Um Grande Garoto

Um Grande Garoto Nick Hornby




Resenhas - Um Grande Garoto


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lau 17/01/2024

Gostei bastante, mas definitivamente não é meu favorito do nick hornby. ele gosta de escrever personagens com relações complexas e que não podem realmente serem resumidas a amizade ??
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@jaquepoesia 19/09/2023

Como uma criança aparentemente desconectada de si mesma conseguiu criar uma conexão entre estranhos? Como a depressão da mãe afeta um filho? Por que só as mães são julgadas por não gostarem da maternidade enquanto os pais podem se dar ao luxo de serem ausentes? Esses e outros questionamentos, fazem parte desse romance, que carrega apesar da seriedade dos temas abordados uma enorme dose de humor.

No primeiro capítulo da obra conhecemos Marcus, um garoto de doze anos que está confuso com a separação de Roger e sua mãe, que após o divórcio já tiveram muitos namorados. Fiona está a cada dia mais deprimida, o que leva o filho a estar cada vez mais confuso sobre si mesmo.

📖"Não queria assistir a nenhuma das novelas, porque as novelas eram cheias de problemas e ele temia que os problemas das novelas lembrassem à mãe os problemas que ela tinha na própria vida."
》pág.12

No segundo capítulo conhecemos Will Freeman, um homem de trinta e seis anos que ao ver a vida dos amigos John e Christine que acabam de trazer ao mundo a segunda filha, está decidido a jamais ter filhos. Festeiro e sem desejo algum de manter um relacionamento sério, ou ter qualquer grande responsabilidade na vida, Will recusa o pedido de John e Christine para ser o padrinho de sua filha.
No entanto duas semanas depois, Will conhece Angie, uma mãe solteira. E apesar da relação chegar ao fim, Will encontra o que julga ser ideal em um relacionamento com mães solteiras, o que o leva a fazer parte de um grupo de pais. Will não tem trabalho e vive dos direitos autorais de uma canção composta por seu pai, é um homem sem perspectivas, pensando apenas em se divertir e conhecer novas mulheres, mesmo que pra isso precise inventar a mirabolante história sobre ter um filho e fazer parte de um grupo de pais. Mas se depara com uma situação difícil quando conhece uma das mães da PSU (Pais Solteiros Unidos). Suzie atrai Will, e justo no dia em que começa a flertar com ela, a acompanha a casa de Fiona Brewe mãe de Marcus, que exatamente naquela tarde tentara cometer suicídi0.
Diante de Marcus e Fiona, Will mantém a história sobre ser um pai solteiro, mas as coisas tomam um outro rumo quando Marcus descobre que tudo era uma mentira e o confronta.
💬 Alternando entre Will e Marcus, os capítulos revelam mais e mais sobre a identidade de cada um deles, e como cada um enxerga a realidade do outro.
Depois de ler a carta de suicídio deixada pela mãe que sobreviveu a tentativa de se mat4r, e ter de encara-la, o garoto de apenas doze anos que já vem enfrentando bullying na escola, definitivamente precisa de alguém com quem conversar, e encontra esse alguém justo em Will Freeman.
Will ajuda Marcus a ser uma criança, e Marcus acaba por ajuda-lo a se tornar finalmente um adulto. Diante de uma vida tão complexa quanto a de Marcus, Will se obriga a amadurecer, a compreender que nunca teve um problema real em sua vida. O que leva nos leitores(as) a refletir sobre nossa própria vida (os problemas reais dela, e os que criamos).
Nick apresenta tudo isso sem deixar de mencionar canções e astros pop, como é comum em suas obras, onde a música sempre se faz presente.
Divertido e como sempre sagaz, Nick mostra como o amadurecimento tardio é muito mais comum do que se pensa.
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angelina 27/01/2023

alexa, toque ?you are on your own, kid? de taylor swift
achei que fosse um livro sobre amizades e romances, mas recebi um livro que aborda suicídios (?), não estava esperando por isso (foi indicação do meu pai, mas ele leu há uns 20 anos e achou que fosse sobre só romances e amizades fofinhoskkkkkk). a história é bem legal e a relação do will com o marcus é muito fofa (eles não são familiares e nem padrasto e enteado, mas conseguem ter uma conexão tão forte e bonita, uns fofos). o jeito que o will tenta fazer uma diferença na vida do marcus é tão lindo (a taylor swift escreveu ?you are on your own, kid? pro marcus e nada vai tirar isso da minha cabeça, ele já passou por tanta coisa e tudo estando? sozinho ? e fico surpreendida que ele é o personagem que passou por mais coisa e é o mais normal deleskkkkk). a escrita é muito boa, me surpreendi, achei que fosse maçante, porém estava enganada, é bem fluida e tem capítulos curtinhos, o que eu particularmente amo. mas o resto do livro eu achei meio tan tan da cabecinha, as partes que falavam que eles queriam se matar eram tão.. peculiares, não consegui entender as motivações. o livro é bem divertido, mesmo tendo suas partes entediantes, algumas que não me agradaram muito e outras bem deprês, mas, em geral, eu gostei. a amizade do will e do marcus e o romance do will (que quase não aparece, mas ok) foram muito legais de ler sobre, foi bem engraçado ver as dicas de como ser descoladokkkkk. mas acho que esse livro não foi muito para mim, fala muito sobre desgraças da vida (mãe que tentou se matar, pais divorciados e os problemas que acontecem por isso, bullying?), não estava no mood de ler sobre essas tristezas (até porque, nós leitores lemos para fugir da realidade, não é mesmo? para que ler sobre uma realidade que é pior que a suakkkkk). mas, mesmo com tudo dando errado, eles conseguiram encontrar pequenas felicidades um no outro (own, fui poética agora). é um livro legal, só não achei extraordinário, fica aí o questionamento se vale a pena ler, aí já é de cada um mesmo
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Adri Crivelaro 23/10/2021

Um livro sobre amizades improváveis que mudam vidas.
Gostei bastante da história e queria muito ser amiga do Marcus que, mesmo tão jovem, já passou por situações complicadas na vida.
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Rafito 07/04/2019

Um história bem boa.
Uma história fácil de ler, sensível e muito boa. Já tinha visto o filme, que retrata de maneira bem fiel a obra literária. Típico de sessão da tarde. Recomendo a leitura !
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jota 13/04/2015

Garoto incrível
Como os dois outros livros de Hornby que li, Frenesi Polissilábico (um livro sobre livros) e Alta Fidelidade (mais conhecido no Brasil, por conta do filme homônimo nele baseado), este Um Grande Garoto não é nenhuma obra-prima, claro, mas é extremamente agradável de se ler, ainda mais que é bem-humorado a maior parte do tempo.

Além de contar com personagens extremamente simpáticos, um tanto fora da curva do realismo literário (e por isso mesmo engraçados, divertidos), traz várias referências a filmes, livros, canções, programas de televisão e personalidades dos anos 1990, especialmente ingleses; Hornby é um dos autores modernos mais apreciados de seu país, concorrendo com grandes nomes como Ian McEwan, Martin Amis, Robert Harris etc.

Lido entre 10 e 13/04/2015.
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Núbia Esther 25/12/2014

Com os outros romances do Nick Hornby que já li, tive a oportunidade de conferir como ele desenvolve narradores femininos e masculinos, mas com Um Grande Garoto, pude ver como ele trabalhou seu humor característico do ponto de vista de um garoto de 12 anos. E muito bem, diga-se de passagem. Um Grande Garoto (About a Boy) é o seu segundo romance. Publicado em 1998, aqui no Brasil em 2000, a obra já foi adaptada para as telas em 2002 (filme que evitei assistir até hoje – pois é, tenho minhas manias) e atualmente foi transformado em série, mostrando o quanto o tema abordado por Hornby continua atual, apesar de na essência ser um romance totalmente anos 90. A trama se passa em 1993.

Todos os elementos que tornam os romances de Hornby tão característicos, estão presentes: o personagem deveras obsessivo, relacionamentos fracassados, seus diálogos sarcásticos e muitas referências à cultura pop. E ele os explora do ponto de vista de um quase quarentão que preza por sua liberdade, mas que ao mesmo tempo não suporta ficar sozinho, e pelo ponto de vista de um garoto considerado esquisito por muitos, um alvo ambulante para os colegas da escola (olha o Hornby falando de bullying antes do tema ter entrado em voga e passar a ser explorado em demasia), um caso sério de anacronismo ambulante.

“Ele estava vivendo uma fase de merda na escola e uma fase de merda em casa, e como a vida era feita só de escola e casa, mais ou menos, isso significava que ele estava vivendo uma fase de merda o tempo todo, a não ser quando estava dormindo. Alguém ia ter que fazer algo a respeito daquilo, porque ele próprio, não podia fazer nada, e não via quem mais pudesse ser senão aquela mulher ali debaixo do casaco.” página 44.

Will Freeman é um homem livre e desimpedido de 36 anos. Ele vive de rendimentos gerados por uma música escrita por seu pai, não trabalha e como ele mesmo gosta de frisar, não faz nada da vida, não criou uma vida própria. Assim, ele vive preenchendo sua vida com metas que na maioria das vezes envolve a vida de outras pessoas. Por exemplo, agora ele está determinado a ter um relacionamento com uma mãe solteira, porque ele tem certeza de que este é um nicho pouco explorado (é, ele tem dessas). E para conseguir seu intento ele não pensa suas vezes em criar subterfúgios, como fingir ser um pai solteiro e frequentar grupos de apoio. O Will que nos é apresentado é egocêntrico e egoísta, mas bastou um garoto cruzar seu caminho para ele, em sua forma tortuosa de agir, tomar para si o papel de salvador da pátria, ou melhor dizendo de salvador da vida do Marcus.

Marcus é filho de pais separados, recém chegado à Londres com a mãe, que acabou de terminar mais um relacionamento e que está com um caso sério de depressão. Para piorar, suas roupas esquisitas e o corte de cabelo estranho o tornam alvo de chacotas na escola e sua mãe simplesmente não enxerga que cria-lo em uma espécie de mundo paralelo, onde tudo que é dedicado à sua faixa etária é proibido, não ajuda nem um pouco. E é aqui que entra Will. Ao conhecer Marcus e sua mãe, Will acha que pode ajudá-lo, e Marcus, bem, ele tem seus próprios planos envolvendo Will.

Quando esses dois mundos distintos colidem, surge uma bela história de amizade, quase uma relação de pai e filho e na maioria das vezes uma relação fraternal com todas as discussões e lealdades tão características. Will fornece o que Marcus tanto necessita (ainda que na maioria das vezes erre a dose ou na abordagem), sem perceber que Marcus faz o mesmo por ele, lhe dando algo que ele nem sabia que precisava. Hornby explora assim, as mudanças que as pessoas podem fazer na vida uma das outras. Um Grande Garoto acima de tudo é um romance sobre o cotidiano, e definitivamente Hornby é um dos meus autores favoritos do gênero.

Em tempo, como a edição brasileira é bem antiga, não é muito fácil adquirir o livro. O jeito é recorrer aos sebos, adquirir uma edição no idioma original, ou cruzar os dedos e torcer para a Companhia das Letras (atual detentora dos direitos de publicação do autor) não demorar para lançar uma nova edição.

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2014/12/14/um-grande-garoto-nick-hornby/
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Boo 03/01/2014

Dois grandes garotos
Resenha: Um grande Garoto
O autor, Nick Hornby, é um inglês aficionado por cultura POP, por isso podemos encontrar em suas obras referências sobre música, literatura, internet e cinema e segundo a Wikipédia, sobre personalidades obsessivas. A resenha é sobre o segundo livro de Hornby “Um grande garoto” e eu prefiro dizer que o título poderia ser “Dois grandes garotos”, pois os protagonistas são Will e Marcus.
Will é um trintão com responsabilidades de um garoto, isso porque se orgulha de nunca ter trabalhado na vida e sua única preocupação é parecer interessante às mulheres. Sua vida muda quando relutantemente, Marcus, um garoto esquisito, filho de uma mãe hippie depressiva, entra em sua vida. A amizade de Will passa a ser uma válvula de escape para Marcus, ao mesmo tempo que acaba ajudando Will a se tornar menos egoísta.
Will é tão canalha que pede a Marcus para mentir dizendo que é seu filho apenas para poder ir às reuniões de pais solteiros e ter a oportunidade de conhecer mães também solteiras.
Um grande garoto é um dos poucos livros em que o filme é tão bom quanto o livro e vale muito ler o livro e depois correr para assistir ao filme.
Segue o trecho mais encantador do filme: http://www.youtube.com/watch?v=kvX1Zt0VmdI
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Ana 27/09/2012

Mais do que uma leitura; uma lição de vida.
Por mais que o número de livros marcados por mim como "lidos" aqui no Skoob seja superior ao número total de leituras de toda uma vida de muita gente, ainda está longe de ser o número real dos livros que li.

