Espinho de Prata

Espinho de Prata Raymond E. Feist




Resenhas - O Mago - Espinho de Prata


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leo lopes 26/04/2017

Decepção - O Espinho Sem Graça
Vou contra a maré dos inúmeros elogios à obra, antecipadamente, peço desculpas aos fãs ardorosos, mas este terceiro capítulo diferentemente de seus antecessores tem seus defeitos e é bem inferior.

Aprendiz e Mestre, analisados em seu conjunto compunham uma saga. A saga de Pug. Pug o serviçal. Pug o aprendiz. Pug o escravo. Pug o grande mago. Há grandiloquência na descrição de Midkemia e do mundo dos Tsuranis. Existem muitos arcos diferentes, aprofundados e bem narrados. O leitor se apaixona pelos personagens, inclusive os secundários com seus plots que cedo ou tarde encaixam na trama e o leitor percebe que não estavam ali apenas para forrar o livro com mais páginas. O desfecho daquela saga é avassalador e com isso na cabeça iniciamos a leitura de Espinho de Prata.

Espinho de Prata, tem como foco principal "Arutha - Jimmy - Martim". Espinho de Prata utiliza mais de 400 páginas APENAS para descrever uma aventura dos três em busca de um certo item. O livro inteiro se foca em Arutha enquanto Martim e Jimmy apenas o seguem como meros coadjuvantes. Não há capítulos dedicados aos Moredhel, nem ao Grande Inimigo, suas motivações, intenções e história não existem. Não há um aprofundamento da trama quanto às intenções dos vilões e a trama do livro que no início dava a impressão de que eram temíveis, no decorrer da história é uma tragédia só.

Convenhamos, a idéia era um grupo pequeno ir disfarçado até certo local sem que ninguém percebe-se. Os heróis partem, sendo que dois são príncipes (e ninguém na história se preocupa com esse detalhe), cinco páginas depois percebe-se que os inimigos sabem quem são eles, que estrada pegaram, em quantos eles estão, que roupas usam, quais seus signos, sua cor preferida e seu time do coração. FAILLLL. A missão secreta falhou. Alô roteiro! Alô escritor.

Em cada lugar que o grupo chega, enfrentam um "chefe de tela" e isso parece um roteiro de Castlevania e não a Saga O MAGO!!! E quando o problema é grande eis que surge quem???? PUG!!!! Pug é a escapatória do autor para salvar o grupo. Nossos heróis não tem competência para rersolver as coisas sem Pug? Ou o escritor é que não consegue criar novos heróis além do Pug?

Ao final do livro, não se desenvolveu a história de Arutha nem a de Jimmy. Sem falar no Martim, personagem o qual o autor não sabe o que fazer com ele. O Martim não fez nada esse livro inteiro. Está ali apenas de enfeite e para dar algumas flechadas nos Moredhel.

Em relação aos anteriores esse livro é fraquíssimo. Os moredhel, inimigos temíveis dos elfos, não conseguem encontrar cinco pessoas em seu próprio território e isso apenas por uma conveniência do escritor e um insulto ao leitor acostumado a Martim, Patrick Rothfuss, Tolkien e Robert Jordan.

Decepção - O Espinho Sem Graça
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Thais.Grigorio 25/04/2017

Um dos Melhores Livros da Saga
E eis que chegamos ao terceiro livro desta quadrilogia épica e, em minha opinião, este é um dos meus livros favoritos, empatando com o último da Saga.

Mago, Espinho de Prata, mostra novos desdobramentos da trama, e, os personagens, achando que poderiam viver tranquilos após o final de Guerra do Portal, irão descobrir o quão enganados eles estão.

Neste livro, temos Arutha, personagem secundários nos dois volumes anteriores, assumindo o Protagonismo. O Príncipe, que achava que poderia ter uma vida feliz ao lado de sua amada, logo percebe que as coisas não serão da forma como ele imagina.

Personagens que, no livro anterior, roubaram a cena, como Pug e Thomas, neste livro mal aparecem, com Pug aparecendo mais ao final do livro, quando acontecem desdobramentos que nos levarão ao quarto e último livro da Saga.

Como já disse, neste livro, Arutha assume todo o protagonismo, ao lado de Jimmy, um garoto que, assim com o príncipe, sabe como roubar a cena. Tudo o que posso dizer, sem soltar spoilers é que, Arutha não teria conseguido se sair bem em sua busca sem a ajuda do jovem.

Neste livro, o autor nos leva a uma aventura incrível, mostrando um desesperado Arutha na luta para encontrar uma cura para sua esposa, ao mesmo tempo em que vai descobrindo coisas que ele jamais poderia imaginar.

