Vozes da Legalidade

Vozes da Legalidade Juremir Machado da Silva




Resenhas - Vozes da Legalidade


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novince 22/06/2022minha estante
lindo e inteligente. te amo ?


vane 22/06/2022minha estante
te amo gatinha ??




Tauana Mariana 02/01/2012

Vozes da Legalidade
Claro que, quem gosta de história, vai adorar o livro. Mas ele é muito válido também, para quem se interessa pela vida de Brizola e Jango, principalmente, e pela vida de Jânio e Lacerda. Vozes da Legalidade é um livro que conta o episódio da renúncia de Jânio Quadros, e a batalha de Brizola e seus aliados, para garantir que Jango, então vice presidente eleito pelo voto do povo (naquela época presidente e vice eram votados separadamente), pudesse assumir o cargo de presidente. Jango encontra-se fora do país, e quem trabalha para que seja garantida a sua chegada ao Brasil e ao cargo, é Brizola, pois os militares acusavam Jango de comunista, de que ele era uma ameaça à ordem da nação, e tinha atitudes muito discrepantes, como garantir um aumento no salário mínimo de 100%, enquanto era ministro de Getúlio Vargas.
Legalidade, porque era garantido por lei, a posse de Jango. Quando o presidente renuncia, ou é tirado do cargo, quem assume é o vice. E este fundamento constitucional seria quebrado, caso Jango fosse impedido de se tornar Presidente da República.
Vozes e rádio porque um fato peculiar nesta história, foi a criação de uma rádio, a rádio clandestina da legalidade, que contava com jornalistas como Josué Guimarães. Além da Rádio Brasil Central, que era transmitida diretamente dos porões do Piratini, com 24 horas diárias de boletins noticiosos, proclamações do governador do Rio Grande do Sul (Leonel Brizola), e posteriormente, até programação musical. Os jornalistas que ali ficaram, saíam em raras exceções para visitar a família, todos estavam de vigília, acampados nos porões. A principal voz da legalidade, óbvio, é Leonel Brizola.
Brizola era, como os outros diziam, de faca na bota. Jango era mais manso, mais sereno. Ele volta para Porto Alegre e tenta acalmar os ânimos dos legalistas, não concede entrevistas, e nem fala pra a população. Dizia Brizola "ele foi vaiado por mais de cem mil pessoas. As mulheres tiravam as calcinhas e diziam: 'Toma, veste'. Aquilo o ofendeu muito" p. 171.
Na surdina, Jango vai à Brasília, tomar posse como Presidente da República, no dia 7 de setembro. Assume como presidente, mas aceita o parlamentarismo, sistema que poda seus poderes. E neste mesmo dia, às 13h30, a Rádio Guaíba volta às suas atividades normais. Porém, apesar do jeito mais sereno, Jango fazia as coisas acontecerem. Como disse Décio Freitas: "Jango, com aquele jeito manso, era tão faca na bota quanto Brizola" p. 213. Jango deixou sua contribuição para a história do país, e seu desenvolvimento. Morreu no exílio, na Argentina, em 06 de dezembro de 1976 (há quem diga que ele foi assassinado). E como diria aqueles que participaram deste período da história brasileira: Viva a legalidade!
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mura 18/07/2011

Excelente livro.
Juremir Machado da Silva relata os fatos acontecidos em 1961, quando Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, encabeçou o movimento da legalidade que visava garantir a posse de João Goulart após a renúncia de Jânio Quadros. Foram momentos marcantes para a política nacional. Juremir relata os fatos de maneira fácil e clara.
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