Identidade roubada

Identidade roubada Chevy Stevens




Resenhas - Identidade Roubada


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Alyne10 15/12/2020

Assustador
Era para ser um dia como outro qualquer na vida de Annie O?Sullivan. A corretora de imóveis levanta da cama com três objetivos: vender uma casa, fazer as pazes com a mãe e não se atrasar para o jantar com o namorado.Naquele domingo, aparecem poucas pessoas interessadas em visitar o imóvel. Quando Annie está prestes a ir embora, uma van estaciona diante da casa e um homem sorridente vem em sua direção. A corretora tem certeza de que será seu dia de sorte. Mas o inferno está apenas começando.Sequestrada por um psicopata, Annie fica presa durante um ano inteiro em um chalé nas montanhas
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Lucianna.Teixeira 07/12/2020

Decepcionante
O livro me prendeu bastante no começo. A nossa personagem principal, foi construída de uma forma bem responsável e abordando seus medos de uma forma bem respeitosa. O vilão, me surpreendeu de muitas formas. Essa autora tem o dom de criar personagens reais!
O que me decepcionou neste livro foi o plot twist, achei o desfecho da história muito previsível. Eu não tenho problema com finais previsível, porém esse final não teve um embasamento muito bom.
Géh @gessicaelivros 09/12/2020minha estante
Dei três estrelas só pq conseguiu me prender até o final. Mas tbm tive esse mesmo pensamento. O final foi mal construído, geralmente vc dá pelo menos indícios do que pode acontecer no final. Esse parece que "caiu do céu" tipo.... De onde veio esse final?! Kkkk eu hem....




Breno 05/12/2021

Agonizante
Annie é sequestrada e mantida durante 1 ano.

O livro possui partes tensas e detalhadas do tempo que a Annie ficou sequestrada, é bem escrito e consegue passar o horror.

O livro altera entre sessões de terapia e o sequestro, a Annie é uma boa protagonista com suas forças e traumas.
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Jessika Lima 11/04/2015

Intenso...
"(...) Os policiais tem razão. Foi um acidente isolado, um ladrão idiota que se assustou com o alarme. Mas aí começa tudo de novo. Alguém está observando neste instante. É só dar bobeira e ele pega você. Não confie em ninguém."

Sinopse: Era pra ser um dia normal como outro qualquer na vida de Annie O'Sullivan. A corretora de imóveis levanta da cama com três objetivos: vender uma casa, fazer as pazes com a mãe e não se atrasar para jantar com o namorado. Naquele domingo, apareceram poucas pessoas interessadas em visitar um imóvel. Quando Annie está prestes a ir embora, uma van estaciona diante da casa e um homem sorridente vem em sua direção. A corretora tem certeza de que será seu dia de sorte. Mas o inferno está apenas começando. Sequestrada por um psicopata, Annie fica presa durante um ano inteiro em um chalé nas montanhas, onde vive um pesadelo que deixará marcas profundas.

Eu não tenho palavras suficientes para falar sobre esse livro. Li ele há mais ou menos um ano e até hoje tenho lembranças profundas. Ele me marcou de uma forma inexplicável. Se tornou um dos meus livros favoritos e com certeza seria o primeiro que indicaria para qualquer pessoa.

Um livro que li em poucas horas. Não tem condição de você parar e deixar ele para ler mais tarde, entende? Ele te prende do começo ao fim e você fica nervosa, angustiada, com raiva, com vontade de bater a até de querer matar o maníaco (como a Annie o chama). É desesperador todas as coisas que ela passa ao decorrer desse ano presa nas montanhas. E eu não sei falar se é mais marcante a história toda em si ou o final. Nossa. O final me chocou demais, demais gente!

A Annie é uma heroína. Eu não sei se aguentaria passar por metade das coisas que ela passou presa em cativeiro. Sem contar a força que ela tem ao se libertar dele e seguir a vida. É uma lição para todos nós que reclama que a vida está difícil demais.