Raymond E. Faist consegue, neste terceiro livro da trama, nos levar a vibrar, a torcer, em um livro que me envolveu do começo ao fim, mexendo com minhas expectativas e, me fazendo sofrer, ter medo e vibrar junto a cada personagem da trama.

site: http://cantinhodeumaescritora.blogspot.com.br/2017/04/resenha-mago-espinho-de-prata.html
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Felipe Miranda 17/02/2016

Mago: Espinho de Prata - Raymond E. Feist por Oh My Dog estol com Bigods
Espinho de Prata é o terceiro livro da série Mago, de Raymond E. Feist, então provavelmente haverá spoilers dos volumes anteriores. Você pode se situar conferindo as resenhas de Mago: Aprendiz e Mago: Mestre.

Para ser sincero o grande problema a ser resolvido nessa sequência é o menos empolgante de todos até agora. É como se fosse uma preparação, um grande esquenta para a guerra que deve acontecer no próximo capítulo dessa história épica. Apesar de já estarmos familiarizados com todo esse universo fantástico e seus personagens, o autor consegue encantar e surpreender com os lugares e as lendas escondidas em cada canto mágico e assombroso de Midkemia.

Arutha, príncipe de Crydee, enganou-se completamente ao achar que gozaria de um ano de paz em Krondor após a Guerra do Portal. A tranquilidade de seu reino está ameaçada novamente. Sua vida corre riscos. Ele está sendo caçado. O portador das más notícias é Jimmy, a Mão, integrante do maior e mais importante grupo de ladrões da região, os Zombadores. O garoto se mostra valioso ao confidenciar informações privilegiadas à Corte. Os Falcões Noturnos parecem ter feito aliança com algo maligno e ganharam força. Algo que põe em risco toda a população. As movimentações estranhas ao Norte são um pequeno detalhe que indica que algo está se movendo. Arquitetando-se aos poucos. É preciso agir e o impulso vem de algo ruim: no dia de seu casamento a princesa Anita é atingida por um feitiço mortal. O inimigo conseguiu invadir a segurança do castelo. Arutha não pode perder sua amada. O reino não pode sucumbir às tragédias que se revelam.

Imagine um inimigo que desafia a Senhora da Morte. Que amedronta sacerdotes dos maiores templos existentes. Possuidor de uma força assustadora e que cresce rapidamente. Uma alma velha e ao mesmo tempo jovem. Que inspira algo ruim e sem freios. É com algo assim que todos devem lutar. Algo vindo de um lugar que não está presente nos mapas. Uma raça inteligente que vive nas sombras. Fortalecendo-se.

Há uma possível cura para Anita. A busca pelo Espinho de Prata exigirá que Arutha e seus amigos marchem rumo à lugares distantes, corram riscos e recrutem aliados pelo caminho. Emboscadas, perseguições e batalhas em florestas, penhascos e cavernas dão gás a narrativa. Criaturas elementais concebidas pelas artes ocultas prometem sangue e medo. Como derrotar guerreiros que não morrem e monstros imunes a magia?

O mais interessante em livros assim é que os personagens crescem e ganham espaço de acordo com os perigos. Se Pug roubou a cena com Tomas no livro anterior, neste, Tomas mal aparece e Pug só ganha destaque nos capítulos finais quando retorna ao mundo dos tsurani em busca de ajuda. Jimmy, a Mão, é a grande estrela dessa história. O jovem surpreende a todos com seus dons de rua. Seria impossível qualquer avanço na missão sem suas sacadas inteligentes. Mais uma vez li tudo sem pesar, cansaço ou tédio. Vibrei a cada capítulo e não vejo a hora de descobrir com tudo isso vai acabar. O que pareceu uma vitória no desfecho de tudo, pode muito bem se reverter a seguir. Os dois mundos estão ligados mais uma vez e a sobrevivência de ambos dependerá, também, de sorte.

site: http://ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2016/02/resenha-espinho-de-prata-raymond-e-feist.html
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Thaisa Werner 27/01/2016

Mago 3
O terceiro livro da saga Mago (Mago - Espinho de prata) foi publicado em Maio de 2014 pela editora Saída de Emergência. A ilustração é bonita, mas eu prefiro a dos livros anteriores, a capa contém verniz em alguns locais. As páginas e a diagramação continuam as mesmas dos dois livros anteriores: As páginas são amareladas e a fonte e o espaçamento são menores que o comum, mas nada que incomode ou canse a leitura.

