Alta fidelidade

Alta fidelidade Nick Hornby




Resenhas - Alta Fidelidade


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Gabriel Santos 08/09/2019

Uma leve alfinetada em adolescentes na casa dos 30
Estou escrevendo essa resenha alguns anos depois de ter lido o livro, por isso peço desculpas pela fraqueza de detalhes no texto. Não me lembro de alguns elementos da narrativa e decidi não reler o livro para “colar”. Você pode encarar isso como algo positivo: Um livro que li 4 anos atrás me inspirou a escrever uma pequena resenha (com cara de trabalho escolar, é verdade) hoje. Diferente de outros livros que foram adaptados para as telas (pequenas ou grandes), li esse livro sem ter assistido à adaptação antes; portanto minhas impressões sobre o livro não foram contaminadas por expectativas geradas pela adaptação.
O livro é contado em primeira pessoa, a partir do ponto de vista de Rob, o personagem principal. Rob é um homem na casa dos 30 anos, que está passando por um momento delicado em sua vida afetiva e profissional, o que poderia acontecer com qualquer um de nós. Isso torna o personagem facilmente identificável. Rob é uma pessoa comum, com problemas comuns. Os conflitos que ele enfrenta, internos ou não, aumentam essa identificação com o leitor.
Algo que torna o personagem mais cativante é o seu relacionamento com cultura pop, principalmente a música. Esse relacionamento influencia sua personalidade até em pequenos detalhes; Por exemplo: O livro começa com Rob elaborando um “Top 5” dos términos de namoro mais memoráveis que ele já teve. Por sinal, elaborar listas de “Top 5” é um hábito de Rob e seus amigos. À medida que a história evolui, nós acompanhamos como Rob vai descobrindo seus anseios e ambições, e a si mesmo.
A leitura é leve, e a narrativa em primeira pessoa torna o ritmo do livro bastante fluida. A música vai permeando o livro em vários pontos, e isso torna Alta Fidelidade o livro com a melhor trilha sonora que eu já li. Não entendeu? Leia o livro, você vai gostar ;-)
P.S.: Li o livro em 2015. Estamos em 2019 e ainda não assisti ao filme. Quem sabe um dia...
P.P.S.: A trilha sonora do livro está no Spotify

site: https://open.spotify.com/playlist/0u3rBbYfXDQ5IcBUVbbUHb?si=dvCNGbWeQ-6BX3CRkcYZDg
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Isa 03/01/2019

O personagem babaca que eu odiei amar.
Importante começar adiantando que o personagem principal é um babaca, daqueles que fazem as coisas e eu passei metade do livro me perguntando "POR QUEEEEEE". Mas a graça do livro está exatamente nisso, explicar todos os porquês de forma que apesar de não concordar com as atitudes desse babaca mimado e infantil eu entendi o modo de pensar dele, e isso fez com que eu me relacionasse com a historia.

Esse livro me fez rever meus relacionamentos passados e como em vários momentos eu fui tãi babaca quanto o Rob usando desculpas tão esfarrapadas quanto as dele.

O ritmo de leitura é uma absoluta delícia e o autor escreve muito muito bem (porque para prender o leitor com um personagem principal detestável é preciso de talento). Terminei o livro em um dia, totalmente envolvida pela história que conseguiu me pegar sem eu ser uma aficcionada por musica (mais um ponto positivo para o autor), e com certeza quem conhece bem as musicas dos anos 70 e 80 vai ter diversão em dobro.

Recomendo esse livro a todos (adultos) independente do hábito de leitura, é diversão garantida. Enfatizo o fato de ser literatura adulta porque essa capa colorida com guitarras a primeira vista me fez achar que era literatura juvenil.