"(...) O maníaco era cuidadoso com os livros. Eu não podia deixá-los abertos de qualquer maneira, nem dobrar o canto das páginas. (...) Com o passar do tempo, comecei a relaxar durante nossas discussões literárias. Evidentemente, assim que a hora da leitura chegava ao fim, também se encerrava os únicos momentos em que eu não tinha medo, a única atividade que me agradava e me fazia sentir um ser humano, me fazia sentir eu mesma."

"Fiz muita coisa naquela montanha, muita coisa que não queria fazer e que nem queria acreditar que fosse capaz. Mas aquela noite? Quando penso como virei o zumbi que sou hoje, como pude ficar tão perdida, sempre volto àquela noite... a noite em que pus a alma em risco a fim de abrir espaço para o diabo."

Sério! Sem mais. Apenas leiam e corram aqui para me contar como foi sua experiência com esse livro INCRÍVEL.

site: http://www.dreamsinparis.com.br/2014/09/indicacao-literaria-da-semana.html
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Gabi 16/12/2021

Nem nos seus piores pesadelos Annie não poderia imaginar que seria sequestrada enquanto trabalhava. Refém de um maníaco durante um ano, o livro relata os torturantes dias que se arrastavam dentro do chalé em que Annie encontrava-se presa.

Esse é um livro que me fez sonhar a noite e continuar a leitura em alguma momentos tornava-se torturante. É um livro forte, instigante, extremamente detalhista, em que até o passo mal planejado de Annie eu conseguia sentir na minha pele. Em muitas vezes prendi a respiração para continuar a leitura, e me deparei com coração na mão.

Além do sequestro, o livro consegue entrelaçar a vida de Annie, antes do sequestro e após o sequestro com as consequências de tudo que passou. Uma leitura realmente de tirar o fôlego!!
Manda 18/12/2021minha estante
Nossa que intenso hein? Precisou coragem pra continuar lendo?


Gabi 19/12/2021minha estante
Intenso demais, amandinha! Tinha horas que parecia que ia faltar ar para continuar lendo


Manda 21/12/2021minha estante
Nossa, deve ser bem intrigante! Imagine se virar filme?!




Beatriz Gosmin 26/07/2011

Resenha por Beatriz Gosmin - www.livroseatitudes.blogspot.com
Seria muito exagerado começar esta resenha falando que o livro é incrível? Que ele se tornou um dos meus favoritos? Sim. O livro realmente me surpreendeu.

Annie O’Sullivan, é uma corretora de imóveis tecnicamente bem-sucedida que possuí um namorado muito atencioso e uma melhor amiga que trabalha no mesmo ramo que ela. Desde pequena Annie sabia que sua mãe sempre preferiu sua irmã mais velha, claro, ela era a favorita por se destacar em várias coisas, ao contrário de Annie. E a coisa ficou ainda pior quando o pai e a irmã de Annie morreram em um acidente de carro quando ela ainda era criança.

Depois de adulta, Annie, em um dia supostamente normal, ao se arrumar para ir embora depois de mais um dia de trabalho, se depara com um homem louro - com olhos azuis e muito sorridente – dizendo que tem interesse na casa. Na hora Annie ficou muito feliz, afinal, era seu dia de sorte: ele parecia que realmente gostara da casa e mostrava um grande interesse em ficar com ela. Mas o que ela não previra, era que nos próximos minutos ela seria jogada numa Van, sendo vítima de um sequestro.

Levada a um chalé desconhecido, Annie muito assustada, era obrigada a cumprir diversas regras: dentre elas, ir ao banheiro apenas no horário estipulado, e caso essa regra fosse quebrada, ele a fazia beber a água do vaso sanitário. Ela tinha que fazer a comida, cuidar dos afazeres, e toda noite era obrigada a passar por um ritual de banho em uma banheira, para depois ser estrupada pelo Maníaco – era assim que ela o chamava.

