Alta fidelidade

Alta fidelidade Nick Hornby




Resenhas - Alta Fidelidade


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Alebarros 28/11/2009

Depois dos trinta, como não notar, ao se olhar no espelho, as primeiras marcas do tempo e não sentir um leve desconforto com as ainda discretas rugas de expressão e o cansaço que começa a se mostrar no rosto? E o que não é a leitura desse livro senão uma olhada mais demorada nesse espelho? Um espelho que distraída, bem humorada e despretensiosamente revela a solidão, a busca e os desencontros de quem chega à metade da vida com muito mais perguntas do que respostas. Modestamente, - palavra de trintão - nunca me vi tão bem descrito e romanceado num livro como no Alta Fidelidade. Nunca me senti tão íntimo de personagens de livros como no Alta Fidelidade. Nunca fui tão amigo de um autor de livros como no Alta Fidelidade.

Nick, meu brother, muito obrigado por ver um pouco da minha história contada no seu romance. E quando vier ao Rio, pode deixar que o chopp é por minha conta.

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Srtª Kelly 20/01/2010minha estante
Este livro é demais... me amarrei!


Julyana. 21/03/2010minha estante
Eu também gostei de Alta fidelidade, que li em janeiro. Livrinho bom, né? Depois eu li "Como ser legal" e não achei tão bom assim...


*Carina* 08/06/2010minha estante
Adorei sua resenha Alê, achei sincera, leve e bonita. :)

ps. Qdo for tomar chopp com o Nick me chama tá? rsrs




Luiz Souza 22/08/2023

Rob vê se cresce chumbado kkkk
Chik lit masculino de primeira o livro ficou bastante famoso na década de 90 e se popularizou mais na década de 2000 com a produção de seu filme.

O livro conta a história de Rob Fleming um homem de 35 anos que é largado por sua namorada Laura.
Ele tem uma loja que vende disco tem empregados Dick um amor de pessoa e Bobby um chato de primeira classe.
Rob vai contar suas desventuras amorosas e sua grande fixação de voltar para Laura.

Confesso que no início foi difícil se conectar com o personagem que é cheio de si e excêntrico até carregar nas tintas que você entende por que Laura lhe deixou pra ficar com Ian.

Outra personagem bem divertida é Marie uma cantora desconhecida digamos que cantora Indie.

O livro tem passagens bastantes engraçadas com um fundo de filosofia ali no meio se você conseguir captar no decorrer da leitura.

Gostei bastante do livro. E tem várias referências musicais pra quem gosta do assunto.

Ótima leitura.
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cxrolina 20/07/2023

?high infidelity? tocando na cabeça o tempo todo
? por incrível que pareça, eu gostei bastante desse livro.

tenho que concordar com tudo o que dizem sobre o protagonista: ele é babaca, machista e egocêntrico.
se acha o centro do mundo e deposita a responsabilidade dos seus problemas em qualquer mulher que esteja dando sopa.

mas, apesar disso, minha leitura foi leve e fluiu muito bem. consegui me divertir, rir e me identificar com algumas angústias do protagonista. ?

se você deixa a imbecilidade masculina de lado, as referências (musicais, literárias e cinematográficas), junto com as personagens femininas, fazem as coisas bem interessantes. ?
Luiz Souza 21/07/2023minha estante
Eu já assisti o filme desse livro


cxrolina 21/07/2023minha estante
é bom? eu já assisti a série adaptada pela hulu, com a zoe, eu gostei bastante


Luiz Souza 22/07/2023minha estante
Eu gostei do filme


cxrolina 22/07/2023minha estante
vou assistirr




Daniel 08/10/2012

O melhor do Nick Hornby
Um livro aparentemente despretensioso e descartável, mas que esconde grandes trunfos: leitura fácil, agradável, cheia de sacadas geniais, que transita bem tanto nas partes engraçadas e patéticas quanto nas partes mais intimistas e emotivas.

Todo mundo na faixa dos 30 e poucos anos vai se identificar com o narrador que faz um balanço da vida após levar um fora, ou melhor, ser deixado pela companheira. A partir daí são apresentados ao leitor as experiências que formaram o que o personagem principal é nos dias atuais, não só nas questões amorosas, mas profissionais: tudo o que ele sonhava e que foi ficando para trás, as escolhas e principalmente as “ não-escolhas” que acabaram levando ao que ele é hoje.

As referências ao rock e à cultura pop fazem parte da narrativa como um personagem não menos importante que os amigos e as ex namoradas de Rob. A mistura bem dosada de momentos engraçadíssimos e outros que envolvem temas bem mais pesados como luto e solidão trazem boas reflexões sobre o que somos ou o que queremos. E as irresistíveis listas top 5, de músicas, filmes e situações memoráveis, que falam diretamente com a memória afetiva do leitor.

