O Vampiro Lestat

O Vampiro Lestat Anne Rice




Resenhas - O Vampiro Lestat


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Márcia 27/02/2023

O Vampiro Lestat - Anne Rice
O Vampiro Lestat, segundo volume das Crônicas Vampirescas, publicado pela Editora Rocco em 1999, traz a história de um dos imortais mais famosos que existem no mundo da literatura fantástica, o Vampiro Lestat.
O Lestat que acorda de seu descanso de anos debaixo da terra é atraído pelo som sensual do rock e se depara com um novo mundo, o vampiro que desde humano é um amante das artes não resiste a essa realidade tão cheia de sons, gostos e liberdade, ele quer cada vez mais de tudo e primeiro vai atrás daqueles que lhe tiraram da letargia de sob a terra, a banda Noite de Satã, a quem propõe uma parceria artística e agora ele se lança a um novo propósito: se tornar famoso ao mesmo tempo em que desafia as regras do mundo dos vampiros e também tenta ultrapassar o seu antigo companheiro que foi audacioso o bastante para trazer a luz os mais obscuros segredos de seus tempos juntos num livro publicado por um repórter chamado de “entrevista com o vampiro”.
Lestat De Lioncourt é um jovem cheio de vida e sonhos que vive em um castelo junto a sua família. A edificação solitária deixada como herança por seus antepassados é lar de inúmeros conflitos entre Lestat e seus familiares. A exceção é Gabrielle, mãe adorada e amiga. Cansado das diferenças relacionadas ao pai e aos irmãos Lestat decide partir por uma nova vida e junto a um amigo violinista vai para a cidade de Paris para tornar-se ator de teatro. Apesar de toda a alegria de Lestat dentro do teatro ele jamais poderia prever que numa noite em que se apresentava a grande mudança de sua vida chegaria numa forma pálida, fria e misteriosa. Lestat atraiu o olhar de Magnus, um vampiro antigo que acaba se encantando por ele e o concede o dom da vida eterna. Sem a instrução do seu criador Lestat acaba descobrindo um mundo inédito através de sua nova existência. Ele havia morrido como humano, mas sua vida como vampiro ganhara o primeiro dia.
Mas Lestat é, também, cheio de dúvidas e questões sobre sua própria vida (ou não-vida), e sente um amor genuíno por sua mãe, doente, que acaba transformando para viver com ele. Vivendo como vive, logo chama atenção indesejada de uma congregação de vampiros que se dizem adoradores do demônio. Neste momento conhecemos Armand, líder da congregação e personagem que já havíamos visto em Entrevista. Armand e Lestat desenvolvem uma relação de atração x repulsa, de ambos os lados, gerando uma série de mortes dos vampiros da congregação, para no fim se entenderem. Armand conta a Lestat sua história, e o filho do marquês se torna obcecado pela figura do mestre de Armand, Marius, outro vampiro antigo que muitos acreditam ter sido morto séculos atrás. Mas Lestat acredita que não. Os membros que restaram da congregação, junto de um Nicolas transformado e transtornado por sua condição de vampiro, formam o Teatro dos Vampiros, que também vimos anteriormente em Entrevista, e Armand passa novamente a liderá-los.
Gabrielle e Lestat partem de Paris pouco antes da Revolução Francesa acontecer. Gabrielle é uma vampira diferente de Lestat: ela quer se afastar dos humanos, quer estar entre a natureza, entre civilizações "primitivas", afastada dos humanos que conheceu. Lestat, entretanto, quer continuar em contato com seus antigos conhecidos, quer notícias de seu pai, e quer, acima de tudo, encontrar Marius. Quando descobre que a mãe estava escondendo sua correspondência, em que o advogado de Lestat contava a ele que toda sua família, exceto seu pai, estavam mortos — assassinatos frutos da Revolução —, e que seu pai havia sido enviado para Nova Orleans em segurança, Lestat resolve partir para protegê-lo, estar junto dele, apesar de todas as desavenças do passado.
Mas, antes de partir, Lestat entra em sua primeira "morte" — ele entra embaixo da terra e permanece sem se alimentar, se tornando uma criatura cadavérica com o tempo. É nesse estado que Marius finalmente o encontra. Marius leva Lestat para sua casa, e apresenta a ele alguns dos mistérios dos vampiros. Marius conta a ele uma longa história sobre sua vida, sobre seu encontro com Aqueles que Devem Ser Conservados, sobre como chegou onde chegou. Lestat conhece muitos segredos dos vampiros, e Marius pede a ele que jure nunca falar nada sobre o que conversaram aqueles dias.
Lestat encarna com perfeição o perfil de rock star ao acordar de sua “soneca” reparadora após os conturbados eventos relatados no livro anterior e nada mais rock’n roll que ser trazido para o mundo dos vivos pela barulhenta e vibrante união dos solos de guitarra e vozes que viriam a compor sua banda, e em seguida ter o seu coração mais uma vez partido ao descobrir que é o objeto central e, em sua mente, injustiçado no tête-à-tête de seu amado Louis com um mero e mortal jornalista. A partir daí seu grande plano é traçado, cujo foco é revelar ao mundo a existência dos vampiros – basicamente a única regra que jamais deveria ser quebrada ou severas consequências assolariam aquele que a descumprisse – por meio da música, com videoclipes na MTV, filmes, entrevistas, a escrita de seu livro de memórias, artigos de divulgação e campanhas de marketing… tal qual uma verdadeira celebridade em seu intoxicante ápice.
Lestat é um personagem completamente diferente do que conhecemos em Entrevista. Ele é mais preocupado, mais carismático, mais interessante . Anne Rice conseguiu expor uma grande área cinza entre o que Louis pensava sobre Lestat e o que Lestat acha dele mesmo. Um exemplo de narrativa, de pontos de vistas diferentes, de mudanças drásticas sobre o que achamos de nós e o que os outros pensam. E, além disso, um exemplo perfeito de como narradores em primeira pessoa podem ser pouco confiáveis. Não confio em todas as palavras de Lestat, mas acredito nele. Mas tudo que ele contou era a verdade dele, como era a verdade de Louis o que lemos em Entrevista, e é algo que o próprio Lestat confirma no epílogo: ele sabe que tudo que Louis contou, contou de sua própria forma, a partir de seus sentimentos.
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patricia 21/02/2023

