Uma, duas

Uma, duas Eliane Brum




Resenhas - Uma Duas


183 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Beatriz 19/03/2019

CARALHO
Como que tem pouca gente falando dessa escritora nesse país? Meu deus que escrita bo, alguém que SABE escrever, que sente as palavras e as usa com sabedoria.
Um livro muito intimista, que te faz sentir na pele essa relação confusa e insana de mãe e filha. Uma situação que foge de tudo que ja lemos sobre mãe e filha. Muita dor e odio, muito amor.
Meu deus acho q vou dormir com a minha mae hoje
Will 19/03/2019minha estante
Salvo na minha listinha


Phillipe 19/03/2019minha estante
Como definir um livro:

X Excelente livro, adorável escrita
V CARALHO
Kkkkkk, vou colocar na minha wish list aqui


Safira 19/03/2019minha estante
Já quero, mas essa capa não está me entusiasmando não kkkk


Adrieli.Fernanda 14/08/2020minha estante
Eliane Brum é maravilhosa demais


Marli.Ramires 04/02/2021minha estante
Este já vai ser o terceiro livro que leio dela.
É maravilhosa!


Raquel.Freire 14/11/2021minha estante
Biaa obrigada por ter falado da autora no seu vídeo de livros que vc adia por ter medo de ficar perturbada, fui ler uma duas depois desse vídeo e eu te entendi. Foi dolorido mas foi ótimo fico me perguntando como não conhecia a autora antes


Heloisa.Agibert 02/02/2022minha estante
Um livro difícil e pesado


Heloisa.Agibert 02/02/2022minha estante
Um livro difícil e pesado no começo. Depois você começa a entender essa relação, mãe/filha, ambas com uma história muitas vezes perversas de suas distintas e ao mesmo tempo iguais relações familiares.


Suelen.Philomeno 14/02/2023minha estante
Leia Meus desacontecimentos dela também!
Vale cada minuto de leitura!




L 02/04/2012

É realidade demais para a realidade.
Mãe e filha. Uma só carne? Duas talvez? Onde começa uma? Onde termina a outra?
A cada palavra eu sentia uma dor dilacerante, dor de quem entende Laura, de quem é Laura, de quem ama e odeia Maria Lúcia...
Ler 'Uma Duas' é entrar no mais íntimo delas, e não sair ileso de lá.
Um livro que afoga, e que salva do afogamento.
Nunca saberei onde começa Laura e onde termina Maria Lúcia. Nunca saberei onde eu começo e onde termina minha mãe. Uma é parte da outra, e sempre será. Ligação visceral. O útero é para sempre.

Leia.
Tati 01/07/2012minha estante
Senti exatamente isso ao ler esse livro. Inexplicável. Tive vontade de mandar um e-mail para a Eliane e perguntar: Como? Enfim, talvez mande...


Ju Furtado 31/08/2013minha estante
É realidade demais para a realidade.
Pra mim você resumiu muito bem com essa frase.
Ainda estou em carne viva aqui...




diennifercb 02/04/2023

Você é tudo o que eu sinto de vivo em mim agora que eu morro
Visceral. Não existe uma palavra que descreva melhor esse livro. A gente sente na pele, na carne, nos ossos, a escrita da Eliane se infiltra em nossos órgãos, se prolifera, e atinge onde mais dói. É um livro que é difícil de engolir, se é que é possível conseguir digerir uma história dessas, e requer uma leitura sem pressa, absorvendo os detalhes, saboreando a narrativa, mesmo que o gosto seja amargo. É de uma genialidade indescritível a maneira que a autora conduz toda a história, ela visita um passado trágico, e nos entrega um presente quase tão doloroso quanto ? se não ainda mais, e essa atemporalidade na narrativa deixa o enredo muito mais interessante. Doloroso ler a experiência de uma relação simbiótica entre mãe e filha, uma mãe que tem muito a dizer sobre o seu passado, que reflete na relação atual das duas, e uma filha que tem muito a dizer dessa mãe, e que tem muito a dizer das suas dores acumuladas. A esperança e a desesperança andam lado a lado no decorrer da história, e conforme a narrativa vai se encaminhando pro fim, o enredo cresce muito, e fecha com chave de ouro, deixando os leitores (quase) sem fôlego.
comentários(0)comente



Enillaa 07/01/2023

Não há como escapar da carne da mãe. O útero é para sempre.
Gatilhos para alguns, alívio para outros.
História perturbadora a respeito da relação entre mãe e filha.
Não há como defender e nem entender uma ou outra, história dramática que desconstroi a romantização da maternidade de uma forma bem pesada.
comentários(0)comente



