Resenhas - Feliz por nada

Lidiane 25/07/2011

Uma coletânea de crônicas, com uma linguagem agradável, pra fazer rir e pensar nas pequenas coisas que passam despercebidas, nos detalhes do cotidiano que o fazem especial.
Um livro pra ser lido num piscar de olhos, você começa a ler e acaba tão rápido que nem percebe. Você pensa 'preciso parar, tenho que sair',então diz 'vou ler só mais essa crônica, e quando ela acaba, é tão curta vou ler só mais uma.'
Divertido e inteligente, já estava esquecida do prazer de ler crônicas, de ver o dia, não só passar por ele.
Muito Bom!

Majú 19/10/2021

Leve
Como sempre, as crônicas da Martha me fizeram extremamente feliz depois de dias cansativos. Já quero começar a ler um próximo dela!

Thamara 20/04/2020

Vivendo e aprendendo.
Começo meu pensamento com a seguinte frase escrita pela autora que levarei para a vida (essa entre tantas marcadas): "tanta gente aí esperando ansiosamente para ver o que a vida oferece, só que não sai de casa, e quando sai, não tem o olhar curioso nem o espírito aberto para receber o que ela traz".
Pois bem, esse livro me surpreendeu, tão simples e tão rápida uma leitura que parece que estamos conversando com a autora, um livro cheio de emoções e pensamentos que comovem.
Palavras que fazem pensarmos sobre nossa vida e nossas decisões.

Osmar 17/08/2021

Topei com esse livro durante uma viagem, totalmente ao acaso e tive um ótimo reencontro com a Martha Medeiros. Já tinha lido o "Um lugar na janela" em 2014, livro de relatos de viagens que a autora fez, e tinha gostado muito do jeito da Martha ver o mundo e compartilhar suas experiências em diferentes destinos. No "Feliz por nada", temos uma coletânea de crônicas escritas entre 2009 e 2011, sobre os mais diversos temas: família, amor(es), amigos, questões sociais, ambientais e cotidiano, sempre com o olhar ponderado da Martha sobre tais temas. Há um jeito agradável de olhar e contar sobre a vida - do mais banal ao mais profundo - que me chama atenção na autora desde minha primeira experiência de leitura com o livro de viagens. Neste, faria uma observação que me ajudou nessa leitura: talvez seja mais interessante ler as crônicas com o olhar do leitor de 2009 - 2011, período na qual os textos foram escritos, isto é, há uma década, e na qual o Brasil e o mundo na qual conhecemos hoje já não é mais o mesmo. Essa perspectiva traz não só nostalgia à experiência de leitura, mas talvez uma visão mais justa para com a obra.

Léia Viana 09/08/2011

Feliz por tudo.
Foi muito difícil começar essa resenha, como sou super fã de Martha Medeiros, não sabia como começá-la sem exagerar nos elogios. “Feliz por Nada” me deixou feliz por tudo o que estava escrito lá, são crônicas contemporâneas, bem no estilo de Martha Medeiros, que consegue fazer com que tenhamos um olhar mais caprichado para pequenas coisas que se transformam em grandes coisas,”Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve.” Como não ficar rendida ao ler algo tão sublime e perceber que na correria do dia a dia, às vezes, nos esquecemos da importância e do bem enorme que faz um abraço?

Ler Martha Medeiros é se permitir viajar por suas palavras, pela visão poética que a escritora tem ao narrar coisas simples, como, por exemplo, um isopor. É apreciar as dicas valiosíssimas de filmes, livros, que ela nos brinda, é celebrar a vida e saber o valor de se reinventar.

“Só não muda quem não se relaciona com o mundo, não passou por nenhuma experiência amorosa, por nenhuma frustração. Só não muda quem não consegue racionalizar sobre o que acontece a sua volta, não se interessa pela condição humana, não é curioso a respeito de si mesmo, não se permite ser atingido pela arte e pelo pensamento filosófico, em suma, só não muda quem está morto.”

Leitura recomendadíssima!

Biancabfmc 19/09/2020

Feliz por nada
Interessante a leitura. Vale a pena. Casos sobre a felicidade.

Anna 11/04/2023

Gosto de como alguns temas são abordados, como a escola da vida, o isopor e a neve, cresça e divirta-se, Don Mário, entre outros, mas certos capítulos me deram preguiça, achei o uso de algumas linguagens inadequadas como "o samba do crioulo doido" meio termo, foi uma leitura cansativa e me arrastei muito para terminar de ler 5/10.

Larissa3149 30/12/2021

Para refletir e sentir.
"Carmen, se divertir é dormir cedo, acordar cedo, trabalhar, suar e arriscar. Pareço louca? Se divertir é isso também, enlouquecer. Festa é bom de vez em quando. E festa toda noite é coisa de gente triste. A vida mundana, ela mesma, é que tem que ser uma farra diária."

