Encruzilhada

Encruzilhada Marcelo D´Salete




Resenhas - Encruzilhada


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Luiz 27/10/2020

Contraindicado a leitores preguiçosos
Sem dúvidas não é um quadrinho pra uma leitura preguiçoso. Os contos são cheio de verdades cruéis, que te fazem confrontar as suas crenças ao encarar contextos sempre em entrelinhas.

É uma leitura cansativa, pesada, mas com desenhos incríveis e cheios de detalhes. Pede uma releitura.
Cecilia.Bassi 12/12/2022minha estante
com certeza




Beto | @beto_anderson 11/04/2021

A triste e violenta realidade
O autor passa sua visão sobre a realidade da periferia das grandes cidades e como a pobreza influência o cotidiano de todos. São historias duras, cruas, mas há certa leveza no desfecho de algumas personagens. Bons traços.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
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spoiler visualizar
httpsams 08/01/2024minha estante
mais uma resenha show ?




Ana 02/12/2022

Tive dificuldade de acompanhar a história em algumas sequencias... Não era tão fluido e tinha mais dificuldade de entender o que estava acontecendo ou que tal personagem já tinha aparecido antes....

É bom, mas Angola Janga e Cumbe me ganharam mais.
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Marcone.Procopio 07/09/2020

Do mesmo autor de Angola Janga e Cumbe (duas obras-primas), Encruzilhada e? ta?o incri?vel quanto. Mas aqui existe um clima mais tenso, voce? fica apreensivo, quase sem respirar. Trabalho maravilhoso.
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Wallace17 10/01/2021

A pele que condena
As fronteiras entre racismo, marginalidade social, violência estatal, sociedade do consumo e as grandes metrópoles são temas representados em Encruzilhada. Mais um quadrinho do escritor, ilustrador e professor Marcelo D’Salete com a publicação da Editora Veneta.

Encruzilhada é um trampo de 2016, mas “coincidemente” narra um caso de brutalidade e violência contra jovem negro em um supermecado do Carrefour. Fiquei impressionado no momento da leitura, contudo, logo pensei: esses casos nunca são isolados, eles acontecem toda hora e em todos os cantos do país. Inevitavelmente me lembrei de outros casos: o jovem que foi chicoteado no supermercado Ricoy e o do homem que foi morto no Extra, das agressões físicas e morais dos seguranças do shopping de Salvador, são inúmeros os casos. O corpo negro é vulnerável numa sociedade racista. Quando um negacionista diz que no Brasil somos todos iguais, principalmente numa perspectiva racial, lembro de um texto de Bertolt Brecht: “Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso".

Além de Encruzilhada, já tive a oportunidade de ler Cumbe e Angola Janga, quadrinhos super premiados no Brasil e no exterior. São livros que contam a trajetória histórica das pessoas negras no Brasil colonial. Reescrever as lacunas históricas do nosso país é fundamental para compreendermos o presente e pensarmos em como construir um futuro melhor.

site: https://www.instagram.com/p/CJ1Ly-DH1Rv/
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sele 25/04/2021

nó no juízo
não são quadrinhos descontraídos, as histórias requerem imersão completa. a narrativa é mais predominantemente visual do que a maioria dos quadrinhos por aí e seu traço sujo me confundiu algumas vezes, me fazendo ler e reler as mesmas páginas. tocante e forte, triste, real.
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oarthurgomes_ 22/07/2021

Quadrinho
Remete ao desemprego e a crueldade das cidades grandes. São cinco histórias que se passam em becos, vielas e condomínios da periferia.
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Gab 24/10/2021

!
A HQ é de 2016 mas vemos como ela ainda continua atual em 2021. Violência policial, violência contra a mulher, fome, desemprego, genocidio do povo negro... Carrefour sendo Carrefour. A sociedade brasileira ainda não superou todas essas violências e, com um governo genocida, isso se torna ainda mais sofrido.

Gosto muito das referências visuais ao Brasil. Os grafites, os celulares tijolão (Nokia), os carros, os lugares... Essa ambientação deixou a história ainda mais envolvente.

É triste, pesado e violento, mas necessário. Realidades que precisam ser contestadas e explicitadas.

Não dei 5 estrelas porque, visualmente, muitas coisas ficaram dificeis de entender. Tenho dificuldade com o excesso de informações visuais e, apesar de eu imaginar que era proposital, esse fator me distanciou um pouco das narrativas.
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venom 03/01/2024

Primeira leitura do ano, achei de nom tom começar com uma hq ja que to retomando o habito de novo e peguei uma que por mais que pareça simples a primeira vista é muito rico de metalinguagem, acho que enxerguei coisa até onde não tem ksks mas no fim essa é a graça da arte
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Ygor G. Sena 14/02/2019

Os excluídos ganham sua própria voz: a tensão urbana vem à tona
Dentre tantas revisões valiosas já feitas para esta presente novela gráfica, gostaria de acrescentar a visão da arquitetura e urbanismo.

