Isabella Pina 02/05/2011Bem, é um livro bom, e pela sinopse fiquei bem curiosa. Na verdade, antes que eu jogue todo o crédito pra cima de mim - ;D - eu tenho que falar: foi a minha amiga Lais *-* que me emprestou o livro em, sei lá, agosto. Só que eu já tinha que ler uns outros livros, e acabei deixando o livro pra depois.
Um dia desses, que estava sem nada realmente pra ler, tirando as minhas "relidas", resolvi dar uma chance... E a história é bem legal, se quer saber! É claro, eu conheço um pouco da Doutrina Espírita, então foi um pouco mais fácil pra mim, mas não se preocupe: você NÃO PRECISA ser espírita pra lê-lo. A história já começa com mistério, como "Quem tentou matar Lélis-Luar?!", e, apesar de ele entregar isso no 2º livro (que logo mais irei resenhar!), eu nem desconfiava. Bem, não é porque o autor escreve muito bem (mas ele escreve) o mistério e mais porque a história se foca em outras coisas, como os vários espíritos "maus" que nos rondam, os "bons", que nos protegem, e como Deus não quer castigar ninguém. O que nos acontece de ruim não é castigo, e sim consequência dos nossos próprios atos.
O livro tem uma mensagem muito boa, mas você tem que ter um pouco de perseverança pra lê-lo, porque tem muitas coisas mais "científicas", ou seja, partes que ele apenas explica as coisas (algumas repetidas, mas para pessoas diferentes). Uma coisa que achei estranho, pelo menos no começo, foi o fato que toda pessoa que Lélis-Luar pedia ajuda, ela o ajudava. Logo depois descobri que, na verdade, isso acontecia porque ele carregava uma "halo" (não me lembro do nome em português agora...) muito boa e confiante.
O livro, em suma, não é um daqueles que gritam "Compre-me!", mas eu diria que é uma leitura boa e cultural, para quem tem mais curiosidade de aprender sobre o Espiritismo! ;)