Ainda é o melhor livro do Nick Hornby.
David 02/08/2013minha estante
este livro está no meu top 5




Marina 20/06/2010

Quando terminei este livro fiquei em dúvida se dava 3 ou 4 estrelas. Vejam bem, eu não gostei do protagonista, o Rob. Sei lá, achei o cara deprimente de diversas maneiras, e sei que muitas vezes essa era a intenção (afinal ele era xingado de babaca constantemente), mas achei que ele ficou meio pedante. Mas por outro lado, o personagem é extremamente realista. O livro é narrado em primeira pessoa, e as coisas que ele diz e faz... bom, ele foi muito bem construído. Eu consigo visualizar um vizinho, por exemplo, com esse perfil.
Um amigo aqui do skoob me disse uma vez que ele leu o livro e achou que a interação narrador-leitor parecia um papo entre velhos amigos. E acho que é isso mesmo, mas parece um papo entre homens. Não estou dizendo que é desse jeito, ou que o livro foi feito para homens, mas foi o sentimento que o livro me transmitiu. Eu me pegava irritada com algumas opiniões e atitudes de Rob.
Mais para o final do livro eu me animei e acho que ele fechou de um jeito bem legal. Fora que Hornby é Hornby, então sempre temos trechos engraçados, sacadas geniais... fora a referência musical, né. Excelente. Além disso, ao que me parece, este é o livro mais cultuado dele, então obviamente eu recomendaria para todos.

Enfim, acabei dando 3 estrelas pq sempre que avalio um livro dele eu comparo com os outros que li do autor e vejo qual me divertiu mais. Não está entre meus prefeirods, mas como podem ver, é cheio de qualidades. :)

ps- Não poderia imaginar alguém mais perfeito para desempenhar o papel de Barry do que Jack Black. É incrível!!! Quando eu lia o livro, dava a impressão de que Nick Hornby escreveu esse personagem pensando nele, haha!
Cláudia 21/06/2010minha estante
O Rob é um coitado rsss Eu não tinha pensado nisso, mas parece mesmo uma conversa entre homens.
Ótima resenha, eu sempre fico na dúvida sobre quantas estrelas dar, devia ter meia estrela também rsss.

Não vi esse filme ainda, deve ser legal.




Patricia 24/01/2023

?O que veio primeiro, a música ou a angústia?" Rob não consegue desapegar de seu passado, de sua adolescência. Esse livro fala sobre as suas dores do amadurecimento.
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Jéssica Nicodemos 24/03/2023

Não acontece nada no livro. Apenas um homem de 36 anos sendo extremamente imaturo, babaca e machista.
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Stefy 22/01/2010

TOP 5 motivos para gostar do livro:
1) Nick Hornby é engraçado na medida certa, sem apelar e com uma dose de ironia.
2) As referências de cultura pop recheiam o livro, pra quem gosta, é um atrativo e tanto.
3) Rob Fleming é um personagem carismático, que permite intimidade e as inseguranças e neuras são altamente identificáveis, haha :D
4) O livro tem fluxo, é impossível ficar entediado(a).
5) as listas TOP5 aparecem nos momentos mais inesperados, dando o gostinho a mais do livro.
Lari 06/08/2010minha estante
Adorei sua resenha!!! é a cara do livro, que por sinal, adorei =]




luke - among the living. 13/10/2020

Somos todos Rob.
Neuróticos.
Ansiosos.
Egolatras.
E amamos música.
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Nick 10/05/2021

Na minha opinião, um livro cansativo. A história não evolui muito e o egoísmo do Rob me irritaram muito. O início da história é mais envolvente, lá na metade eu já não aguentava mais tanto vitimismo da parte dele.
Mas o livro possui alguns momentos bem engraçados que faz você gargalhar de rir e suas referências são realmente muito boas.
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Larissa 12/05/2020

Babaca, bem babaca esse personagem principal. O livro entretanto, consegue passar algumas mensagens importantes.

Faz uma crítica a pessoas que permanecem atadas ao passado, não perdoam, se recusam a amadurecer e tem uma enorme dificuldade de enxergar o sentimento do outro. Mostra como podemos ser egoístas, mesquinhos e irresponsáveis. Culpamos os outros por nossas próprias decisões e por inaptidão em lidar com a dor.
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Lari 06/08/2010

Alta Fidelidade é um livro apaixonante! Além de trazer um pouco do universo de uma geração que cresceu na cultura pop dos anos 80, trata com muito bom humor problemas pelos quais todos nós passamos.
Rob Fleming (protagonista do livro) é um personagem cheio de personalidade, é depressivo, vive fazendo merda e enfrentando conflitos psicológicos, crises profissional (é dono de uma loja falida de discos), existencial, financeira, problemas de relacionamento... enfim! Ele é tão humano, cheio de defeitos e sintomas de vida que é impossível não se apaixonar! Nick Hornby, com sua narrativa despretensiosa e bem temperada, nos faz rir, rir e rir, odiar e torcer por Rob, nos traz a cultura pop de forma muito divertida (com diversas referências musicais e cinematográficas) e nos apresenta o universo masculino num diálogo protagonista/leitor muito interessante!!
Pra quem gosta de música e de uma história muito bem contada, esse é um prato cheio! O filme também é muito bom (acho que Nick tinha Jack Black em mente quando criou o personagem por ele representado, ficou perfeito!! ).
Caduds 07/08/2010minha estante
Boa resenha lindoca. O filme eh realmente muito bom. o livro ainda nao sei, mas se vc diz ser eu acredito.. bjs