Não é preciso discutir a originalidade de Encruzilhada ao dar voz aos excluídos por eles mesmos da história do Brasil no século XXI. Sem terceiros e sem relatos, a fala ecoa. De maneira bruta e sem delicadeza nas escassas palavras, as personagens verossímeis, mais próximas da realidade que da ficção, buscam suas formas de sobrevivência em um ambiente hostil. A cidade é ainda mais agressiva aos moradores da região central de São Paulo, esquecida e depredada, que pouco interessa aos olhos dos nossos governantes.

Grades altas que excluem pessoas do acesso à diversão, providas por proprietários privados. Na falta de parques, circos e casa de jogos compõem algumas das possibilidades de lazer. Shoppings e supermercados reiteram a violência das ruas. Ruas estreitas, pouco movimentadas e carentes de bancos, que junto às vielas, obras paradas e ferros-velhos compõem o lugar de sociabilidade de pessoas entre o público e o privado. As cores da cidade não vêm da vegetação (que não existe) ou dos seus edifícios (monocráticos). Bombardeados por marcas e propagandas, somos lembrados inconscientemente a todo instante da necessidade jogar as regras do mercado para desfrutar dos sonhos vendidos pelos slogans e cartazes.

O traço reflete toda a tensão velada presente nas nossas grandes metrópoles. Há escuridão, mesmo de dia. Os enquadramentos contribuem para a sensação de uma asfixia urbana.

Há momentos de gentileza, cumplicidade e simpatia que são um respiro feliz na história. Se a arquitetura pode oprimir, pode também ser catalisadora de amor ao próximo – como no contato entre um jovem e uma meretriz através da janela do pátio interno de seus apartamentos.

D'Salete mostra um grande domínio das experiências retratas, oriundas da sua realidade ou de pessoas próximas. Seja como for, é leitura obrigatória para entender a constituição heterogênea e segregada das nossas cidades hoje.
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@letraepapel 10/02/2021

Uma HQ de 2016 que retrata 2021
Depois de ter sido arrebatada por Angola Janga, sigo na missão de ler tudo o que o Marcelo D'Salete tem publicado. Li Encruzilhada numa noite em que estava sem conseguir me concentrar em outras coisas? E aí que recebi vários socos na boca do estômago e nem posso dizer que estava desavisada.

Encruzilhada é um quadrinho que traz seis histórias curtas sobre o caos e a violência urbana, com breves ganchos entre elas (uma das coisas que justifica o título, inclusive). Cada uma pode ser lida separadamente e traz diferentes formas de opressão, desde o ladrão viciado em drogas que intimida a própria prima ao policial que abusa do poder e passa pano para playboy branco.

Juntas, essas histórias são um retrato fiel do que boa parte da população negra sofre em grandes cidades. Tanto é que o quadrinista, por vezes, apenas sugere certas situações com imagens e sem muito diálogo e ainda assim conseguimos captar o sentimento envolvido ali.

São cenas tão cotidianas que nosso repertório complementa o enredo. Sabemos como aqueles personagens chegaram a tal ponto e sabemos também como tudo acaba, mesmo que Marcelo escolha não nos contar explicitamente.

Os traços sujos, com excesso de texturas e sombras contribuem com a sensação de abandono dessa parcela da população, como uma lanterna voltada para aquele canto empoeirado do armário que a gente sempre esquece de limpar? Tudo é sufocante e urgente? Uma pena que essa urgência não seja entendida por todos.

Fica aí mais uma dica de leitura NECESSÁRIA para o seu 2021.
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Marina.Duarte 14/10/2023

Ainda não me acostumei a ler histórias em quadros. Mas as histórias desse livros são retrato da sociedade que vivemos, fortes e impactantes.
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Adriana 27/01/2022

Perfeito
Com traços fortes e escuros, Marcelo nos mostra histórias com realidades cruéis sobre violência policial e descaso com a população negra. Um livro essencial a todos.
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geovanna172 24/03/2022

Bom mas n gostei
Eu entendi o propósito dos contos mas não consegui gostar.
Só achei legal o primeiro e o último mas tenho certeza que isso é só porque não tenho o hábito de ler HQ poreeeeeeem quem tem costume deve achar muito bom.
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