Cinco estrelas!
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William 01/01/2019

Legal porém monótono
Leitura agradável, onde o personagem principal tem um humor autodepreciativo super interessante. É um cara que ri de suas próprias mazelas e até mesmo falta de sorte na vida amorosa e financeira. Porém faltou emoção, o livro não teve momentos intrigantes, de mistério, que fazem o leitor grudar esperando pelo desfecho da história. É um enredo bem linear e para quem busca uma montanha russa de sensações com a leitura, é bom ficar atento!
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Amanda 26/11/2018

Livro bom, protagonista chato
A escrita do livro é muito boa, é leve, fácil, engraçada e parece que o protagonista está conversando com você, só que o problema do livro é justamente o protagonista.
O cara tem 35/36 anos e parece uma criança mimada e egocêntrica. Bem babaca, extremamente pedante e que me fazia revirar os olhos de impaciência toda vez em que ele achava que o mundo inteirinho rodava em torno do seu umbigo.
De resto, uma boa leitura :D
Isa 30/12/2018minha estante
O protagonista então é o famoso homem hétero hahahahaha. Conheço incontáveis assim, mimados e que realmente acreditam que o universo gira ao redor deles, independente da idade.




José Ricardo 04/11/2018

“O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia".


Rob Fleming ou, simplesmente, Rob é um sujeito com cerca de 35/36 anos de idade e acabou de levar um fora da namorada. Antes disso, Rob chegou a cursar faculdade, mas não se formou. Atualmente, mora num pequeno apartamento e tem uma loja, onde vende discos de vinil e fitas cassetes, o que não deixa de ser Cult, já em meados da década de 1990, época em que enredo se desenrola.

Rob não tem profissão definida, não se casou e sua loja está na iminência de ir à falência. Ainda assim, ele adora curtir músicas, pois, segundo ele, expressam sentimentos. Rob é um conhecedor ímpar de músicas, principalmente aquelas que marcaram sua adolescência.

Rob parece ser um “adultecente” e, como ele mesmo diz: (estou) “aprisionado num corpo de adulto e obrigado a seguir adiante”.

O livro, de certa forma, faz lembrar de Kronos, o Deus na mitologia grega. Como se sabe, Kronos castrou Urano, seu pai, a fim de destroná-lo e, posteriormente, com receio de que seus filhos fizessem o mesmo com ele, engolia-os logo ao nascerem. Kronos, não por acaso, representa a personificação do tempo que, como tal, devora todos os seus filhos; os filhos do tempo.

De volta ao livro, percebe-se que Rob se vê “cobrado” pela vida a assumir posturas e tomar decisões. Afinal, vida é movimento e cada fase é uma fase. Como já se disse, “ninguém passa duas vezes no mesmo rio”.

É assim que, em meio a uma crise existencial e contra sua vontade, Rob se vê compelido a realizar a passagem para a vida adulta, o que ocorre não sem feridas e cicatrizes.

Paralelamente, outro ponto que merece destaque se refere ao título do livro. É que há uma relação direta com o teor da obra, ao menos em dois sentidos. O primeiro quando se refere à loja de Rob, local onde são comercializados discos de vinil, os quais são capazes de capturar, com maior precisão, o áudio em sua totalidade; ou seja, em “Alta Fidelidade”. O segundo, e talvez mais importante, está no fato de Rob viver na era dos CD’s e DVD’s, porém não conseguir se desapegar de seu passado juvenil, época em que imperava vinis e cassetes.

Assim vistas as coisas, parece assistir razão a Guimarães Rosa, que, em “Grande Sertão: Veredas”, disse: “o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia...”.

Ou seja, entre nossas memórias imprecisas e distorcidas do passado e nossos desejos, sonhos e/ou medos do futuro, existimos mesmo é no presente. E é nele que devemos nos construir e nos reconstruir continuamente, tudo conforme as circunstâncias, contingências e necessidades, sempre em busca de nossa homeostase, física e psicológica.


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Biblioteca Álvaro Guerra 31/08/2018

"lta Fidelidade pode ser descrito como um chick-lit para homens. Na verdade descobri que esse tipo de livro é chamado de dude-lit (EUA) ou lad-lit (Inglaterra), mas isso não impede que o gênero oposto também se divirta com a leitura.
O livro se passa nos anos 90 e conta a história de Rob Fleming, um ex-DJ, agora dono de uma loja de discos, que não consegue se firmar em nenhum relacionamento amoroso e não entende o porque de tanto pé na bunda. Sua última e inesperada separação foi com Laura, e apesar de já ter sido deixado outras vezes, Rob não está conformado, pois ele tem sentimentos fortes por ela. Vivendo sem saber se deve tentar se acostumar a ser solteiro novamente ou tentar reconquistar Laura, Rob se confronta para saber o que tem feito de errado enquanto lida com o trabalho em sua loja, seus velhos amigos e outras novas amizades."