Nesse terceiro livro o autor apresenta uma nova trama a saga. Apesar de ser uma trama nova, ela está ligada com a história dos livros anteriores. Tudo começa quando alguém tenta assassinar o príncipe de Krondor, mas acaba acertando a sua esposa, deixando-a doente. Então o príncipe vai atrás de uma cura, mas acaba descobrindo que a tentativa do seu assasinato é o menor dos seus problemas.

Alguns personagens reaparecerem, inclusive os "alienígenas" dos outros livros e com uma perspectiva diferente. Eu particularmente me empolguei muito mais com essa segunda trama do que com a primeira. Parecendo impossível o autor consegue incluir mais coisas fantásticas a sua história nos deixando fascinado.

*** No link abaixo você pode conferir a minha resenha geral para os quatro livros da saga e mais fotos dos livros.


site: https://thaisawerner.wordpress.com/2016/01/27/saga-mago/
Pablo Boto 30/01/2016minha estante
Gostei muito da trama deste livro 3 apesar de aguardar por uma batalha mais "eletrizante" entre o príncipe e as forças do mal. Acredito que o 4 será ainda melhor


Thaisa Werner 15/02/2016minha estante
Sim verdade ! Sim é bem melhor hehe. As batalhas são melhores é uma aflição sem tamanho. O que mais gostei nas batalhas são as estratégias, nossa é de ficar de queixo caído hahaha


Pablo Boto 28/03/2016minha estante
Ansioso hehe


Thaisa Werner 13/04/2016minha estante
Hehe :D




Nat 26/01/2016

Após a Guerra do Portal, como ficou conhecida a guerra contra os invasores do mundo de Kelewan, o Reino das Ilhas aproveitou um período de paz. Lyam, Arutha e Martin regressam a Rillanon após meses de viagem pelos reinos vizinhos, Carline dá um ultimato a Laurie e Arutha fica noivo de Anita. Quando o príncipe volta para Kondor, descobre por Jimmy, o esperto ladrão que o ajudou no passado, que sua cabeça está a prêmio. Junto aos irmãos, Arutha arma uma emboscada e captura dois assassinos, descobrindo que poderes obscuros desejam sua morte. No meio disso tudo, seu casamento se aproxima e no dia da cerimônia, o que deveria ser uma ocasião feliz se transforma em pesadelo quando Anita recebe o ferimento fatal destinado a Arutha. Enlouquecido de raiva e pesar, o príncipe parte em uma busca desesperada pelo antídoto ao Espinho de Prata, veneno que está matando sua noiva. Durante sua busca, ele descobre mais sobre seus inimigos. Enquanto isso, Pug retorna a Kelewan para descobrir mais sobre o que os perigos que rondam os dois reinos.

A primeira coisa que eu tenho a dizer sobre esse livro é: que leitura sofrida. Faz tempo que eu queria terminar a leitura dessa série, só não estava com coragem de começar. Este é o terceiro livro, e só de pensar que ainda tenho mais um... Para ser justa, a história não é ruim. Ela prende a atenção, o problema (para mim, que sou fã de Tolkien), e talvez eu esteja sendo injusta com a comparação, é que toda história agora que fala de elfos, eu penso na criação de Tolkien. E, claro que não dá pra comparar porque são autores diferentes, mas Raymond utiliza muitos elementos e até nomes criados por Tolkien. Os nomes dos lugares são outros fatores que me desanimaram pela sua estranheza. Enfim, quero ler logo o último. Vamos ver se me faz mudar de idéia quanto a passar adiante a coleção.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2016/01/mago-espinho-de-prata-raymond-e-feist.html
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Thall 24/11/2015

.
A cada livro que leio viro mais fã desse autor, o cara conseguiu desenvolver uma mitologia rica envolvendo dois mundos e sem ser maçante ou exagerar nas descrições, o desenvolvimento dos personagens também é ótimo, fazendo com que você se importe e identifique muito até mesmo com os personagens secundários.
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Patricia 17/10/2015

Ao final do livro Mestre a guerra finalmente havia chegado ao fim, o que nós faz perguntar: por que então existem mais livros? O início desse terceiro livro nós começamos a acompanhar o Príncipe Arutha, que se tornou o Príncipe de Krondor e atual herdeiro ao trono. Como deu para perceber no último livro, Arutha está apaixonado por Anita e obviamente pretende se casar com ela.
Porém na noite em que Arutha retorna à Krondor um assassino da guilda dos assassinos, os Falcões Noturnos, estava aguardando por ele para matá-lo. E ele teria obtido sucesso se não fosse pelo Jimmy. Se lembram dele? Jimmy, a Mão, o ladrão que ajudou Arutha e Anita à fugirem de Krondor no último livro.