O vampiro mais cunty da literatura gótica
Lestat é um personagem mais divertido e interessante que o louis, então não esperava menos do vampiro mais CUNTY da anne rice, quiçá da literatura no geral.
em meu momento completamente obcecada pela série ?interview with the vampire? produzida pela AMC, amei o livro entrevista com o vampiro e amei ainda mais o vampiro lestat. mostra com a narração dos acontecimentos do primeiro livro é enviesada, e mostra lestat como um personagem multidimensional.
na minha primeira resenha da saga o chamei de himbo, mas ele está muito longe de ser burro! tem uma visão muito lúcida sobre quem ele é e o que ele quer, e consegue observar muito bem as motivações daqueles ao seu redor. só se faz de burro pra viver em paz.
adorei ler sobre os vampiros antigos e adorei que todo mundo que conhece o lestat por um tempinho que seja se apaixona por ele também, muito #relatable.
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Danyelle22 19/02/2023

A versão de Lestat...
Muito melhor do que o "Entrevista com o Vampiro"! Sem sombra de dúvidas!
O Lestat é impulsivo? Com certeza, mas ele é muito mais genuíno! Os momentos em que ele reflete sobre os seus erros só mostram o quanto eles foram importantes para a construção de sua trajetória. Os diálogos durante estes momentos de vulnerabilidade merecem uma atenção especial.
O epílogo em que ele comenta o ponto de Louis em Entrevista com o Vampiro me fez gostar muito mais do Lestat.
E esse fim??? ???
Preciso iniciar imediatamente o "Rainha dos Condenados".
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Lari 15/02/2023

Bafônico
Lestat é realmente uma diva icônica e incompreendida que merece todo o luxo do mundo para suprir suas necessidades vampíricas. A Madonna do mundo literário gótico fictício.
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spoiler visualizar
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Camila.Lodi 04/02/2023

Li este livro em 2016 e li novamente em 2023. Mas continuo achando uma escrita longa e cansativa. Poderia ser tranquilamente um livro com 300 páginas.
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Priscila 28/01/2023

Surpreendente
Minha resenha vai se restringir a comparação das diversas formas de Lestat, neste livro, em "Entrevista com o Vampiro" o livro anterior e a série homônima da AMC lançada em 2022 até a metade da primeira temporada (até onde assisti).

Este livro retrata a visão de Lestat sobre os acontecimentos da vida, desde a transformação dele até o momento que ele se encontra no começo do livro, década de 80. Finalmente descobrimos como ele foi transformado, quem era ele antes da transformação e como ele chegou até Louis em "Entrevista com o Vampiro".

O Lestat que somos apresentados por ele mesmo é um cara descolado, de bem, que aprecia bastante as artes e que é super apaixonante, o apaixonante que Louis retrata antes da transformação mudar a visão dele para com seu criador.