Eu costumava me perguntar: Por que eu? Por que, entre todas as mulheres que podia ter sequestrado, ele foi escolher uma corretora de imóveis, uma mulher que trabalha? Eu não era exatamente a esposa ideal para um homem das montanhas. Não que eu desejasse a alguém o que tinha acontecido comigo, mas não teria sido melhor para o Maníaco uma pessoa mais frágil? Alguém que não causasse tanto problema? Mas percebi que ele sabia o que estava fazendo. O tempo todo.


A história é contada em uma narrativa da Annie para sua terapeuta e dividida em sessões, e querendo ou não você começa a sentir tudo o que ela passa. É muito triste, ainda mais sabendo que isso acontece de verdade, que tem muitas pessoas se sentindo como ela (é incrível ver o quanto isso muda a mente e o comportamento de uma pessoa).

Pude perceber que o Maníaco era perfeccionista e fissurado em tempo. Tudo era no tempo dele e exatamente do jeito dele. Às vezes ele parecia gentil, até fazia coisas boas. Mais daí, do nada ele explodia em um ataque de fúria. Senti muita pena da Annie, mas também do Maníaco.

A história é realmente muito boa, e mesmo quando achei que tinha amenizado e até acabado, a autora conseguir dar uma reviravolta muito grande. Não gostei muito do desfecho – esperava mais -, mas mesmo assim o livro se tornou um dos meus favoritos.
Acho que porque eu nunca havia lido algo deste tipo, eu adorei, uma vez que ele me fez ficar grudada nas páginas sem querer parar de ler.

Indico para todos que gostam de um bom mistério e de histórias que te envolvem do começo ao fim!




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Jessica 15/04/2020

Sequestrada e refém do próprio medo
Muito interessante o estilo da obra, que intercala a narrativa dos acontecimentos de Annie, a mulher sequestrada, à terapeuta, após ter escapado de seu captor e flashbacks dos piores momentos passados na companhia do Maníaco.

As cenas passadas no cativeiro são cruas e aterradoras.

Após uma onda de thrillers maravilhosos lidos este ano, este acabou não se destacando, único motivo pelo qual não mereceu as 5 estrelas. Para quem gosta do gênero, no entanto, é garantia de uma noite em claro até o desfecho.
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Manuella @olivreirodanu 31/10/2022

Simplesmente fantástico.
Comecei esse livro meio 'no escuro' porque muitas vezes a própria sinopse já entrega vários plots (como nesse caso hehe) e sem esperar muita coisa.
E que grata surpresa!
Esse livro é simplesmente impossível de largar. Apesar dos capítulos longos (algo que detesto), a leitura é fluida, dinâmica e impossível de largar.
Esse livro é uma chuva de gatilhos, e sinceramente, acho que foi um dos mais pesados que já li. Mesmo assim, vale muito a leitura.
Não tenho absolutamente nada negativo para falar do livro. Achei tudo crível, bem contado, bem pensado. O final é surpreendente mas não incabível ou mirabolante.
5 estrelas sem pensar duas vezes.

site: www.instagram.com/olivreirodanu
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Andréa Bistafa 08/08/2011

Essa e outras resenhas em http://www.fundofalso.com
Anne O'Sullivan possui um passado triste, e parece que as dificuldades tendem a acompanhar sua vida. Um desastre em família durante sua infância comprometeu a normalidade de seus dias e Anne procura levar adiante o pouco que ainda a faz feliz, como seu emprego na imobiliária e seu namoro tranquilo. Até o momento em que é sequestrada ao final de um dia de trabalho em que parecia tudo bem.

Sequestrada por um psicopata, Anne fica presa durante um ano de sua vida, onde passou por todo tipo de abuso físico e psicológico. Agora em liberdade, Anne não consegue se sentir livre, o medo e a submissão ainda a acompanham, e o tratamento psicológico é extremamente necessário.
A Polícia começa a encaixar o quebra-cabeça por trás do sequestro e ao que parece, existe muito mais.