Graças à intervenção de Jimmy, Arutha não foi assassinado, e graças à ele é que foi descoberto que alguém queria matar o príncipe. Pois essa foi apenas a primeira tentativa, ao que parece alguém colocou à cabeça de Arutha à prêmio e todos os Falcões estão à caça dele. E ainda tem mais, ao que parece quem está puxando as cordinhas dos Falcões são os moredhel, que até então estavam fazendo papel de coadjuvantes nessa estória. Como se isso não fosse ruim o suficiente, ao que parece existem forças muito mais sinistras por trás dessas tentativas de assassinatos. Isso porque, quando alguém mata um desses assassinos, eles voltam à vida. E aí fica um pouco mais complicado conseguir matá-los…

E em meio à toda essa confusão, Arutha continua determinado a se casar com Anita. E os planos pareciam está indo relativamente bem, até que um novo atentado durante o casamento acaba com tudo. Anita acaba sendo atingida por uma flecha envenenada que deveria ter acertado Arutha. E esse veneno é extremamente potente e o máximo que Pug (olha ele aí gente!) foi praticamente parar o tempo dentro do quarto dela, de forma a retardar a sua morte enquanto Arutha procura uma cura.

Pois é exatamente isso que Arutha irá fazer, ele parte de Krondor em busca de uma cura para a Anita e junto com ele irão Jimmy (que acaba se tornando fundamental nessa história toda), Laurie, Martin, dentre outros. E essa jornada deles não será nada fácil, pois os moredhel não desistirão de caçar Arutha, até que ele finalmente morra. Agora resta saber o porquê deles estarem tão determinados à matar ele. Assim como, se Arutha será capaz de encontrar uma cura para Anita, será que tal cura sequer existe?

Nesse momento você deve estar se perguntando, cadê o Pug. E Tomas? Então… o foco desse livro é realmente o Arutha e o Jimmy, depois de um tempo o Pug reaparece e temos alguns capítulos focados nele. Enquanto ocorre todo o desenrolar da estória do Arutha, Pug vai procurar respostas em outro lugar. Enquanto todos estão preocupados com a cura, Pug está mais preocupado em descobrir mais sobre o poder que está por trás de toda essa estória. E a resposta para essa pergunta poderá não estar em Midkemia e sim em Kelewan. Mas Pug não tem como chegar a Kelewan após o fechamento do portal, certo? Certo? E mesmo que ele conseguisse, à essa altura ele já deve ser considerado um criminoso entre os tsuranis. Será que Pug arriscará voltar para Kelewan para conseguir as respostas que tanto procura? E quem, ou o que, é afinal de contas esse poder que está se levantando entre os moredhel.

Então, eu gostei desse livro. Continuou ganhando 5 estrelas e sendo favoritado. Porém esse livro parecia mais o início de outra série. Eu senti falta do Pug no início do livro, até surgirem os capítulos focados nele. Mas eu gosto do Arutha também, e acabei também gostando muito do Jimmy, então pelo menos não sofri tanto assim. Eu pensava que a guerra com os tsurani se arrastaria pelos 4 livros da saga e por isso me surpreendi ao vê-la terminar no segundo livro. Realmente não sabia o que esperar nesse volume. Essa nova estória passa a envolver mais magia do que a guerra anterior, pois o inimigo sem dúvida possui poderes incríveis. Mas isso não significa que não há batalhas, pois várias delas acontece. Porém por enquanto são pequenas, limitadas as lutas que Arutha e seus amigos enfrentam em busca da cura. A narrativa do livro continua sendo envolvente, te arrastando cada vez mais pela história de Midkemia. Nesse livro são revelados muitos detalhes deixados de lado nos dois primeiros volumes. Como o foco está mais no mundo de Midkemia, nós temos a oportunidade de conhecer melhor esse mundo e seus outros habitantes. O Tomas realmente não aparece muito nesse terceiro livro, tendo breve passagens. Quem sabe no próximo ele apareça mais?

E que venha o quarto e último livro! Não vejo a hora de descobrir como tudo irá terminar!