Fonte da resenha: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=363327&tipoPesquisa=titulo&tipoDoc=0

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=363327&tipoPesquisa=titulo&tipoDoc=0
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J. Cipriano 12/08/2018

Dramático, hilário e realista.
Sou fã de livros musicais, ou qualquer livro que tenha uma temática musical, seja biografias ou romances. E esse livro em particular me tornei fã desde a primeira página.

Eu conhecia o filme, já o livro passei a conhecer esse ano. O personagem é incrível, às vezes irritante como qualquer outro ser humanamente comum, mas na sua maioria adorável.

Sua dor de cotovelo por ter sido deixado pelo grande amor da sua vida é o que torna hilário os momentos de torpor e melancolia do personagem narrador, e sua obsessão pela ex-mulher nos faz torcer por ele e ao mesmo tempo sofrer com ele até o fim da história.

As citações de discos, músicas, bandas e claro, os clássicos da boa música americana e mundial nos deixa de queixo caído como alguém ama tanto a música a ponto de tentar sobreviver por meio dela num mundo que cada vez mais se torna musicalmente decante!

Sem falar de um personagem que tenta sobreviver a tudo e contra um mercado que a cada dia se torna mais obsoleto, nesse caso as lojas de discos. Uma realidade que o autor fez questão de abordar nesse romance, algo que estava acontecendo no final dos anos 1990.
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Cheiro de Livro 10/07/2018

Alta Fidelidade
Alta Fidelidade, do escritor britânico Nick Hornby, famoso por misturar suas paixões (futebol, música, cinema) ao tema amor, é um livro de 1995, sobre um homem com dificuldades de aceitar a vida adulta e que precisa de um choque de realidade para poder amadurecer. 23 anos depois, ele ainda é muito atual, com toda a discussão sobre a fragilidade masculina e a dificuldade que boa parte dos homens acima de 30 anos tem em amadurecer emocionalmente. Lançado no Brasil pela editora Rocco em 1998, traduzido por Paulo Reis, conhecemos um homem que sofre por amor e lista seus sofrimentos para poder compreender sua situação atual. Rob Fleming, dono de uma loja de discos de vinil em Londres, já conta logo de cara seus cinco piores rompimentos de namoros. Aqueles que o mais fizeram sofrer, para mostrar a Laura, sua atual namorada, que ela não merece estar naquela lista, mesmo quando no capítulo seguinte se descobre que Laura está indo embora.

Com uma linguagem moderna, recheado de citações a cultura pop atual, pontuado por cenas rápidas e cortes que lembram a linguagem cinematográfica, Alta Fidelidade mais se assemelha a um filme, ou a um roteiro de cinema, do que a um romance em si. Nele, Nick Hornby nitidamente fala de sua geração para a sua geração, que cresceu e foi criada ouvindo música pop e vendo televisão. Outro ponto que fica bem claro no livro, é Hornby mostrar que, exatamente por fazer parte de uma geração meio sem grandes aspirações, fica difícil para seu personagem, um homem de 35 anos, se desligar do passado. Sua linguagem ágil, seus personagens de fácil identificação e a abertura para uma boa trilha sonora levaram o livro a um caminho quase que óbvio, o cinema. Em 2000, Alta Fidelidade ganhou às telas do cinema em uma versão dirigida por Stephen Frears e com John Cusack no papel principal.