Anne começa sua narrativa diante de sua terapeuta, contanto seus medos diários juntamente com seu passado assustador no cativeiro.
Com uma narrativa forte e intensa, a protagonista narra sua história com imensa intensidade, atraindo o leitor para a narrativa e envolvendo-o em seu drama psicológico de maneira arrebatadora. A forma amarga e muitas vezes irreverente com a qual ela descreve momentos da sua vida antes, durante e depois do sequestro emociona o leitor. É uma leitura densa, emocionalmente desgastante e não indicada para leitores mais jovens, já que o texto é explícito em diversos momentos.

Como nós reagiríamos diante de uma situação de violência e perigo? Qual a força do nosso instinto de sobrevivência? Em certos momentos, nosso psicológico fortemente abalado pode sentir dependência pelo seu sequestrador tendo em vista que sua vida depende dele? Anne se odeia por sentir pena às vezes, pena pelo passado de seu sequestrador. A carência de afeto a leva a odiar a dependência que acaba desenvolvendo, odeia os momentos que apenas se encosta na pele dele e finge estar tudo bem.

Esse transtorno mental abordado pela escritora é chamado de síndrome de Estocolmo, e existem outras obras atualmente em que citam esse assunto.
A meu ver, isso pode ser algo natural já que toda a sobrevivência da vítima depende do sequestrador.

Todas as passagens são extremamente realistas, hora abordando toda a dificuldade de Anne, hora acrescentando a deficiência emocional do sequestrador, e possíveis análises sobre o que leva um ser humano a atos tão cruéis.

Com um final surpreendente, o livro não pode ser classificado como drama, auto-ajuda ou suspense policial, pois mesclam com extrema perfeição todos esses gêneros, Chevy Stevens acrescentou um final genial e fechou a obra com chave de ouro.

"Eu me lembro de ter lido que, se um passarinho ficar muito tempo numa gaiola, ele não foge assim que a portinhola se abre. Só agora entendo essa situação."
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Claudia Cordeiro 31/01/2012

Melhor que.. 3096 dias
Talvez por ser história real, o 3096 Dias não é tão envolvente quanto este. Este é um livro forte, que prende a atenção, de uma história que poderia ser real, ou melhor que isso; somando o que aconteceu/deve ter acontecido com várias moças seqüestradas, dá para imaginar que coisas relatadas deste livro aconteceram na vida real, infelizmente.
Silvia 05/07/2012minha estante
Medonho mesmo, tbm apesar da história ser pesada gostei muito desse livro, e o final então surpreendente.




Linny 14/03/2012

Maravilhoso!
Identidade Roubada é um thriller psicológico intenso e conta a história de Annie O'Sullivan, uma experiente corretora de imoveis que um certo dia é sequestrada por um psicopata. Annie permanece durante um ano à mercê de um homem frio em um lugar isolado nas montanhas. E neste período passa por momentos traumatizantes.
As lembranças deste pesadelo vivido por Annie são contadas ao longo de 26 sessões de análise intercaladas com a história de sua vida desde que escapou do cativeiro.


Quando comecei a ler esse livro, já imaginava que seria bom, mas eu não tinha ideia que a história fosse me agradar tanto assim! Vejam, desde o começo o leitor já fica grudado nas paginas e depois que a personagem é sequestrada não há como parar de ler, pois a curiosidade se torna demasiadamente incontrolável.rs
A história é forte e mostra situações bem difíceis e chocantes, por isso houve momentos em que eu cheguei a querer estar frente a frente com o tal Maniaco para lhe dar uma lição! Sério, é inevitável você não sentir raiva, aflição e pena de Annie por tudo que ela passa e como mostra também a vida dela depois do acontecimento é triste ver a batalha que ela tem que vencer a cada dia.
Só para terem uma ideia o Maniaco era um homem bem perturbado que a obrigava a seguir ordens que não eram simples ou normais, um bom exemplo seria ela só poder fazer as suas necessidades fisiológicas, mas especificamente ir ao banheiro, em horários pré estabelecidos, sendo que era apenas algumas vezes por dia e se caso ela não respeitasse as regras passaria a ter graves consequências. E como se não bastasse estes abusos psicológicos ela ainda tinha que lidar com agressões e abuso sexual.
Além destes acontecimentos o livro também conta com investigações policiais que são enigmáticas e o final é assombroso e completamente imprevisível! Eu me surpreendi muito com Identidade Roubada e também com o talento da autora que é incrível por sinal. Para finalizar deixo recomendadíssimo esse livro incrível para todos!
Silvia 15/11/2012minha estante
Tbm gostei muito desse livro, principalmente do final impressionante!