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br
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Fábio Bernardazzi 05/09/2015

Quadrilogia sensacional!
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João Vitor Gallo 28/08/2015

Quase um ano se passou desde o término da Guerra do Portal. A história volta-se agora para Krondor, onde Jimmy, “a Mão” -um garoto de 15 anos membro dos Zombadores, a Guilda de Ladrões- estava em mais uma das suas aventuras noturnas para cometer alguns furtos, quando acidentalmente acaba encontrando um membro dos Falcões Noturnos, a temida Guilda da Morte. Entre o medo de ser pego e a curiosidade, a última acaba falando mais alto e Jimmy acaba descobrindo que o alvo do assassino era o príncipe Arutha. Por conta da amizade que o ladrão de rua tinha com o príncipe, nascida em uma das aventuras no livro anterior, ele entra uma pequena luta que acaba frustrando o atentado contra o Príncipe de Krondor. Jimmy fica dividido entre o dever com os Zombadores, afinal ele ou qualquer outro do bando deveriam noticiar imediatamente qualquer atividade dos Falcões Noturnos, e entre a amizade por Arutha, já que o avisá-lo rapidamente seria vital para a segurança do príncipe. Jimmy acaba optando pela segunda opção e vai alertar Arutha sobre essa nova ameaça.

Após o aviso, Jimmy ainda ajuda Arutha a montar um ardil em uma taberna onde acabam capturando dois Falcões Negros vivos, o que era um grande feito, já que eles usavam anéis negros que continham veneno que ingeriam para que não fossem pegos com vida. Os dois sobreviventes foram levados para um interrogatório, porém uma força misteriosa acaba fazendo com que os prisioneiros, independente dos cuidados que estivessem recebendo, acabassem sucumbindo e morrendo. Isso seria um enorme problema não fosse ajuda da sacerdotisa de Lims-Kragma, a Deusa da Morte, que fez com o que os Falcões Noturnos pudessem responder e também acaba fazendo com que o interrogatório adote um clima bem sinistro e que os diálogos em uma cena em particular assumam tons à la “O Exorcista”. Acaba-se então descobrindo um pouco sobre esse inimigo que queria a cabeça de Arutha, e ele mostra-se ser uma força assombrosa que consegue usar uma espécie de necromancia para reviver os Falcões Negros, que acabavam até ficando mais fortes a cada pessoa que matavam.

Jimmy termina seus dias como Zombador e torna-se escudeiro em Krondor, e quando chega a data do casamento de Arutha com Anita, surge a oportunidade perfeita para os Falcões Noturnos matarem o Príncipe de Krondor. Jimmy novamente consegue impedir o assassinato de Arutha, porém a flecha envenenada que era endereçada a ele acaba atingindo Anita. O veneno usado na flecha é o tal do “Espinho de Prata” que dá nome ao livro, e era produzido a partir de uma planta de mesmo nome com o uso de feitiços. Inicia-se então uma busca pelo antídoto do veneno que pode levar os heróis do livro até o covil dos seus inimigos.

O protagonista do livro é Arutha, o atual Príncipe de Krondor, apesar dele ficar um pouco à sombra de Jimmy em alguns momentos, porém ainda continua sendo um ótimo personagem e sua escolha para ser o protagonista dessa aventura mostrou-se algo acertado. Aliás, o ponto forte do livro é sem dúvidas o ex-ladrão, Jimmy rouba a cena em todos os momentos que aparece, seja pela sua esperteza ou mesmo pelo humor que ele traz ao livro. Ele lembra um pouco Pug pela idade, porém Jimmy é um pouco mais maduro pela vida que viveu, ele possuí a malandragem das ruas, é esperto, atento, habilidoso e corajoso. Completam o time principal na busca pelo antídoto do Espinho de Prata: O menestrel Laurie, que se vê cada vez mais enrolado com Carline; Martin, que é sempre útil em uma busca que requer habilidade e pessoas de confiança e Gardan, o Capitão da Guarda da Casa Real do Príncipe.

Os inimigos desta vez não são os tsurani, mas sim os moredhel, a irmandade da Senda das Trevas, os “elfos que seguiram um caminho mais sombrio”, segundo as palavras de seus parentes de Elvandar. Eles eram aqueles que foram mais próximos dos Senhores dos Dragões e possuem uma inclinação maior para a violência e a sede de poder. Aos poucos o que parecia ser apenas um atentando contra a vida do Príncipe de Krondor vai se revelando um grande perigo para Midkemia, um que pode até mesmo rivalizar com a invasão tsurani. O inimigo a se temer desta fez é Murmandamus, um misterioso moredhel, mas também começam a aparecer os contornos de um ser que é ainda mais poderoso e mais enigmático que o elfo sombrio, e que é o verdadeiro adversário a ser temido. A necessidade da morte do príncipe Arutha é para que se cumpra uma antiga profecia dos tempos das Guerras do Caos que assim diz: “Quando a Cruz de Fogo a noite iluminar e morto estiver o Senhor do Ocidente, o Poder conseguirá regressar.”. A profecia também indicaria que o Senhor do Ocidente é designado como a Ruína das Trevas, daí a importância de Arutha para se manter a paz em Midkemia.