Júlia 06/09/2022

o que eu chorei com o final desse livro foi BRINCADEIRA. sacanagem pura.
o relacionamento entre mãe e filha aqui me engatilhou PRA 🤬 #$%!& . reviveu meus traumas? sim. leu meus pensamentos? sim. foi penetrante nos meus piores gatilhos? sim. então só pode ser um livro foda, é isso.
comentários(0)comente



leashy loo 08/02/2023

Ela não tem coragem de enfrentar o mundo da mãe sem a mãe.
Achei algumas partes do livro um pouco confusas: em muitos momentos, não sabia se os trechos narrados eram algum tipo de metáfora ou possuíam algum sentido escondido, ou se realmente aconteceram no universo da história. Demorei para entender o que havia de fato acontecido no livro, e quando finalmente descobri, fiquei chocada.
Uma, Duas aborda a maternidade de um ponto de vista completamente diferente de tudo o que já me foi apresentado, e apesar de as duas protagonistas, mãe e filha, terem cometido erros completamente humanos, entendi o lado de cada uma e as entendi. Simpatizei ainda mais com o lado da mãe, e apesar de muitos a vilanizarem por tudo que já fez, realmente senti pena de suas circunstâncias.
É um livro que aborda a humanidade nua e crua e, sinceramente, deveria ser lido por todos.

(só p/ registrar minhas partes favoritas)?

"Não há como escapar da carne da mãe. O útero é para sempre."

"Perdoamos tudo de quem nos deu à luz, a senhora não acha?"

"O cheiro do meu pai era o desse sabão. E logo seria o meu também."

"É bom estar em qualquer lugar em que a gente não precise ser a gente mesma."

"Para falar eu teria de amar melhor. E eu não sou muito boa em amar. Quando Laura me acusa de desamor com seu olhar, ela não está tão enganada. Eu a amo mais do que jamais amei alguém, mais até mesmo que amei meu pai, mas acho que o meu amor é fraco. Eu não ligo tanto assim que minha filha adulta tenha se urinado inteira enquanto dizia que estava ótima. Eu também não estou ótima. E é assim que é. Fingindo sempre em frente. É engraçado isso. Fingindo sempre em frente. E avante, diria meu pai com as medalhas no peito, cegando-me com seu brilho."

"Não é que goste tanto de viver, mas não queria morrer."

"Ou melhor, Laura vai me matar. Afinal, ela me deve a vida. Laura pode espernear, mas ela nasceu do meu corpo. Como um câncer. Era isso o que eu pensava que ela era. Já contei isso? Quero contar. Numa das vezes em que o ratinho cinzento se enfiou em mim, eu engravidei. Mas eu não sabia o que era isso. Ele pareceu feliz, o homenzinho. E eu horrorizada vendo minha barriga crescer rasgando a minha pele. Tinha um bicho dentro de mim, como agora. É a mesma sensação. Tira isso de dentro de mim, eu gritava. Mas o homenzinho só me olhava com aqueles olhos tristes dele. É um filho, você vai ter um filho. Um bebê saudável pra gente poder amar. Eu não compreendia. Como eu poderia? E um dia aquela coisa me arrebentou e saiu de mim. Em casa, porque o ratinho tinha medo não sei do quê. Era a mesma dor de agora, a mesma. E lembro de ter me surpreendido de estar viva quando acabou. Olhei para o monstrinho sanguinolento e tive tanto nojo. Era um ratinho também. Constatei que tinha aquela coisa no meio das pernas e um dia tentaria se enfiar em mim como o pai dele. O monstrinho júnior se arrastava sobre o meu corpo e queria sugar os meus seios. O monstrinho pai dizia que eu precisava deixar, mas eu não deixei. Não mesmo. Aquela coisa já tinha me sugado por dentro durante uma eternidade e, agora que saiu, queria me sugar pelo lado de fora."

"A verdade é que amei Laura. Apesar de tudo. E a salvei de mim mesma por amor. Era isso o que eu fazia muito mais tarde, quando lhe dava o meu peito e quase fui parar na cadeia. Eu tentava compensar. Era por isso que não gostava de ver o pai dela por perto porque eu sabia o que podia acontecer quando ele se esgueirava pelas paredes como um rato. Eu não queria nenhum ratinho cinzento nem de cor alguma se enfiando na cama da minha filha."

"Eu até assinava o jornal e lia sempre a sua revista. E quando você revirar o apartamento para vendê-lo, vai descobrir todas as suas reportagens guardadas em álbuns que eu fiz. E todos os livros e filmes que você indicava eu lia e assistia secretamente sonhando que um dia nós duas pudéssemos discuti-los como algumas mães e filhas fazem. Eu só peço para você me matar porque não vou suportar se não puder olhar para você. Eu só preciso poder olhar para você. É sua a última imagem que eu quero levar da vida. E ainda que eu não tenha sabido amar, acho que isso é um tipo de amor."