Voltando ao livro, o que se percebe é que tudo à volta de Rob acabam sendo metáforas que mostram ao leitor como está sendo difícil para ele deixar a juventude de lado, principalmente seus sonhos quase impossíveis, e se tornar um adulto com responsabilidades reais. A loja de discos de vinis, numa época em que o CD surge (o livro foi escrito em 1995), é o fato mais claro dentro desta lógica. Enquanto sua namorada se torna uma advogada séria, com planos concretos para o futuro, Rob continua pensando em suas intermináveis listas de cinco coisas favoritas, a maioria relacionada à música. Seus melhores amigos são Dick e Barry, que trabalham para ele na loja de discos e que têm uma vida muito semelhante a sua.

Ao mesmo tempo, quando Rob lista seus piores términos de namoros e depois, quando Laura já o deixou, decide mais uma vez arrumar sua coleção de vinis, fica nítido que essa é sua maneira de refletir sobre sua vida. Sobre como ele está preso a suas convenções e como ele deve se libertar de parte delas para poder ter o que realmente quer, Laura. Seu sofrimento é legítimo, e aqui Hornby mostra que as angústias de Rob são as mesmas de sua geração. Que nunca lidou bem com um sofrimento verdadeiro, apenas através de canções e filmes. Que para as pessoas dessa geração às vezes é difícil lidar com o amadurecimento. Todo esse pensamento se resume a fala mais emblemática de Rob no livro: “O que veio primeiro, a música ou a angústia? Preocupam-se com crianças brincando com armas, vendo filmes violentos, como se a cultura da violência fosse consumi-las. Ninguém se preocupa se elas escutam milhares, praticamente milhares de canções sobre sofrimento, rejeição, dor, angústia e perda. Eu ouvia música pop porque era infeliz, ou era infeliz porque ouvia música pop?”.

O curioso, que apesar de todo o sofrimento de Rob, Alta Fidelidade se trata de uma comédia romântica, Nick Hornby não perde o bom humor e nem o tom ácido, tão comum à cultura inglesa. É genial ver Rob ir atrás das antigas namoradas que o largaram. O que poderia ser uma parte de introspecção e total seriedade do livro, torna-se uma das mais divertidas e interessantes, já que aguça a curiosidade do leitor em saber se a idéia do personagem dará certo. Aqui, ao mergulhar fundo em seu passado, Rob consegue ver melhor seu futuro e o que deve fazer para ter Laura de volta.

Por fim, Alta Fidelidade é uma reflexão sobre amadurecer, sobre aceitar a culpa por seus atos, assunto muito comum nas obras de Hornby. Além de ser um delicioso passeio pela cultura pop, relembrando a Londres do fim dos anos 1990.

site: http://cheirodelivro.com/alta-fidelidade/
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Figueredo 25/05/2018

A difícil caminhada da vida adulta
Acredito que amadurecer nunca foi fácil para ninguém. Nem mesmo nos primeiros momentos da vida em que somos obrigados a deixar as fases amáveis para trás e encarar novas e árduas responsabilidades (como ir para a escola, por exemplo), o processo de amadurecimento do ser humano pode ser complicado e difícil dependendo da maneira como encaramos cada etapa.

A gama de personagens interessantes e verdadeiros, porém, não se restringe ao protagonista. Sempre reservada e centrada, Laura surge como um verdadeiro porto seguro para aquele homem, soando quase sempre como adulta diante daquele homem tão juvenil.

A verdadeira declaração de amor pela música, Alta Fidelidade é acima de tudo um estudo sobre um homem com enorme dificuldade de encarar o amadurecimento que todos nós temos que passar um dia. E por mais que continuemos amando nossos discos da adolescência é bem mais fácil quando sabemos encarar o momento de deixar a rebeldia adolescente para trás e dar novos passos adiante na longa caminhada da vida adulta.
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Cauan 22/04/2018

Uma história sobre amadurecimento
A história contada brilhantemente por Nick Hornby é sobre Rob, um cara de 35 anos que está passando por um período “não muito animador”. Ele é dono de uma loja de discos que está quase indo à falência e não tem muitas ambições para o seu futuro, e para piorar tudo Laura, a mulher da sua vida, acabou de larga-lo.

O livro apresenta, então, como as coisas foram se desenrolando na vida de Rob após o grande evento que foi o seu término com Laura – embora ele não admita essa parte do “grande evento”, tanto que até a deixou de fora do top five dos términos mais memoráveis de sua vida. Tudo isso ao som de muita música, elemento essencial para ter uma boa vida.