Espinho de Prata é bem mais sombrio que os seus antecessores, que tinham tons mais puxados para o infanto-juvenil que vão se perdendo a cada livro. A escrita melhora e a história ganha peso e vai fica mais interessante. Este é o melhor dentre esses três primeiros livros. Uma coisa a ser dita é que pode-se até ler esse livro sem antes ter lido os anteriores da série, a compreensão da história não é prejudicada de forma alguma, apenas vão se passar alguns pequenos detalhes, mas que não são vitais para o entendimento do que está ocorrendo ali, além disso, pra facilitar a vida dos leitores há um resumo da história até então para quem esqueceu algum detalhe ou até mesmo para fazer uma pequena apresentação de tudo a quem ainda não leu absolutamente nada dos predecessores. Ainda vale lembrar que A Saga do Mago (The RiftWar Saga, no original) é apenas a primeira parte de uma série de livros que compreende várias minisséries que acabam formando o chamado “RitfWar Cycle”, que já chega ter por volta de uns 30 livros.


site: https://focoderesistencia.wordpress.com/2015/08/28/espinho-de-prata-saga-do-mago-vol-3-raymond-e-feist/
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Poesia na Alma 26/02/2015

Recomendo
Em tempos de ‘guerra fria’, às vezes, nos enganamos com a ‘paz’ para não surtar. Em Mago – espinho de prata, livro três, Raymond E. Feist, 414 páginas, Arqueiro, um período de descanso, não significa o fim da guerra. É somente um prenuncio do fôlego para que os envolvidos nesse âmbito estejam preparados. Ver resenha aqui de Mago aprendiz e Mago Mestre.

‘Mago: Espinho de Prata - Durante quase um ano, a paz reinou nas terras encantadas de Midkemia. Porém, novos desafios aguardam Arutha, o Príncipe de Krondor, quando Jimmy, a Mão - o mais jovem larápio do Zombadores, a Guilda dos Ladrões - surpreende um sinistro Falcão Noturno prestes a assassiná-lo. Que poder maléfico fez com que os mortos se levantassem para combater em nome da Guilda da Morte? E que magia poderosa poderá derrotá-los? Mas primeiro o Príncipe Arutha, na companhia de um mercenário, um bardo e um jovem ladrão, terá que fazer a viagem mais perigosa da sua vida, em busca de um antídoto para o veneno que está prestes a matar a bela Princesa no dia do seu próprio casamento.’

Pug não é mais o centro das atenções... O príncipe Arutha, preste a se casar, tem pouco tempo para salvar sua amada, Anita, que foi acertada por uma flecha envenenada. O veneno era destinado ao príncipe. Para Anita não morrer, Pug faz um feitiço capaz de prolongar sua vida por algum tempo. Encontrar o antídoto do espinho de prata para salvar a noiva e se manter vivo não será fácil. Será que Anita sobrevive?
E no desenrolar dos fatos, Arutha compreende que não só a sua vida e de sua amada está em risco. Algo terrível e cruel está para acontecer... Pug descobrirá segredos milenares e as máscaras começam a cair. O segredo por trás da desejada morte do príncipe é fabuloso.

“A batalha final entre a Ordem e o Caos está prestes a começar nas ruínas de uma cidade chamada Sethanon. Agora Pug, o mestre conhecido por Milamber, terá à sua frente a incrível e perigosa demanda de viajar até ao amanhecer do tempo e lidar com um antigo e temível inimigo. Apenas dele dependerá o destino de mil mundos.”

O livro três me surpreendeu, pois acreditava que Pug seria o condutor do enredo, mas, tudo muda. Não é um livro independente dos outros, a questão é que jamais esperaria um novo enredo. São tantas reviravoltas, que acredito que teria feito a resenha dos dois livros anteriores de maneira diferente, caso tivesse lido a saga toda. Não dei importância a alguns personagens secundários que agora fazem toda a diferença.
No livro três, todos os personagens são adultos. Se nos dois primeiros, enfrentaram uma longa guerra ainda crianças e adolescentes, imagina o que vem no quarto? A criatividade em trazer a ideia de ‘regressão’ para vida adulta dos personagens dá o enfoque recorrente. Ou mesmo de fluidez. Para cada fase da vida um nascimento; um retorno a origem. Isso tudo considerando que em Espinho de prata, dá a entender que voltamos à estaca zero, ou que as guerras nunca acabarão... para entender melhor, tem que ler.
No geral, a história focou mais profunda, densa, forte. Madura. Não posso deixar de salientar que também encontraremos momentos de descontração, mas, lógico que numa resenha, cada leitor deixa evidente aquilo que mais gosta... a ideia de que não existe um único herói, nem o príncipe e nem o mago, mas todos juntos é uma peculiaridade a ser explorada. Ou seja, não há rigidez quanto aos componentes que emaranham a série, a resiliência é o ponto dominante. A dança que o destino faz com nossas vidas e que independente do poder que adquirimos, não somo capazes de controlar nossa existência. O quarto volume da saga já está aqui em casa, o Sr. Carteiro trouxe ontem, e logo postarei a resenha, mas, garanto que Espinho de prata foi o melhor e surpreendente...
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Leitora Viciada 22/07/2014

