Gabi Suga 03/07/2014
O que James encontrou
Nesse livro nós conhecemos um menino, James Henry Trotter, que perdeu os pais ainda muito jovem, e de uma hora pra outra vê seu mundo mudar completamente, de uma menino feliz para uma criança triste e sozinha.
Suas duas tias, Esponja e Espira, com as quais passou a morar desde a morte de seus pais, se certificavam de sempre maltratar o pobre James. Mas um dia algo muito estranho acontece, ele recebe e um senhorzinho um saco com coisinhas que pareciam pedras brilhantes dentro. E elas poderiam fazer coisas fabulosas acontecerem a ele, nunca mais seria infeliz.
Mas James derruba sem querer o conteúdo do saco perto do pessegueiro velho atrás da casa das tias. Em poucos minutos surgiu um pêssego no alto da árvore, as tias se admiraram, pois aquela árvore velha nunca tinha dado nenhum fruto.
A cada minuto o pêssego ficava maior, e é claro que tia Esponja queria come-lo, mas tia Espiga viu uma oportunidade para ganhar dinheiro. Parecia tudo perdido para James, sua única chance de felicidade tinha ido embora. Mas nem tudo estava perdido, naquela noite enquanto limpava o jardim onde estava o fruto gigante, ele viu um buraco bem em baixo próximo ao chão. E é assim que as aventuras de James tem inicio.
Eu não conhecia o livro de Roald Dahl, só a adaptação para o cinema com produção de Tim Burton e Walt Disney Pictures de 1997.
O livro é inocente, engraçado, tem uma mensagem de enfrentar os problemas, presa a amizade e a própria infância, por que criança tem que brincar e ser feliz. O filme tem tudo isso mas com um toque de Tim Burton.
As ilustrações são de Quentin Blake seu estilo é simples, mas capta com elegância cada sena. A historia ganha vida e ganhamos mais carinho pelas personagens.
Uma leitura incrível, tanto para adultos como para crianças. Pois amizade não tem idade.