Nathi 09/01/2012

Resenha - Identidade Roubada
Annie O’Sullivan é uma corretora bem-sucedida de Clayton Falls, mora em uma casa confortável com sua cachorra Emma, e tem um namorado atencioso, que sempre se preocupa com seu bem-estar. Quando jovem, seu pai e sua irmã morreram em um acidente, e ela pensou que nada pior que isso poderia, algum dia, acontecer.

Em um domingo, quando está de plantão na venda de imóveis, um sujeito simpático aparece e ela vê nele um cliente em potencial. Mas as aparências enganam. O sujeito, o qual ela passa a chamar de Maníaco, a sequestra e a leva para um chalé na montanha, na qual ela irá passar os momentos mais terríveis e angustiantes de sua vida.

Durante um ano, Annie é feita prisioneira do Maníaco, que a obriga a cumprir uma rotina completamente doentia: ela tem horário marcado para ir ao banheiro e comer, o simples ato de tomar banho torna-se um verdadeiro ritual e é forçada a dormir ao lado de seu sequestrador. Além disso, suas roupas são escolhidas pelo Maníaco e ele a estupra todas as noites.

Depois de conseguir escapar, Annie retorna e tenta seguir sua vida. Mas nada é o mesmo de antes. Ela não consegue se desfazer das manias as quais estava submetida pelo Maníaco, qualquer barulho a assusta e ela tenta encontrar algum refúgio se escondendo no closet.

O trauma é muito grande, as marcas são profundas, e a superação é algo muito difícil. Com a ajuda de sua terapeuta e do sargento Gary Kincade, Annie precisará lutar muito para se reestabelecer, porém com o andamento das investigações de seu caso, é feita uma descoberta inimaginável que colocará a prova, novamente, o psicológico de Annie.

Para ler a resenha completa: http://www.booksinwonderland.com/2011/08/resenha-identidade-roubada.html
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cris.leal 10/05/2019

Muito bom...
No final de um dia comum de trabalho, a corretora de imóveis Annie O'Sullivan foi sequestrada. Ficamos conhecendo detalhes do sofrido ano em que ficou nas mãos de um psicopata como refém, através de suas sessões de terapia. Ao longo das 26 sessões, que formam os capítulos do livro, o leitor se torna testemunha dos sentimentos de Annie. Fica conhecendo a tortura física e emocional que ela sofreu no cativeiro, as cicatrizes emocionais que carrega e a difícil jornada para recuperar o controle de sua vida.

A fuga de Annie do cativeiro dá início a investigação policial para descobrir a identidade e a motivação do sequestrador. A verdade vem à tona aos poucos e choca, porque nos coloca de frente com a indiferença, com o egoísmo e a loucura do ser humano.

Eu senti muitas emoções enquanto lia o livro. Amei o estilo de escrita e o ritmo do enredo. A intensidade da história e a reviravolta imprevisível no final, fizeram com que a história merecesse nota mil.

site: https://www.newsdacris.com.br/2019/05/resenha-identidade-roubada-de-chevy.html
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Monica Baumann 01/09/2019

Resenha: Identidade Roubada - Chevy Stevens
O livro de Chevy Stevens relata a história de Annie, uma corretora de imóveis, mulher comum que vive uma vida normal, com problemas como qualquer outra pessoa. Narrado em segunda pessoa, com uma mistura de monólogo interior, é um thriller que eu classificaria como, no mínimo intenso.