É importante ressaltar que "Alta Fidelidade" é um livro de formação. O Rob que você vê no começo da história não é o mesmo que você vê no fim. O livro é exatamente sobre isso, sobre o amadurecimento, sobre mudanças que acontecem com o personagem. Então, naturalmente, são apresentadas ao longo da história algumas atitudes e pensamentos não muito legais que acabam sendo mudados.
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Fran Silva 01/04/2018

Um chick-lit para homens.
O Rob é totalmente obcecado por discos e vive fazendo listas de coisas aleatórias preferidas. O cara só pensa em música, mesmo sem estar trabalhando e julga as pessoas diretamente pelos cantores e bandas que elas ouvem. Isso pode ser bem chato e claramente é prejudicial pra vida social dele, mas é óbvio que ele mesmo ignora esse fato e gosta de ser assim como é. Sua mãe vive o pressionando por causa de seus relacionamentos e por causa de seu trabalho, e isso algumas vezes o afasta de seus pais. Apesar de não ter rolado uma identificação com o personagem, foi legal acompanhar a vida dele e até entender um pouco do que se passa pela cabeça dos homens.
Barry e Dick, os funcionários de Rob na Championish Vinil, são bem engraçados, cada um do seu jeito. O Barry é mais arrogante, metido a durão, já o Dick parece sempre se manter na defensiva, inclusive durante diálogos com o Barry.
A Laura é uma personagem legal e é uma pena que no começo do livro não dê para perceber isso pelas atitudes do Rob pra cima dela, mas conforme o livro avança, entendemos melhor a situação, os envolvidos e suas motivações.
A dica que eu dou é não desanimar com o ritmo lento do começo do livro, se você não se adequar rapidamente com a escrita do autor, porque ele só vai melhorando até o final. Quem curte as músicas dos anos 70, 80 e começo dos anos 90, pode reconhecer muitas das canções citadas, e quem se interessa pela cultura britânica durante essa época vai gostar muito da ambientação do livro.
Gostei da combinação de cores da capa e mais ainda dela ter tudo a ver com a trama. Diagramação comum e adequada.
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Fran Silva 01/04/2018

Alta Fidelidade pode ser descrito como um chick-lit para homens.
O Rob é totalmente obcecado por discos e vive fazendo listas de coisas aleatórias preferidas. O cara só pensa em música, mesmo sem estar trabalhando e julga as pessoas diretamente pelos cantores e bandas que elas ouvem. Isso pode ser bem chato e claramente é prejudicial pra vida social dele, mas é óbvio que ele mesmo ignora esse fato e gosta de ser assim como é. Sua mãe vive o pressionando por causa de seus relacionamentos e por causa de seu trabalho, e isso algumas vezes o afasta de seus pais. Apesar de não ter rolado uma identificação com o personagem, foi legal acompanhar a vida dele e até entender um pouco do que se passa pela cabeça dos homens.
Barry e Dick, os funcionários de Rob na Championish Vinil, são bem engraçados, cada um do seu jeito. O Barry é mais arrogante, metido a durão, já o Dick parece sempre se manter na defensiva, inclusive durante diálogos com o Barry.
A Laura é uma personagem legal e é uma pena que no começo do livro não dê para perceber isso pelas atitudes do Rob pra cima dela, mas conforme o livro avança, entendemos melhor a situação, os envolvidos e suas motivações.
A dica que eu dou é não desanimar com o ritmo lento do começo do livro, se você não se adequar rapidamente com a escrita do autor, porque ele só vai melhorando até o final. Quem curte as músicas dos anos 70, 80 e começo dos anos 90, pode reconhecer muitas das canções citadas, e quem se interessa pela cultura britânica durante essa época vai gostar muito da ambientação do livro.
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Mona Pink 19/03/2018

Apaixonante
Tão verídico quanto apaixonante.
Um verdadeiro almanaque de excelentes músicas.
Amor, traição, vinil, fita k7 e muito rock and roll.
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