"Sim, porque você não nasceu porque o seu pai se enfiou dentro do meu corpo paralisado. Você nasceu quando olhou para mim, e eu me vi no seu olhar. E desejei que você vivesse. Você é tudo o que eu sinto de vivo em mim agora que morro."

"De repente compreendo que minha mãe vai me deixar. Que não haverá mais uma mãe para odiar. E que eu não sei o que fazer da minha vida sem ela. Minha mãe sempre esteve ali. Por pior que ela tenha sido, foi a única que ficou."

"E neste momento quero morrer com minha mãe. Porque os dias sem ela que virão não fazem sentido para mim. Eu não serei capaz de enxergá-los sem ela. E mesmo agora, que a amparo, que quase a carrego, sei que é ela quem me ampara e é ela quem me carrega. Que só sabemos andar juntas. E que, sem ela, me faltarão pernas."

Eu jamais imaginaria que tudo o que desejei pelo ódio seria, ao final, um ato de amor."

"Uma mulher adulta em posição fetal quando a mulher que lhe deu à luz acaba de deixar este mundo. Partiu levando com ela seu útero."

"Pela primeira vez eu quero que minha mãe esteja em mim. Não como possessão, compreendo agora. Mas como memória."
comentários(0)comente



babi 06/02/2022

o angustiante pode ser prazeroso
um dos livros que mais gostei de ter lido, senti agonia e repulsa em todas as páginas, mas é uma obra com certeza. da metade pro final parece que vira outro livro. leiam!!
comentários(0)comente



DIRCE 16/09/2012

Não leia este comentário - absurdamente subjetivo.
Reafirmo incessantemente: não faço resenhas, portanto, se você começou a ler este comentário esperando por uma resenha, não siga adiante porque além de ser somente um comentário, ele é absurdamente subjetivo.

Acho bem complicado tecer comentários sobre um livro, cuja leitura foi feita dias atrás, mas não me recordo de um livro que tenha me causado um mal estar tão grande, e talvez por isso, eu consiga retratar as sensações que “Uma Duas” me causou , pois trata-se de um livro que deixa vincos difíceis de serem apagados.
Apesar do tema abordado no romance ( relacionamento familiar) ser do meu agrado porque sempre me passa ótimas lições, “Uma duas” me deixou a sensação de macula no laço que une mãe e filha e, como filha, falo que não gostei do ódio que emana do livro.
O saldo positivo é que a leitura do livro e o momento que estou vivenciando me fizeram refletir sobre o meu relacionamento com minha mãe.
Sempre comentei que considero a velhice injusta e cruel. Ela transforma a pessoa a ponto de torná-la quase uma estranha – claro que não me refiro a aparência física. Falo daquela transformação que muitas vezes me levou a perguntar: onde está minha mãe?,quero colo. A resposta veio em forma de admiração: ela está aí, ao seu lado. Aí está a mulher que você sempre admirou, e a mãe com quem você sempre pode contar. Aí está a mãe leoa que não hesitou em cometer pequenos pecados ( como o de mentir) e de fazer, como costumam dizer, das tripas coração para poder satisfazer as necessidades e desejos dos seus três filhos. Aí está no alto dos seus 84 anos, a mulher de fibra que, mesmo com o pessimismo assombrando-a, não impede que você tenha a mais absoluta certeza de que ela voltará a andar.
Afinal, “Uma Duas” é um bom livro ou não? Respondo que apesar do mal estar provocado, apesar do ranço do livro “Meu Amor”, apesar da fonte vermelha parecendo tinta de cartucho de impressora que está no fim, é sim um bom livro. Mas tão somente um bom livro ( na minha opinião, claro).
Manuella_3 05/03/2013minha estante
Lindo, Dirce. me comovendo mais uma vez.
Comecei a leitura crua, nua, tão ampliada e cruel dessa relação doentia de Laura e Maria Lúcia.
Está doendo, mas ao mesmo tempo sinto que é uma catarse. Ao final conto pra voc~e.


Caroline Gurgel 08/03/2016minha estante
Parece interessante e só de ler seus comentários já imagino o nó na garganta se formando.
Vou ler :)




juliette 07/08/2021

Leitura muito doída, muita dor e tristeza, e também amor. Uma relação muito conturbada marcada por conflitos.
Mas achei interessante como a leitura me levou primeiro a não gostar da mãe, e logo em seguida, passou a mostrar o lado da mãe, nos dando o quadro completo da situação... É fácil julgarmos quando não sabemos todos os fatos...
comentários(0)comente



Jackie! 07/01/2023

Um amargo na boca!
Com toda a certeza essa foi uma das leituras mais difíceis que eu já fiz! A história é muito bem escrita e te instiga a querer continuar, mas os temas abordados são tão angustiantes de se acompanhar, que uma hora você precisa parar um pouco para respirar.