Nathy 10/01/2011minha estante
Me fez querer ler o ivro. :)




Thamiris60 14/10/2021

Foi um livro fácil, por mais que eu tenha demorado mais do que o esperado pra ler. O mais engraçado é que já conheci homens como o Rob e ele me deu um pouco de raiva haha
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alineaimee 25/04/2014

Li inúmeras resenhas que elogiavam muito o Alta Fidelidade, mas acho que fiquei com a impressão errada sobre ele. Em geral, os resenhistas destacavam o fato de o protagonista ser apaixonado por música e ter mania de fazer listas dos cinco melhores acerca de tudo. Só por isso, já fiquei muito interessada. Também eram comuns elogios ao humor do personagem, então fiquei com essa ideia de que o romance era divertido e escolhi lê-lo pensando que teria uma experiência desopilante. Não foi o que aconteceu.

Rob Fleming está na casa dos trinta e poucos, tem uma loja de discos quase falida e acaba de ser deixado pela namorada, Laura. Ele começa a enumerar os cinco piores rompimentos de sua vida, inicia uma autoanálise, e começamos a ter noção de com quem estamos lidando. Ele finge que vai demonstrar que o abandono de Laura não foi nada de tão grave, mas vai ficando claro, ao longo do romance, que isso não é verdade. Rob é uma pessoa frustrada, egoísta, mal-humorada. Mais do que isso, ele é imaturo e um verdadeiro cretino. É infiel com as namoradas, impaciente com os amigos, preconceituoso, usa as pessoas. Sua capacidade de fazer as escolhas mais equivocadas era tão grande que tive ímpetos de jogar o livro na parede, na impossibilidade de encher o personagem de tabefes.

Então, vocês indagarão: é ruim assim, Aline? Não, gente. O livro é ótimo! Um romance que consegue despertar sentimentos tão fortes no leitor em relação ao personagem só pode ser muito bom. Minha raiva não era com uma escrita ruim, problema de estilo ou de construção do personagem. Pelo contrário. Se me roí de raiva, é porque o personagem era convincente demais. Essa talvez seja a maior qualidade do romance: a capacidade de Hornby de criar personagens e situações críveis.

Percebam: terminei o livro muito mal, emputecida de verdade com o Rob, que me pareceu um dos personagens mais obtusos de que tive conhecimento. Revoltava-me o fato de que ele chegasse tão perto das melhores conclusões, das percepções mais cristalinas, e em seguida agisse como um completo babaca egocêntrico. Longe de ser desopilante, a leitura foi uma experiência deprimente. Precisei de tempo, de certo distanciamento para reconhecer a eficiência do texto de Hornby. Rob é um personagem humano demais, a ponto de causar vergonha alheia. Porque tudo por que ele passa é possível, tudo soa real demais e é narrado com uma sinceridade desconcertante.

É curioso que num livro sobre uma crise existencial, a capa seja tão descontraída e com cores tão fortes. Ela sugere uma ideia um tanto equivocada do romance, porque destaca apenas um dos seus aspectos. O drama de Rob e a indignação que o personagem me causou não estão retratados aí.

Para me reconciliar com o personagem, listarei as cinco melhores características do romance (originalidade, cadê você?):

1. Estilo narrativo. Nick Hornby escreve muito bem!

2. Os amigos, Barry e Dick, viciados em música, desajustados e incapazes de terem uma conversa séria. As passagens com eles são as mais engraçadas.

3. As listas que Rob, Barry e Dick fazem. São muito divertidas e interessantes para quem gosta de música e cultura pop.

4. Humor. Rob é irônico, autocrítico, ácido. Sua sinceridade extrema nos convida à identificação, que comigo não rolou, de fato (porque sou chata).

5. Ótima caracterização dos personagens, lugares e situações, que torna a história muito crível.


Enquanto a alta fidelidade de Rob é destinada somente a si mesmo e à música, o romance, por sua vez, funciona como um espelho, buscando ser fidedigno ao refletir um aspecto que não queremos reconhecer em nós mesmos. E se a gente ainda reage mal a esse reflexo, é porque estamos no caminho certo. Alta Fidelidade é tocante, cool, envolvente e sacana, como um bom e bem afinado blues.


site: http://www.little-doll-house.com/2014/04/alta-fidelidade.html
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