Antes de ler o livro achava que não gostaria tanto dele pela pessoa desalmada retratada no livro anterior, e também não tinha curtido a adaptação do personagem na série por retratar um cara bem diferente, mas agora o acho espetacular (assim como a de Jacob Anderson/Raleigh Ritchie no papel de Louis) está muito mais perto do descolado deste livro do que da descrição do Louis em sua entrevista.

Igualmente tive uma mudança de perspectiva com outros personagens que no livro anterior eu tinha adorado e queria que a história dele tivesse um melhor final, agora amei que seu final foi bem apático e descolorido.

Neste livro somos apresentados a vários outros personagens intrigantes e cativantes: Gabrielle (uma estrela), Marius (perfeito), Nicolas (descartável desde o início), Enkill e Akasha (quero muito vê-la adaptada) um ótimo rolê aleatório que Lestat conseguiu esconder direitinho dos 10 anos que separaram sua transformação e o encontro com Louis.

Resumindo, este livro se trata muito da redenção do personagem, ele é meio inconsequente, sim, mas é do tipo que nos interessa.

Comparando este livro ao "Entrevista com o Vampiro" creio que este foi mais divertido de ler a partir de certo momento, antes foi super depressão, mas o outro foi profundo o tempo todo mas uma grande descoberta ver um vampiro questionar o significado da cida quando ele é detentor da imortalidade. Foi bem "pensei pensamentos", mas um alento as histórias de vampiro todas contadas pela visão de quem é vítima deles. Neste, nos surpreendemos com esse lado também questionador do protagonista Lestat, mas logo entendemos pq isso não é mostrado no outro livro através de revelações chocantes, e é uma delícia.

O livro então termina com o show de uma banda famosa de rock que acaba como já esperaram, um desastre e posteriormente um gancho estarrecedor que espero ver respostas noutras leituras das "Crônicas Vampirescas"
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Lázara 10/01/2023

Termino mais essa obra de Anne Rice, O Vampiro Lestat, e, do meu ponto de vista -- e unicamente dele --, entendo que ela é um pouco menos inspirada e encantadora do que Entrevista com o Vampiro.

Mas ainda é Anne Rice em sua mais profunda essência: o furor descritivo, que nos transporta para os locais que ela constrói, quase da mesma maneira que seus monstros mitológicos são capazes de transmitir imagens mentais uns para os outros; a sensualidade reprimida e; uma dose cavalar de encantamento com aquilo que Eça de Queirós, em Os Maias, chamou de ?luxo morto?, que nada mais é que aquela nostalgia meio tacanha das decadentes monarquias europeias, em especial a francesa. Nada disso, no entanto, é problemático. É característico, apenas.

É importante, no entanto, não perder de vista, que a obra sofre um pouco com as consequências de ter nascido quando nasceu e de ser da autoria de quem é e, com isso, quero dizer que, em alguns momentos, ela pode soar constrangedoramente racista e machista. Senso crítico, portanto, é o que recomendo para quem for iniciar a leitura.
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Leiliane R. Falcão 08/01/2023

O vampiro que ganhou meu respeito e meu coração
Quando li Entrevista com Vampiro, confesso que tinha um certo ranço do Lestat. Achava um personagem difícil de decifrar quais eram as suas motivações. Não entendia se ele amava ou desprezava o Louis. Lendo agora o ponto de vista do Lestat, consegui compreender as nuances do personagem e definitivamente me apaixonar pelas suas características. Tanto as boas como as ruins. Lestat entrou fácil no meu top 5 de personagens favoritos (ao lado da Liz Bennet, Jean Valjean, Raskolnikov e Holden Caufield). Ele é simplesmente um personagem tão autêntico e vivaz, que se torna impossível passar incólume.
Entrevista com Vampiro apesar de maravilhoso, foi um livro que me deixou em dúvida se eu teria fôlego para continuar acompanhando uma saga com vários volumes. Mas depois do Vampiro Lestat, quero ler até a lista de compras da Anne Rice. A narrativa e as camadas do enredo, considerando que os personagens tem vários séculos de vida, é realmente de se tirar o chapéu.
Como alguém comentou em alguma resenha aqui, o único defeito deste livro é que ele acaba. Sem dúvida um dos melhores romances do século XX, que merece ser lido e celebrado.
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Mawkitas 06/01/2023

O Lestat é impossível
Terror gótico puro, uma pegada completamente diferente de Entrevista com o Vampiro. Lestat consegue ser infinitamente mais interessante que Louis e completamente diferente da forma como foi retratado no primeiro livro.
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Kathleen 30/12/2022