Eliane Brum descreve a relação sufocante entre uma mãe e sua filha, mostrando o ponto de vista de ambas, que são obrigadas a arrastar esse laço novamente devido as circunstâncias atuais.

O livro é cheio de gatilhos e descrições de cenas nauseantes, para as quais nenhum aviso seria capaz de me preparar. Ele conta com um humor ácido e azedo, com momentos que você sente empatia até por quem não queria sentir.

Ao concluir a leitura, cheguei a várias conclusões, mas a enfutavél é a de que ambas foram vítimas.
comentários(0)comente



Danielle 16/01/2022

21 livros antes dos 21 anos
6/21

"Como ele pode saber que ela não é filha da mãe em nenhum sentido, que ela não quer ser filha e aquela mãe não quer ser mãe e afinal o que lhe importa o que o bombeiro clichê pensa"

A Eliane SABE escrever. Sabe jogar com as palavras. Sabe te tocar, te fazer pensar.  É uma leitura muito densa, não só sobre essa mãe e filha mas sobre todas as mães e filhas. É muito intimista, intimo. Creio que cada um vai se sentir de uma forma completamente diferente. Pois, é uma história sensível real e pouco falada, que vejo tão pouco nos livros. A maternidade. Ou o lado "obscuro" dela. A dor, a dúvida, a dificuldade.

"Com certeza a psicóloga também tem problemas com a mãe. Perdoamos tudo de quem jos deu a luz..."

A psicóloga da minha mãe me disse que quando nasce um bebe nasce uma mãe. Nós, mulheres não nascemos mães (nem mulheres) nos tornamos mãe. E mais uma vez, citando a psicóloga: as vezes as pessoas dão aquilo que elas tem. Aquilo que ela viveu e o que ela própria recebeu. Eu vejo tanto isso nesse livro. Eu fiz muitas marcações, como disse a Eliane sabe escrever, é uma escrita tão bonita e emersiva você sente as personagens tão claramente, o amor o ódio suas dúvidas suas repostas, por partes me sentia agoniada, sufocada e percebia que estava segurando a respiração.  Nao recomendo esse livro para todos é preciso estômago e cabeça. Mas eu quero, eu sinto que eu preciso de uma releitura para aproveitar melhor e pensar mais, no momento de leitura eu estava em períodos muito dissociativos.

"os livros sempre foram a janela por onde eu escapava desta mãe..."

Esse livro me fez amar mais a minha mãe. Pois ele é isso um livro sobre amor, o amor no meio do ódio. Ele é incrível, quem puder leia. Só leia.

"Quem perdeu muito sabe que há um certo alívio em não esperar nada de bom, em não desejar nada."

"Tenho mais químicos em mim que um pacote de miojo".
comentários(0)comente



beka 14/06/2021

Não há como escapar da carne da mãe. O útero é para sempre.
O primeiro detalhe que me surpreendeu nesta obra é como ela escapa da norma de representar um relacionamento bom e saudável entre mãe e filha, entre pais e filhos. Maria Lúcia e Laura se odeiam, mesmo que sejam, de muitas formas, parecidas. Laura acredita que não pode escapar dela, que sua carne é carne dela, que ambas sempre funcionaram e sempre irão funcionar, mesmo sem quererem, como uma só. Uma coisa só. Um corpo só. É interessante demais ver a abordagem da autora para tratar dessa sensação de se sentir presa com um familiar seu, em algumas maneiras mais do que outras.
Não tenho nem o que dizer sobre a escrita. Ela é visceral, crua, impiedosa. Você se sente preso, fixado nela, ao mesmo tempo que busca desviar o olhar pelas atrocidades descritas o tempo inteiro. Ela te prende como uma mariposa fica fissurada pela luz. Em muitas partes eu achei incrivelmente difícil de ler mesmo que sendo um livro tão curto, porque seu conteúdo é realmente de embrulhar o estômago, do começo ao fim. Acho que nunca vi nada tão cruel como essa escrita; é absurda de boa e incrivelmente talentosa em relacionar, ligar, conectar. Você percebe vestígios dos personagens até nas partes onde eles são mencionados em terceira pessoa, como são descritos pelas páginas, e isso é simplesmente sensacional. Eliane Brum é sensacional. Definitivamente a leitura mais cativante, de uma forma inteiramente brusca, que tive no ano.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Mawkitas 12/02/2022

Amor e ódio
Visceral e angustiante, o livro retrata uma relação entre mãe e filha completamente fusionada e destrutiva. Não há palavras. Não há autonomia subjetiva. Não há nem o contorno de um corpo próprio. Neste livro amor e ódio ganham contornos mortíferos, passionais. Tudo parece extremo. É como se sair do estágio de indiferenciação com a mãe pelo qual passa todo bebê fosse vedado a essa filha sob pena da incapacidade de existência da mãe. Uma super obra de arte!
comentários(0)comente



183 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR