Aventuras na História Nº 96 (Julho de 2011)

Aventuras na História Nº 96 (Julho de 2011) Abril



Resenhas - Aventuras na História


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z..... 12/09/2020

Julho de 2011
"Os últimos mistérios da arqueologia"
Os quinze casos selecionados na reportagem instigam a ciência (e a imaginação) sobre a história da humanidade. Não é para menos, pois muita coisa é desconhecida, misteriosa em seus porquês, abrindo possibilidades diferenciadas de interpretações.
Tem o famoso monumento de Stonehenge na Inglaterra, os moais da Ilha de Páscoa no Chile, a busca da antiga Biblioteca de Alexandria no Egito e as intrigantes "bolas de pedra" na Costa Rica. Mas o que realmente me instigou a curiosidade foram referências a uma antiga cidade submersa em Cuba (no estilo de civilização pré-colombiana, com pirâmide e tudo, que nunca tinha ouvido falar), e outra submersa no Japão com estimativa de ter pelo menos 8 mil anos (olha só, tem pirâmide também!).
Satisfatoriamente encontrei na reportagem referenciais a um misterioso observatório indígena localizado em meu estado (Amapá) no município de Calçoene. Isso foge das características das populações indígenas tradicionais, com peculiaridades de povo ainda bastante desconhecido. Esse monumento é chamado de Stonehenge da Amazônia. Não é tão vistoso como o inglês, mas guarda também mistérios para descobertas curiosas e importantes.

Gosto de história e, na condição de leigo curioso, tenho fascínio pela arqueologia por se revelar uma ciência que abrange a análise sobre vários conhecimentos, como contexto ambiental, político, econômico e religioso, que são levados em consideração pelos pesquisadores tentando encaixar, numa espécie de quebra-cabeça, a percepção do momento em seus porquês. Muita coisa não tem resposta exata (são misteriosas na atualidade) e, diante dos fatos ou vestígios, o tal quebra-cabeça vai sendo montado também com hipóteses e especulações diversas, que aqueles que não tem nem o mínimo de peças (leia-se informações) costumam levar para o plano metafísico, de valorização espetaculosa, como a correlação com vida extra-terrestre ou mitológica.
É exatamente a ilustração que vemos na reportagem "Helenic Park: ossadas de deuses", sobre as especulações da ciência da antiguidade, que levou a mitos diversos, como grifos, tritões, sereias e dragões, diante de achados arqueológicos aparentemente enigmáticos.
Essa receita de formação de mitos continua hoje, tanto na ciência quanto na religião, pela prática continua do fascínio pelo desconhecido que leva a livre interpretações.
Perdoem-me se parecer ofensivo, mas tem quem correlacione facilmente qualquer objeto ou evento enigmático à ufologia, assim como disposições de fé de transformar qualquer coisa inusitada em ídolo de romaria.

Nas notas históricas tem um TOP 8 de vilãs. Foram citadas Messalina, Isabel de Castela e Catarina de Médici (essas últimas três tiveram apreço pela inquisição em disposições horríveis). Acredito que dava para incluir nessa lista a rainha Jezabel.

"A grande conspiração de Dom Pedro I"
O imperador teria elaborado um plano de conquista do continente sulamericano a partir de apoio de monarquias europeias em 1830. O Brasil era a única monarquia no continente e queria subjugar as outras nações. Segundo o texto, Dom Pedro queria casar suas filhas com descendentes da realeza europeia e trazer estes para domínio das nações fronteiriças. Dois marqueses foram para a Europa tentar arranjar as coisas, mas encontraram nações como Inglaterra e França em contexto de governos mais liberais, onde não encontrariam apoio para seus intentos e também satisfeitas em sua hegemonia comercial no continente. Mais ou menos o que a reportagem sugestiona.

"Workaholic temperamental"
Tive que pesquisar o que é workaholic, que se revelou gíria inglesa para pessoa apegada ao trabalho. A reportagem fala de maneira geral sobre a biografia de Calvino, francês que consolidou a Reforma Protestante especialmente em nações de língua francesa, como França, Bélgica e Países Baixos.

Estas e outras reportagens na edição, lida no mês de Setembro em Macapá, nos idos da pandemia da covid-19...
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Inlectus 26/01/2015

Sempre boa.
Como sempre boa demais.
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