O principe
O principal personagem de Anne Rice, vem mostrar a sua versão da historia... Sua criação, amores e muita confusão...
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Davi.Dallariva 24/11/2022

Que livro fascinante! Acho que o Lestat se tornou um dos meus personagens favoritos de todos os tempos. A prosa é bonita, as discussões sobre o que significa ser um vampiro são muito interessantes. Amei descobrir, junto com o Lestat, os antigos mistérios. E amei o epílogo com o Lestat dando a sua versão sobre os acontecimentos de Entrevista Com O Vampiro.
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Am'oonchild 24/11/2022

O novo mal. O vampiro deste tempo. E também o vampiro que ganhou meu coração.
Estou muito segura em dizer que em toda a mitologia vampiresca a qual já consumi não tinha visto ainda um vampiro tão fascinante quanto o nossa querido De Lioncourt. O homem é uma bomba de carisma, sedução, humor e drama. Pegar esse livro e não se apaixonar por ele é impossível e qualquer um que vem direto de Entrevista com o Vampiro fica, no mínimo, atordoado em conhecê-lo de verdade.

Da minha parte, eu já esperava que ia me entregar, pois desde as outras mídias que consumi e as entrelinhas de Entrevista com o Vampiro a sua personalidade já me fascinava. No entanto, ler suas peripécias e questionamentos o fez subir no meu conceito num nível surreal. Gigante. Estratosférico. Eu me encontro apaixonada por ele, assim como ele fica a cada pessoa ou obsessão que toma sua mente. Lestat me sugou por completo.

Eu não posso negar que tenho algumas ressalvas com o livro, que não gosto de como a autora exalta uma visão Ocidental de mundo em detrimento do Oriente ou como descreve personagens que, claramente, seria impossível de serem pessoas brancas. Mas, fico de mãos atadas devido a proporção da história e a potência do Lestat.

Esse cara é o tipo de personagem que sustenta, que faz um livro ser sobre ele, DE FATO. Não apenas porque o título carrega seu nome, mas no sentido de querermos o acompanhar, que tudo que ele faz nos convence de o dar atenção e não é sempre que um protagonista segura as pontas da narrativa assim.

De exemplo, em Entrevista com o Vampiro eu achava muitos parágrafos maçantes e o Louis não me convencia como protagonista, sua personalidade e suas decisões me irritavam, portanto, por várias e várias vezes eu só desejava que a história acabasse logo.

Agora nesse aqui... Além de um protagonista cativante, os personagens a sua volta despertavam simpatia, intriga, curiosidade (tais como Nicolas e Gabrielle) e cada parte do livro foi bem arquitetada, nos guiando para aventuras incríveis que revelavam informações cruciais sobre a estrutura fantasiosa deste mundo e é um texto encantador. Não me admira Anne Rice ter influenciado tanto em como o mito do vampiro passou a ser retratado, pois todas as suas explicações foram tão ricas, que quase eu acreditava na existência desses seres. E também temos os embates e discussões a fé, a bondade, a existência divina e a morte que me fizeram marcas páginas e páginas. Então, tudo isso somando, escalonando aos poucos para culminar num final de tirar o folego é demais!

De último comentário, devo dizer que no começo do livro não comprei fácil a ideia dele investir numa banda, ser um rock star, mas quando Lestat subiu ao placo. Eu senti. Senti que fazia total sentido e a sequência final é sensacional, transcendente.

E essas duas palavras servem também para qualificar o livro como um todo. O Vampiro Lestat é uma experiência como nenhuma outra.
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AlineZanuto 22/11/2022

Edward Cullen quer ser Lestat quando crescer
Foi muito bom ter vivenciado a época desse livro, lido naquela época (começo dos anos 2000) e visto os filmes lançados naquela época. Enfim, Lestat é um vampiro clássico: sanguinário, sexy, ágil, inteligente, no limiar entre o bem e o mal e, claro, >>>>>> não brilha no sol
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Taysa.Nunes 20/11/2022

Amor e ódio
Como o próprio título desta resenha propõe, vivi uma relação de amor e ódio com Lestat. Por vezes gostei dele, por outras não. Sei que por ser vampiro, ele sente com muito mais intensidade, mas em algumas ocasiões chegava a ser chato e cansativo. Na verdade, apesar de todos os pesares, Lestat sempre foi egocêntrico e gostava de ser o centro das atenções. Enfim, é uma leitura densa, descritiva, cansativa até, porém é o estilo de Anne Rice. No meu caso, a leitura só deu um passo maior quando Lestat foi transformado em vampiro.
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