em seu trono e seus consultores e conselheiros lhe assediam diabolicamente para que ele arrogue para si não somente a autoridade de Deus, mas ele deve fazê-lo “com plena consciência de que esse Deus é inimigo dos cristãos e da humanidade em geral. Em bom português: ele deve fazer da imitação do diabo a nova forma da imitação de Deus, ao mesmo tempo que, posando ante as multidões como um novo Deus, as leve a crer que estão cultuando a Deus quando se prosternam ante o Príncipe-diabo” (p. 88).

site: https://www.facebook.com/fabio.ribas.7
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Pedro 29/10/2017

Parece que é cartilha para os políticos atuais
Quando o O de C explica os textos de Maquiavel, não cabe dúvida que nossos políticos usam seus ensinamentos como base para o que aprontam conosco.
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Lucas.Miguel 26/08/2018

Abolir a fortuna em nome da virtú, subjugar Deus a uma vontade humana e para esse fim valeria até embaralhar os sentidos da Virtú e da Fortuna. Em suma, vale tudo: só importa chegar logo a terceira Roma.
Essa seria o objetivo dos livros escritos por Maquiavel, como bem apresentado pelo autor.
Ele busca entender o horizonte de consciência de Maquiavel.
E se não me engano, é neste livro que o termo paralaxe cognitiva é exposto pela primeira vez, sendo sua definição o hiato entre as crenças básicas e a realidade da sua vida.
Benedetto Crise, depois de 40 anos estudando sobre Maquiavel conclui dizendo "um enigma que jamais será resolvido”.
Ora, se nunca conseguimos entende-lo completamente por que então seguimos ou buscamos seguir seus conselhos?
Seria talvez o desejo de cairmos em um autoengano que aceitamos suas palavras ou conselhos.

Recomendo antes ou depois e ler o livro, que assista à palestra do professor.


site: https://youtu.be/yOAIXDtm9Dk
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Yasmin 15/03/2023

Muito bom e esclarecedor. Me deu um outro olhar sobre a obra de Maquiavel e de como podemos ser facilmente manipulados. Nada dizer sobre Olavo de Carvalho, ele é fenomenal e faz falta
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Lahlavrac 07/04/2024

Uma exploração das contradições e complexidades

MAQUIAVEL OU A CONFUSÃO DEMONÍACA, de Olavo de Carvalho, oferece uma análise crítica e profunda do legado do pensador florentino. Olavo desvenda o paradoxo central de Maquiavel, ressaltando a dissonância entre suas palavras escritas e suas convicções reais.

Ao introduzir conceitos como ''auto-referência existencial'' e ''paralaxe cognitiva'', o autor convida o leitor a refletir sobre a complexidade da mente maquiavélica. Ele também destaca a dualidade na abordagem de Maquiavel sobre o poder, entre o realismo aparente e o idealismo utópico.

Quanto à religião, Carvalho observa a tática maquiavélica de confusão, que obscurece suas verdadeiras intenções. Concluindo, Carvalho enfatiza a necessidade de ir além das palavras literais de Maquiavel, explorando suas entrelinhas e contradições para compreender sua figura complexa.

Embora eu não concorde com alguns aspectos da análise olaviana, no geral a suas observações não só me pareceram corretas, como também, em alguns aspectos apresentaram-se-me como novidade. De modo que este livro, conciso e perspicaz, oferece uma valiosa contribuição para entender um dos grandes pensadores políticos da história. Com uma estrutura acessível e uma prosa agradável (Olavo de Carvalho escreve muito bem), é recomendado mesmo para leitores menos familiarizados com os problemas filosóficos abordados. É uma leitura enriquecedora. Nota: 7,5.
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