De certa forma, eles representam o número de livros que li nos últimos cinco anos. Os lidos por mim há mais de cinco anos, se perderam em meu passado; deles, só ficaram a história. A experiência da leitura. O título, tão desimportante se comparado ao conteúdo, perdeu-se em meio a tantas outras coisas...

Esse é um desses livros. Não me lembro bem do momento exato no qual o li, mas sei que a leitura marcou-me de uma forma absurdamente intensa. Pensei nessa leitura durante muito tempo. Depois dele, li outros livros, mas essa história acompanhou-me por alguns anos. Até que outras me marcaram de igual forma e acabei por afastá-la de minha mente.

Mas como tudo que nos marca vez ou outra volta pra nos lembrar de quem somos e por que somos dessa forma, me surpreendi ao pensar nessa história. E como se eu o tivesse lido ontem, o título me veio sem qualquer dificuldade: Um Grande Garoto. Um livro intenso em cada palavra e linha. Simples em sua história, mas tão complexo em sua essência...

É um dos melhores livros que já li.

Mostra como podemos ter tudo e ao mesmo tempo sentirmos como se nada tivéssemos. Mostra também como podemos passar a vida à procura de algo que nos falta sem que nos demos conta de que não é essa a procura; o correto é procurarmos por alguém que sinta a nossa falta.

Fazer a diferença na vida de alguém. Não existe maior recompensa do que essa.

Aparentemente vazio, mas com tanta coisa a ensinar... aparentemente completo, mas com um espaço tão grande ansioso por ser preenchido... aparentemente imaturo, mas com lições tão valiosas a ensinar... aparentemente vivido, mas com tanto o que aprender...

Adulto e criança; você não percebe o ponto exato, mas, de certa forma, ambos os papéis se confundem. Uma amizade nasce. E uma linda história é contada.

Este, eu recomendo. Mesmo o tendo lido anos e anos atrás, eu o recomendo sem pestanejar. Depois de lê-lo, você o remoerá por muito tempo. E, depois de tanta "ruminação", acabará por digerir a verdadeira essência dessa linda história.
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Luciano Bernardo 25/11/2010

Melhor que Alta Fidelidade
Uma mãe depressiva. Um homem sem um certo propósito de vida. Um garoto estranho.

Esses são os personagens desse livro de Nick Hornby, um especialista em descrever o homem atual.

A busca de significados, o amadurecimento, a formação. Isso tudo é mostrado com a relação estranha entre esses três personagens. Relação que até eles acham esquisito.

Boa dose de humor com uma leitura simples. Livro mais, digamos assim, existencial do que o consagrado "Alta Fidelidade".

Recomendo a leitura ouvindo Nirvana. rs
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Marcos774 15/09/2010

sem dúvidas fascinante.
Nick Hornby é um autor e tanto, estou louco para ler outras obras dele como High Fidelity e How to be Good. About a boy é simplesmente a confissão masculino de que os homens ainda tem sentimente. A relação entere Will e Marcus é muito interessante, e as conversas entre eles é maravilhosamente engraçado e sem-noção.
A resenha que eu fiz sobre About a boy está neste link do meu blog.
http://migre.me/1jb3z

Nota: O filme nem é tão bom quanto o livro, a aventura do final foi cortada e tals, e perdeu a graça, mas vale a pena assistir.
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Nana 05/08/2010

Uma leitura leve, divertida e prazerosa!
O livro fala sobre a amizade de Will, um solteirão de 36 anos que ainda não amadureceu, e de Marcus, um menino de 12 anos que, apesar de ser bastante inocente, já pensa como um adulto.
O relacionamento entre os dois é muito engraçado e com diálogos hilários. Enquanto Marcus tenta ajudar Will a ser mais adulto, Will ensina Marcus a ser um pouco mais malandro.
A estória é encantadora, uma delícia do início ao fim. Todos personagens são muito reais e cativam o leitor.
É aquele tipo de livro que a gente guarda com carinho na lembrança. Muito bom!!!
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