Ju Furtado 06/01/2012

Martha ...
Fã não deveria comentar livro, pois pode soar babação de ovo.
Mas eu simplesmente não consigo "não comentar" o que a Martha escreve. Escrita leve, atual, bem humorada, atualizada com os temas que nós às vezes nem sabemos que pensamos.
Toda vez que leio crônicas da Martha, sinto como se estivesse conversando com ela. É assim, simples, direto, pá pum.
Essa coletânea já me ganhou na primeira crônica: "Dentro de um Abraço", e foi me vencendo um pouquinho mais em todas as outras.
É muito bom ver escritores geniais serem geniais exatamente pela simplicidade com que tratam de assuntos completos, desnudando temas até hoje considerados tabus, opinando de forma marcante sem ser ofensivo.
Cada vez que leio Martha, fico feliz por tudo, pois não dá pra ser feliz por nada tendo nas mãos o que ela escreve!

Mariana Schneid 16/12/2015

Decepcionante
Foi uma leitura agradável até a crônica "confie em deus, mas tranque o carro", em que a autora atribui à vítima a culpa por um abuso sexual sofrido.
Para reforçar seu argumento, Medeiros compara a situação com a de um jovem que sofre um acidente de carro por dirigir embriagado, desconsiderando dois fatos fundamentais: primeiro, que ninguém se envolve em um acidente de trânsito de propósito e, segundo, que é impossível uma pessoa estuprar outra por acidente.
Decidi não prosseguir a leitura após essa demonstração de total falta de compreensão por parte da autora quanto a realidade de vítimas de abuso sexual, e falta de respeito com mulheres que vivem anos se considerando culpadas (e, muitas vezes, recorrendo ao suicídio) por terem sofrido essa violência quando, na verdade, existe no mundo apenas uma coisa capaz de gerar um estupro: um estuprador.
Não possuo o objetivo de, com isso, difamar a autora ou sua obra, mas sim de alertar sobre uma injustiça aos que possam se interessar.
OBS: sem comentários para a insinuação de que lançar na internet imagens comprometedoras sem consentimento é ok, e quem deve mesmo ser castigado é quem confia na pessoa errada.

Gabriela 02/02/2021

Esse livro me acompanhou por vários meses. Diariamente eu lia algumas páginas. Martha e suas crônicas me fizeram refletir sobre vários aspectos da vida. É o quarto livro de crônicas dela que eu leio. Já anseio pelas reflexões do próximo.

Fabi.Filippo 27/12/2021

Atemporal
O livro reúne mais de 80 crônicas escritas entre 2008 e 2011, ou seja mais de uma década atrás.
Aborda temas cotidianos como amor, relacionamentos, amizades, religião e outros assuntos inerentes a natureza humana.
Os assuntos são retratados de maneira leve e algumas crônicas são recheadas de humor.
Um livro para adoçar o final deste ano que ainda foi tão amargo.

Ariane.Goncalves 04/01/2023

Envelheceu mal
Sei que crônicas são realmente mais superficiais, mas essas são demais. Em algumas a autora quer parecer muito além do seu tempo, feminista. Em outras romantiza um relacionamento tóxico e se chama de dinossauro. Vai entender.

Tarcísio 17/04/2013

Sabe essas coisas banais que acontecem na vida da gente, dia pós dia, ao ir para o trabalho, na visita ao shopping, em um bate papo descompromissado no trabalho? Para a grande maioria das pessoas quaisquer observações realizadas nessas atividades vêm e vão naturalmente. Já para um cronista é justamente essa a matéria-prima de seu ofício.

Os (bons) cronistas adquirem uma habilidade impressionante de observação. Não que ele ache bonito isso, é que isso é simplesmente fundamental. Principalmente aqueles que escrevem para colunas diárias ou semanais em jornais, revistas, sites, blogs, etc. Eles têm que fazer de um limão uma limonada, motivo pelo qual o jeito que alguém dirige, a forma como um casal de namorados se beija ou simplesmente um passarinho pousando na sacada do apartamento são assuntos que funcionarão como estopim para o desenvolvimento de um texto. Para chegar nesse nível não basta querer, tem que ter talento. E é talento o que eu acredito que não falte para Martha Medeiros.

Antes de iniciar a leitura deste que foi meu primeiro livro da autora, dediquei um tempo para ler resenhas e comentários sobre suas obras. Naturalmente encontrei vários elogios mas também algumas críticas considerando os textos muito banais, sem profundidade ... Mas cara-pálida, será que é difícil aceitar que o estilo e o objetivo de Martha Medeiros é ser EXATAMENTE assim? Tolice.

"Feliz por nada" é uma coletânea de crônicas publicadas entre os anos de 2009 e 2011. Os assuntos variam, mas se relacionam principalmente em discutir a felicidade sob a ótica de que são as pequenas coisas que nos trazem as grandes alegrias. São textos curtos, linguagem simples e fácil. Eu, particularmente, gosto bastante de livros com capítulos curtos (cada crônica não deixa de ser um "capítulo"); é possível lê-los em qualquer lugar, com qualquer disponibilidade de tempo sem o risco de se perder.

Dos vários textos alguns são bobinhos, sem graça. Mas no geral são bem interessantes, inteligentes, que nos fazem pensar em coisas simples porém importantes. Geralmente iniciam-se com alguma observação cotidiana da autora e são finalizados com uma discussão "filosófica" sobre determinado assunto. Estratégia antiga mas ainda eficaz.

Felipe.Caetano 27/04/2021

Divino
O primeiro livro de crônicas a gente nunca esquece, não é! Feliz por nada que encantou pelo título mas mais ainda pelo conteúdo! Muito bom!