Os livros anteriores me deixaram muito ansiosa pela leitura de Espinho de Prata (especialmente Mestre, o segundo volume é fabuloso!). A Saga do Mago, como foi nomeada no Brasil a obra de Raymond E. Feist, se tornou uma das minhas séries épicas preferidas. Ela foi publicada em língua inglesa originalmente em 1982 sob o título The RiftWar Saga, e isto é mostrado em vários trechos quando o autor nos recorda os acontecimentos anteriores: A Guerra do Portal.
Em inglês, The RiftWar Saga é na verdade uma trilogia composta por: Magician (1982), Silverthorn (1985) e A Darkness at Sethanon (1986). No Brasil (2013), assim como na republicação nos Estados Unidos (1986), Magician foi dividido em dois livros: Magician: Apprentice (Mago: Aprendiz) e Magician: Master (Mago: Mestre). Portanto, Aprendiz e Mestre formam, na verdade, um único livro. E os brasileiros foram presenteados com a "Edição Preferida do Autor", ou seja, Aprendiz / Mestre sem cortes!

Esta resenha é sobre o terceiro, Mago: Espinho de Prata (Silverthorn). O quarto em breve será publicado no Brasil pela Saída de Emergência Brasil. Mal posso esperar por As Trevas de Sethanon (A Darkness at Sethanon)! Após ler o terceiro volume, afirmo que preferiria que o nome original da série fosse mantido em português. A Saga do Mago faz todo o sentido, combina tanto quanto A Guerra do Portal, porém é apenas uma observação sobre minha preferência.
Pesquisei sobre a obra de Feist e me surpreendi. The RiftWar Saga é apenas o ponto inicial de uma enorme, expandida em várias minissagas, que formam o RitfWar Cycle. São quase trinta livros. Além de The RiftWar Saga temos: The Empire Trilogy, Krondo's Sons, The Serpentwar Saga, The RiftWar Legacy, Legends of the RiftWar, Conclave of Shadows, The Darkwar Saga, The Demonwar Saga e The Chaoswar Saga.
Cada saga é independente, mas juntas formam uma única grandiosa. Os leitores brasileiros podem achar exageradamente longa, mas eu desejo que todas as obras de Feist sejam publicadas aqui com a mesma qualidade de A Guerra do Portal, ou A Saga do Mago. Sério, eu a leria por completo, porque imagino que deva ser extraordinária. Mundos, locais, povos, personagens, tramas, magia, conflitos... isso é o que não falta! O livro termina e o leitor imagina e sonha com mais.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2014/07/mago-volume-3-espinho-de-prata-raymond.html
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Adriana 16/07/2014

Mago - Espinho de Prata - Raymond E. Feist
É impressionante, como a cada livro eu fico mais apaixonada por esta serie, os personagens são perfeitos e a historia fica cada vez mais envolvente. E quando eu penso que o autor não tem como inventar outros personagens ou outro enredo envolvente como o anterior, ele me aparece com um livro igualmente fantástico. Nos dois livros anteriores os protagonistas principais eram o Pug e o Thomas, dois amigos de infância que ao serem escolhidos e designados por seus mestres a exercer uma função ( Pug mago aprendiz e Thomas soldado). Logo depois embarcam numa longa viagem onde suas vidas mudam para sempre.

Não vou ficar recapitulando os acontecimentos dos livros anteriores quem quiser dar uma conferida o link das resenhas estão aqui ok. Mago Aprendiz e Mago Mestre

Então, neste livro os protagonistas mudam de foco, agora são o Príncipe Arutha e o Ladrão Jimmy, a mão. Dois personagens que se tornaram muito queridos pra mim, quer dizer do Arutha eu sem gostei e muito, mas o Jimmy que teve uma leve participação no 2º livro me surpreendeu bastante, principalmente por se tretar de um garoto órfão de 14 anos que aprendeu a ser adulto antes do tempo, pela vida difícil e complicada que teve ao lado dos zombadores (grupo de ladrões e criminosos de Krondor).