Annie tem um trabalho, um namorado, amigos, uma vida tranquila de uma mulher de trinta e poucos anos. Mas nem sempre foi assim. Perdeu a irmã e o pai em um acidente de carro na adolescência. Sua mãe não foi forte o suficiente para cuidar nem de si mesma, se entregando ao vicio do álcool logo depois. Algum tempo depois sua mãe se casou com um homem inexpressível, que não ajudou muito no seu crescimento.

Num domingo, final de plantão, chega um homem para avaliar a casa que ela está vendendo. Um homem comum e até simpático. E ela resolve abrir uma exceção para que ele entre na casa pra conhecer o imóvel. Mas essa visita tinha outros propósitos. Annie é sequestrada.

A partir deste momento a autora faz com que o leitor acompanhe todo o sofrimento da personagem e seus momentos de agonia vividos no chalé, onde o sequestrador, o qual ela chama de Maníaco, a deixou em cativeiro durante 365 dias. Além de viver presa, ela é estuprada várias vezes, espancada infinitas vezes e humilhada ao extremo. O homem, demostra um humor instável, sendo extremamente grosseiro e agressivo, passa a criar uma rotina dolorosa à Annie que deve segui-la fielmente sem reclamar, ou então sofre consequências drásticas. Um sofrimento ao qual ela tenta se livrar no divã de sua psicóloga.

"Às vezes, volto ao dia do sequestro... repasso mentalmente minhas ações até os momentos finais do plantão, cena por cena, como um filme de terror que nunca acaba, um filme em que a gente não consegue impedir que a jovem abra a porta ou entre num prédio vazio."

A narrativa intercala os momento vividos no cativeiros, com os momentos após sua fuga. O livro é mais interessante ainda por isso. Tudo acontece na cadeira do consultório, onde ela conta suas lembranças e dores da qual quer se livrar.

A leitura é envolvente, mesmo sendo extremamente chocante, e faz bater a curiosidade em virar a página e saber o que virá a seguir. Os acontecimentos relatados de fato impactam o leitor, e faz sentir total repulsa pelo Maníaco. Minunciosamente, ingerimos calados todo o misto de sensações pós-traumáticas da personagem, e é impossível a leitura não mexer com o leitor. O horror causado no chalé são cenas fortes, e provocam uma avalanche de sentimentos.

Annie é uma personagem forte, que está disposta a deixar a dor que sofreu para trás, e ter um novo começo. A narração em primeira pessoa foi fundamental para que estivéssemos intimamente ligados à Annie, e sentirmos aprisionados, tanto quanto ela. Já o Maníaco é um personagem surpreendentemente cruel e instigante. A cada uma de suas falas, expressões e ações, é notável o quanto ele possui uma mente doentia, controladora e é detentor de um humor que pode mudar com apenas um ato de descumprimento de quaisquer dentre as regras malucas que ele impõe.

“Cada mania que eu tinha antes foi intensificada 20 vezes e hoje eu também sou meio louca.”

O livro ainda conta com um suspense das investigações, uma pitada de romance, e muitas, muitas emoções. O final dessa história é surpreendente. Em nenhum momento eu consegui imaginar como iria terminar. E me pegou totalmente de surpresa.

“O interessante é que quase ninguém pergunta como me sinto agora… Não que eu fosse dizer. Só me pergunto por que não há interesse em saber o que aconteceu depois… todo mundo só quer saber da história. Acho que as pessoas pensam que a coisa acaba ali. Quem dera.”

site: https://bebendolivro.blogspot.com/
Rodrigues 19/09/2020minha estante
Amei a sua avaliação do livro


Monica Baumann 30/09/2020minha estante
Obrigada! bjuus




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