Xeque-Mate

Xeque-Mate Paul Law




Resenhas - Xeque-Mate


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Fabiane Ribeiro 23/06/2012

Resenha - Xeque-Mate
Muitos podem achar que sou suspeita para falar desse livro, devido à temática do jogo de xadrez (já que sou autora de Jogando xadrez com os anjos), mas o uso do jogo neste livro é completamente diferente, o que, acredito, faz diminuir minha suspeita.
Xeque-mate é, antes de mais nada, um thriller.
Extremamente bem pensado e construído, ele nos remete a uma narrativa de ação e suspense, envolvendo uma excêntrica família.
Pai, como é chamado, é o pai adotivo de doze jovens que treinou para uma missão especial. Quando já estavam crescidos, eles foram reunidos, e a missão, finalmente, revelada por Pai, sendo que, agora, os irmãos passaram a compor um grupo intitulado Xadrez.
No grupo Xadrez, cada um dos filhos desempenha sua função segundo as peças do jogo. Temos as Torres, os Peões, os Bispos, os Cavalos e, claro, a Rainha e o Rei, em torno dos quais gira a maior parte do suspense da obra, já que Rei está desaparecido.
As Torres atacam de frente, ajudando de forma mais direta na missão proposta por Pai. Os Bispos informam as vontades de Pai para os demais filhos, sendo como comunicadores na missão. E, assim, por diante. Não pretendo revelar muito sobre as missões de cada filho/peça, mas sim, deixá-los curiosos para conhecerem a história e suas tramas.
Os capítulos são curtos, com títulos interessantes, narrados em terceira pessoa e possuem uma frase especial assim que se iniciam. Frases fortes e que determinam o principal efeito que cada capítulo surtirá na história, nos personagens e, claro, nos leitores.
O final é muito surpreendente, e, inclusive, deixa um gancho legal para uma continuação. Vou revelar apenas que ele contém uma partida de xadrez muito aguardada e tensa.
Vale a pena conferir a narrativa de Paul Law e entregar-se a esse jogo de intrigas e missões polêmicas criado pelo autor.

Trecho: A função da Rainha consistia em negociar com quem fosse preciso e induzir pessoas com sua beleza, ela tinha homens em suas mãos e usava desse poder para conseguir vantagens. Contudo, as coisas pareciam tomar um outro rumo agora que recebera uma ligação de Jéssica informando-a da reunião na mansão de Pai. Por ter perdido o sono, Raquel decidiu visitar seu pai naquela madrugada mesmo [...]. Os portões se abriram e Raquel caminhou pela passarela de ardósia cercada por estátuas que pareciam desejar agarrá-la. As árvores ao fundo bailavam ao som do vento [...]. Apesar do horário avançado, a impressão que Raquel teve era a de todos já a esperavam:
Onde está, Pai? disse ela friamente.
Aqui, Raquel a voz de Pai se fez do alto das escadas. (Pág. 50).
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