O príncipe Arutha irá se casar com a jovem princesa Anita, o amor entre os dois é inevitável, e o casamento acontece na cidade de Krondor, onde ele vai uma semana antes para adiantar os preparativos, e quando chega a cidade coisas estranhas começam a acontecer. Jimmy que vê a sua chegada, e logo vai alerta-lo de que sua vida corre perigo. O garoto teve sérios problemas com os Falcões Negros (Guerreiros assassinos) que estavam a procura do príncipe.

Esses assassinos estão sendo comandados por uma força maligna com poderes obscuros, capaz de coisas terríveis. E uma dessas coisas, causa o envenenamento da princesa Anita no dia do seu casamento. Totalmente desolado Arutha parte em segredo e com poucos amigos em busca da cura para a sua amada. E nesta aventura mais coisas sinistras vão acontecendo e outras mais são reveladas. E é caro, vamos aproveitando para matar as saudades de outros personagens.

Thomas quase não aparece neste livro (o que é uma pena), mas Pug, que está montando uma academia de magia juntamente com Mago Kulgan e os livros deixados por Macros o Negro. Mostra cada vez mais a sua importância nesta saga. E sua participação neste livro é muito importante para o rumo da historia. Como sempre gostei da princesa Carline, fiquei meio decepcionada com a sua insignificância na historia, espero que o autor monte algo para ela e para o rei Lyam também.

O livro não perdeu em nada para os anteriores, continua bem escrito, com a historia muito bem amarrada e construida com todo o cuidado. E ainda tem novos personagens, novos povos e novas criaturas, e muitas revelações surpreendentes, e eu simplesmente adorei. O próximo, e provavelmente o ultimo livro da serie já tem capa pronta, e aguardo ansiosamente pelo seu lançamento.

site: http://meupassatempoblablabla.blogspot.com.br
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BEmpoeirada 14/07/2014


Sou suspeita para falar, adoro essa série!

Este é o terceiro livro da série escrita por Raymond. E. Feist, portanto essa resenha pode conter alguns spoilers. Neste livro temos os acontecimentos após o fim da Guerra do Portal. Pug e Kulgan estão construindo uma Academia para formar novos magos, Arutha, Lyam e Martin estão finalmente voltando para casa após a viagem pelo reino mostrando o estandarte do novo rei, tudo parece estar entrando nos eixos novamente, porém uma ameaça surge novamente e todos terão que lutar para salvar Midkemia.

Quando Jimmy, a Mão, está aprontando mais uma das suas, descobre um Falcão Negro pelos telhados de Krondor, após lutar para se salvar descobre que o alvo é o príncipe Arutha e que esse ataque pode ter grandes consequências. Contrariando o seu juramento como Zombador, Jimmy vai avisar o príncipe.

Esse livro foca muito mais em Arutha do que em qualquer outro personagem, temos participações pequenas de Lyam e Carline, mas quase toda a ação gira em torno de Arutha e dos acontecimentos em Krondor. Ficamos a maior parte do tempo tentando entender qual é a ameaça junto com os personagens.

Também temos uma participação interessante de Pug, tudo indica que a ameaça é mágica e, portanto, ele tem um papel importante em tudo isso.

Admito que fiquei um pouco triste com a história da Carline, apesar dela ter um papel muito interessante no primeiro livro, sua história vai se apagando conforme a história vai acontecendo, o mesmo acontece com Lyam. Ao meu ver Anita se revelou uma chata, sem grande importância para a história toda.

Os meus personagens preferidos são Pug e Jimmy, eu gostava muito de Arutha, mas acredito que esse crescimento todo fez com que perdesse aquele ar de encantamento que me atraiu.

O livro segue a mesma linha dos outros, é muito bem escrito e tem sua história muito bem amarrada, a variedade de povos existentes em Midkemia dá ao autor a chance de tirar da manga uma nova ameaça sempre que a história exige, por isso a história não é maçante e os períodos de calmaria são pequenos.

Entre reviravoltas e novas ameaças o livro segue o rumo da finalização da história, eu ainda fico irritada com Pug na questão de Caminho Superior e Inferior, todas as vezes que ele parece estar chegando ao auge, as coisas mudam. Porém, como essa história termina no quarto livro, acredito que o próximo trará uma batalha de grandes proporções.

Esse livro traz novas revelações que me deixaram surpresa. Acredito que todas os que estão seguindo a série vão gostar muito desse livro também.

site: http://bibliotecaempoeirada.com.br/2014/07/resenha-espinho-de-prata-mago-livro-tres/
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