O Desejado

O Desejado Aydano Roriz




Resenhas - O Desejado


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Maiara.Alves 12/09/2022

Pesquisa histórica que é transmitida em meio a um romance histórico bastante interessante. Leitura de muita qualidade. Recomendo fortemente, principalmente para interessados, assim como eu, na História de Portugal.
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Pablo.Alejandro 06/11/2015

Hermafrodita...
O livro revela muitos detalhes curiosos e retrata um panorama do que era viver na época ....
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IvaldoRocha 07/06/2018

Uma figura histórica que o misticismo e a crendice perpetuaram no tempo.
Um romance histórico que segundo o autor, está baseado em fatos reais e é fruto de pesquisas realizadas por ele. Visita aos locais históricos e acesso a antigos documentos. Não resta dúvida que este tipo de romance é uma maneira mais agradável, de ter contado com a história, embora tenhamos que levar em consideração que existe também a interpretação do autor, com relação aos dados pesquisados, a sua imaginação e o processo criativo aqui empregado.
Entendo os puristas e a preocupação dos historiadores com este tipo de literatura, mas se nem os historiadores, que se baseiam em fatos e documento levantados e comprovados, não conseguem chegar a um acordo, o que dizer de um pesquisador casual com fins literários e não acadêmicos.
O grande inconveniente da coisa é que em determinado momento, algumas informações você gostaria de saber se são realmente reais, ou pelo menos que exista algo que embase isso, ou se são mero fruto criativo do autor.
Este livro gerou certa polêmica sobre sexualidade de D. Sebastião, e através de pesquisas na Internet não consegui saber se é ou não um fato verdadeiro. Encontrei até alguém que jurava ser verdade, pois havia lido um livro a respeito. Era esse livro aqui é claro e ai não vale.
Sempre tive muita curiosidade com relação a D. Sebastião, rei português desaparecido na batalha de Alcácer-Quibir em 1578. Alguns dizem que ele se salvou e voltou a Europa escondido, outros que seu corpo foi resgatado pelos árabes no campo de batalha e embalsamado, sendo depois resgatado pelo seu tio D. Felipe rei de Espanha através do pagamento de resgate.
Mas o que mais me surpreendeu foi quando li o “Romance d´a Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta” de Ariano Suassuna, onde existe uma passagem que fala da Pedra Bonita, um lugarejo onde existia uma pedra que era regada com sangue de pessoas inocentes, pois assim a pedra cresceria e chegaria até o céu e através dela o rei D. Sebastião poderia descer e recriar seu reino aqui na terra.
Até ai era uma criação literária, mais depois descobri que isto realmente aconteceu. Em quatro dias do mês de março de 1838, 87 pessoas foram sacrificadas na tal pedra, além de outros animais. A matança só teve fim quando a polícia chegou e destruiu o arraial.
O movimento de Canudos também tinha um viés Sebastianista, documentos encontrados em Canudo indicam que Antônio Conselheiro e seus colaboradores acreditavam no retorno de D. Sebastião ou pelo menos se utilizavam desta crença para arregimentar seus seguidores. Dom Sebastião quando voltasse, destruiria a República e restabeleceria a monarquia.
Uma boa leitura, principalmente no último terço do livro quando começam as tratativas e preparativos para a batalha, aí a leitura flui com rapidez e maior interesse.
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